![]() |
Phil Jones responde às perguntas dos deputados britânicos sobre o caso Climategate na Comissão de Ciência e Tecnologia |
Phil Jones, o director do centro de investigação climática da Universidade de East Anglia, que está no centro do caso Climategate, foi interrogado pela primeira vez no parlamento britânico.
O responsável pela Unidade de Investigação do Clima (CRU) daquela universidade, que está suspenso das suas funções enquanto decorre um inquérito promovido pela instituição, disse aos deputados da Comissão de Ciência que não fez nada de errado, mas admitiu que escreveu "uma série de emails horríveis" na troca de correspondência com outros cientistas.
Recorde-se que, em Novembro de 2009, hackers conseguiram entrar na rede daquela universidade britânica e roubaram mais de mil emails trocados entre cientistas onde se discute a manipulação de dados climáticos para forçar o aquecimento global. Os emails roubados foram colocados na Internet.
Jones confessou também, segundo a BBC News, que o seu centro não fornecia aos cientistas os dados de base, em bruto, recolhidos nas estações meteorológicas, mas apenas os dados finais, para evitar que fossem usados para contrariar as suas descobertas sobre o aquecimento global.
O director da CRU contou ao diário britânico "The Sunday Times", no dia 7 de Fevereiro, que chegou a pensar suicidar-se depois de o caso Climategate ter rebentado, mas esclareceu também que afastou por completo essa ideia da sua cabeça.
A Comissão de Ciência espera divulgar as conclusões do seu inquérito sobre o Climategate antes das eleições legislativas britânicas, previstas para o próximo mês de Junho.
Entretanto, a ONU vai encarregar um grupo independente de cientistas de renome mundial para reverem os estudos do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC), que estão na base da tese do aquecimento global de origem humana e das actuais negociações internacionais sobre o clima.
Nick Nuttal, porta-voz do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA), afirmou à agência Reuters que este grupo de cientistas apresentará um relatório final no próximo mês de Agosto que será adoptado no plenário do IPCC a realizar na Coreia do Sul em Outubro.
A decisão foi tomada na sequência de uma reunião dos ministros do Ambiente promovida pelo PNUA a 25 de Fevereiro em Bali, na Indonésia, onde Achim Steiner, director executivo deste programa, salientou que o IPCC estava a enfrentar uma "crise de confiança" junto da opinião pública.
Recentemente, o presidente da Academia Nacional das Ciências dos EUA, Ralph Cicerone, considerou no encontro anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (em San Diego) que os escândalos que rebentaram desde o Climategate, criaram na opinião pública "um sentimento de que os cientistas estão a eliminar os dissidentes, abafando os seus competidores através de conspirações".
Cicerone explicou que o mundo "entrou numa era em que o público espera mais transparência da parte dos cientistas".
O último relatório do IPCC, que data de 2007, tem gerado polémica nos últimos meses devido à descoberta de diversos erros científicos, como o fim próximo dos glaciares dos Himalaias (2035), a ameaça que paira sobre 40% da floresta amazónica devido às alterações climáticas ou a área da Holanda que está abaixo do nível do mar e em risco de inundação.
O presidente do IPCC - o académico indiano Rajendra Pachauri - e vários cientistas da instituição já vieram a público reconhecer esses erros, que levaram a Índia a criar um painel climático alternativo ao da ONU e um instituto dedicado exclusivamente ao estudo e monitorização dos glaciares dos Himalaias.
in Expresso
Okky de Souza
Bill Stevenson/Corbis/Latinstock![]() |
O FRIO CONTINUA Geleiras do Himalaia: as previsões de que derreteriam até 2035 não tinham base científica |
Nos últimos anos, a discussão sobre o aquecimento global e suas consequências se tornou onipresente entre governos, empresas e cidadãos. É louvável que todos queiram salvar o planeta, mas o debate sobre como fazê-lo chegou ao patamar da irracionalidade. Entre cientistas e ambientalistas, estabeleceu-se uma espécie de fervor fanático e doutrinário pelas conclusões pessimistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão da ONU. Segundo elas, ou se tomam providências radicais para cortar as emissões de gases do efeito estufa decorrentes da atividade humana, ou o mundo chegará ao fim do século XXI à beira de uma catástrofe. Nos últimos três meses, numa reviravolta espetacular, a doutrina do aquecimento global vem se desmanchando na esteira de uma série de escândalos. Descobriu-se que muitas das pesquisas que dão sustentação aos relatórios emi-tidos pelo IPCC não passam de especulação sem base científica. Pior que isso: os cientistas que conduzem esses estudos manipularam dados para amparar suas conclusões.
O primeiro abalo na doutrina do aquecimento global se deu no fim do ano passado, quando um grupo de hackers capturou e divulgou mais de 1 000 e-mails trocados entre cientistas ligados à Universidade de East Anglia, na Inglaterra, o principal centro mundial de climatologia. As mensagens revelam que cientistas distorceram gráficos para provar que o planeta nunca esteve tão quente nos últimos 1 000 anos. As trocas de e-mails também mostraram que os climatologistas defensores da tese do aquecimento global boicotam os colegas que divergem de suas opiniões, recusando-se a repassar dados das pesquisas que realizam. Os e-mails deixam claro, ainda, que o grupo dos catastrofistas age para tentar impedir que os céticos (como são chamados os cientistas que divergem das teses do IPCC) publiquem seus trabalhos nas revistas científicas mais prestigiadas.
O climatologista inglês Phil Jones, diretor do Centro de Pesquisas Climáticas da Universidade de East Anglia, sumo sacerdote do dogma da mudança climática e responsável pelos e-mails mais comprometedores, protagonizou o episódio mais dramático de reconhecimento de que muito do que divulga o IPCC não passa de má ciência. Em entrevista concedida depois de se tornar público que ele próprio tinha manipulado dados, Jones admitiu que, em dois períodos (1860-1880 e 1910-1940), o mundo viveu um aquecimento global semelhante ao que ocorre agora, sem que se possa culpar a atividade humana por isso. O climatologista reconheceu também que desde 1995 o mundo não experimenta aquecimento algum.
Universidade East Anglia/divulgação![]() |
UM TOM ACIMA O climatologista Phil Jones: admissão pública de manipulação nos relatórios do IPCC |
A reputação do IPCC sofreu um abalo tectônico no início do ano, quando se descobriu um erro grosseiro numa das pesquisas que compõem seu último relatório, divulgado em 2007. O texto afirma que as geleiras do Himalaia podem desaparecer até 2035, por causa do aquecimento global. O derretimento teria consequências devastadoras para bilhões de pessoas na Ásia que dependem da água produzida pelo degelo nas montanhas. Os próprios cientistas que compõem o IPCC reconheceram que a previsão não tem o menor fundamento científico e foi elaborada com base em uma especulação. O mais espantoso é que essa bobagem foi tratada como verdade incontestável por três anos, desde a publicação do documento.
Não demorou para que a fraude fosse creditada a interesses pessoais do presidente do IPCC, o climatologista indiano Rajendra Pachauri, cuja renúncia vem sendo pedida com veemência por muitos cientistas. Pachauri é diretor do instituto de pesquisas Teri, de Nova Délhi, agraciado pela Fundação Carnegie, dos Estados Unidos, com um fundo de meio milhão de dólares destinado a realizar pesquisas... nas geleiras do Himalaia. A mentira sobre o Himalaia já havia sido denunciada por um estudo encomendado pelo Ministério do Ambiente da Índia, mas o documento foi desqualificado por Pachauri como sendo "ciência de vodu". Os relatórios do IPCC são elaborados por 3 000 cientistas de todo o mundo e, por enquanto, formam o melhor conjunto de informações disponível para estudar os fenômenos climáticos. O erro está em considerá-lo infalível e, o que é pior, transformar suas conclusões em dogmas.
Um cientista entre os chamados "céticos do aquecimento global" defende que boa parte dos dados que apontam o aumento da temperatura do planeta devem ser ignorados porque milhares de estações de medição espalhadas pelo mundo estão sendo afetadas por condições que distorcem os seus resultados.
Afinal, este Phil Jones tem um curso de quê ?! Tretalogia!!!!!
Mesmo assim ainda não conseguiu ganhar ao Al Gore.
Se calhar antes de discutirmos se o planeta está a aquecer ou arrefecer deveríamos de nos preocupar com a imbecilidade no mundo cientifico, político e nos mass media.
Possivelmente este tipo de atitude também existe noutras áreas que tomamos por certas e afinal deveríamos fazer uma análise mais séria e honesta separando a pseudo ciência da ciência.
Tudo isto impõe uma questão muito grande relativamente ao mundo que queremos que exista amanhã: um mundo construído sobre a verdade ou sobre a mentira?
A meu ver muitas outras cabeças vão rolar à medida que as tretas se comprovam insustentáveis.
Cimeira de Copenhaga
O Canal 4 britânico produziu um documentário devastador intitulado "A Grande Fraude do Aquecimento Global". Ele não foi, ao que parece, exibido por nenhuma das redes de televisão nos EUA. Mas, felizmente, ele está disponível na Internet.
Vale a pena rever.
É de aproveitar para os ver agora, porque vão acabar por ser apagados como sempre tem sido desde que o documentário saiu.
O Jornalista Phelim McAleer ('Mine Your Own Business', 'Not Evil Just Wrong') pergunta ao Prof Stephen Schneider da Universidade de Stanford uma pergunta inconveniente sobre os e-mails do 'Climategate'. McAleer é interrompido duas vezes pela assistente do Prof Schneider's e pessoal das Nações Unidas, sendo-lhe depois ordenado que parasse de filmar por um Segurança Armado da ONU.
Um post no Youtube de Not Evil Just Wrong
por Alberto Gonçalves
É impossível registar as ocasiões aproveitadas pelo eng. Sócrates para nos informar de que colocou Portugal na vanguarda internacional
Copenhaga, meu amor
O maior indício de que a acção do homem não afecta o clima é a própria Cimeira de Copenhaga. Dado que as incontáveis viagens associadas ao evento são responsáveis pela emissão de dezenas de milhares de toneladas de dióxido de carbono, seria absurdo que os participantes causassem deliberadamente tamanho ferimento ao planeta que tanto estimam. Por pouca consideração em que se tenha a sensatez dos delegados, observadores e afins presentes na Cimeira, nenhum é obtuso a ponto de voar até à Dinamarca se acreditar que os aviões prejudicam o ambiente. Manifestamente, 20 mil (contas por baixo) não acreditam.
Significa isto que a Cimeira é inútil? Nem por sombras. Existem verbas desmesuradas a distribuir pelos investigadores, activistas e industriais do ramo, vantagens eleitorais a distribuir pelos políticos e sexo gratuito a distribuir pelos delegados. As duas primeiras benesses são connosco, a terceira é regalia exclusiva de uma associação de prostitutas de Copenhaga, que reagiu assim ao pedido da autarca local para que os ecológicos visitantes evitassem comprar escapadinhas sexuais. Graças à boa vontade da referida associação, a compra tornou-se desnecessária.
A má notícia é que a associação integra apenas 80 senhoras. A boa notícia é que 80 nórdicas devem chegar e sobrar para 20 mil indivíduos habituados a atingir o clímax com filmes de Al Gore e brincadeiras apocalípticas: como se demonstra nas convenções de Star Trek, Star Wars ou lá o que é, fãs de ficção científica e mulheres não combinam.
Terça-feira, 8 de Dezembro
Emissões e barulho
Aconteceu em Cacia. Durante o anúncio da construção de uma fábrica de baterias, o eng. Sócrates ergueu a mãozinha e juntou o polegar ao indicador para decretar: "Eu sou dos que acham que quando as cidades tiverem uma percentagem suficiente de carros eléctricos, sem emissões e sem barulho, já não vão querer andar para trás." Em seguida, explicou que Portugal será o primeiro país do mundo com uma rede nacional de abastecimento dos carros em questão. Por fim, conduziu, risonho, um exemplar dos ditos, com tamanho comparável a uma lata de atum e desempenho idem. Terminada a sessão, ficaram no ar clichés dispersos: "aposta", "investimento", "inovação", "ambição", "linha da frente", etc. Contas feitas, tratou-se de um espectáculo notável, mas quem não viu sabe exactamente o que perdeu.
Em quase cinco anos no poder, é impossível registar o número de ocasiões aproveitadas pelo eng. Sócrates para nos informar de que o Governo, o dele, colocou Portugal na vanguarda internacional de uma maravilha qualquer. Agora é o carro eléctrico. Das outras vezes foram chips de computadores, caixas de computadores, "aerogeradores", placas solares e por aí fora. Invariavelmente, cada maravilha suscita três ou quatro cerimónias de propaganda até se dissolver em falências, fracassos, trapalhadas judiciais ou nas meras intenções. E até perder a atenção do eng. Sócrates, capaz de abraçar a próxima maravilha com a candura de quem nunca se comprometeu com as anteriores.
Havia a anedota do sujeito que vendia bóias na praia enquanto o tsunami se aproximava: o eng. Sócrates continua a vendê-las após a devastação e, sobretudo, como se a devastação não tivesse ocorrido. Juro: não quero saber quanto do meu dinheiro reverte para essas duvidosas causas. Nem perguntar se não haverá um bom motivo para que nações de facto prósperas permitam a Portugal ser pioneiro no que quer que seja. Nem mesmo verificar a marca do computador que o primeiro-ministro usa, a origem da energia que consome ou o veículo em que, desde Cacia, se desloca.
O único ponto de interesse consiste em apurar se, depois de habituados às emissões e ao barulho que o PS produz, os portugueses algum dia vão querer seguir em frente. E, já agora, também conviria saber se em frente ainda haverá alguma coisa além do abismo.
Quinta-feira, 10 de Dezembro
Fitas
Sobretudo na respeitável área da "cultura", qualquer recém-nomeado para um cargo público lança os jornalistas na busca de opiniões de "personalidades" acerca do feliz contemplado. Por regra, não há surpresas: as opiniões são na maioria positivas, embora irrompam ocasionais manifestações de antipatia. Independentemente da sua orientação, porém, o teor "intimista" dos testemunhos revela o tamanho do meio, tão pequeno que não se encontra quem não tenha já roçado, metafórica ou literalmente, a criatura em questão.
Se a constatação da nossa dimensão paroquial deprime, pelo menos os argumentos das "personalidades" divertem. Esta semana, por exemplo, as reacções à designação de Maria João Seixas para directora da Cinemateca Nacional divertiram-me. Noto que, excepto por umas variedades televisivas, não conheço a senhora de lado nenhum, logo naturalmente não compreendo as razões da nomeação. O engraçado é que os que a conhecem também não parecem compreender, mas em nome da amizade elaboram imaginativas explicações.
O realizador João Botelho acha a dra. Maria João "culta, simpática e fora dos lóbis", duas razões etéreas e uma discutível. A realizadora Margarida Gil vê nela "uma pessoa do cinema", presumivelmente por ter sido casada com Fernando Lopes e recebido subsídios para publicitar fitas nacionais no estrangeiro. O produtor Paulo Branco elogia- -lhe, sem especificar, o "trabalho" e o "trajecto". E Medeiros Ferreira ganha de longe o prémio da justificação mais original: o antigo ministro e deputado louva a escolha porque num seu aniversário a dra. Maria João, cito, "convidou o plenário dos seus amigos para uma celebração natalícia na Cinemateca". Volto a citar o dr. Medeiros Ferreira: "Está tudo dito sobre o seu amor ao cinema."
Estará? Eu julgo que ainda falta aplaudir a devoção às aves de todos quantos festejam os anos em churrasqueiras. Falta esclarecer em que circunstâncias uma instituição pública se reserva para pândegas particulares. E falta certamente destacar a opinião de Nuno Artur Silva, dono das Produções Fictícias e o único a apresentar uma razão credível para a nomeação da dra. Maria João: o "traquejo político". Traduzido, isso significa que a novel directora foi assessora de António Guterres e mandatária em candidaturas de Jorge Sampaio, Mário Soares e Manuel Maria Carrilho. Agora sim, está tudo dito sobre o seu amor ao cinema.
Sexta-feira, 11 de Dezembro
É favor não contrariar
Desde o início que se assiste a uma luta entre o que Obama é e o que os seus devotos queriam que fosse. O discurso de aceitação do Nobel da Paz, que Obama dedicou à necessidade de determinadas guerras, é apenas o mais recente golpe numa ilusão que deu um trabalhão a criar. Aos poucos, a ilusão esvai-se e sobra aquilo que, dentro dos EUA, sempre se pressentiu: um homem, eleito por motivos válidos, absurdos e assim-assim ao mais influente cargo da Terra e cuja prestação convém avaliar em função dos factos e não de delírios.
Incrivelmente, fora dos EUA os delírios persistem. Se muitos, desanimados, desistiram de ver em Obama o ícone antiamericano com que sonharam, outros, por teimosia ou convicção real, mantêm a esperança. Alguns dos esperançados roçam o fanatismo. Alguns dos fanáticos roçam a paródia. São os que, em se tratando de Obama, "percebem" na oposição à erradicação das minas terrestres a forma de erradicar as minas terrestres, na manutenção do Patriotic Act o processo de acabar com o Patriotic Act, na detenção de terroristas em bases americanas o modo de condenar a detenção de terroristas em bases americanas e, em suma, na defesa da guerra o único caminho para a paz.
Há dias, um editorial do Público partilhava esta recusa da evidência em prol do seu reverso e exigia aos "cínicos" que se calassem. Enquanto "cínico", calo-me: certos estados mentais não devem ser contrariados. Já basta o próprio Obama contrariá-los diariamente, embora, como se nota, sem grandes resultados.
A última oportunidade
Apesar das trafulhices em que a "ciência" do clima tem incorrido, o "consenso" dominante exige que se tomem à letra as respectivas especulações. As especulações variam (há quem aposte na espécie humana engolida por maremotos, tragada pelo chão ou simplesmente dedicada ao canibalismo), mas o Juízo Final é certo. Excepto, garantem-nos, se se passar imediatamente à "acção". A "acção", garantem-nos outra vez, é a única resposta possível ao "aquecimento global". Que o "aquecimento global" seja um risco por provar e, se calhar, literalmente improvável, é mero detalhe: o catastrofismo ambiental prefere a precaução excessiva aos lamentos posteriores, sob o pressuposto de que amanhã pode ser demasiado tarde. Tarde para quê? Na retórica oficiosa, para impedir eventuais tragédias climáticas. Na realidade, para aproveitar o frenesim ainda em vigor. Aqui e ali, sondagens mostram que a crença das populações no "aquecimento global" e sobretudo no papel do homem no dito tende a diminuir. Por este caminho, chegará o dia em que será difícil submeter os cidadãos dos países desenvolvidos ao retrocesso civilizacional que as pantominices do clima pretendem legitimar. Como por aí se diz, a Cimeira de Copenhaga é de facto a última oportunidade não de salvar o planeta mas de destruir o capitalismo, afinal o único objectivo de toda esta história.
Artigo de opinião de Alberto Gonçalves
in DN
A exigência, veiculada sexta-feira por órgãos de comunicação locais, chegou na véspera da Conferência sobre as alterações climáticas das Nações Unidas em Copenhaga que começou sexta-feira e na qual se pretende chegar a um compromisso dos países mais industrializados para reduzir as suas emissões da gases com efeito de estufa, assim como assentar as bases de um plano que substitua o protocolo de Quioto.
Os guionistas Roger L. Simon e Lionel Chetwynd, de tendência conservadora, põem em causa a estatueta concedida a Gore argumentando com correios electrónicos divulgados recentemente que põem em dúvida a validade de alguns dados incluídos no documentário.
Os correios mostram que os cientistas da Unidade de Investigação Climática da Universidade de East Anglia que sustentaram as teorias de "Uma verdade inconveniente" tinham falsificado a informação para piorar o efeito das actividades humanas nas alterações climáticas.
A universidade está a analisar estas acusações.
O documentário "Uma Verdade Inconveniente" converteu-se depois da sua estreia em 2006 no emblema contra as alterações climáticas, porque responsabiliza a acção do homem no aquecimento acelerado que prejudica o planeta.
Gore, que foi vice-presidente dos Estados Unidos no governo de Bill Clinton e perdeu as eleições para George W. Bush em 2000, recebeu o Prémio Nobel da Paz em 2007 e, segundo o diário Los Angeles Times, cobra actualmente cem mil dólares, cada vez que dá una conferência sobre as alterações climáticas.
A Academia de Hollywood, com milhares de membros, nunca retirou o Oscar a nenhum dos vencedores.
in JN
O instituto meteorológico britânico anunciou que vai rever 150 anos de dados sobre as temperaturas mundiais, depois de admitir que a confiança do público na Ciência foi abalada pelo caso Climategate. Clique para ler mais sobre a Cimeira de Copenhaga.
O radar do Met Office e da Agência do Ambiente britânica em Sunderland, no Reino Unido, lê a pluviosidade e a queda de neve |
. Cientista do caso Climate...
. O dogma derrete antes das...
. Falhas de medição invalid...
. Cientista esconde dados d...
. Debate entre cépticos e d...
. A grande farsa do "Aqueci...
. Assim se tratam na ONU os...
. Al Gore arrisca-se a perd...
. Climategate: Instituto me...
. acidente
. água
. almeirim
. assalto
. burla
. carina
. cdu
. china
. ciência
. cigana
. ciganos
. clima
. cobre
. comboio
. cortiça
. coruche
. couço
. cp
. crianças
. crime
. crise
. dai
. desporto
. dívida
. douro
. droga
. economia
. edp
. educação
. emprego
. energia
. ensino
. escola
. espanha
. etnia
. fajarda
. faleceu
. fascismo
. festas
. finanças
. fmi
. fome
. gnr
. humor
. impostos
. insólito
. internet
. ipcc
. justiça
. ladrões
. lamarosa
. mic
. morte
. música
. pobreza
. política
. pontes
. racismo
. roubo
. santarém
. saúde
. sub
. tempo
. ticmais
. toiros
. tourada
. touros
. trabalho
. tráfico
. video
. videos
. Blogs de Coruche
. Conspirações da Vila de Coruche!
. Coruche...Passado, Presente e Futuro
. Cruxices
. Núcleo de Investigação Criminal de Coruche
. Strix
. Sites de Coruche
. APFC
. Buzios
. CORART
. Museu
. O leme
. RVS
. Sites de Interesse
. BioTerra
. Blogs de interesse
greenbit@sapo.pt