Grace Mugabe, mulher do Presidente do Zimbabwe, teria sido um dos elementos da elite dirigente do país a beneficiar com o comércio ilegal de diamantes, segundo um telegrama diplomático norte-americano divulgado pela WikiLeaks
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Grace Mugabe já mandou construir dois palácios desde que casou com o Presidente (Jerome Delay/Reuters) |
Tanto a mulher de Robert Mugabe como Gideon Gono, governador do Reserve Bank of Zimbabwe (RBZ), e outras figuras do regime teriam conseguido milhões de dólares ao contratarem equipas de garimpeiros, diz a mensagem enviada em Novembro de 2008 para Washington pelo então embaixador norte-americano em Harare, James D. McGee.
Os aliados do Presidente andariam a aproveitar-se dos diamantes do campo de Chiadzwa, no distrito de Marange, jazida que pertencia a uma empresa com sede no Reino Unido e foi nacionalizada em 2006.
“Vendem os diamantes, não documentados, a uma série de compradores estrangeiros, incluindo belgas, israelitas, libaneses, russos e sul-africanos, que os retiram do país para serem lapidados e revendidos”, afirma a correspondência diplomática reproduzida esta sexta-feira pela imprensa britânica e pelo site norte-americano Bloomberg.
As minas de diamantes de Marange, nas proximidades da fronteira com Moçambique, têm sido cenário de abusos dos direitos humanos, com as Forças Armadas a controlarem o trabalho forçado de crianças e adultos, conforme denunciou o ano passado a Human Rights Watch (HRW).
“Parte do rendimento daqueles campos tem sido canalizado para destacados elementos da ZANU-Frente Patriótica”, já então dizia a HRW, tal como agora a informação posta a circular pela WikiLeaks, cuja novidade é especificar o nome de elementos da família presidencial e do poderoso governador do banco central.
Esquemas corruptos
“Num país cheio de esquemas corruptos, o negócio dos diamantes é um dos mais sujos”, diz o telegrama de Novembro de 2008 citado em jornais como o “Daily Telegraph”.
Washington tem vindo a estar particularmente atenta ao que se passa no distrito de Marange, a sueste de Harare, na província de Manicaland, por suspeitar de que alguns dos libaneses aos quais os diamantes são vendidos trabalham para a rede Al-Qaeda, de Osama bin Laden.
A maioria dos diamantes que dão lucro a Grace Mugabe e a outras figuras que rodeiam o Presidente segue para os Emiratos Árabes Unidos e é vendida no Dubai Multi Commodities Centre, que funciona na zona franca de Jumeira.
O Processo de Kimberley, entidade global com base em Jerusalém que fiscaliza as vendas dos chamados “diamantes de sangue”, oriundos de zonas de conflito, terá ainda de decidir se as exportações das gemas dos campos de Marange serão ou não permitidas.
Grace Mugabe, a que muitos dos seus compatriotas se referem como “Dis Grace”, já mandou construir dois palácios desde que há 14 anos se casou com o Presidente, do qual era secretária, até ele enviuvar de Sally Hayfron, natural do Gana.
Em Outubro, o “Sunday Times”, da África do Sul, alegou que a primeira dama zimbabweana manteria há cinco anos uma ligação afectiva com o governador do banco central agora citado a seu lado nos documentos da WikiLeaks.
Entretanto, não é só de diamantes que esta correspondência diplomática fala, mas também das relações de poder e de uma ZANU-Frente Patriótica bastante fracturada. “É como um cartucho de TNT, susceptível de entrar em ignição e se desintegrar”, disse uma fonte local citada num telegrama do embaixador Charles A. Ray, em Fevereiro deste ano.
O partido de Mugabe só se manteria relativamente coeso devido à ameaça constituída pelo Movimento Democrático para a Mudança (MDC), do primeiro-ministro Morgan Tsvangirai, e às pressões externas.
A ZANU-PF foi comparada por aquela fonte, cujo nome aparece rasurado no telegrama hoje reproduzido pelo “Guardian”, a “um bando de macacos que incessantemente se guerreiam, mas que se unem para enfrentar uma ameaça externa”.
in Público
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Um homem roubou segunda-feira uma carrinha da Polícia da República de Moçambique (PRM) na cidade de Nampula, norte do país, sem se importar que a mesma estivesse carregada de polícias, e só foi detido por seguranças privados.
O caso, contaram à Lusa diversas testemunhas, deu-se em pleno centro de Nampula e começa com uma viatura da PRM estacionada nas proximidades do Hospital Central, a maior unidade sanitária da região norte.
Segundo as fontes, a carrinha parou para deixar um doente e o motorista saiu para o acompanhar, deixando o carro a trabalhar e com alguns agentes da PRM, devidamente armados, sentados na carroçaria.
Foi então que o assaltante se sentou ao volante e arrancou a alta velocidade. Os polícias atrás não reagiram e apenas tiveram tempo de se segurar para não cair.
O assaltante seguiu a alta velocidade em direção à Praça da Liberdade, mas não conseguiu controlar a carrinha e embateu num muro. Os polícias que viajavam na carroçaria saltaram para o chão e fugiram.
Testemunhas disseram ainda que o homem, agora sem "carga", tentou nova fuga, mas voltou a ter um acidente, desta vez embatendo noutra viatura que estava estacionada próximo. Foi então detido por seguranças de estabelecimentos comerciais, que o entregaram à polícia.
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DR
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Dois jovens de Matsinho, Gondola, centro de Moçambique, foram apanhados pela polícia a manter relações sexuais com uma cabra e agora os donos do animal exigem indemnização e casamento. O caso está em tribunal.
O caso de "flagrante delito" aconteceu na semana passada, no distrito de Manica, e fonte ligada ao dono da cabra disse à agência Lusa que o mesmo exige que os jovens sejam condenados em tribunal a casar com o animal.
Os jovens, cuja identidade não foi revelada, terão sido apanhados a manter relações com a cabra no âmbito de uma espécie de ritual satânico.
"Um dos jovens estava nu enquanto segurava a cabeça, e outro a fazer sexo com o animal", contou uma testemunha a propósito da detenção policial.
Mário Creva, a testemunha, disse que o caso se deu numa pequena mata na zona de Mbucuta, arredores do posto administrativo de Matsinho.
"Recebi o caso e já remeti ao tribunal. Mas os jovens serão ouvidos em juízo por furto simples qualificado e não necessariamente por prática sexual, pois a nossa Constituição não acomoda este tipo de acto", disse à Agência Lusa Leonides Mapasse. Fora do processo-crime, acrescentou o magistrado, o ofendido (proprietário da cabra) pode intentar processo civil e moral contra os dois jovens pela prática sexual com a cabra.
Afinal, não percebo quem é mais parvo: se o dono do animal se os jovens violadores.
O dono quer que a vítima fique com os abusadores? Para continuar a ser abusada?
Lógico seria impedir e castigar os abusadores. Lógico seria o proprietário pedir uma indemnização por traumas infligidos ao animal.
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