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Insecto é responsável por quebra de 85 % da produção de pinhão |
Floresta: Quebra de 85 porcento reduz dos 5 milhões de quilos para 720 mil
Os produtores de pinhão estão desesperados com a quebra de 85 por cento da produção, em 2011, devido à destruição do miolo por uma praga do insecto Leptoglossus occidentalis que atacou as principais manchas de pinhal do País. Se em 2010 o sector gerou uma receita de 84 milhões de euros – 95 por cento desse valor em exportações – este ano está previsto um encaixe de 12,6 milhões de euros.
"É a ruína do sector dado o avultado prejuízo nas receitas. Estão também em causa milhares de postos de trabalho durante a campanha, que começa em Dezembro, e na transformação", disse ao CM Hélio Cecílio, presidente Associação de Industriais do Miolo de Pinhão (AIMP).
Na campanha de 2010 foram produzidos 120 milhões de quilos de pinhas, com um preço médio de 70 cêntimos o quilo. No total, geraram perto de cinco milhões de quilos de pinhão. Com o aparecimento desta praga, os industrias prevêem uma redução, em 2011, para 720 mil quilos.
Sem pinhões no mercado, certo é que o apreciado fruto será alvo de uma forte inflação. "Não se pode prever o preço do mercado. Este ano ainda vai haver, mas em 2012 a produção de pinhão será zero", avisa o dirigente e produtor na zona de Coruche, que já reuniu com o ministério da Agricultura para apresentar as dificuldades do sector. As soluções para combater esta praga, oriunda da América do Norte e que chegou à Europa em 1999, destruindo o sector em Itália, serão discutidas na quarta-feira entre investigadores italianos, espanhóis e portugueses.
A GNR apreendeu no dia 18 de Janeiro 42 toneladas de pinhas, provenientes de pinheiros mansos, que foram avaliadas comercialmente em cerca de 70 mil euros. A apreensão resulta de uma acção de fiscalização levada a cabo pelo Destacamento Territorial de Coruche da GNR com elementos da Direcção-Geral das Contribuições e Impostos e da Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo. Na operação foram fiscalizados 70 veículos de mercadorias.
A apreensão de pinhas ficou a dever-se à falta de emissão de documentos de transporte das pinhas, tendo sido levantados seis autos de contra-ordenação.
in O Mirante
A GNR apreendeu no dia 18 de Janeiro 42 toneladas de pinhas, provenientes de pinheiros mansos, que foram avaliadas comercialmente em cerca de 70 mil euros. A apreensão resulta de uma acção de fiscalização levada a cabo pelo Destacamento Territorial de Coruche da GNR com elementos da Direcção-Geral das Contribuições e Impostos e da Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo. Na operação foram fiscalizados 70 veículos de mercadorias.
A apreensão de pinhas ficou-se a dever à falta de emissão de documentos de transporte das pinhas, tendo sido levantados seis autos de contra-ordenação.
in O Mirante
foto Henriques da Cunha/Global Imagens |
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O sargento Sérgio Malacao, da GNR de Coruche, mostra pinhas apreendidas |
É um negócio de milhares que alimenta um mercado paralelo, e que está longe de ser conhecido. Depois de anos de denúncias, a GNR montou uma operação e durante um mês apreendeu mais de 50 toneladas de pinhas mansas. Há mais de 35 arguidos constituídos.
São ágeis, têm entre os 18 e os 50 anos, a maioria dos assaltantes são desempregados e vivem do subsídio de inserção social e têm cadastro por furtos, e trepam a um pinheiro com enorme facilidade.
Pela calada da noite, munidos de uma pequena lanterna colocada na cabeça, uma escada de ferro e uma vara, retiram em poucos minutos milhares de pinhas mansas.
"Muitas vezes, nem os vemos. Estão escondidos entre a caruma e só tiram as pinhas localizadas no centro da árvore" assegura o comandante do posto da GNR de Coruche, que durante um mês colocou em curso uma verdadeira caça aos "assaltantes das pinhas".
O projecto do Comando Territorial da GNR de Santarém e desenvolvido em todo o distrito pelo SEPNA, permitiu a apreensão de mais de 50 toneladas de pinhas, sendo que 90% ocorreram no concelho de Coruche. A vasta mancha florestal e o rendimento apurado com este tipo de delito é, segundo as autoridades, "a razão para que muitos corram o risco", havendo até "quem tire férias nesta altura só para se dedicar ao furto das pinhas".
"Este ano, excepcionalmente, a apanha da pinha é permitida entre 1 de Dezembro e 1 de Abril, mas aqui no concelho houve muitos que começaram antes de tempo", frisa o primeiro-sargento Sérgio Malacão, lembrando que a lei proíbe não só a apanha, como também o transporte e o armazenamento.
Segundo o responsável, nos últimos dias da operação, "a GNR ainda apreendeu uma carrinha com mais de quatro toneladas de pinhas". Ao preço de 70 cêntimos o quilo, valem 3150 euros.
O negócio vale 3,5 milhões de euros e corresponde a 150 milhões de quilos de pinhões produzidos em Portugal. "É um autêntico inferno" assegura Hélio Cecílio, o empresário que vê serem retirados dos seus pinhais mais de 100 toneladas de pinhas por ano.
Proprietário da única fábrica de pinhão de Coruche, diz que as verbas envolvidas neste negócio "cria apetite aos ladrões". E lembra que "o que é furtado entra no mercado paralelo, prejudica os produtores, desestabiliza todo o sistema". É que "quem rouba vai vender a um preço elevado, e alguns que compram não passam documentos, prejudicando uma fileira importante que dá trabalho a muita gente", diz.
"É muito difícil de controlar" assegura o presidente da Associação de Produtores Florestais de Coruche, garantindo que "15 a 20% da produção de pinhas é furtada". António Gonçalves Ferreira admite que os furtos de pinhas "são muito graves e preocupantes" no concelho e considera de "muito útil" a acção da GNR.
Roubo de Pinhas em Coruche - Reportagem TVI em 06Dez2010
Video da TVI "Youtubado" e comentado neste post por Cruxices
Crime: Industriais do pinhão alarmados com volume dos prejuízos
Os produtores de pinhão estão alarmados com os consecutivos aumentos dos prejuízos causados pelos furtos nos pinhais. Na última campanha foi roubada 15 por cento da produção, tendo as perdas ultrapassado os dez milhões de euros.
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Militares da GNR têm reforçado patrulhamento nas áreas de pinhal |
Sem meios humanos para controlar os pinhais, os produtores vêem a onda de assaltos crescer devido à valorização do produto no mercado: um quilo de pinha rende 70 cêntimos, um quilo de pinhão vale 25 euros. Há casos que num só dia são roubados mil quilos de pinhas. O suficiente para os ladrões lucrarem cerca de 700 euros.
"Em muitos dos casos roubam 500 quilos de manhã e outros tantos à tarde. Isto é difícil de combater porque sabem que nós não conseguimos vigiar a produção", revela, insatisfeito, Hélio Cecílio, produtor em Coruche e presidente da Associação de Industriais de Miolo de Pinhão, em Alcácer do Sal.
Considerada pelos industriais como excepcional, a produção da última campanha, que decorreu entre 15 de Dezembro de 2009 e Abril, poderia ter atingido os cem milhões de quilos de pinha, não fossem os 15 milhões que acabaram nas mãos do ladrões. Num ano normal, a produção de pinha atinge os 80 milhões de quilos e de pinhão 2,3 milhões de quilos.
SAIBA MAIS
CONTRIBUIÇÃO
O sector da indústria do pinhão contribui com 80 milhões de euros para a riqueza nacional.
8
pessoas foram detidas em flagrante pela GNR na última campanha, só no distrito de Évora. Foram registados 14 furtos.
90
por cento da produção de pinhão é exportada para países árabes, mas também para Itália, Canadá, EUA e Bélgica.
MENOS QUEIXAS NA GNR
À GNR chegam cada vez menos queixas de roubos de pinha e pinhão. No comando de Évora foram apurados mais furtos sem queixa (oito) do que registados (seis).
"Se a Justiça funcionasse valia a pena apresentar queixa. Neste momento, sem fiscalização e sem leis que penalizem os ladrões, é uma perda de tempo, porque enquanto formalizamos a queixa andam outra vez a roubar o pinhal", frisa Hélio Cecílio, avisando que "se não houver quem trave a situação, um dia há uma tragédia num pinhal".
Este industrial acrescenta que em muitos casos o juiz solta os arguidos, que depois voltam a roubar. "O Estado tem de perceber que também perde impostos com o produto que é comercializado no mercado paralelo", refere.
Coruche, Vendas Novas, Mora, Montemor-o-Novo e Alcácer do Sal são as zonas do País mais procuradas pelos ladrões de pinha.
Vale 10 milhões porque quem as rouba sabe que existe quem as compre. A receptação continua a ser a principal razão para estes crimes. Se não existisse compradores ou se estes fossem honestos ou estivessem obrigados só a receber pinhão de quem tem pinhal isto não acontecia.
A impunidade reina porque os magistrados da nação continuam a dormir e a ignorar que para além das férias que tem ou não existe um país de pessoas com problemas reais, que pagam impostos em tudo o que fazem e deixam de fazer, sem os verem reflectidos nem na sua vida nem na sociedade.
por ROBERTO DORES
Indústria regista este ano perdas recorde, que ultrapassam os sete milhões de euros
A indústria do pinhão regista este ano um prejuízo sem precedentes, que já supera os sete milhões de euros, por causa do crescente roubo de pinhas na faixa entre Coruche e Alcácer do Sal, passando por Mora, Vendas Novas e Águas de Moura. Isto porque, segundo a estimativa da Associação de Industriais de Miolo de Pinhão (AIMP), pelo menos 15% de um total de 56 milhões de euros não vão chegar aos bolsos dos produtores, a braços com uma vaga de furtos nos pinheiros mansos, que ascendeu a cerca de dez milhões de quilos de pinhas.
O "fenómeno" já está a comprometer a qualidade do produto para efeitos de exportação, numa altura em que o exterior consome 80% da produção nacional, sendo Itália o principal cliente. Isto porque os donos dos pinhais começaram a colher as pinhas antes de tempo, para tentarem evitar que sejam roubadas, não permitindo o seu completo amadurecimento, deixando, inclusivamente, de respeitar o decreto-lei, segundo o qual a colheita só pode ser realizada de 15 de Dezembro a 30 de Março.
"Depois, o pinhão entra na fábrica com tonalidades avermelhadas, roxas e pretas e não pode ser vendido para o exterior porque coloca em causa a credibilidade de todo o sector", alerta o presidente da AIMP, Hélio Cecílio, simultaneamente um dos principais compradores de pinha do País, que já se recusa a comprar pinha na árvore. "Não tenho tempo nem vida para andar sempre a brigar com os ladrões e preocupado em saber quem vai guardar os pinhais", refere ao DN, admitindo que não pode continuar a investir uma média de 40 cêntimos por quilo e não ter o equivalente ao que adquiriu na época da colheita.
"Isto é coisa de profissionais, que trazem carrinhas, escadas e ferramentas adequadas, dando-se ao luxo de roubar as pinhas que estão nos ramos interiores dos pinheiros e deixar as de fora para iludir os donos", alerta, garantindo que, apesar de esta indústria render cerca de 56 milhões de euros em receitas, há hoje "uma enorme desmotivação entre quem trabalha nos pinhais, quem compra pinhas, e até já os donos das manchas de pinheiros que vendem as pinhas na árvore não sabem o que hão-de fazer."
É que as várias participações à justiça e até os casos que chegaram à barra dos tribunais não tiveram, até à data, qualquer consequência, sendo que a crise terá agravado o problema, aumentando o número de pessoas que se dedicaram a roubar as pinhas, atraídas por um "negócio" que vale à ordem de 40 cêntimos cada quilo de pinha no "mercado negro".
É por isso que, segundo Hélio Cecílio, nos últimos anos alguns empresários do sector começaram a contratar indivíduos para vigiarem os pinhais, com a particularidade de alguns dos homens que patrulham os campos serem pessoas que, em tempos, também se dedicaram ao roubo de pinhas.
Uma solução desesperada dos industriais, que optam por recrutar quem melhor conhece as estratégias evoluídas dos ladrões. "É lamentável termos chegado a este ponto, mas as pessoas estão desesperadas, porque sentem que ninguém as defende.
A GNR identificou esta quarta-feira à tarde, em Erra, concelho de
Coruche, dois homens que se encontravam a transportar pinhas, fora do período permitido por lei. Os militares apreenderam 400 quilos de pinhas e os utensílios de apanha de pinhas mansas que se destinavam a ser vendidas.
in O Mirante
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