Luis Neves |
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Jovem raptado tem 15 anos |
A Polícia Judiciária (PJ) e a Polícia Nacional de Espanha resgataram um jovem de 15 anos de idade, de nacionalidade portuguesa que tinha sido sequestrado e se encontrava em cativeiro na zona espanhola de Ourense.
Desaparecido de Vizela no passado dia 11 de Abril, o menor oriundo de uma família numerosa e com frágeis condições económicas terá sido levado por um indivíduo estrangeiro para Espanha.
As investigações levam a crer que o jovem terá sofrido maus-tratos e agressões físicas por parte de um grupo de indivíduos estrangeiros alegadamente envolvidos no tráfico internacional de seres humanos.
As forças policiais detiveram ainda três presumíveis autores dos crimes de sequestro e de tráfico de seres humanos que vão ser presentes ao tribunal espanhol para que sejam aplicadas as medidas de coacção adequadas.
Bragança
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) anunciou a detenção, em Bragança, de um estrangeiro procurado na Europa por tráfico de pessoas.
O cidadão oriundo do Leste europeu foi detido no âmbito de uma acção articulada entre o SEF e o Centro de Cooperação Policial de Quintanilha.
O estrangeiro “foi julgado à revelia pela justiça francesa, na sequência de uma investigação levada a cabo pelo Serviço Central de Combate ao Tráfico de Seres Humanos francês”.
O SEF refere que “ficou provado” que este homem era motorista de um autocarro que transportava cidadãs búlgaras em fase final de gravidez para França, de modo a que os bebés nascessem já naquele país, onde “eram vendidos a casais franceses”por dois mil euros.
in Globalnotícias de 16Dez2009 (Ano 3 n.º 517)
Quem é capaz disto é capaz de tudo. Este criminoso deveria ser afastado de vez da sociedade.
O casal de Coruche que alegadamente manteve durante 14 meses em cativeiro uma idosa de 66 anos e o seu filho portador de deficiência vai ficar em prisão preventiva.
O casal esteve, desde as 10:30 de ontem, a ser ouvido no Tribunal de Coruche, que decidiu, esta noite, que a medida de coacção a aplicar ao casal é a prisão preventiva.
Um dos arguidos, suspeito de ter sequestrado a mãe, de 66 anos, vai aguardar julgamento no Estabelecimento Prisional do Montijo, enquanto a sua mulher ficará no Estabalecimento Prisional de Tires.
Elementos da GNR estiveram à porta do tribunal desde a manhã de quarta-feira e tiveram que intervir porque um amigo da família da arguida agrediu fisicamente um dos populares com um pau.
Os jornalistas que se concentravam à entrada do tribunal foram insultados e ameaçados por amigos e familiares da arguida.
Os detidos foram ouvidos em separado, sendo que durante a manhã o interrogatório judicial foi realizado ao homem, de 42 anos, e durante a tarde à mulher de 45 anos que está a ser ouvida.
O casal, detido terça-feira pela PJ e que pode vir a ser acusado dos crimes de rapto, extorsão e violência doméstica, chegou na manhã de ontem ao Tribunal de Coruche em carros separados, depois de ter passado a noite na esquadra de Samora Correia.
A chegada dos detidos ficou também marcada pelo protesto dos familiares da arguida, que ameaçaram os jornalistas e populares que se aproximavam.
Uma das populares que se encontrava junto do Tribunal disse à agência Lusa que a arguida tinha "muito má imagem", não só pelas dívidas que tinha, mas também pelo seu "carácter conflituoso".
"Ela deve dinheiro a toda a gente. O próprio Ricardo (arguido) é uma vítima dela e temos pena se ele for condenado", acrescentou Maria, que garantiu conhecer bem o casal.
Na freguesia da Fajarda, onde terça-feira foram libertados mãe e filho que se encontravam em cativeiro desde Julho de 2008, reinam uma calma e tranquilidade aparentes, apesar de a maioria da população estar preocupada com a "má imagem que este crime pode trazer à freguesia".
Além disso, confessam que metade da população sabia do que se estava a passar e não acreditam que os arguidos sejam punidos.
"Ainda hoje vão para casa", disse um dos habitantes que se encontrava numa loja perto da casa onde ocorreu o crime.
A operação de resgate das vítimas foi concretizada pela Unidade Nacional Contra o Terrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária.
Segundo a descrição da PJ, as duas vítimas encontravam-se num compartimento sem janelas, trancadas a correntes e cadeado, sendo as necessidades fisiológicas realizadas no chão ou em baldes.
O objectivo dos detidos era "extorquir mensalmente o valor da reforma e pensão de invalidez das vítimas, o que lograram fazer durante 14 meses, submetendo-as a constantes maus-tratos físicos e psíquicos" e mantendo-as "em estado de carência absoluta de cuidados higiénicos ou médicos e de profunda subnutrição".
in DN
Trancada dentro de um quarto sem luz natural, onde lhe era atirado um balde para as necessidades, vergada pelas agressões da sua própria família e profundamente subnutrida. A fazer lembrar "uma refugiada de um campo de concentração". Foi deste cenário que os inspectores da Unidade Nacional Contra-Terrorismo da PJ salvaram anteontem, em Fajarda, Coruche, Jacinta Formigo, 66 anos. E foi assim que a vítima e o seu filho Carlos, 42 anos, passaram os últimos 14 meses. Tudo para que o seu outro filho e a nora lhes pudessem roubar, respectivamente, a reforma e o subsídio de invalidez.
Há cerca de dois anos que os habitantes de Fajarda não viam Jacinta pelas ruas da aldeia, tal como o seu filho Carlos, portador de uma deficiência mental profunda. As pessoas não desconfiavam de nada, mas ontem, quando souberam pelo CM que ambos eram mantidos prisioneiros em casa pelos próprios familiares, ficaram chocados. Os sequestradores são Ricardo e Germana Formigo (46 e 43 anos), filho e nora de Jacinta, que assim guardavam as cadernetas bancárias das vítimas e roubavam as pensões do Estado.
Estão agora indiciados pelos crimes de rapto, extorsão e violência doméstica, depois de a PJ ter sido chamada pela GNR, eram 15h00 de segunda-feira. A participação pelo desaparecimento tinha chegado ao posto local por parte de outro familiar, e havia a suspeita de que as vítimas eram prisioneiras em casa.
Este estado de "miséria humana", como classificou a Polícia Judiciária, durava há cerca de 14 meses – pouco depois de o marido de Jacinta se ter suicidado, ingerindo veneno. Em Junho do ano passado, Jacinta viu a sua casa ser invadida pelos familiares, com o objectivo de a extorquir. A ela e ao filho Carlos, que até há cerca de dois anos esteve internado numa casa do Biscainho, localidade próxima, mas voltou para casa da família. Também ele era vítima de maus tratos físicos e psicológicos por parte do irmão e da cunhada – enfiado num compartimento e trancado a cadeado e com correntes. Tal como a mãe, fazia as necessidades fisiológicas no chão ou num balde de plástico.
Anteontem, eram 17h00 quando a PJ chegou ao nº 89 da rua António Roquete, na pacata aldeia, e se deparou com um cenário "chocante". Enquanto os dois sequestradores foram detidos e levados para Lisboa, as vítimas foram imediatamente assistidas: Jacinta no Hospital de Santarém, já estando ontem à guarda de outros familiares; e Carlos num centro de solidariedade social da Cruz Vermelha.
Na casa estavam ontem três filhos dos sequestradores que continuam hoje a ser interrogados por um juiz. Ao que o CM apurou, Ricardo confessa tudo e diz que a mulher, Germana, era o cérebro do crime. Por ganância.
CASA FREQUENTADA POR CRIANÇAS DE COLO
As condições desumanas em que viviam Jacinta e Carlos Formigo estavam longe dos olhares dos habitantes da pequena povoação de Fajarda, a poucos quilómetros de Coruche, mas bem presentes no dia--a-dia dos familiares.
O pior é que a referida casa onde estes eram mantidos fechados é frequentada por cinco crianças, algumas delas ainda de colo, que presenciavam este cenário indesejado em que viviam os sequestrados e os familiares.
Diariamente, os filhos de Sara Bacalhau e de Miguel Formigo – netos e sobrinhos das duas vítimas e filhos dos dois suspeitos – conviviam com os episódios de violência e de más condições das vítimas.
Os maus tratos de que as vítimas foram alvo eram facilmente escondidos da população, até porque a casa térrea onde viviam na Fajarda não se encontrava à beira da estrada. Está recolhida cerca de 20 metros para o interior de um terreno e mal é vista por quem passa a pé ou de carro na estrada. A habitação fica muito perto da escola primária daquela localidade ribatejana.
Anteontem, ninguém se apercebeu da chegada das autoridades à referida moradia da Fajarda, pelo que alguns habitantes que se encontravam à porta de um estabelecimento de restauração só ficaram a saber do sucedido através da nossa reportagem.
"OS MEUS PAIS GEREM O DINHEIRO"
Sara Bacalhau, filha dos suspeitos e neta e sobrinha das vítimas, vive actualmente na casa que era da avó, paredes-meias com a residência onde tudo aconteceu. E defende os pais. "Ninguém foi mantido prisioneiro ou maltratado. Desde que o meu avô morreu que eram os meus pais quem geria o dinheiro da minha avó, que tem problemas psiquiátricos, e do meu tio, deficiente", começa por contar a jovem, de 22 anos, bombeira em Coruche. "Alguns quartos eram mantidos fechados mas era para eles não mexerem em certas coisas lá dentro."
PORMENORES
BOMBEIROS NO LOCAL
Os bombeiros que acorreram ao local para transportar a vítima deficiente ao Hospital de Santarém são colegas de Sara Bacalhau, filha dos suspeitos, também ela bombeira em Coruche.
FUNCIONÁRIO DA CÂMARA
Ricardo Formigo, de 46 anos, suspeito dos maus tratos à mãe e ao irmão, é funcionário da Câmara de Coruche. A mulher, também suspeita, trabalha no campo.
DISCURSO DIRECTO
"É COMUM A APROPRIAÇÃO DE REFORMAS": Carlos Poiares, Psicólogo criminal
Correio da Manhã – Como é que um homem, em conjunto com a mulher, chega ao ponto de sequestrar a própria mãee o irmão?
Carlos Poiares – Trata-se de pessoas que observam os outros como meros instrumentos, objectos. Só servem para providenciar proventos monetários. É um caso repugnante, pois reduziram duas pessoas vulneráveis à ínfima condição humana para ter acesso às pensões.
– Estes casos são frequentes?
– Não de uma forma tão violenta. Mas é comum a apropriação das reformas por familiares. Também há outros casos de sequestro, mas é em condições humanas.
– O caso ocorreu numa aldeia pequena. Como é que ninguém se apercebeu?
– É em sociedade de plástico, centrada no seu umbigo. A solidariedade na aldeia foi esquecida.
NOTAS
MINISTRO: PRISÃO PREVENTIVA
O ministro da Justiça, Alberto Costa, comentou este caso, dizendo que os crimes de violênciadoméstica são puníveis com prisão preventiva como medida de coacção.
TRIBUNAL: INTERROGATÓRIO
Ricardo e Germana Formigo foram ontem presentes a um juiz do Tribunal de Coruche para lhes serem atribuídas medidas de coacção, mas o interrogatório vai continuar hoje.
PJ: "CENÁRIO DE MISÉRIA"
Luís Neves, director da Unidade Nacional Contra-Terrorismo da Judiciária, diz-se surpreendido, apesar dos muitos anos no terreno, "pelo cenário de miséria" encontrado.
Coruche, Santarém, 02 Set (Lusa) - "João", nome fictício, na casa dos 40 anos, foi hospitalizado para tratar as mazelas dos meses que passou fechado, juntamente com a mãe, de 66 anos, em casa do irmão e da cunhada, detidos segunda-feira por suspeita de rapto, extorsão e violência doméstica.
"Estava todo ferido nas costas, de dormir em cima de um plástico" e "tinha tanta fome que comia a própria roupa", disse à agência Lusa uma fonte que prefere manter o anonimato, referindo a "deficiência profunda" de "João".
A mãe, que "mais parecia uma defunta", foi "levada para Lisboa", adiantou, sublinhando que embora estranhassem o "desaparecimento" dos dois, ninguém na aldeia da Fajarda suspeitava de que poderiam estar a ser alvo do tratamento denunciado terça-feira pela Polícia Judiciária.
As duas pessoas detidas na zona de Coruche pela PJ por manterem durante 14 meses em cativeiro uma idosa de 66 anos e o seu filho portador de deficiência profunda são «familiares muito próximos» das vítimas, revelou hoje à Lusa fonte policial.
Segundo a mesma fonte, os dois detidos, nascidos em 1961 e 1964 e ambos sem antecedentes criminais, mantinham a idosa e o filho deficiente sequestrados no interior de uma casa «quase isolada», com o objectivo de ficarem com o dinheiro da reforma de uma das vítimas e a pensão de invalidez da outra.
Para o efeito, o ora detidos abriraram uma conta bancária em seu nome para onde faziam a transferência do dinheiro através da caderneta de uma das vítimas.
A PJ conseguiu deslindar este caso após ter recebido segunda-feira, por volta da hora de almoço, uma denúncia de um outro familiar das vítimas que alertou para a possibilidade de haver sequestro da idosa e do filho portador de deficiência profunda.
Após esta participação, a PJ decidiu realizar um busca domiciliária e o que encontrou, segundo descreveu a fonte, foi um "quadro dantesco", com as vítimas subnutridas e apresentando sinais de maus-tratos físicos e psíquicos.
Os ora detidos ainda tentaram inviabilizar a busca domiciliária, tendo oferecido resistência física à Polícia antes de serem detidos para defesa da integridade física e liberdade das vítimas.
Os detidos serão submetidos a interrogatório judicial no Tribunal de Coruche para aplicação das medidas de coacção consideradas adequadas.
A fonte contactada pela Agência Lusa admitiu que o facto de a casa onde ocorreu este cenário "dantesco" estar relativamente isolada das outras habitações "talvez" explique que os vizinhos mais próximos não tenham comunicado o desaparecimento das vítimas à Polícia.
A fonte policial reconheceu que de "tempos a tempos aparecem casos" relacionados com outras pessoas idosas a quem terceiros pretendem ficar com "os prédios ou com as reformas", mas sublinhou que uma situação com "o nível de violência" física e psíquica verificado em Coruche é inaudito.
Tratam-se de situações em que os criminosos se aproveitam das "debilidades" e fragilidades das pessoas idosas para lhe ficarem com os bens e valores, constatou.
Os ora detidos são suspeitos da prática dos crimes de rapto, extorsão e violência doméstica.
A operação de resgate das vítimas foi concretizada pela Unidade Nacional Contra o Terrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária.
Segundo a descrição da PJ, as duas vítimas encontravam-se num compartimento sem janelas, trancadas a correntes e cadeado, sendo as necessidades fisiológicas realizadas no chão ou em baldes.
O objectivo dos detidos era "extorquir mensalmente o valor da reforma e pensão de invalidez das vítimas, o que lograram fazer durante 14 meses, submetendo-as a constantes maus-tratos físicos e psíquicos" e mantendo-as "em estado de carência absoluta de cuidados higiénicos ou médicos e de profunda subnutrição".
A Polícia Judiciária resgatou durante o dia de ontem uma idosa de 66 anos e o seu filho, portador de deficiência profunda, vítimas de rapto e que se encontravam em cativeiro desde Julho de 2008.
As vítimas sobreviviam num compartimento sem janelas e trancado com correntes e cadeado. Eram forçadas a fazer as necessidades fisiológicas no chão ou em baldes.
De acordo com a Judiciária, mãe e filho eram constantemente sujeitos a maus-tratos físicos e psíquicos e privadas de qualquer cuidado médico ou sanitário. Encontravam-se também em profundo estado de subnutrição, uma vez que os raptores não lhes forneciam alimentos em quantidade suficiente.
O objectivo dos raptores, dois homens agora acusados dos crimes de extorsão, rapto e violência doméstica, era o de apropriarem-se mensalmente da reforma e da pensão de invalidez das vítimas, algo que conseguiram fazer desde Julho de 2008.
A Judiciária resgatou as vítimas num ambiente de profunda e chocante miséria humana ontem pelas 17h00 e deteve os raptores, que serão hoje presentes a tribunal.
Que coisa mais desumana, que tipo de pessoas fazem uma coisa destas ?!
UPDATE UPDATE UPDATE UPDATE UPDATE UPDATE UPDATE UPDATE UPDATE
Os seiscentos euros da pensão de uma mulher de 66 anos e do filho deficiente foi o móbil de um sequestro que durou 14 meses.
Os dois suspeitos são familiares directos das vítimas - o filho e a nora da idosa. O caso foi denunciado por outro familiar e espantou os próprios elementos da PJ que libertaram as vítimas: "Pareciam saídos de um campo de concentração, num estado de subnutrição total".
Os dois suspeitos ainda estão a ser ouvidos em tribunal.
A mulher e o filho estiveram presos num compartimento sem janelas, fechados a cadeado, na casa que habitavam em Coruche, distrito de Santarém. O habitualmente circunspecto comunicado da PJ refere um "quadro de profunda e chocante miséria humana".
in Expresso
A própria família que deveria ajudar e apoiar não por obrigação mas por amor foram os que mais falharam....felizmente existiu outro familiar que teve a coragem de denunciar esta situação.
Lisboa, 01 Set (Lusa) - As duas pessoas detidas na zona de Coruche pela PJ por manterem durante 14 meses em cativeiro uma idosa de 66 anos e o seu filho portador de deficiência profunda são "familiares muito próximos" das vítimas, revelou hoje à Lusa fonte policial.
Segundo a mesma fonte, os dois detidos, nascidos em 1961 e 1964 e ambos sem antecedentes criminais, mantinham a idosa e o filho deficiente sequestrados no interior de uma casa "quase isolada", com o objectivo de ficarem com o dinheiro da reforma de uma das vítimas e a pensão de invalidez da outra.
Para o efeito, o ora detidos abriram uma conta bancária em seu nome para onde faziam a transferência do dinheiro através da caderneta de uma das vítimas.
© 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
O suspeito de 29 anos é residente em Espanha e foi ouvido no TIC
Durante quatro meses, um jovem de apenas 18 anos foi escravizado em Espanha por um homem que o sequestrou numa rua do Porto, em Agosto de 2008. Anteontem, a Polícia Judiciária deteve o suspeito, de 29 anos, residente em Espanha, mas depois de ouvido no primeiro interrogatório judicial ficou em liberdade, sujeito ao termo de identidade e residência.
Após ser sujeito a um vasto rol de sevícias – sendo que o suspeito o agrediu por diversas vezes –, o jovem conseguiu fugir da zona de Logroño, onde tinha também sido submetido a exploração laboral, maioritariamente em campos agrícolas. Regressou ao Porto em Novembro do ano passado.
Recentemente, o detido voltou a Portugal para, segundo o CM apurou, reencontrar o jovem e voltar a levá-lo para Espanha. Todavia, a PJ fora alertada para a presença do sequestrador junto da vítima e montou-lhe um cerco que acabou na sua captura. O suspeito é descrito como alguém com um "profundo desprezo e desrespeito pela dignidade humana", tendo feito proveito da "vulnerabilidade psicológica e sócio-cultural" da vítima.
PORMENORES
VÁRIOS TRABALHOS
O jovem foi obrigado a submeter-se a trabalhos em obras de construção civil e num parque de diversões.
ROTATIVIDADE
Durante os quatro meses, a vítima foi viajando e trabalhando temporariamente em várias cidades espanholas.
CRIMES
O suspeito está indiciado pelos crimes de tráfico de pessoas, escravidão e sequestro.
Curioso! no caso do Pastor aconteceu a mesma coisa ! O raptor voltou impunemente várias vezes para levar o escravizado. Como se tivesse mentalizado uma posse.
Saiu em liberdade ?! Nem sabemos o nome nem existe foto ? Onde está a dignidade desta "justiça" ?
Novidades neste caso, vem agora do DN que avança com mais pormenores, aqui vai a notícia:
por ALFREDO TEIXEIRA
A Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem, de 29 anos, de etnia cigana e de nacionalidade espanhola, suspeito do crime de tráfico de pessoas, escravidão e sequestro. A vítima, um jovem de 18 anos foi levado para Espanha, obrigado a trabalhar e privado da liberdade.
O crime ocorreu entre Agosto e Novembro do ano passado. O jovem, residente no Bairro de Francos, no Porto, foi abordado na rua, tendo-lhe sido prometida uma oferta de emprego em Espanha. Na região de Logroño foi submetido a exploração laboral. Ajudou na construção da casa do detido, andou a recolher papel pelas ruas e trabalhou em recintos de diversão.
O detido foi capturado no Porto quando se preparava para resgatar de novo a vítima.
Dois cemitérios, um de leprosos que remonta a 1490, e outro de escravos, com cerca de 140 esqueletos foram descobertos em Lagos durante as escavações para a construção de um parque de estacionamento.
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