Isto anda a circular pelo Facebook e eu não pode deixar de partilhar, já que todos temos de contribuir para resolver esta crise, porque não começar pelos políticos?
As verdadeiras reformas de alguns políticos não são as que aparecem nos jornais
Andamos todos a falar das reformas vitalícias dos políticos. Assunto interessante e simbolicamente revelador da ausência de ética de uma parte (e não de toda) da nossa classe política. Mas, se me é permitido, acho que se falha no ponto. E que esta indignação compreensível pode acabar por servir como cortina de fumo para esconder o que realmente nos devia escandalizar. Não é no que os políticos recebem em reformas - medido em poucos milhares de euros - que encontramos o assalto feito ao Estado e aos seus recursos. É nas políticas que estes políticos impõem ao país. No preço que pagamos por elas. E na recompensa que os decisores recebem por desprezar de forma tão grosseira o interesse público.
Aconselho, por isso, a leitura de "Como os políticos enriquecem em Portugal", do jornalista António Sérgio Azenha e prefaciado por Henrique Neto. Pego aqui apenas nos números recolhidos junto do Tribunal Constitucional e reproduzidos neste trabalho de investigação. Deixo para um outro texto a análise mais pormenorizada do envolvimento destes ex-governantes em decisões concretas que podem explicar o interesse do sector privado por eles. Pego em apenas seis exemplos dos 15 analisados.
Joaquim Pina Moura ganhava, em 1994, 23 mil euros por ano. Entrou no governo e os seus rendimentos mais do que duplicaram. Natural, as suas responsabilidades também. Mas foi depois de sair da política que mudou de vida. Em 2003, um ano depois de sair do governo, ainda só recebia 172 mil euros por ano. Mas, em 2006, já como presidente da Iberdrola (depois de ter a pasta da economia, onde tomou decisões fundamentais para as empresas de energia), os seus rendimentos anuais eram de 700 mil euros por ano. Em doze anos aumentaram 2956%.
Jorge Coelho recebia 41 mil euros por ano, em 1994. Quando ocupou cargos executivos, passou a receber menos do dobro. Saiu em 2001 do governo. No início, a coisa não se sentiu muito. Só mais cinquenta mil euros por ano. Mas, passados uns anos, em 2009, já recebia 710 mil euros por ano, à frente da Mota-Engil. Isto, depois de ter sido ministro do Equipamento Social. O ministério que tratava dos negócios com as construtoras. Em 14 anos, o seu rendimento aumentou 1604%.
Armando Vara recebia 59 mil euros por ano em 1994. No governo, aumentou um pouco. Chegou aos cem mil euros em 2000. Saiu do governo e, inicialmente, ficou a perder. Mas só no primeiro ano. Subiu um pouco até 2004. Em 2007, já recebia 240 mil. Em 2009, 520 mil. E em 2010, como administrador do BCP - depois de estar, por nomeação política, na administração do banco do Estado -, 822 mil euros. Em 16 anos, os seus rendimentos aumentaram 1282%.
Não se sabe quanto recebia Dias Loureiro antes de ocupar cargos governativos. Não era, na altuea, obrigatória essa declaração. Mas sabe-se que estava muito longe de ser um homem abastado. Como ministro recebia, em 1994, 65 mil euros. Em 2001 já recebia 861 mil euros. Os seus rendimentos caíram depois. Já o que custou ao País, como se sabe, mede-se em muitos zeros à direita. Em sete anos, os seus rendimentos aumentaram 1225%.
Fernando Gomes recebia, como presidente da Câmara do Porto, 47 mil euros, em 1998. Como ministro, 78 mil euros. Foi em 2009, na GALP, que se deu uma súbita ascensão social: 515 mil euros anuais. E, no ano seguinte, 437 mil. Em 12 anos, o seu rendimento aumentou 975%.
António Vitorino recebia, antes de entrar no governo, 36 mil euros. Como ministro, 71 mil. Depois de sair do governo, 371 mil. Rendimentos que, com altos e baixos, foi mantendo: em 2005, recebia 383 mil euros. Em 11 anos, os seus rendimentos aumentaram 962%. Um caso de súbita competência na advocacia.
Aumentos desta amplitude só poderiam ser explicados por extraordinários casos de sorte ou por, como políticos, estes senhores terem revelado invulgares capacidades de gestão. Quando se repete um padrão torna-se difícil falar de sorte. Quanto à competência, cada um fará a avaliação que entender da maioria dos ministros que tivemos. Incluindo os casos referidos. E note-se que na maioria dos casos o currículo anterior à entrada num governo não chegaria sequer para ocupar um lugar de quadro intermédio nas empresas que acabam por dirigir.
A verdade é esta: em cargos governativos os ministros criam redes de contactos. Muitas delas alimentadas pelas decisões que tomaram e que lhes garantiram a simpatia de futuros empregadores. Fosse o contrário e dificilmente franqueariam as portas dos maiores grupos económicos.
Nunca devemos esquecer o caso de Joaquim Ferreira do Amaral que, depois de negociar a ruinosa parceria para a construção e exploração da ponte Vasco da Gama, foi dirigir a empresa concessionária, a Lusoponte. Em 15 anos, aumentou os seus rendimentos anuais em 328%. Ainda assim um número humilde, quando comparado com alguns dos seus colegas. Há casos como os de Armando Vara ou Fernando Gomes, em que é o seu partido a colocá-los diretamente nas empresas, sejam elas privadas, públicas ou com participação do Estado. Há outros em que se dedicam ao puro tráfico de influências. E outros em que recebem a recompensa do dinheiro que fizeram o Estado perder em favor de interesses privados.
Os nossos políticos não são nem mais nem menos honestos do que os de outros países. Como sempre, é a ocasião que faz o "ladrão". O problema é estrutural. E ele tem a ver com uma cultura de promiscuidade entre as empresas privadas e o Estado. Que tem dois sentidos. Um Estado permeável a todas as pressões - veja-se o tratamento de exceção fiscal que continua a ser dado à banca - e um sector empresarial pendurado no Estado. Se lermos os contratos das Parcerias Público-Privadas - recomendo mais uma vez a leitura de "Como o Estado gasta o nosso dinheiro", do juíz do Tribunal de Contas Carlos Moreno - e se analisarmos os processos de privatizações (sobretudo a de empresas que detêm monopólios naturais), percebemos como a nossa elite económica mantém a sua tradicional cultura rentista. Nunca quiseram menos Estado. E não é agora que o vão querer. Querem é o Estado fraco, permeável a pressões e anorético para os cidadãos.
Em tempo de vacas magras isto vai piorar. Se há menos para distribuir ficarão eles com tudo. Razão pela qual, mais do que estar atento às moralmente escandalosas - mas insignificantes para os valores de que falei neste texto - reformas dos políticos, devemos estar atentos às decisões que eles tomam. E não nos deixarmos perder com o acessório. O dinheiro que perdemos agora não será pago a quem nos rouba em reformas ou mordomias do Estado. Será pago com salários milionários em grupos empresariais privados para quem vende a nossa democracia em troca de carreiras interessantes. Os nomes destas pessoas interessam. Mas interessa mais saber o que torna isto possível.
Por: Daniel Oliveira (http://www.expresso.pt/)
in Expresso
Eduardo Hughes Galeano (Montevidéu, 3 de setembro de 1940) é um jornalista e escritor uruguaio. É autor de mais de quarenta livros, que já foram traduzidos em diversos idiomas. As suas obras transcendem os géneros ortodoxos, combinando ficção, jornalismo, análise política e História
Um ex-presidente de Junta de uma freguesia do concelho de Santarém desviou um cheque de 750 euros dos cofres daquele órgão para oferecer um cruzeiro marítimo à esposa, como prenda pelos 25 anos de matrimónio.
Foi o próprio quem o confessou à Polícia Judiciária (PJ), quando foi ouvido no âmbito do processo judicial em que está acusado de quatro crimes: dois de peculato, um de peculato de uso e outro de falsificação de documento.
É também suspeito de ter falsificado à mão uma factura que entregou na Junta de Freguesia para pagamento e de ter dado outros fins a verbas transferidas pela Câmara Municipal de Santarém.
in O Ribatejo
António Barreto
Maria João Avillez
António Barreto em entrevista ao Etv. |
O presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos fala sobre crise, eleições e o futuro do País.
Teorizou e reflectiu em voz alta que é o que gosta fazer, reviu a matéria e reviu-nos a nós, em crise e num "regime bloqueado". Evocou políticos e partidos sem se enternecer e foi capaz da frontalidade do costume e da fidelidade aos seus cavalos de batalha. António Barreto, 68 anos, preside actualmente aos destinos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, a "mãe" da "Pordata" (ele é o pai) onde estão hoje em curso 18 projectos (!) sob a sua regência: uns já em vias de concretização, outros ainda em fermentação, mas como todos o solicitam por igual, o trabalho é pesado. No final do ano impôs-se uma pausa - foi para o Vidago - e fez solene recomendação a si mesmo - menos sofreguidão laboral em 2011. Portugal gostaria de contar mais com ele no palco mas aí, ou ele disfarça, ou todas as nostalgias ficaram já irremediavelmente para trás: "não". Barreto está bem como está. Uma sorte.
As presidenciais teriam sido um bom momento de arranque, para a seriedade, a responsabilidade e o trabalho de que Portugal precisa, ou...como falo com um pessimista, já não ia muito a tempo?
Não sou pessimista. Sou céptico, é diferente. Sim, a campanha podia ter sido diferente, os principais candidatos podiam ter exposto mais o seu pensamento, as suas intenções os projectos, mas foram muito cautelosos quanto a isso.
O momento pedia o contrário...
Pedia. Mas caímos sempre no mesmo com este regime que não é semi-presidencial nem coisa nenhuma. Qualquer futuro Presidente da República sabe que dependerá do Parlamento, dos partidos, sabe que não tem poderes e gostava de ter mais... Assim, tiveram cautela e falaram genericamente do desenvolvimento de Portugal!
in Económico
Os comentários são interessantes e de destaque:
"Fale-se aberto! , | 28/01/11 16:51
Que grande novidade, o País definha-se a todo o momento por culpa da Classe Política oportunista e incompetente, Mas São Todos iguais, Não há um Só que se distinga, assim como os Líderes dos Partidos e Organizações Políticas. Quanto a PR há que dizer uma Verdade Nua e Crua, o PR em Portugal é uma Figura do Faz de Conta, Não Tem Poderes nem pode fazer nada, é sómente mais uma pessoa a ser sustentada pelos Portugueses. Afinal pergunta-se; para que serve o PR? E mais, para que serve a AR e os Deputados? Para Nada, É que os Deputados São Uma Vergonha em Tudo, Não Sabem Ocupar o seu Lugar, Não Sabem Exercer as suas Funções, Não São Democratas, Não Respeitam os Cidadãos, Não Respeitam quem os escolheu, enfim, Deputados e AR Não deviam de existir por Não Servirem Os Interesses Nacionais. Dirão, como se pode dizer isto se estamos em Democracia? Mas qual Democracia? Vejam a Legislação emanada da AR e depois tirem conclusões. Afinal estamos ou Não estamos piores do que em 1976? Bem piores, e piores estaremos enquanto os Portugueses Não Fizerem a Revolução Portuguesa, ou seja, enquanto os Portugueses Não expulsarem e Destituirem Todos os Políticos que gravitam em Portugal. Portugal jamais será um País Livre e Democrático. Estes Políticos Não são políticos, São individuos Sem Escrúpulos, Sem Formação Política, Sem Formação Académica Reconhecida, Sem Educação, Sem Respeito e Dignidade. Portugal Tem que Fazer Imediatamente Uma Revolução, Não de Cravos e Flores, uma Revolução que Expulse e Retire Todos os Privilégios a Todos os Políticos e a aqueles que os apoiaram por serem Indivíduos que Desonraram a História e Cultura de Portugal."
"Oliveira , Coimbra | 28/01/11 14:20
Eu também gostava de arranjar o belo TACHO que o Barreto arranjou, ficar a fazer estudos numa Fundação para o resto da vida, dar palpites nas TV´s, etc, emprego catita - quanto é que ele ganha, já agora, alguém sabe?... Gostava que ele o disesse publicamente, sobretudo quando fala de "sacrifícios", para ver se não é para os outros só... Ainda me lembro do "outro" Barreto, tinha a voz menos delicodoce e foi um dos ministros que DESTRUIU a agricultura no Alentejo, outros tempos... se calhar agora até acha que devíamos ter mais produção agríciola, mas na altura em que teve poder só destruiu e nada mais, pois... Saltitou no PS, agora anda a reboque do PSD, é daqueles que flutua muito bem ao sabor das circunstâncias, o sociólogo "bloco-central" encostado à Direita perfeito!... É mais um daqueles que vai "criando" opinião porque integra a esquadrilha de malta amiga que saltita nos Orgãos de Com. Social, sempre os mesmos, sempre na mesma linha, sempre para convencer o povo que não há alternativa, é o "caos", é a "miséria", é o FMI, etc. Reparem bem nos "comentadores" de serviço - sempre os mesmos... A crise está até a ser óptima para estes rapazes - já viram o que devem ganhar só com depoimentos, comentários e artigos para jornais?... Olarilas! Eles sabem-na toda... :-)"
"M. N. , Algarve | 28/01/11 12:13
Será que não existem umas "Almas" patrióticas, que queiram defender os altos valores da Nação Portuguesa ?
que queira lutar pela defesa da moralidade na vida Pública,
que queiram encabeçar um movimento na luta contra a corrupção,
na luta contra o compadrio,
na luta pela valorização do trabalho e daqueles que produzam riqueza social,
na luta pela alteração da Constituição ( reduzindo o nº de Deputados ) e os que componham a AdaR defendam intransigentemente o País e os Portugueses,
Será que não seria possivel formar esse Movimento Cívico, composto por Cidadãos honestos, integros, lutadores, com sensibilidade social e que queiram ficar na História como os Salvadores de Portugal ?
Se nada for feito, com urgência, temo que venhamos todos a cair num grande lamaçal de MISÉRIA E SOFRIMENTO"
"M. N. , Algarve | 28/01/11 11:52
Eu faço parte dos mais de 6.000.000 de Portugueses que não se revêm nos actuais politicos e governantes.
Agora pergunto, o que mais é preciso para esta situação ser alterada ?teremos que executar acções, como na Tunísia, Egipto, Libano, etc. ???
Sinceramente , acho que esse não será o melhor caminho e por isso não desejo que aconteça !"
Convicções erradas, palavras infelizes, ideias mal explicadas, simples enganos. A política está recheada de soundbytes que perseguem para sempre os seus autores. O“mau hálito político” de Cavaco, denunciado ontem por Morais Sarmento, é apenas mais um exemplo
Morais Sarmento, 2010: “Cada vez que o Presidente da República fala sentimos um mau hálito político do lado de cá da televisão”
O antigo ministro de Durão Barroso, em entrevista ao “Diário Económico”, lançou ontem um alerta para a possível derrota de Cavaco nas presidenciais
Mário Lino, em Junho de 2007: “Na margem Sul jamais, jamais [em francês]”
O ministro da Obras Públicas recusou mudar o novo aeroporto da OTA para Alcochete. Mas a realidade desmentiu-o pouco depois
Manuela Ferreira Leite, Setembro de 2009: “É como o filho que mata o pai e a mãe para dizer que é órfão"
Citicando a vitimização de José Sócrates
Cavaco Silva, em Dezembro de 2007: “O que é preciso fazer para que nasçam mais crianças em Portugal?”
Quando falava sobre a baixa natalidade
Manuela Ferreira Leite, em Maio de 2009: “Eu não acredito em reformas quando se está em democracia. Quando não se está em democracia é outra conversa: eu digo como é que é e faz-se. E até não sei se a certa altura não é bom haver seis meses sem democracia, põe-se tudo na ordem e então depois venha a democracia”
Almeida Santos, em Maio de 2007: “A margem Sul tem um defeito, que é precisar de pontes para passar para o lado Norte. Suponha que é dinamitada uma ponte… suponha! Porque hoje o terrorismo está na ordem do dia…”
Durante o debate sobre as virtudes da Ota ou Alcochete para construir o novo aeroporto, o presidente do PS invocou o terrorismo para defender a Ota
Santana Lopes, em Dezembro de 2004: “Este é um governo a quem ninguém deu quase o direito de existir antes dele nascer, e que, depois de nascer através de um parto difícil, teve que ir para uma incubadora e vinham alguns irmãos mais velhos e davam-lhe uns estalos e uns pontapés”
O então primeiro-ministro reagia às críticas dos barões do PSD contra o seu governo
José Sócrates, Maio de 2007: “Cada um de vós dará o seu melhor para um país mais justo, para um país mais pobre… perdão… mais solidário”
Num discurso sobre a nova lei da nacionalidade, em Maio de 2007, o primeiro--ministro quis deixar “uma mensagem de confiança” ao país. Mas tropeçou nos argumentos
Manuel Pinho, Janeiro de 2007: “Somos um país competitivo em termos de custos. Nomeadamente os custos salariais são mais baixos do que na média da União Europeia”
Numa visita oficial à China, o ministro da Economia enalteceu os salários baixos de Portugal face à restante UE
Carmen Pignatelli, Secretária de Estado-adjunta, em Maio de 2007: " “Vivemos num país em que as pessoas são livres de dizer aquilo que pensam… desde que seja nos locais apropriados”
Sobre suspensão de um professor que criticou Sócrates
João Jardim, Junho de 2005: “Há uns bastardos da comunicação social do continente, digo bastardos para não dizer filhos da puta, que aproveitaram este ensejo para desabar ódio sobre a minha pessoa”
A polémica sobre a acumulação de reformas e ordenados, em Junho de 2005, motivou a reacção contundente do presidente do governo da Madeira
Carlos Borrego, em 1993: “Sabem o que é que no Alentejo, em Évora, melhor dizendo, fazem aos cadáveres das pessoas que morreram ultimamente? Mandam-nos para reciclar para aproveitar o alumínio”
epois da morte de 25 doentes da Unidade de Hemodiálise do Hospital de Évora, o ministro do Ambiente partilhou esta anedota numa rádio local. Demitiu-se no dia seguinte
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