Terça-feira, 31 de Maio de 2011
Amadora
Preso em fuga foi recapturado e libertado porque juiz se esqueceu do mandado de captura 
Por José Bento Amaro
O marroquino que no dia 20 se evadiu pelo tecto falso de uma cela do Tribunal da Amadora foi capturado pela PSP uma semana depois. Foi conduzido à esquadra e, momentos depois, acabou por ser libertado. O juiz, segundo informação policial, esqueceu-se de emitir um mandado para a sua detenção, pelo que teve de ser devolvido à liberdade.
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Os agentes envolvidos na operação acabaram por alimentar o jovem marroquino (Paulo Ricca) |
O homem, com cerca de 30 anos e que só fala árabe e um pouco de francês, foi detido junto a um supermercado, numa zona da Amadora denominada Quinta Grande. A julgar pelos cobertores que tinha consigo, estaria a viver na rua desde o dia em que escapou do tribunal.
A sua detenção, uma semana antes, ocorreu depois de a PSP ter constatado que tinha em sua posse diversos documentos de identificação que seriam falsos. Na ocasião suspeitou-se mesmo que pudesse ter relações com presumíveis terroristas e que os documentos que trazia se destinassem a outros árabes não especificados. As diligências policiais efectuadas na altura permitiram ainda concluir que o homem já teria registo criminal na Bélgica, país onde terá cometido alguns furtos e roubos.
Quando foi libertado pelos agentes da equipa de investigação criminal que o localizaram terá regressado ao mesmo local onde momentos antes se preparava para passar a noite. Os agentes envolvidos na operação, mesmo sem compreenderem o motivo pelo qual o tribunal não emitiu o mandado de captura após a fuga, acabaram por alimentar o jovem marroquino, o qual ainda apresentava diversos cortes no corpo provocados pelas ripas metálicas do tecto falso que destruiu até alcançar a liberdade.
Notícia corrigida às 07h31 de 31 Maio
in Público
Ha Ha Ha, Parem! Caramba! He he he.....
Sexta-feira, 20 de Maio de 2011
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Esta é a segunda fuga caricata ocorrida nos últimos meses no Tribunal da Amadora (Pedro Cunha) |
Um homem que se encontrava numa cela do tribunal da Amadora fugiu ontem ao princípio da tarde depois de se ter escapulido através do tecto falso da cela onde se encontrava
O recluso em causa é um marroquino que havia sido detido na quinta-feira pelo pessoal de investigação criminal da Divisão da PSP da Amadora. Tinha em sua posse diversa documentação falsa portuguesa, nomeadamente cartas de condução e bilhetes de identidade. Quando foi detido estava a conduzir uma automóvel furtado na Bélgica.
Para fugir da cela onde se encontrava à espera de ser ouvido por um juiz de Instrução Criminal, o marroquino, com cerca de 30 anos, terá trepado até à grade da janela. Após constatar a existência do tecto falso, a mais de 2,50 metros de altura, levantou uma das placas, escapulindo-se depois pelo interior até atingir um local que lhe deu acesso a uma janela, de onde terá saltado para a rua.
Neste momento praticamente toda a Divisão da PSP da Amadora está mobilizada na busca do foragido.
Esta é a segunda fuga caricata ocorrida nos últimos meses no Tribunal da Amadora. No final do ano passado fugiu um recluso que conseguiu sair da cela após passar pelas grades da porta.
Por José Bento Amaro
in Público
Ha ha ha ha. Não lia uma história assim desde puto. Que saudades dos Irmãos Dalton, Rantanplan e do Lucky Luke, criado por Morris (Maurice de Bévère). Será que foi ele que deu as dicas para a construção desta prisão?
Depois, o facto de um detentor de documentação falsa fugir da prisão pelo tecto falso, he he he. Um filme.....
Terça-feira, 22 de Junho de 2010
Chegou a cozinhá-los com cebola e azeite
Preso come pulmões de parceiro de cela
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Caso lembra assassino de 'O Silêncio dos Inocentes' vivido por Anthony Hopkins |
O caso está a chocar a França e lembra as piores memórias cinéfilas de 'Hannibal Lecter', personagem celebrizada por Anthony Hopkins em 'O Silêncio dos Inocentes': um prisioneiro, condenado a perpétua, matou o companheiro de cela e comeu-lhe os pulmões.
Por:R.P.V.
O criminoso, já apelidado de ‘canibal’, explicou às autoridades que o fez porque a vítima “lhe dirigiu um olhar violento”. Nicolas Cocaign, de 38 anos, assumiu a culpa do acto e disse que tinha problemas com o parceiro na disputa pela casa-de-banho e na partilha do papel higiénico.
O incidente ocorreu em Janeiro de 2007, na prisão da cidade de Rouen, mas as conclusões judiciais só agora foram conhecidas. De acordo com o ‘Daily Mail’, os dois presos começaram a lutar até que Cocaign atacou o companheiro de cela com tesouras e o sufocou com um saco, tendo depois comido os seus pulmões. O homicida referiu também que “estava curioso para saber ao que sabia” a vítima.
Segundo as autoridades, Cocaign terá ainda cozinhado partes do corpo do cadáver com cebola, azeite, sal e pimenta, recorrendo a um fogão de campismo que os reclusos eram autorizados a ter na prisão.
O crime violento foi testemunhado por um terceiro preso: David Lagrue, de 36 anos, que tentou separar os dois homens. Trautamatizado pelo episódio, acabou por se suicidar em Novembro de 2009.
O advogado de defesa de Cocaign alegou que os seu cliente sofre de “problemas psicológicos extremos” e que o seu lugar devia ser num instituto psiquiátrico.
in Correio d Manhã
Sexta-feira, 30 de Abril de 2010
Esta carta anda a circular na net e de e-mail para e-mail, achei interessante e reflecte um pouco o que muitos nós pensam quando vimos os telejornais
*Carta enviada de uma mãe para outra mãe no Porto, após um telejornal da RTP1:
De mãe para mãe...
Cara Senhora, vi o seu enérgico protesto diante das câmaras de televisão contra a transferência do seu filho, presidiário, das dependências da prisão de Custóias para outra dependência prisional em Lisboa.
Vi-a a queixar-se da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que vai passar a ter para o visitar, bem como de outros inconvenientes decorrentes dessa mesma transferência.
Vi também toda a cobertura que os jornalistas e repórteres deram a este facto, assim como vi que não só você, mas também outras mães na mesma situação, contam com o apoio de Comissões, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, etc...
Eu também sou mãe e posso compreender o seu protesto. Quero com ele fazer coro, porque, como verá, também é enorme a distância que me separa do meu filho.
A trabalhar e a ganhar pouco, tenho as mesmas dificuldades e despesas para o visitar.
Com muito sacrifício, só o posso fazer aos domingos porque trabalho (inclusivé aos sábados) para auxiliar no sustento e educação do resto da família.
Se você ainda não percebeu, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou cruelmente num assalto a uma bomba de combustível, onde ele, meu filho, trabalhava durante a noite para pagar os estudos e ajudar a família.
No próximo domingo, enquando você estiver a abraçar e beijar o seu filho, eu estarei a visitar o meu e a depositar algumas flores na sua humilde campa, num cemitério dos arredores...
Ah! Já me esquecia: Pode ficar tranquila, que o Estado se encarregará de tirar parte do meu magro salário para custear o sustento do seu filho e, de novo, o colchão que ele queimou, pela segunda vez, na cadeia onde se encontrava a cumprir pena, por ser um criminoso.
No cemitério, ou na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante dessas "Entidades" que tanto a confortam, para me dar uma só palavra de conforto ou indicar-me quais "os meus direitos".
Para terminar, ainda como mãe, peço por favor:
Façam circular este manifesto! Talvez se consiga acabar com esta (falta de vergonha) inversão de valores que assola Portugal e não só...
Direitos humanos só deveriam ser para "humanos direitos" !!!
Quarta-feira, 18 de Novembro de 2009
Irlandês com 3,86 g/l de álcool provoca dois acidentes e foi condenado a pena de prisão
Autor João Nuno Pepino
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Um irlandês de 47 anos foi condenado a cinco meses de prisão, com pena suspensa durante um ano, por ter provocado dois acidentes de viação na EN119, junto ao Biscainho, Coruche.
O condutor acusou uma taxa de 3,86 g/l de álcool no sangue e estava tão embriagado que nem sequer conseguiu prestar declarações à GNR no dia dos sinistros, a 22 de Outubro, por volta das 16 horas.
Ao volante de um ligeiro de mercadorias, Thomas James McCann, que reside em Monchique, no Algarve, provocou um primeiro acidente ao embater num veículo que se despistou, mas nem sequer parou a marcha.
Poucos quilómetros à frente, saiu da sua mão e foi colidir com um carro conduzido por Eduardo Biscaia, o secretário-geral da Federação Nacional de Caçadores e Proprietários, que ficou ferido sem gravidade.
Só aí sua carrinha ficou imobilizada e o irlandês foi detido por uma patrulha da GNR de Coruche.
Na leitura da sentença, que decorreu na terça-feira, dia 17, o juiz do Tribunal de Coruche sublinhou que a “conduta do arguido denotou uma grave ausência de respeito pelas regras de circulação rodoviária e pôs mesmo em risco a vida dos outros condutores que circulavam na mesma via”, para justificar a aplicação de uma pena de prisão em vez de uma condenação em multa.
A sentença foi ainda agravada pelo facto do condutor não ter parado no local do primeiro acidente.
Tendo em conta que o crime em julgamento era de condução sob efeito de álcool, o tribunal decidiu ainda aplicar a Thomas McCann uma pena acessória de inibição de conduzir durante dez meses.
A seu favor, esteve o facto de não ter antecedentes criminais, de ter confessado todos os factos de que era acusado e de ter mostrado arrependimento, prometendo não voltar a fazer “another stupid thing like that”.
in O Ribatejo