- 7% de Taxa para a RDP e RTP (para que Malatos, Jorge Gabrieis, Catarinas Furtados e outras que tais possam receber 17.000 e mais €/mês);
- 3% são a harmonização tarifaria para os Açores e Madeira, ou seja, é um esforço que o país (TODOS NÓS) fazemos pela insularidade, dos madeirenses e açorianos, para que estes tenham electricidade mais barata. Isto é, NÓS já pagamos durante 2011, 75 M€ para os ilhéus terem a electricidade mais barata !!!
- 10% para rendas aos Municípios e Autarquias. Mas que m... vem a ser esta renda? Eu explico: a EDP (TODOS NÓS) pagamos aos Municípios e Autarquias uma renda sobre os terrenos, por onde passam os cabos de alta tensão. Isto é, TODOS NÓS, já pagamos durante 2011, 250 M€ aos Municípios e Autarquias por aquela renda.
- 30% para compensação aos operadores. Ou seja, TODOS NÓS, já pagamos em 2011, 750 M€ para a EDP, Tejo Energia e Turbo Gás.
- 50% para o investimento nas energias renováveis. O Kw é pago aos operadores eólicos aos triplo do preço, como incentivo ao investimento neste sector, resumindo, pagamos mais 1.250 M€.
- 7% de outros custos incluídos na tarifa, ou sejam 175 M€. Que custos são estes? São Custos de funcionamento da Autoridade da Concorrência, custos de funcionamento da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Eléctricos), planos de promoção do Desempenho Ambiental da responsabilidade da ESE e planos de promoção e eficiência no consumo, também da responsabilidade da ERSE.
Estão esclarecidos? Isto é uma vergonha. NÓS TODOS pagamos tudo !
Pagamos para os açorianos e madeirenses terem electricidade mais barata, pagamos aos Municípios e Autarquias, para além de IMI's, IRS's, IVA's em tudo que compramos e outras taxas... somos sugados, chupados, dissecados...
O presidente da câmara de Coruche justificou hoje a manutenção dos impostos municipais com a necessidade de assegurar uma melhor redistribuição de riqueza e garantir a continuação das políticas sociais do município.
Dionísio Mendes reagia a um comunicado da concelhia local do CDS-PP, que critica o executivo socialista por manter as taxas e impostos municipais "pelo máximo que lhes é permitido", numa autarquia que tem "2,5 milhões de euros no banco".
O autarca disse à Lusa que o executivo a que preside e a Assembleia Municipal aprovaram a manutenção dos valores da taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) cobrados em 2012, ou seja, de 0,7 por cento para os prédios não avaliados e de 0,4 por cento para os avaliados, quando o valor máximo definido pelo Governo passou para 0,8 e 0,5, respetivamente.
in Expresso
Incrível! Deixa lá ver se eu percebi:
- Em Coruche, todos os anos e conforme o regulamento das creches municipais, cobram mais 3% relativamente ao ano anterior, tendo em 4 anos passado de 100€ para os actuais cerca de 121€, um aumento de 25% em 4 anos. A vereação referiu que mesmo assim o valor está aquém daquele que é investido por criança, tendo o ano passado dito aos pais que se queixavam dos valores que não podia baixar, mas, este ano 15 famílias carenciadas vêem a sua mensalidade reduzida. Não sou contra os apoios a quem mais necessita mas não é correcto ser irredutível para uns e depois ir fazer boa figura a ajudar 15 famílias. Se não fosse possível baixar não reduziam para metade a mensalidade de 15 famílias, ponto. Ajudam 15 mas retiram a todas as outras. Se para uns é difícil pagar 60€, muito mais difícil será pagar 121€ para as restantes! Chegou a ser dito aos pais que pediam a redução do valor que, se achavam que pagavam muito não eram obrigados a permanecer na Creche Quinta do Lago (?!?) sempre podiam ir para a creche do estado no centro escolar ou ainda tentar outra das duas creches provadas (Canguru ou Lar S: José)!
- Em Coruche paga-se 100% da factura da água em resíduos sólidos, contra os cerca de 25-35% que se pagam noutras localidade, como por exemplo Salvaterra, porquê? Somos mais porcos?!. O argumento que me apresentaram alguns vizinhos é que estão a dar emprego a algumas pessoas que separam o lixo e que por isso já nem é necessário separa-lo. Assim tem lógica! Eu e os meus vizinhos e quase toda a gente que conheço e tenho falado sobre este problema decidimos deixar de separar o lixo (sim, separava tudo, juntava montes de embalagens na dispensa, sacadas de vidros e vidrinhos e levava depois tudo para o ecoponto), achamos que já pagamos mais do que o suficiente para que contratem pessoas para o separar, mas acima de tudo achamos que a facilidade com que nos cobram e fazem contas com o nosso bolso se deve à ideia que havendo uma lei já não se pode chamar roubo. Do mesmo modo que, se fosse legal a pena de morte já não seria considerando assassinato.
- Agora é o IMI. É fácil arrebanhar tudo o que se pode quando se tem a lei do seu lado, mesmo quando se sabe face à crise e ao endividamento das famílias, 90% dos coruchenses tem problemas financeiros.
Quem tudo quer, tudo perde. Já não temos mais para dar e tudo o que pagamos é em esforço, estando a maioria das famílias em risco de incumprimento nos compromissos que tem, havendo o risco de nos tornarmos todos beneficiários da caridade que forçosamente andamos a sustentar.
Faça o que tem a fazer Sr. Presidente, mas não conte com o nosso apoio nem com a nossa simpatia ou compreensão quando estamos fartos de pagar impostos e, chamam-se impostos pela sua natureza de serem exigidos contra a nossa vontade, coercivamente retirados, sobre pena de haver penalizações! Mais triste é quando tanto nos é exigido por quem elegemos para nos representar. Quem nos representa deveria defender-nos, lutar para que a nossa "carga" fosse mais leve!
Cibernautas marcam manifestação para sábado
"No dia 15 de Setembro, quem ficar calado não tem razão"
"É Preciso Gritar. No dia 15 de Setembro, quem ficar calado não tem razão". O apelo é do escritor José Luís Peixoto, que se junta ao coro de vozes de um grupo de personalidades que decidiu criar no Facebook - e também num blog - um evento de protesto contra a troika e as medidas de austeridade actualmente impostas ao país.
A página no Facebook chama-se “Manifestação: Que se lixe a troika! queremos as nossas vidas!” e o protesto está marcado para vários pontos do país já no próximo sábado, dia 15 de Setembro, às 17h. Em Lisboa, o ponto de encontro será na Praça José Fontana.
Estão também previstos protestos, à mesma hora, no Porto, Braga, Funchal, Guarda, Coimbra, Loulé, Faro, Vila Real, Covilhã, Portimão, Leiria, Aveiro e Marinha Grande, havendo uma página de Facebook para o evento em cada uma destas localidades.
E até mesmo no Brasil. O evento, com o mesmo nome, foi agendado pelos “portugueses no Brasil” e a ideia é manifestarem-se em frente aos consulados portugueses, coincidindo com a passagem por aaquele país do ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas. Para já, está marcada concentração em Fortaleza, Estado do Ceará.
Na rede social, o evento conta neste momento com perto de 26.000 participantes. A ideia é que o número continue a crescer – e desde o discurso do ministro Vítor Gaspar, esta tarde, já se inscreveram mais de 1.000 pessoas – e que possa ser significativo, tal como aconteceu no ano passado, quando a Geração à Rasca juntou mais de 200.000 pessoas em Lisboa e cerca de 500.000 em todo o país.
"Quero olhar o meu filho nos olhos e dizer-lhe.... 'Eu lutei por ti e para ti...'", diz um dos participantes. "Dia 15 não há praia! Temos um país para salvar", atira outro participante. E a cada "refresh", há novas pessoas a dizer que sim, que no sábado lá estarão.
“É preciso fazer qualquer coisa de extraordinário. É preciso tomar as ruas e as praças das cidades e os nossos campos. Juntar as vozes, as mãos. Este silêncio mata-nos. O ruído do sistema mediático dominante ecoa no silêncio, reproduz o silêncio, tece redes de mentiras que nos adormecem e aniquilam o desejo. É preciso fazer qualquer coisa contra a submissão e a resignação, contra o afunilamento das ideias, contra a morte da vontade colectiva. É preciso convocar de novo as vozes, os braços e as pernas de todas e todos os que sabem que nas ruas se decide o presente e o futuro. É preciso vencer o medo que habilmente foi disseminado e, de uma vez por todas, perceber que já quase nada temos a perder e que o dia chegará de já tudo termos perdido porque nos calámos e, sós, desistimos”, diz a descrição do evento.
E prossegue: “O saque (empréstimo, ajuda, resgate, nomes que lhe vão dando consoante a mentira que nos querem contar) chegou e com ele a aplicação de medidas políticas devastadoras que implicam o aumento exponencial do desemprego, da precariedade, da pobreza e das desigualdades sociais, a venda da maioria dos activos do Estado, os cortes compulsivos na Segurança Social, na educação, na saúde (que se pretende privatizar acabando com o SNS), na cultura e em todos os serviços públicos que servem as populações, para que todo o dinheiro seja canalizado para pagar e enriquecer quem especula sobre as dívidas soberanas. Depois de mais um ano de austeridade sob intervenção externa, as nossas perspectivas, as perspectivas da maioria das pessoas que vivem em Portugal, são cada vez piores”.
“A austeridade que nos impõem e que nos destrói a dignidade e a vida não funciona e destrói a democracia. Quem se resigna a governar sob o memorando da troika entrega os instrumentos fundamentais para a gestão do país nas mãos dos especuladores e dos tecnocratas, aplicando um modelo económico que se baseia na lei da selva, do mais forte, desprezando os nossos interesses enquanto sociedade, as nossas condições de vida, a nossa dignidade. Grécia, Espanha, Itália, Irlanda, Portugal, países reféns da troika e da especulação financeira, perdem a soberania e empobrecem, assim como todos os países a quem se impõe este regime de austeridade”, sublinha este apelo à união “contra a inevitabilidade desta morte imposta e anunciada”, repetindo que “é preciso fazer qualquer coisa de extraordinário”.
“É necessário construir alternativas, passo a passo, que partam da mobilização das populações destes países e que cidadãs e cidadãos gregos, espanhóis, italianos, irlandeses, portugueses e todas as pessoas se juntem, concertando acções, lutando pelas suas vidas e unindo as suas vozes. Se nos querem vergar e forçar a aceitar o desemprego, a precariedade e a desigualdade como modo de vida, responderemos com a força da democracia, da liberdade, da mobilização e da luta. Queremos tomar nas nossas mãos as decisões do presente para construir um futuro”.
“Este é um apelo de um grupo de cidadãos e cidadãs de várias áreas de intervenção e quadrantes políticos. Dirigimo-nos a todas as pessoas, colectivos, movimentos, associações, organizações não-governamentais, sindicatos, organizações políticas e partidárias que concordem com as bases deste apelo para que se juntem na rua no dia 15 de Setembro. Dividiram-nos para nos oprimir. Juntemo-nos para nos libertarmos!”, conclui o manifesto, assinado por Ana Carla Gonçalves, Ana Nicolau, António Costa Santos, António Pinho Vargas, Blandina Vaz, Bruno Neto, Chullage, Diana Póvoas, Fabíola Cardoso, Frederico Aleixo, Helena Pato, Joana Manuel, João Camargo, Luís Bernardo, Magda Alves, Magdala Gusmão, Marco Marques, Margarida Vale Gato, Mariana Avelãs, Myriam Zaluar, Nuno Ramos de Almeida, Paula Marques, Paulo Raposo, Ricardo Morte, Rita Veloso, Rui Franco, Sandra Monteiro, São José Lapa, Tiago Rodrigues.
O grupo, que criou também o apelo no blog http://www.queselixeatroika15setembro.blogspot.pt/, adverte ainda que a manifestação de 15 de Setembro é pacífica. “As armas que levamos são as nossas vozes e a nossa presença. Não serão, pois, bem vindos ao protesto ou à página quaisquer apelos à violência. Na impossibilidade de darmos a esta página atenção permanente dada a concentração de esforços em sermos muitos milhares no próximo Sábado, demarcamo-nos de comentários notoriamente racistas, xenófobos ou fascistas assim como de perfis com o propósito de insultar os participantes”.
in Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Próximo de Coruche temos também Évora (80 Km), encontro às 17H00 na Praço do Giraldo.
Neste dia vamos despir as cores partidárias e sindicais. Se estás a sofrer, se te sentes indignado, junta-te aqueles que estão como tu.
Sou alguém que faz questão de cumprir as suas obrigações e compromissos. Contudo assistimos a uma época em que muitos são aqueles que não pagam os seus impostos, não porque não se interessam ou não querem pagar, mas porque não tem dinheiro. A estes o estado deveria, na medida do possível, chegar a acordos justos e razoáveis de modo a que quem deve pague sem que de algum modo se atente contra a sua dignidade.
O sistema coercivo das Finanças continua a avançar como se existissem dois crimes um primeiro é o da dívida! Certo, mas se alguém deve e não pode pagar, como conseguimos pagar aquilo que não temos? Não poder pagar por não ter dinheiro para pagar é o 2.º Crime? Não! O cidadão está em imcumprimento e, involuntáriamente, por não ter disponibilidade financeira deve uma determinada importância que não consegue pagar. existe realmente um incumprimento mas levará esse incumprimento o direito de cidadania? Deve-se às Finanças e logo passamos a ser escravos ou as Finanças passam a ter o direito a coercivamente se apoderarem do que querem e como querem? Imaginem que devemos às Finanças e nos tiram o carro com que nos deslocamos para o trabalho e levamos os putos à escola, como iremos então pagar as nossas dívidas sem transporte para a nossa fonte de rendimento que é o trabalho? Isto é um cenário que poderemos juntar áqueles que temos vindo a observar nos últimos tempos.
Eis a notícia que acabo de ler no Económico:
Fisco
Económico
05/06/12
No caso de os condutores terem dívidas fiscais podem ver o seu carro apreendido por elementos das Finanças.
A Direcção-Geral de Impostos está a desenvolver uma parceria com a PSP para conseguir, durante estas operações de estrada, identificar os condutores com dívidas ficais e, se for caso disso, proceder à apreensão do veículo na hora, avança hoje o "i".
Contactada pelo jornal, fonte da PSP confirmou esta nova realidade, justificando: "Apesar desta aproximação às Finanças ser de facto uma realidade recente, a PSP já está habituada a estas operações conjuntas com outras entidades, como é o caso da ASAE."
Estas operações stop já foram realizadas a nível nacional e, apesar de as autoridades policiais não conseguirem precisar mais pormenores sobre a frequência com que se realizam, explicaram que o que fora acordado entre as duas entidades foi a realização de "acções pontuais".
A parceria terá tido início nos últimos meses de 2011 e no futuro o objectivo é manter estas operações envolvendo as duas entidades.
Neste tipo de operações conjuntas, os condutores que não tenham a sua situação resolvida com as Finanças podem ver o seu veículo apreendido. Isto porque, além de estar presente no local a polícia, os elementos dos Impostos - enquanto autoridade administrativa - também têm poder para essas acções.
"A lei permite a apreensão de bens, nomeadamente de veículos automóveis, nos casos em que os proprietários tenham dívidas, ou em que por exemplo não tenham seguro em dia. É-lhes dado um tempo para pagarem de forma voluntária, mas caso não o respeitem perdem o bem a favor do Estado", frisa a mesma fonte da PSP.
in Económico
Termino com um texto de Bertolt Brecht bastante conhecido mas que se aplica aqui como "uma luva":
Primeiro levaram os comunistas,
Mas eu não me importei
Porque não era nada comigo.
Em seguida levaram alguns operários,
Mas a mim não me afectou
Porque eu não sou operário.
Depois prenderam os sindicalistas,
Mas eu não me incomodei
Porque nunca fui sindicalista.
Logo a seguir chegou a vez
De alguns padres, mas como
Nunca fui religioso, também não liguei.
Agora levaram-me a mim
E quando percebi,
Já era tarde.
Greve geral
PSP recolheu engenhos nas repartições de Finanças |
Duas repartições de Finanças foram atacadas com cocktails molotov, esta quinta-feira de manhã, em Lisboa. A primeira situação aconteceu na rua Amelia Rey Colaço, em Benfica, pelas 08h25. Poucos minutos depois, uma lata de tinta foi lançada na repartição da avenida general Rossadas. Em Alvalade, o arremesso de um engenho incendiário partiu a montra da repartição de Finanças.
Fonte oficial da PSP disse que os engenhos estão a ser recolhidos para serem levados para o Laboratório de Polícia Científica da Judiciária.
Por:Magali Pinto
Em entrevista à RTP, D Januário Torgal Ferreira critica as opções do Governo para o Orçamento de 2012, que acusa de "falta de lucidez". "Sinto que a classe média em Portugal e os mais desfavorecidos vão ser perfeitamente esmagados", alertou o bispo das Forças Armadas. "Eu não sei se não estaremos a caminhar para o Apocalipse Now da Grécia".
in RTP
Lisboa, 30 jun 2011 (Ecclesia) – O bispo D. Januário Torgal Ferreira, vogal da Comissão Episcopal da Pastoral Social (CEPS), espera que o Programa de Emergência Social do Governo “venha contrabalançar uma austeridade julgada oportuna e séria com medidas sociais justas”.
Em entrevista concedida hoje à Agência ECCLESIA, o prelado revelou expectativa quanto ao pacote de medidas que, de acordo com o Executivo liderado por Pedro Passos Coelho, serão anunciadas até ao final de julho.
Esta quinta-feira, no debate de apresentação do programa de Governo ao Parlamento, o primeiro-ministro garantiu que “ninguém será deixado para trás” e elegeu como prioridades “as crianças, os idosos, as mulheres com filhos a cargo, os desempregados e todos quantos estão a ser atingidos com particular violência pela crise”.
Relativamente ao “ajustamento orçamental”, o Governo anunciou hoje a implementação este ano de um corte de 50 por cento no subsídio de Natal dos cidadãos que tiverem um salário acima do salário mínimo.
Com isto, a coligação PSD/CDS-PP espera garantir uma receita a rondar os 800 milhões de euros.
Para o vogal da CEPS, “devia ser explicado aos portugueses porque é que não há também um imposto desse teor sobre os grandes lucros da Banca e de empresas públicas como a Galp ou a PT”.
“Se vai ser um quinhão do 14.º mês, então primeiro pela coerência, e depois pelo arrecadar do maior volume de receitas, essa seria uma atitude mais lógica”, assinala.
O vogal da CEPS, e bispo das Forças Armadas e de Segurança, dá o “benefício da dúvida” a um Governo que “está agora a começar”, mas pede medidas que “contribuam para o desenvolvimento integral do país e das pessoas”.
Neste sentido, o prelado deixa votos de que “este compromisso social de justiça não caia no assistencialismo, que sejam medidas marcadas pela justiça e pela respeitabilidade dos direitos sociais”.
Entre as medidas preconizadas pelo programa de Governo, no combate à crise, D. Januário destaca “a atualização das pensões mínimas ao nível da inflação e a atenção concedida às famílias trabalhadoras, para que não sejam mais penalizadas pelas dificuldades económicas”.
No entanto, este responsável lamenta não ver no plano atual “propostas concretas em ordem à produtividade”.
“Se não houver uma produtividade e um emagrecimento do Estado em ordem à obtenção de receitas, todo este problema vai tornar-se perfeitamente caótico”, apontou.
JCP
por LÍLIA BERNARDES
Bispo das Forças Armadas alerta partidos sobre medidas de austeridade que aprofundam as desigualdades
"Tenho receios, estou muito preocupado. Somos capazes de estar a rapar o tacho e de não haver nada no fundo, só alumínio", disse ao DN, o Bispo das Forças Armadas, D. Januário Torgal Ferreira, quando questionado sobre as repercussões sociais das medidas de austeridade decretadas pelo Governo.
"A minha preocupação é que sejam os mais frágeis a serem vítimas de critérios que não deveriam atingi-los. Os critérios deveriam ser proporcionais aos que ganham mais, aos que têm funções mais importantes, mais benesses, uma casa melhor...que mudam de carro quase todos os anos, que fazem viagens todos os meses....e passo o exagero de tudo isto... mas esses é que deveriam ser taxados", reiterou ao DN no final da cerimónia comemorativa do 58º aniversário da Força Aérea Portuguesa que decorreu hoje no Funchal e que contou com a presença do Ministro da Defesa Nacional, Augusto Santos Silva.
Instado a explicar afinal quem são esses que "devem ser taxados", o Bispo das Forças Armadas foi directo: "Nós sabemos quem são! Não estou a ser um denunciador. Estamos numa sociedade democrática e, felizmente, não há poderes ocultos" sublinhou. Para D. Januário Torgal Ferreira "é necessário haver alternativas aos critérios de austeridade que nos são pedidos. Espero que os partidos tenham voz e decisão e que não permitam aquilo que não deve ser permitido pela democracia. As desigualdades têm ser vencidas e se a cura de uma crise vem aumentar essas desigualdades, então estamos a rebentar com a democracia", alertou.
“A subida de salários em Portugal é uma tarefa muito difícil, mas também não subir um pouco mais é roubar o ânimo e a motivação que torna muito menos produtiva e lucrativa a empresa” – salientou D. Januário Torgal Ferreira.
Nestas declarações, D. Januário Torgal Ferreira lembra também as insuficiências do Salário Mínimo Nacional.
As criticas de D. Januário Torgal Ferreira à margem da apresentação, esta manhã, em Lisboa da “Operação 10 milhões de estrelas – um gesto pela paz”.
Trata-se de uma iniciativa de solidariedade que a Cáritas Portuguesa promove pelo sétimo ano consecutivo e que, este ano, tem como objectivo principal ajudar pessoas em situação de desemprego.
Caro Sr. Primeiro-Ministro.
Venho por meio desta comunicação manifestar meu total apoio ao seu esforço de modernização do nosso país. Como cidadão comum, não tenho muito mais a oferecer além do meu trabalho, mas já que o tema da moda é Reforma Tributária, percebi que posso definitivamente contribuir mais.
Vou explicar: Na actual legislação, pago na fonte 31% do meu salário (20 para o IRS e 11 para a Segurança Social).
Como pode ver, sou um cidadão afortunado.
Cada vez que eu, no supermercado, gasto o que o meu patrão me pagou, o Estado, e muito bem, fica com 19% para si (31+19P)
Sou obrigado a concordar que é pouco dinheiro para o governo fazer tudo aquilo que promete ao cidadão em tempo de campanha eleitoral.
Mas o meu patrão é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75% daquilo que me paga para a Segurança Social. E ainda 33% para o Estado (50+23,75+336,75).
Além disso quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso.
Minha sugestão, é invertermos os percentuais. A partir do próximo mês autorizo o Governo a ficar com 100% do meu salário.
Funcionaria assim: Eu fico com 6,75% limpinhos, sem qualquer ónus mas o Governo fica com as contas de:
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- Despesas Escolares, |
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- Portagens, |
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- Seguro de Saúde, |
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- Cultura, |
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- Despesas com médicos, |
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- Contribuição Autárquica, |
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- Medicamentos, |
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- IVA, |
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- Materiais escolares, |
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- IRS, |
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- Condomínio, |
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- IRC, |
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- Água, |
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- Imposto de Circulação |
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- Luz, |
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- Segurança Social, |
|
- Telefone, |
|
- Seguro do carro, |
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- Energia, |
|
- Inspecção Periódica, |
|
- Supermercado, |
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- Taxas do Lixo, reciclagem, esgotos e saneamento |
|
- Gasolina, |
|
- E todas as outras taxas que nos impinge todos os dias. |
|
- Vestuário, |
|
- Previdência privada e qualquer taxa extra que por ventura seja repentinamente criada por qualquer dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. |
|
- Lazer, |
|
Um abraço Sr. Primeiro-Ministro e muito boa sorte, do fundo do meu coração!
Ass: Um trabalhador que já não mais sabe o que fazer para conseguir sobreviver com dignidade.
PS: Podemos até negociar a percentagem!!!
Artigo recebido via Internet, s/autoria
Depois da razia dos ginásios eis que o golf poderá ser beneficiado com a passagem do IVA para 6 %.
Por outro lado já podemos ter gasóleo a 0,80 €, se tivermos um iate, por exemplo!
É o que diz o Artº 29 do Cap. II da Portaria 117-A de 8 de Fevereiro de 2008, beneficiam de gasóleo ao preço do que pagam os armadores e os pescadores.”
Caramba! Até parece que quem governa este país e quem faz as leis quer beneficar aqueles que mais tem, pelo menos parece.....
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