Quinta-feira, 2 de Maio de 2013
A 10ª Edição dos Sabores do Toiro Bravo está já a decorrer desde o dia 30 Abril e até 5 de Maio com muita animação musical, taurina, tasquinhas, petiscos, folclore, atividades desportivas e ofertas especiais para celebrar o dia 5 de Maio, dia da mãe.
Consulta o programa completo.
Sabores assim...só em Coruche!
Sexta-feira, 27 de Abril de 2012
Quarta-feira, 11 de Abril de 2012
Desde 2003 que os Sabores do Toiro Bravo são uma passagem obrigatória para quem aprecia carne brava e de qualidade bem cozinhada e regada com os nossos vinhos. Sei que é difícil mas temos de ir já metendo uns "cobres" de lado para no fim do mês não faltar e levar a "famelga".
Quarta-feira, 20 de Abril de 2011
De 29 de Abril a 1 de Maio, faça uma pega de caras... no prato!
Tasquinhas na Praça de Toiros de Coruche
Sábado, 8 de Maio de 2010
Autor Vania Clemente
O festival gastronómico Sabores do Toiro Bravo vai estar de regresso a Coruche, nos dias 7, 8 e 9 de Maio.
Durante os dias do certame haverá fado, folclore e música popular a animar permanentemente as tasquinhas, e treinos de forcados na arena da praça de toiros. Há ainda passeios de charrete por Coruche.
“Em equipa que ganha não se mexe, e neste caso dos Sabores do Toiro Bravo o modelo tem resultado muito bem, com provas dadas nas seis edições anteriores, quer no interesse e participação do público, quer dos participantes, por isso vamos manter a estrutura do certame”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Coruche, Dionísio Mendes.
O autarca sublinha que os Sabores do Toiro Bravo é um certame inédito no país, com a especificidade de só se comer carne de toiro bravo nas tasquinhas”.
De referir que as tasquinhas instaladas à volta da Praça de Toiros têm capacidade para acolher mais de mil visitantes sentados em simultâneo.
Os seis restaurantes presentes oferecem as mais diversas receitas com base na carne do toiro bravo (ver pormenores na reportagem das páginas 22 e 23).
O presidente Dionísio Mendes afirma que o certame deverá manter o mesmo número de visitantes do ano passado, que ultrapassou os 15 mil visitantes.
“Vai tudo depender muito mais do estado do tempo do que da crise, pelo que se o tempo convidar a sair de casa no fim de semana certame que vamos ter muita gente a visitar-nos”, afirmou o autarca.
Segundo Dionísio Mendes, “a maior parte das pessoas que nos visitam por ocasião dos Sabores do Toiro Bravo vêm dos concelhos vizinhos do Ribatejo e da região da grande Lisboa e do Alentejo, embora também venham muitos visitantes do norte do país propositadamente para saborear esta carne de sabor especial e único”.
De há uns anos a esta parte, os Sabores do Toiro Bravo começaram também a fazer parte do itinerário de alguns grupos de espanhóis.
“Em Espanha, come-se habitualmente carne de toiro bravo, as praças de toiros têm talhos que vendem a carne depois das corridas, pelo que é uma carne muito apreciada e muitos espanhóis que se encontram no nosso país aproveitam para dar uma saltada até Coruche para apreciar a nossa carne brava”, disse o presidente da Câmara.
Além dos atractivos gastronómicos, o certame oferece ainda um programa de animação que inclui espectáculos de música, com destaque para o fado, artesanato, demonstrações e treinos de forcados na Praça de Toiros, e ainda oferece a oportunidade das crianças e jovens experimentarem andar a cavalo, as escolas de equitação do concelho a oferecerem sessões de aprendizagem da equitação no espaço do certame.
“Os picadeiros dos criadores de cavalos são uma vertente importante da oferta turística do concelho, e por isso o certame pode ser uma forma de promover essa vertente da oferta turística”, refere Dionísio Mendes.
in O Ribatejo
Sexta-feira, 7 de Maio de 2010
Sétima edição realiza-se nos dias 7, 8 e 9 de Maio com muita animação
A Praça de Toiros de Coruche volta a acolher as tasquinhas que prometem, por mais um ano, oferecer uma grande variedade de receitas em torno da carne de toiro bravo e dos ingredientes característicos das terras ribatejanas. A doçaria e os vinhos da região irão estar também em destaque neste certame que já garantiu um lugar no roteiro dos eventos gastronómicos a nível nacional e, por isso mesmo, é motivo de interesse por cada vez mais pessoas de todo o país.
Para além da componente gastronómica, os Sabores do Toiro Bravo trazem também muita animação desportiva e cultural. Os fados, a música popular, a animação taurina, o artesanato e a Feira Rural irão dar um sabor extra aos três dias do evento. Também durante os três dias, a Praça de Toiros, servirá como galeria onde irão estar patentes duas exposições fotográficas alusivas ao toiro e à vila de Coruche. No mesmo local, nos dias 8 e 9, a partir das 15h00, é possível assistir a dois treinos do grupo de forcados.
O desporto irá estar em destaque no último dia do evento, dia 9 de Maio, com a realização da sexta edição da Corridas das Pontes e da Corrida da Família. No mesmo dia, os automóveis clássicos e as motos antigas prometem também avivar a memória dos visitantes dos Sabores do Toiro Bravo.
in O Mirante

Segunda-feira, 3 de Maio de 2010
7, 8 e 9 de Maio Tasquinhas na Praça de Toiros

Terça-feira, 19 de Maio de 2009
A jornalista da RTP, Fátima Campos Ferreira, esteve a almoçar sábado num dos restaurantes do Festival dos Sabores do Toiro Bravo, em Coruche, na companhia do responsável pelo gabinete de comunicação da autarquia, Pedro Orvalho. Pelos vistos a jornalista foi a Coruche ver o ambiente que pode encontrar no final de Maio, quando na Feira Internacional da Cortiça servir de moderadora num debate sobre a importância daquela matéria-prima. E estamos em crer que a carne brava lhe soube melhor do que a arenga de alguns dos convidados que tem de aturar no televisivo Prós e Contras…
in O Mirante
Sexta-feira, 8 de Maio de 2009
Especial Sabores do Toiro Bravo
No “Talho do Manel”, em Coruche, vende-se carne brava todo o ano
Carne de toiro bravo é mais rija, escura e de sabor intenso
| Membro da Confraria do Toiro Bravo, Alfredo Tomaz defende que a carne de toiro bravo deve ser certificada. |
No “Talho do Manel”, situado no mercado municipal de Coruche, vende-se carne de toiro bravo há mais de 30 anos. O estabelecimento, aliás, tem tradição na vila. Pertenceu a Manuel Coelho, que dá nome à loja, e há pelo menos 80 anos que ali se negoceia carne desde os tempos do bisavô de Alfredo Tomaz, o actual proprietário.
Após serem lidados nas corridas na praça de Coruche, os toiros eram abatidos e desmanchados no antigo matadouro da vila e a carne era vendida nos talhos. “Actualmente os animais passam por outros processos e quando chegam aos 24/30 meses são sujeitos a inspecções especiais. Depois de mortos é-lhes removida a coluna e feita a inspecção para despiste da BSE, no matadouro de Santarém ou de Setúbal”, exemplifica Alfredo Tomaz, acrescentando que muito dificilmente a carne de um toiro lidado em Coruche acabará nos restaurantes da vila.
Quem conhece as características da carne de toiro bravo não estranha as diferenças para a normal carne de vaca. É mais escura, mais rija e de sabor mais intenso, detectando-se nela o típico sabor a “vacum”. Alfredo Tomaz prefere disponibilizar no seu talho carne das novilhas que vão às tentas e que acabam por ser postas de lado para as lides tauromáquicas. O que não valem em bravura podem valer em matéria de carne tenra. Por isso, o talhante costuma escolher animais no máximo com dois a três anos de idade que com alguma engorda de feno ficam no ponto para a carne ser vendida.
O “Talho do Manel” fornece os restaurantes da vila com carne de toiro bravo mas também ali aparecem clientes interessados em comprar carne brava. A maior parte quer experimentar a carne para a poder grelhar. Pedem as peças mais nobres e tenras, da alcatra e do lombo. Diz quem gosta que outras partes também protagonizam bons petiscos. É o caso das abas para cozer, do rabo estufado ou da mão de vaca com grão.
“Cozida ou estufada a carne fica mais saborosa porque apura melhor. Grelhada tem de ser mal passada. Há pessoas que pedem para se passar mais a carne e depois constatam que fica mais dura. A minha preferida é mão de vaca com grão”, refere Alfredo Tomaz.
O talhante costuma adquirir animais na região de Coruche, nas casas de David Ribeiro Telles ou de António Veiga Teixeira, mas também na Casa Núncio (Alcácer do sal). Por vezes aparece também carne de origem espanhola mas que não costuma adquirir.
Ao contrário do que se poderia pensar, por não haver tanta oferta, a carne de toiro bravo não é mais cara que a restante carne de vaca vendida nas superfícies comerciais ou talhos. Um quilo de carne brava pode variar entre os quatro e os 15 euros, conforme a nobreza da peça.
Por altura dos Sabores do Toiro Bravo nota-se mais procura no talho, que costuma ficar aberto no fim-de-semana do certame. Na edição deste ano Alfredo Tomaz não sabe quanto vai gastar em carne mas em 2008, durante dois fins-de-semana do evento, vendeu 20 novilhos em carne, cada animal com cerca de 100 quilos. “Nota-se uma afluência grande nesta altura do ano e temos de saber aproveitá-la, seja a vender para restaurantes ou particulares”, exemplifica.
Membro da Confraria do Toiro Bravo, Alfredo Tomaz defende que essa carne deve ser certificada, constatando que os ganadeiros apenas ligam à bravura do animal e pouca importância dão àqueles que não servem para as arenas e que entram na cadeia alimentar. “Podiam ser bem mais valorizados. Não há carne mais biológica que a do gado bravo que anda a pastar nos campos durante três ou quatro anos, sem farinhas na alimentação”, conclui.
in O Mirante
Quinta-feira, 7 de Maio de 2009