A Câmara de Coruche inaugura, no próximo dia 5 de janeiro, o Núcleo Escolar da Lamarosa que é constituído pela Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância.
Esta obra incluiu a requalificação e ampliação do edifício original, de arquitectura do período do Estado Novo, e acrescentou às duas salas já existentes um novo edifício com capacidade para ter em funcionamento 3 salas de aulas destinadas aos alunos do 1º ciclo (cerca de 72 alunos com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos) e duas salas de atividades destinadas ao pré-escolar (cerca de 50 crianças com idades entre os 3 e os 5 anos).
Este núcleo escolar conta ainda com uma sala polivalente, sala de recursos, sala de professores e educadores e ainda de um refeitório. No exterior foram requalificadas as zonas de atividades lúdicas tornando-as em zonas de recreio cobertas e descobertas. A obra teve um investimento total de 807 756,64 euros e um investimento elegível de 711 988,91 euros. Os alunos vão poder estrear estas novas instalações já no início do 2 º período letivo que agora se inicia.
Por Bruno Oliveira
in O Ribatejo
foto fernando fontes/global imagens |
Houve financiamento para o parque de estacionalmento, mas teve dificuldade para arranjar dinheiro para outras obras |
"Não há dinheiro para arranjar o muro da Escola José Falcão, em Coimbra, que ameaça a vida de pessoas, mas há 138 mil euros para tapar o sol aos carros dos funcionários da DREC. Isto é um escândalo e anedótico", acusam professores e encarregados de educação.
Para a Associação de Pais da Escola Secundária José Falcão (AP/ESJF), de Coimbra, para professores e alunos ouvidos pelo JN e para o Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC), "investir na cobertura de um parque de estacionamento ao ar livre, quando não há dinheiro para recuperar um muro decrépito e perigosíssimo, com cinco a seis metros de altura, na confluência da Rua Henriques Seco com a Avenida D. Afonso Henriques, que está a pôr em risco as pessoas e os carros que por ali passam, é uma "provocação", um atentado à inteligência".
Luís Lobo, dirigente do SPRC, disse ao JN que "é lamentável que, ao mesmo tempo que o Governo decide cortar 5,5% dos orçamentos de funcionamento das escolas e que o parque escolar de Coimbra precisava de ter uma intervenção que, por um lado, garantisse a sua conservação e, por outro, resolvesse alguns problemas estruturais das escolas, se assista a este despesismo, apenas para garantir a conservação não de qualquer bem público, mas tão só de bens privados".
"Espante-se (se ainda alguém se espanta!) o comum dos mortais com os 138 mil euros gastos em coberturas individuais para os automóveis designadamente dos dirigentes da DREC, através de serviço contratado à Ramos Catarino - Arquitectura de Interiores e Construção, Ldª., por ajuste directo!", afirma Luís Lobo, sublinhando que "depois não há dinheiro! Pois não, a gastar-se desta maneira!".
"Quanto mais disto haverá?"
O dirigente do SPRC ressalva que "estas são as coisas que vêm à tona!" e lança uma questão: "Quanto mais disto haverá espalhado pelas várias capitanias do Ministério da Educação e de outros organismos do mesmo Governo que imporá tantos sacrifícios aos portugueses neste ano que agora se inicia?".
Ao JN, a presidente da AP/ESJF, Ana Costa, afirmou-se "chocada" com as prioridades e o "desprezo da DREC":
"Enviámos uma carta à DREC, que ela recebeu no dia 3 de Dezembro, a solicitar intervenção urgente na recuperação do muro, que pode cair a todo o instante. Alertámos para o perigo e que terão de assumir responsabilidades caso ali morra alguém. Até hoje, a resposta foi o desprezo. Sabemos apenas que a DREC disse à Direcção da escola que não tinha dinheiro para obras".
Ana Costa diz que enquanto mãe e presidente da AP/ESJF não aceita que "proteger do Sol e da chuva os carros dos funcionários seja mais importante do que proteger a vida das pessoas que circundam a Escola José Falcão".
"Um luxo ofensivo"
O director da escola, Paulo Ferreira, recusou comentar o assunto, mas um docente daquele estabelecimento, que falou ao JN sob anonimato, classificou de "vergonhosa" esta "incoerência e incongruência da DREC". "Não sei se deva rir ou exigir que esta gente vá já para a rua, por má gestão dos dinheiros públicos", afirma, classificando a cobertura do parque automóvel da DREC de "um luxo ofensivo dos portugueses a quem o Governo exige sacrifícios".
Em resposta às críticas, a DREC diz ser "desajustada" e "desenquadrada" a associação das obras ocorridas nas suas instalações - garante a DREC que foram "realizadas em 2009", mas o certo é que a publicação do ajuste directo só aconteceu no final daquele ano - com as obras reivindicadas para a "José Falcão". Por outro lado, assegura que a reconstrução do muro daquela escola é uma "prioridade absoluta", pelo que "estão a ser desencadeados os procedimentos legais devidos".
Um grupo de pais de Santarém denunciou alegados actos de violência contra os seus filhos por parte de outros colegas na Escola Básica do 1º ciclo e Jardim de Infância de São Domingos.
Isabel Marinho, representante dos encarregados de educação dos alunos de uma das turmas do 1º ano, disse que o seu filho de seis anos já terá sido mordido duas vezes por outro colega e vítima de uma agressão de um outro aluno, “com duas estaladas ainda dentro da sala de aulas”.
Esta encarregada de educação refere mesmo que um dos colegas do seu filho chegou “a fazer as necessidades fisiológicas no meio da sala de aula”.
O mesmo tipo de situações relatou outra encarregada de educação, Elsa Alvela que se queixou do seu filho ter sido “mordido por duas vezes” por outro colega e de ter aparecido em casa com “nódoas negras num braço”.
“A poucos dias das férias notei que o meu filho tinha dificuldade em assentar um pé no chão e foi então que ele me disse que era por causa de correr no intervalo para que os outros meninos não lhe batam”, acrescenta Elsa Alvela, referindo que vai mudar o seu filho de escola antes do início do próximo período lectivo.
As duas encarregadas de educação referiram ainda que os filhos “apresentam dores de cabeça frequentes” e “alterações do estado emocional” associadas a “alguma ansiedade”.
Também Júlia Lopes, mãe de outra aluna desta turma, se queixou de “mau ambiente escolar” e de que a sua filha “tem sentido dificuldades de aprendizagem com estes distúrbios na sala de aula”.
Isabel Marinho afirmou também que estas situações foram-lhe confirmadas pela professora da turma, Rosel Paixão, que lhe terá manifestado a sua “impotência” para resolver o problema.
Segundo a representante dos pais, a turma é composta por 24 alunos, dois deles com necessidades educativas especiais e por mais alguns com atitudes de alegada violência escolar.
“Parece que juntaram na mesma turma todos os alunos problemáticos o que torna impossível para a professora controlar estas situações”, acrescenta a encarregada de educação.
Isabel Marinho e Elsa Alvela já enviaram queixas por escrito à direcção da escola e do agrupamento Alexandre Herculano e, em ambos os documentos, pode ler-se que, para além destes casos aqui reportados, os actos de alegada violência escolar por parte de alguns colegas dos seus filhos são “frequentes” e têm posto em causa o processo de aprendizagem.
Maria João Igreja, directora do Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano, referiu à Lusa que não tem conhecimento de “casos graves de violência escolar” no seu agrupamento mas assumiu ter conhecimento das queixas destes encarregados de educação.
“Sobre esse caso, posso apenas dizer que reencaminhei o assunto para a coordenadora de departamento para se averiguar a situação”, referiu Maria João Igreja, acrescentando que não existe, até ao momento, qualquer processo instaurado aos alunos desta turma.
Segundo a responsável de agrupamento, “é preciso olhar com atenção para estas situações para não se deixar avançar, no caso de serem verdade, mas também para não se rotular crianças sem fundamentos”.
in O Ribatejo
os
Colégios lideram ranking das escolas | ||
O Colégio Infante Santo, de Santarém, e o Colégio São Miguel, de Ourém, registaram as melhores médias no distrito
Foram divulgados hoje os rankings das escolas com base nos resultados dos exames nacionais no ensino básico e secundário. Ranking das Escolas 2010 Ranking das Escolas 2010 |
É apenas um indicador, mas não favorece nada Coruche nem quem trabalha ou é responsável em Coruche na educação.
Quantos professores ainda existem que acham que é no ensino que se criam os "Homens e Mulheres" de "amanhã"?!
Quem acredita ainda, como responsável por uma escola ou grupos de escolas que é na educação que está a "chave" para o futuro do nosso país?
Creio que sejam poucos, raros, criaturas românticas em vias de extinção.
O actual típico professor é visto pelos pais como um funcionário público que põe em primeiro lugar aquilo que lhe é devido por direito, depois uma série de "coisas" até que se chega à escola e por fim, em último da lista, por uma questão de consciência, o "aluno". Afinal é este que lhe tira o sono, "mal educado", desmotivado e rebelde é o maior impedimento a que chegue ao fim do dia "bem disposto" e livre das famosas aspirinas.... "Que bom que seria trabalhar num local em que seria o aluno que ensinava o professor! Ser pago para aprender e não para ensinar"......
Os pais são vistos pelos professores como uns pseudo-patrões que embora não saibam educar os filhos lhes exigem que façam o trabalho que não souberam fazer em casas, com ares de especialistas instantâneos em educação e pedagogia dão palpites sobre tudo e sobre nada e nem admitem que se grite ou dê um estalo à "criatura" que nem sequer foi ensinada a sentar-se e respeitar que está ali a tentar trasmitir-lhe conhecimentos que poderão ser o "pilar" de uma pessoa culta, um bom profissional ou educador.
Para "apimentar" toda esta questão estão ainda o ministério da educação e toda a hierarquia até ao aluno que, conforme o governo assim é a reforma. São eles que "idealizam" e "sistematizam", controlam e regulam o sistema, para que se torne naquilo que aspiram que seja.
Hora decidem fazer mega-escolas (embora se saiba que lá fora "deu buraco" e se chegou à conclusão que não funcionam), hora decidem que todos os alunos do ensinoo básico necessitam ter uma "brinquedo" chamado Magalhães, onde os pais gastam 50 euros para depois a maioria dos professores não saber sequer como o utilizar como instrumento de ensino.
Enfim... e depois querem resultados....
PS e PSD vão viabilizar os projectos-lei do Bloco de Esquerda e do CDS que criam bolsa de empréstimos
A partir do próximo ano lectivo, as escolas públicas vão poder distribuir gratuitamente os manuais escolares aos alunos do ensino básico e secundário através de bolsas de empréstimos. O i apurou que PS e PSD vão viabilizar amanhã os projectos de lei do Bloco de Esquerda e do CDS-PP que permitem aos estabelecimentos de ensino criar um sistema de empréstimos acessível a todas as famílias, independente da sua condição socioeconómica.
Paula Barros, deputada socialista, diz que o PS "não vai fechar a porta" ao regime proposto pelo PP e BE e que a bolsa de empréstimos deverá ser implementada "o mais rápido possível". Significa isto que o governo está disposto a introduzir o novo modelo no início do ano lectivo 2011/12 e após uma avaliação que terá de ser feita pelas escolas.
Acarretar com os custos dos manuais escolares é "uma situação insustentável" para muitas famílias portuguesas e é essa a razão que o PSD apresenta para viabilizar as propostas dos dois partidos. Só falta saber se os sociais-democratas vão optar pelo voto favorável ou pela abstenção, mas o deputado Pedro Duarte garante que não vai colocar impedimentos aos projectos de lei do BE e do CDS: "Viabilizaremos o documento na generalidade para podermos depois discutir as propostas na especialidade, onde iremos dar o nosso contributo."
Apesar do consenso da maioria dos deputados no Parlamento, a Confap - a principal confederação das associações de pais, está contra a bolsa de empréstimos de manuais escolares por "acarretarem demasiados obstáculos", avisa o dirigente Albino Almeida. O facto de os manuais do 1.o ciclo e de línguas estrangeiras incorporarem os exercícios, inutilizando os livros é a primeira dificuldade apontada pela confederação de pais.
Mas o certo é que o projecto dos bloquistas impõe uma cláusula que visa obrigar os editores a elaborar os manuais sem incluir o respectivo espaço para a resolução dos exercícios, permitindo que voltem a ser usados. A proposta, que não consta no projecto do CDS, terá o apoio socialista: "A verdade é que o aluno deveria poder manusear o livro escolar, mas a proposta do Bloco parece um bom princípio", defende a deputada do PS.
Só que este não é o único argumento para a Confap recusar a modalidade de empréstimos de livros escolares. "Apesar de os livros vigorarem durante três ou quatro anos, a maioria das escolas muda os manuais todos os anos", assegura Albino Almeida, que diz ser preferível as editoras fazerem os manuais destinados a mais do que um ano lectivo.
"Elaborar livros que incluam os currículos do 1.o e 2.o anos, por exemplo, permitiria reduzir o seu número", defende o presidente da confederação, propondo criar também conteúdos multimédia para complementar os manuais: "Esse é o melhor caminho, uma vez que permite a actualização permanente dos conteúdos, possibilidade que não existe nos manuais", esclarece Albino Almeida, adiantando que essa experiência já acontece em mais de 30 municípios com um custo médio de nove euros por cada disciplina.
Bolsas de empréstimos não é novidade entre alunos e professores e boa parte das escolas já pratica essa modalidade, conta Adalmiro Fonseca, presidente da Associação Nacional dos Directores de Escolas e Agrupamentos escolares. "Gerir um sistema de empréstimo de manuais não é difícil para as escolas, mas é preciso criar mecanismos e dar autonomia às escolas para estabelecerem as suas próprias regras", remata o dirigente.
in iOnline
Lousada: Comissão de Protecção de Crianças desmente bullying
A mãe do aluno da Escola EB 2,3 de Lousada que, na terça-feira, foi assistido no Hospital Padre Américo (Penafiel) a vários hematomas provocados por agressões de colegas, já tinha apresentado queixa na Equipa de Apoio às Escolas do Sousa e Tâmega, Direcção Regional de Educação e GNR.
Por:Roberto Bessa Moreira
Mãe mostra marcas de agressões no corpo do filho, de 11 anos |
Maria Isabel Fernandes garante que José Carlos, de 11 anos, é vítima de agressões constantes perante a passividade dos responsáveis da escola e que o caso se arrasta desde Março.
O conselho executivo do estabelecimento de ensino defende que é o aluno do 6º ano que revela pouco respeito no relacionamento com os colegas. Já a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJR) de Lousada assegura ao CM que não se trata de bullying, mas o certo é que o menino apresenta diversas marcas de violência no corpo.
"O meu filho telefonou a dizer que tinha levado cabeçadas e pontapés", recordou ao CM a mãe do aluno, garantindo que "a escola não está interessada em resolver o problema". No entanto, num ofício de 24 de Março, a directora da escola, Maria Filomena Babo, declara que "não ficou provado que o aluno fosse vítima de agressões sistemáticas de outros colegas". Na carta pode ler-se, também, que o menor "revela pouco empenho, sentido de responsabilidade e respeito no relacionamento com os outros".
"Tenho a certeza que não é bullying. É uma situação normal de má adaptação e de mal-entendidos, que está a ser empolada", defendeu Bruno Morais, da CPCJR, que tem o caso sinalizado há dois meses.
Os comentários também são pertinentes:
Comentário feito por:josé jorge13 Maio 2010
nesta noticia mais uma vez fica visível a forma de como se protegem pessoas que deveriam ser os protectores. conforme o Sr. funcionário da câmara diz, isto é um caso de má adaptação, e com certeza será certo o que diz, pois os agressores são vários, a escola recusa identifica-los, e pior que isso, a escola esta sim patrocina a discórdia a a violência entre as crianças e os adultos. dizem que o miúdo não se relaciona com os restantes colegas, pois bem! é só observar a lista das notas dos alunos desta turma, e claro está, o aproveitamento do aluno agressor, também é visível que sendo o director de turma o professor de educação cívica, no primeiro período, só três alunos tivessem negativa a esta disciplina, e no segundo, dez (dez ouviram bem), todos com má adaptação. o Sr. da protecção de menores, afirma que está ao corrente deste caso à dois meses, mas eu estou à altura de desmentir essas afirmações, pois o caso só foi remetido para esta entidade no mês de Abril, e após os pais se terem dirigido à DREN, portanto só foi comunicado à protecção de menores, como forma de retaliação e não como forma de protecção. também é notória a falta de umbridade por parte da directora da escola, pois esta nunca deu a cara, a única vez que o fez foi para um jornal local, que só publicou uma versão(curioso não?), e agora quem se apresenta a defender a escola é um elemento da associação de pais, que deveria estar preocupada com os alunos, em vez de se preocupar com com a Sr. directora. (favores) mas para terminar, refiro só as palavras do Sr. da câmara, que diz que é um caso de falta de adaptação, pois claro está que a criança em questão lá na terra de onde era não sabia comer com talheres, por isso o ter passado largos dias sem almoçar, claro má adaptação ao prato ou aos talheres, só para rir!
Comentário feito por:Debora13 Maio 2010
La por o miudo revelar pouco interesse nao tem direito a protecção? o k a escola ta a fazer e discriminação. so quando acontecer algo grave e k dao importancia.
Comentário feito por:isabel fernandes13 Maio 2010
SE AS ESCOLAS NÃO RESOLVEM ESTES ASSUNTOS A MAE QUE PEÇA UMA CONFERENCIA COM ISABEL ALÇADA QUE É RESPONSAVEL PELA ENSINO TEMOS DE METER UM FIM A ESTAS AGRESSÕES AS CRIANÇAS ESTÃO A TORNAR-SE UNS MONSTROS DEPOIS TEMOS POSSIVEIS BANDIDOS LX
Comentário feito por:Lucie Gonçalves13 Maio 2010
Depois admiram-se quando algum pai|mãe pegue numa arma e mate os agressores. Ou então quando acontecem casos como o do Leandro e dizem que foi para chamar a atenção ou brincadeira.
Menor recebe tratamento
O menino foi assistido no Hospital de Penafiel |
uma agressão ocorrida dentro da escola. O menino terá sido agredido por um grupo de vários alunos mais velhos.
Por:Manuela Teixeira / Alexandre Panda
O menor garante que há mais de um mês que é vítima de agressões, sempre perpetradas pelos mesmos jovens. A mãe, Isabel Fernandes, já tinha apresentado queixa na escola, mas o estabelecimento de ensino nada terá feito para travar a violência. 'Disseram-me que não podiam fazer grande coisa. Não conseguiam controlar os passos de todos dos alunos', disse a mãe ao CM. O menino queixava-se de provocações frequentes e nos últimos dias tinha mesmo perdido o apetite. Os irmãos dizem que chorava muito e que tinha medo dos rapazes mais velhos. O menor teve alta ao princípio da noite de ontem e foi para casa, com os pais, visivelmente combalido. Os pais garantem que a situação podia ter sido evitada e prometem levar o assunto até às últimas consequências. O CM não conseguiu contactar a escola por a mesma estar fechada à hora em que a notícia foi conhecida.
Segundo incidente em quatro anos com a mesma professora e aluna, na EB 1 de Ferreiras, Albufeira |
Ferreiras: Castigada por ser lenta a responder a um exercício
Uma menina de nove anos, do 4º A da EB1 de Ferreiras, concelho de Albufeira, terá sido agredida pela professora dentro da sala de aula, por ser lenta a responder a um exercício de Matemática. Essa é a versão da mãe, Sónia Gonçalves, que ontem apresentou queixa na GNR.
Por:Paulo Marcelino
O incidente ocorreu ao final da manhã de quinta-feira, durante uma aula de preparação para a prova de aferição de Matemática que iria decorrer no dia seguinte. "A Mariana tem dificuldades naquela disciplina e foi lenta a responder a um exercício. A professora tirou-lhe os óculos e deu-lhe seis chapadas", disse ao CM, a mãe.
Mariana passou a hora do almoço a chorar. Sónia disse que a filha "tinha a cara vermelha e cheia de vergões", pelo que levou a menina ao Centro de Saúde de Albufeira. Amanhã faz exames no Gabinete de Medicina Legal em Portimão.
Na sexta-feira, Sónia Gonçalves foi falar com a coordenadora da escola. Segundo a mãe, a responsável remeteu soluções para terça-feira, alegando que a professora não estava na escola e que ela também não estará amanhã. O CM tentou contactar a direcção do agrupamento escolar, sem sucesso.
Esta não terá sido a primeira agressão a Mariana, segundo a mãe. Sónia diz, ainda, que já pediu explicações à docente: "Disse-me que era uma chapadinha para crescer".
Não se passou assim tanto tempo que a palmatória tenha caído no esquecimento colectivo. A professora fria, austera e de régua na mão ainda assombra os pesadelos de muita gente crescida. E está de volta. Não aqui, em Portugal, onde a prática foi proibida em 1993, mas numa cidade de 60 mil habitantes do Texas nos Estados Unidos.Nas 14 escolas públicas de Temple, foram os próprios pais a pedir o regresso da reguada para disciplinar os filhos mais rebeldes. O conselho escolar da cidade votou e aprovou por unanimidade o castigo em Maio do ano passado, que só é aplicado pelo director e em casos considerados graves. Três reguadas na palma da mão é a pena máxima para os que agridem os professores e funcionários, para os que roubam os colegas, para os que são apanhados a assaltar a escola, ou que sejam acusados de bullying.
O castigo, instituído há quase um ano, só foi aplicado uma vez. Bastou para "reduzir drasticamente a violência escolar", explicou ao jornal "Washington Post" Steve Wright, o director do conselho escolar de Temple. O efeito preventivo da palmatória terá sido suficiente para assustar os alunos agressivos e todos estarão satisfeitos: pais, professores e alunos.
Em Portugal não seria bem assim. Só a ideia causa arrepios a uma boa parte dos pais e dos professores do ensino básico e secundário. Não só porque a pedagogia do medo já não tem muito sucesso entre os educadores portugueses, mas principalmente porque a maioria dos adultos ainda se lembra de quando era miúdo e teve de estender a mão à palmatória. A experiência pessoal conta muito para rejeitar a medida adoptada nas escolas do Texas.
Rosário Varela, professora de Português da Escola Secundária Luís Freitas Branco, em Oeiras, guardou um ódio de estimação tão profundo à sua professora primária que até se recusou a comparecer à homenagem que lhe prestaram há uns anos. Maria José Novo, professora do 1.o ciclo na Amadora também se recorda do medo que tinha de errar nas contas de matemática por causa das palmatórias. Fernanda Ramos, presidente da Associação de Pais da Secundária da Ramada (Odivelas), nem se lembra mais porque apanhou "tantas reguadas" na escola. Perante um passado tão tenebroso seria improvável que quisessem copiar a experiência americana.
O que defendem são doses elevadas de diálogo e também muita criatividade para despertar nos alunos o gosto de aprender. É o que dizem todos, sem excepção, mas também confessam que só isso não resolve nada. É a partir deste ponto que começam as queixas. Professores acusam os pais de se demitirem da educação dos seus filhos. Pais criticam os professores por não estarem preparados para lidar com a indisciplina na escola, apesar de admitirem que, em regra, há cada vez mais encarregados de educação "divorciados" da escola, diz Paula Chuço, da associação de pais Agrupamento Vertical de Mora. Só que isso não serve como única justificação: "As crianças são por natureza irrequietas e não basta querer para ser professor." É preciso formação específica, vocação e até o carisma conta para conseguir disciplinar uma turma, defende Paula Chuço. E esforço da parte das famílias, acrescenta Fernanda Ramos, da associação de pais da Secundária da Ramada: "Reconheço, enquanto mãe, um desinteresse dos pais perante a vida escolar dos filhos. Basta ver a adesão quase inexistente deles nas reuniões convocadas pela associação ou pelos professores. Mas também sei que uma mesma turma pode ser indisciplinada com um professor e bem comportada com outro, logo há que procurar saber os motivos dessa diferença."
Que a escola em regra se tornou num "depósito" para os pais com "carreiras exigentes" deixarem os filhos é ponto assente para a professora de Português Rosário Varela Pinto. Que, em muitos casos, são os pais a precisar de "umas boas reguadas" por serem tão "displicentes" é outra "verdade" para Mário Octávio Oliveira, professor de Electrónica da Secundária Luís Freitas Branco. Mas ambos reconhecem que a escola é incapaz de disciplinar os alunos. "As medidas sancionatórias não têm qualquer efeito dissuasor sobre os adolescentes", conta Rosário Pinto. Nem sequer consequências sérias: "A partir do momento que, por exemplo, uma suspensão de um aluno não conta como falta para acumular e para reprovar de ano, que efeito é que uma sansão destas pode ter?"
in iOnline
O Texas .... se são os adultos a dar os maus exemplos, se a violência e rebeldia são exacerbadas nos media, na TV e no Cinema, é claro que as crianças e jovens também as veneram. Especialmente porque vivemos uma época audiovisual. O Texas é bom exemplo em pouquíssimas coisas e mau exemplo em muitas e está será um deles.
Em Portugal o principal problema prende-se não só com a permissividade do sistema disciplinar, mas também com a incapacidade dos pais em se imporem e de, no núcleo familiar, cometerem erros básicos como deixar que os "meninos" se convençam que podem fazer o que querem e sem respeitar seja quem for, que não sofrem quaisquer consequências.
Não será nunca a violência que vai acabar com a violência. Até porque isso iria dar umas dicas de como resolver os problemas: "Se os adultos e professores obtém o que querem batendo e punindo fisicamente os outros então é assim que eu também o conseguirei".
É claro que um "par de estalos" ás vezes faz milagres e resolve algumas audácias pela raiz. Contudo não pode ser sistema e ainda por cima é difícil de incluir em qualquer regulamento, pois dificilmente se conseguiria indicar quando é ou não correcto se utilizar e por outro lado como evitar os abusos.
Os jovens são por natureza exibicionistas. Ddisputam audácias e gostam de impressionar os colegas com macaquices e como o sistema é permissivo deixa que estes comportamentos se instalem até que chega a altura que tudo passa das marcas mas já é tarde para fazer o que quer que seja.
Por outro lado existem alunos que nunca foram obrigados a se autodisciplinar para realizar uma tarefa. Se sempre fizeram em casa o que quiseram e os pais nunca se conseguiram impor porque "carga de água" metendo-os numa sala com alguém que dizem ser professor se vão comportar de forma diferente?
Para as situações referidas existem soluções que obrigariam a uma mudança de regras nas escolas, à formação de professares nesse sentido e, possivelmente à criação de um educador dentro da escola que não existe e que lhe caberia a tarefa de identificando os excessos do primeiro caso ou as carências do segundo, agir em conformidade de modo a corrigir definitivamente a situação.
Uma sala de aula só funciona se tiver alunos! Se alguns não querem ou não conseguem ser alunos tem que ser corrigidos, sob pena de não se conseguir ensinar a ninguém. Por causa de um aluno muitas vezes nenhum aprende, logo ninguém consegue ser aluno.
Agrupamento Educor abriu processo disciplinar a seis alunos e transporte escolar está suspenso para crianças de comunidade residente na vila.
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Uma auxiliar de acção educativa da escola de Vale Mansos, em Coruche, foi agredida por familiares de uma aluna e assistida no Hospital de Santarém, de onde teve alta na manhã seguinte. Tudo se passou na quinta-feira, 18 de Março, pelas três da tarde. Maria José Pascoal estava junto ao portão na hora de saída das crianças, quando três mulheres e um homem irromperam pela escola. A funcionária foi alvo de murros, pontapés e puxões de cabelos. A GNR adianta que só uma mulher agrediu a funcionária.
Maria José sofreu escoriações na face e numa perna e ficou com muitos cabelos arrancados. Na altura estavam na escola três outras funcionárias e mais uma estagiária, além de três professoras. A auxiliar de 47 anos trabalha há cinco anos na escola de Vale Mansos sem que tenha alguma vez acontecido algo parecido.
A ira dos pais terá sido espoletada por queixas da aluna de nove anos. No dia anterior a criança fora repreendida pela auxiliar de acção educativa à hora de almoço quando servia refeições. “A menina andava no refeitório a correr, a bater com portas e a atirar coisas ao chão, perturbando o ambiente e os colegas. Por isso foi repreendida. Provavelmente foi para casa dizer que lhe tinham dado uma sova”, conta fonte a O MIRANTE que pediu para não ser identificada.
A mesma criança e outras terão também protagonizado maus comportamentos dentro do autocarro camarário que as costuma transportar, saindo dos lugares e retirando os cintos de segurança, pondo em causa a sua própria segurança. A mesma funcionária costuma dar apoio durante o transporte das crianças ao longo de dois quilómetros de trajecto.
A GNR de Coruche chegou rapidamente ao local e identificou os agressores, que já conhecia, especialmente uma das mulheres. Na manhã seguinte, com a auxiliar em casa de baixa, um segurança contratado pelo Agrupamento Educor fazia vigilância à porta da escola. Um elemento que estava previsto começar a trabalhar na escola no dia da agressão mas que estava à hora dos factos a vigiar a Escola EB 2/3 Dr. Armando Lizardo, informa o Agrupamento Educor.
O MIRANTE apurou que dos 48 alunos da escola e jardim-de-infância de Vale Mansos, 11 são de etnia cigana, alguns dos quais mais problemáticos. Devido ao caso, o transporte escolar assegurado pela autarquia foi suspenso para as crianças ciganas no dia seguinte. Também seis crianças da escola estão a ser alvo de processo disciplinar, o que acontece pela primeira vez no agrupamento Educor para alunos tão novos. “Já tínhamos professores de ensino especial e de apoio na escola, mas tem sido muito difícil lidar com estas crianças e os seus comportamentos”, reconhece a presidente do Agrupamento, Fátima Bento.
Com as agressões ocorridas dentro do recinto escolar o crime é público e o auto de notícia da GNR será encaminhado para o Ministério Público para apuramento de responsabilidades. Segundo o comandante do destacamento de Coruche da GNR, Carlos Botas, tratando-se de crianças menores de 12 anos nada se poderá fazer em relação a estas, nem mesmo ao abrigo da Lei Tutelar Educativa, aplicada a jovens entre os 12 e os 16 anos.
in O Mirante
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