Quarta-feira, 16 de Março de 2011

Explicação do "problema nuclear" do Japão

Crise nuclear no Japão

 

"Chernobyl era um Ferrari a acelerar. Fukushima é um Ferrari a travar a fundo"

 

por Ana Suspiro
 
Especialista italiano em energia nuclear explica que uma central depois de desligada precisa de uma semana até parar totalmente
 
Viktor Yanukovich observa a planta do complexo de tratamentos de resíduos nucleares de Chernobyl
 
O acidente na central nuclear japonesa de Fukushima é o segundo mais grave registado até hoje, classificado com grau de 5 ou 6 numa escala de gravidade que vai até 7. Um nível que foi atingido em Chernobyl, actual Ucrânia, em 1986.

Porém, as duas situações são distintas. Enquanto a central ucraniana estava a operar em pleno quando aconteceu o acidente, onde houve erro humano, a central japonesa está a tentar parar desde que, sexta-feira, se desligou automaticamente depois do sismo que atingiu o país. "Chernobyl era um Ferrari com o acelerador a fundo, Fukushima é um Ferrari a travar a fundo."

A imagem é de um especialista italiano em energia nuclear. Gianfranco Sorasio, ex-professor do Técnico que trabalha na empresa portuguesa de energia fotovoltaica WS Energy, explica que uma central nuclear quando é desligada não pára de produzir neutrões automaticamente. É um processo lento, que demora até uma semana e é muito delicado do ponto de vista técnico. Durante esta fase, o reactor continua a produzir calor, pelo que necessita do sistema de refrigeração com água fria. O que aconteceu em Fukushima foi um "evento extremo e raro", sublinha o especialista. A queda abrupta de consumo - com habitações, fábricas, comboios e redes destruídas em segundos - que se seguiu ao sismo desligou automaticamente vários reactores nucleares. A posterior falha de electricidade afectou o sistema primário de refrigeração. A água do tsunami que se seguiu impediu o arranque dos geradores, que constituíam o sistema de backup para manter em funcionamento as bombas de água. Foi devido a falhas no arrefecimento de algumas barras usadas para absorver o calor produzido na central que ocorreu a explosão inicial, que, no entanto, não afectou ainda o reactor, mas algumas estruturas à volta.

Foi esta cadeia de eventos, segundo a informação divulgada até agora pelo governo japonês, que esteve na origem da crise nuclear no país. O cenário teria sido ainda mais negro se as centrais tivessem continuado a operar.

O que os técnicos e as autoridades do país estão a tentar agora é assegurar o arrefecimento dos reactores enquanto não for possível matar o processo de geração de calor e energia. E ainda vai demorar alguns dias, talvez uma semana, controlar as consequências da situação. Este é o cenário optimista, diz Gianfranco Sorasio ao i, porque até agora ainda não terá havido uma contaminação grave da atmosfera, apesar de terem existido fugas de radioactividade. O cenário pior acontecerá se o sobreaquecimento derreter a estrutura que protege o núcleo do reactor e as barras que o rodeiam, o que originará uma fusão nuclear descontrolada - um nuclear meltdown.

Quanto à utilização de água do mar para arrefecer o reactor, recurso já usado em Fukushima, este especialista considera que é já uma opção de último recurso, porque, ao contrário da água pura, que tem capacidade de se regenerar após exposição a radiações, as muitas partículas presentes na água salgada propagam as radiações. Sorasio realça contudo que os técnicos japoneses estão entre os mais bem preparados a nível mundial.

A central nuclear de Fukushima é uma das unidades com maior capacidade a nível global. Tem uma potência instalada de 4700 MW (megawatts), o que representa mais de um quarto da capacidade instalada em Portugal.

As centrais nucleares japonesas satisfazem cerca de 25% do consumo de electricidade do país. Estas unidades foram concebidas para resistir aos sismos mais fortes até então registados nos locais em que foram instaladas.

As centrais assentam num sistema que garante a fiabilidade de todos os componentes, que terão de ser conferidos depois de desligadas automaticamente. A reactivação pode demorar até dois anos
publicado por portuga-coruche às 07:05
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Segunda-feira, 14 de Fevereiro de 2011

China tornou-se na segunda economia mundial

 

A China tornou-se na segunda economia mundial, superando o Japão em 2010, com o seu Produto Interno Bruto a superar o do arquipélago nipónico no conjunto do ano, anunciou esta segunda-feira o governo japonês.

 

O PIB do Japão, em termos nominais, ascendeu aos 5.474,2 mil milhões de dólares, segundo as estatísticas publicadas em Tóquio. Na mesma comunicação, o governo nipónico salientou que o PIB da China atingiu o equivalente a 5.878,6 mil milhões de dólares.

 

Com estes resultados, a economia chinesa ultrapassou a do seu vizinho em 2010 e tornou-se na segunda mais forte do Mundo, atrás dos Estados Unidos, um lugar ocupado pela economia japonesa desde 1968.

 

A China consegue há anos uma taxa de crescimento que se aproxima ou ultrapassa os 10%.

O PIB chinês aumentou 10,3% em 2010.

 

Duramente atingida pela recessão económica mundial em 2008 e 2009, a economia do Japão recuperou em 2010, com o seu crescimento a atingir os 3,9%, mas isso não foi suficiente para o arquipélago conservar a sua segunda posição à frente da China.

 

in Jornal de Notícias

 

 

 

publicado por portuga-coruche às 07:00
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Quinta-feira, 23 de Setembro de 2010

Árbitro era traficante

Nova Iorque: Detido com heroína

O árbitro internacional de futebol Byron Moreno foi detido com seis quilos de heroína quando tentava entrar nos EUA.

  

Por:Paulo Madeira com agências

 

Moreno foi apontado como o carrasco da ‘squadra azurra’ em 2002

 

 

Tudo se passou na noite da última terça-feira, quando Moreno, proveniente de Guayaquil (Equador), foi descoberto no aeroporto John F. Kennedy, em Nova Iorque, com uma substância suspeita colada à roupa interior. Os funcionários, que suspeitaram do seu nervosismo, revistaram-no e encontraram uma série de bolsas com o estupefaciente. "Seis quilos de droga? Quanto a mim, em 2002 Moreno tinha-a no corpo e não entre as roupas", afirmou o guarda--redes italiano Gianluigi Buffon.

Moreno, de 41 anos, por muitos apontado como o principal responsável pelo afastamento da ‘squadra azurra’ do Mundial de 2002 realizado na Coreia do Sul e no Japão, e que trabalhava desde 2008 como comentador de um canal televisivo, incorre numa pena de dez anos de prisão.

 

 

in Correio da Manhã

 

 

Dois videos interessantes sobre o assunto:

 

Bad refereeing against Italy at 2002 World Cup

 

 

Scandalo Mondiali 2002 (Link para o Youtube)

 

 

 

publicado por portuga-coruche às 07:20
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