Seixal: Megajulgamento adiado até segunda-feira
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Julgamento dos 25 acusados marcado por fortes medidas de segurança |
Na primeira sessão de julgamento, anteontem, quase todos os arguidos do processo ‘máfia brasileira’ disseram ao colectivo de juízes que pretendiam falar. E por isso o tribunal reservou dois dias para ouvir os depoimentos. Mas ontem, por ordem dos advogados de defesa, todos ficaram calados, alegando que queriam esperar pela produção de prova em tribunal. Como resultado, as duas sessões de julgamento marcadas para ontem e hoje tiveram de ser canceladas.
A táctica usada pela defesa dos arguidos atrasou os trabalhos e agravou a ira do colectivo de juízes, perante o comportamento de causídicos e arguidos em tribunal: "Não podem estar sistematicamente a chegar atrasados", avisou a presidente do colectivo Maria João Roseira, informando que nas próximas sessões "o tribunal não vai esperar [pelos advogados] e será nomeado um defensor oficioso". Nenhum dos advogados de defesa quis comentar a advertência do tribunal.
Na próxima sessão do julgamento que envolve 25 arguidos – acusados de crimes que vão desde o homicídio até ao rapto, associação criminosa, posse de armas e extorsão, entre outros – começam a ser ouvidas as testemunhas de acusação, que, por questões de segurança, vão prestar depoimento por videoconferência a partir de outros tribunais.
Alguém lhes disse que com o crime se safavam cá em Portugal e agora é vê-los a emigrar, não para trabalhar mas para estebelecer cá as suas actividades criminosas.
Estes brasileiros estão também a minar a permanência daqueles que vem para Portugal para honestamente e com trabalho, conseguirem uma vida melhor.
Bombarral: Líder da máfia era conhecido por esbanjar dinheiro
Sempre rodeado de mulheres bonitas e vistosas, Giovanni Lore, o chefe da máfia siciliana capturado pela PJ de Leiria no Bombarral, foi em busca de parceiros, assim que se instalou no nosso país, para dinamizar o negócio da prostituição que a sua organização desenvolvia em Itália, a par do tráfico de droga e do branqueamento de capitais, entre outros.
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O bar em Santarém cujo proprietário foi detido pela PJ na mesma altura em que capturou Giovanni Lore |
Em Santarém, o mafioso italiano conseguiu "estabelecer um contacto" para o seu grupo criminoso, que "ainda estava a instalar-se", disse ao CM fonte policial, adiantando que Giovanni Lore "dava nas vistas" pela forma como "esbanjava dinheiro".
Um dos portugueses detidos pela PJ de Leiria, e que aguarda em liberdade a continuação do primeiro interrogatório no tribunal da cidade, é proprietário de um conhecido bar em Santarém, e o seu envolvimento no grupo criminoso constituiu surpresa para quem o conhece de perto. Apesar dos nossos esforços, não foi possível falar com o arguido.
A técnica e a experiência da organização mafiosa foram também usadas para levar a efeito um sofisticado esquema de burlas que em poucos meses gerou um movimento de meio milhão de euros.
Através da clonagem de empresas com existência legal, o grupo comprava produtos alimentares em grande escala (só de uma vez foram 80 mil euros em enchidos e presuntos), que encaminhava para um armazém grossista no concelho de Torres Novas e que daí seguiam para lojas espanholas. Sempre ao volante de automóveis de grande cilindrada, o mais recente dos quais um Audi Q7 austríaco, que foi apreendido, Giovanni Lore procurou um parceiro português para o negócio, a quem propôs algo de altamente rentável, que afinal não passava de uma burla em grande escala.
Também detido no âmbito desta operação que a Polícia Judiciária designou por ‘Máfia do Oeste’ foi o proprietário do armazém grossista, que se dedica à comercialização de pescado congelado. Trata-se de um empresário português que aguarda em liberdade a continuação do interrogatório e que ontem não foi possível localizar.
INTERROGATÓRIO CONTINUA HOJE
Os sete detidos pela PJ de Leiria no final da semana passada voltam hoje à tarde a ser presentes ao juiz de Instrução Criminal do Tribunal Judicial de Leiria: os seis homens vão prosseguir o interrogatório e a mulher brasileira que foi ouvida como testemunha para memória futura vai conhecer a decisão do juiz em relação ao crime de permanência ilegal no País. Os seis arguidos já conhecem os crimes de que estão indiciados, mas só hoje vão ter oportunidade de saber que provas concretas existem contra eles. Também poderão depor. Apenas os quatro italianos – Giovanni Lore e três operacionais – estão ainda detidos, sendo que em relação aos dois portugueses o juiz entendeu, no sábado, que "deixaram de subsistir os motivos que determinaram a sua detenção", segundo explicou João Martins Leitão, o advogado de Santarém que assegura a defesa dos seis arguidos. Adiantou que "estão todos indiciados da prática dos mesmos crimes".
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