Sexta-feira, 5 de Abril de 2013

Enric Durán - Pediu empréstimos bancários para destruir o sistema financeiro

ESSE CARA PEGOU UM EMPRÉSTIMO GIGANTE PARA DESTRUIR O SISTEMA FINANCEIRO

By Paul Geddis

 

Em 2008, o ativista anticapitalista Enric Durán pegou emprestado €492.000 (cerca de R$1.260.000) de 39 entidades financeiras sem nenhuma intenção de devolver essa grana. Mas – como você já devia esperar de um ativista anticapitalista – ele não gastou tudo com facas de cozinha de diamante ou frisbees de luxo. Ao invés disso, ele aplicou o dinheiro em várias causas anticapitalistas não especificadas e gastou o resto com o Crisi, um jornal gratuito que detalha como ele fez isso e incentiva outras pessoas a fazer o mesmo.

Essa jogada estilo Robin Hood o transformou num herói da noite para o dia, mas o problema de se transformar num herói através de meios legalmente questionáveis é que a polícia acha que precisa te prender por causa disso. Enric passou dois meses na cadeia em 2011 e foi libertado até o julgamento, que estava marcado para o começo deste mês. Sua sentença mínima será de oito anos, o que pode explicar por que ele se recusou a aparecer nas primeiras datas do julgamento, o que resultou num mandado para que ele fosse libertado.

Venho tentando entrevistar o Enric há alguns anos, mas como as 14 entidades que atualmente tentam mandá-lo para a cadeia por desfalque podem comprovar, ele é um cara difícil de pegar. Depois de incontáveis e-mails, eventualmente marcamos uma entrevista por Skype que acabou acontecendo com três horas de atraso, mas acho que quando se está tentando derrubar o sistema capitalista você não vê o tempo da mesma maneira que todo mundo mesmo. Quando finalmente conseguimos conversar, falamos sobre foder com bancos, a teoria dele de desobediência civil e seu novo projeto: a criação de uma cidade completamente autônoma nos arredores de Barcelona.

 


Enric com uma cópia do seu jornal, o Crisi.


VICE: Oi, Enric. O que aconteceu com o seu julgamento?
Enric Durán: A corte aceitou a renúncia do meu advogado no dia 13 de fevereiro, depois me disseram que eu tinha que voltar ao tribunal no dia 18, mas não compareci. E agora não está claro se eles continuarão com o caso porque não tenho um novo advogado, então seria contra os meus direitos se eles continuassem.

Entendo. Vamos voltar ao começo. Você entrou para o ativismo em 2000. O que desencadeou seu interesse pelo sistema financeiro?
Bom, naquela época eu era parte do movimento antiglobalização. Em 2005, comecei a ler sobre a crise energética, que estava relacionada ao sistema financeiro. Percebi que não só o sistema era indesejado, como também não podia continuar do jeito que era. Foi assim que surgiu a ideia do ato de desobediência – tirar o dinheiro dos bancos e investir em projetos anticapitalistas.

De certa maneira você antecipou uma ligação entre o sistema financeiro, a política, as multinacionais e os governos quando isso ainda não era claro para muitas pessoas. O que te fez perceber que não era só uma parte do sistema desmoronando, mas uma coisa global abrangendo todos esses aspectos?
Foi em 2000, quando estávamos lutando contra o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, que começamos a perceber que isso era algo global. O que ainda não estava claro para nós era que o sistema poderia falir em si. Achávamos que teríamos que fazê-lo cair, não tínhamos percebido que ele podia desmoronar naturalmente.

Pegar emprestado todo aquele dinheiro foi uma demonstração de como se pode tirar vantagem do sistema?
Foram várias coisas, mas eu tinha dois objetivos principais. O primeiro era denunciar o sistema financeiro como algo insustentável, e o segundo era mostrar que podemos ser desobedientes, corajosos, e que podemos dar poder a nós mesmos. Quando comecei tudo isso, me inspirei em personagens históricos, como Gandhi, e achei que era importante trazer para o século XXI ações como essas. Queríamos usar o dinheiro para um projeto que pudesse provar como diferentes métodos de capitalismo são possíveis.

 


Enric no tribunal.


Como era o processo cotidiano de ir aos bancos para pedir crédito?
Isso foi entre o verão de 2005 e a primavera de 2008 – aproximadamente três anos. Aprendi como o sistema de empréstimos funcionava e as informações em que os bancos confiavam para concedê-los. Aprendi sobre os buracos no sistema e como passar por eles. No começo eu conseguia um empréstimo para cada três requisições, no final eu já conseguia nove empréstimos a cada dez pedidos. Por exemplo, um dos buracos do sistema é que o Banco da Espanha compartilha as informações de crédito com outros bancos, mas só para empréstimos acima de €6.000 [em torno de R$15.000]. Então só pedi empréstimos abaixo desse valor por dois anos, movimentando fundos sem ter o Banco da Espanha controlando minhas ações.

Chegou um ponto onde você pensou: “Puta merda, tenho um monte de dinheiro?” ou você investiu isso conforme ia conseguindo os empréstimos?
O dinheiro era investido. Nunca tive mais de €50.000 [em torno de R$130.000] comigo. Tudo foi gasto em vários projetos.

Você não revelou nenhum dos projetos onde investiu o dinheiro, mas você sabe se algum deles sofreu algum tipo de ação jurídica por causa do seu investimento?
Não mesmo. Na verdade, ficou claro que os bancos não estavam interessados para onde esse dinheiro foi. Não houve nenhuma investigação e, como isso era uma ação política, eles queriam reprimir só a mim e não ao coletivo. Eles não queriam transformar isso em algo maior do que já era.

Você publica seu próprio jornal, o Crisi. Por que você quis difundir sua mensagem através disso e não usar os canais normais de mídia?
Passei muito tempo imaginando como colocar essa história em domínio público. Eu queria que isso alcançasse o maior número possível de pessoas, mas fiquei preocupado em ser reprimido. Então decidi usar um pouco do dinheiro para publicar o jornal e acho que foi uma das melhores decisões que tomei. A mídia viu que esse jornal estava sendo distribuído de graça nas ruas e eles não queriam ficar de fora de algo que estava sendo falado por toda parte, então publicar meu próprio jornal realmente ajudou a mensagem a chegar até a mídia mainstream.

 


Se você tiver sucesso, qual será o efeito? Como o mundo será?
Bom, muitas pessoas já estão fazendo isso por acidente; deixar de pagar seus débitos foi uma das coisas que derrubou o sistema financeiro em primeiro lugar. Não tanto com pequenos empréstimos ou hipotecas particulares, mas com grandes companhias de construção e desenvolvimento que não puderam pagar suas dívidas e acabaram falindo. A chance do plano geral se tornar global não é muito provável, mas o importante é espalhar a ideia de pequenas mudanças e decisões que você pode tomar para ajudar o mundo a se tornar um lugar melhor.

Você disse essa frase: “Prefiro uma liberdade perigosa a uma servidão pacífica”. Essa é uma grande parte do que você está fazendo – abrindo as portas para a desobediência civil em massa.
É, isso é uma questão de agir de maneira consistente com o que você sente e fazer o que é melhor, mesmo que as autoridades queiram que você faça de outro jeito. Seria interessante começar um debate sobre a eficiência do sistema judiciário e questionar como ele funciona. Trata-se de um sistema de prisão que não ajuda ninguém – nem as vítimas e muito menos os presos ou o governo, que são aqueles que precisam pagar por tudo. É tempo de repensar e criar algo novo, certo?

Sinto como se você fosse um rato de laboratório com bombas amarradas no corpo tentando desmantelar o sistema e ver se alternativas podem funcionar.
O principal é que estamos construindo outro sistema desde o começo. É um sistema aberto, o que significa que ninguém vai obrigar você a ser parte disso. Podemos reformular tudo com essa liberdade e decidir como queremos que sejam os sistemas de saúde e educação, a economia, os conflitos e muitas outras coisas. Já estamos colocando isso em prática através da Cooperativa Integral Catalã (CIC) e outros projetos associados.

 


A base da Cooperativa Integral Catalã.


Fale mais sobre a CIC.
É uma assembleia onde construímos uma economia comum, organizamos o consumo, cobrimos as necessidades, organizamos todo o trabalho e estabelecemos relações financeiras para apoiar novos projetos produtivos. Temos uma infraestrutura para cobrir saúde, moradia, necessidades básicas de alimentação, transporte, energia – o básico. O ponto principal é que isso funciona com base na autonomia. O que precisamos são mudanças profundas nas relações humanas, confiança entre as pessoas. A revolução integral não é sobre mudar o sistema econômico, é sobre mudar tudo, mudar o ser humano. Estamos falando de mudanças em todos os aspectos da vida.

Você nunca pensou em aplicar essas ideias através de um partido político?
A maior questão aqui é que o conceito de partidos políticos contradiz o conceito de assembleia. A assembleia é um processo aberto que funciona através do consenso. O sistema político de partidos, por outro lado, é baseado em confrontação.

 

Siga o Paul no Twitter: @pauldotgeddis

By Paul Geddis 

publicado por portuga-coruche às 07:00
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Segunda-feira, 28 de Novembro de 2011

"Ajudinha" vai custar 34.400 milhões de euros!

Portugal vai pagar 34.400 milhões de euros em juros pelos empréstimos da troika, dizem Finanças

 

 

Portugal vai pagar um total de 34.400 milhões de euros em juros pelos empréstimos do programa de ajuda da troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), segundo dados do Governo.

 

Este valor foi apresentado pelo Ministério das Finanças em resposta a uma questão de Honório Novo, deputado do PCP.

O total do crédito oferecido a Portugal no âmbito do programa de assistência da troika é 78 mil milhões de euros.

Durante o debate parlamentar do Orçamento Rectificativo para 2011, no final de Outubro, o deputado comunista pelo Porto perguntou: "Quanto é que serão os juros globais desta ajuda? Quanto é que Portugal pagará só em juros para nos levarem pelo mesmo caminho que a Grécia, ao empobrecimento generalizado do país?".

A resposta do Ministério das Finanças, 34.400 milhões de euros, corresponde ao valor total a pagar ao longo do prazo dos empréstimos.

Isto presumindo que Portugal recorre integralmente ao crédito disponível. Ou seja, que "é utilizado na totalidade" o montante destinado às empresas do sector financeiro - os 12 mil milhões de euros reservados para a recapitalização da banca.

Na resposta do Ministério das Finanças a Honório Novo nota-se ainda que as condições dos empréstimos concedidos por instituições europeias são bastante mais favoráveis que as dos créditos do FMI.

Os empréstimos do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) ou do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) têm uma maturidade (duração) média de 12 anos, a uma taxa de juro média de 4%.

Já os empréstimos do Fundo têm uma maturidade média de sete anos e três meses, e uma taxa de juro média de 5% - mas neste caso "a taxa de juro é variável, à qual acresce um 'spread' [diferencial] que depende do montante em dívida e pode chegar a perto de 400 [pontos base] depois dos três primeiros anos", lê-se no documento das Finanças.

Contactado pelo Negócios, o Ministério não quis fazer qualquer comentário à notícia.

 

Por Lusa

in Negócios Online

 

 

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Quarta-feira, 11 de Maio de 2011

Sobre a tendência das sondagens

 

 

 

 

 

publicado por portuga-coruche às 08:00
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Segunda-feira, 9 de Maio de 2011

As respostas dos Finlandeses ......

Finlandeses respondem a vídeo português com “amor”

 

 

Depois de 'O que os Finlandeses devem saber sobre Portugal', surgiu 'O que os portugueses devem saber sobre a Finlândia'.

É mais breve e mais conciso. Os finlandeses responderam ao vídeo divulgado nas Conferências do Estoril através do Youtube. Se o vídeo português enaltecia as grandezas e a história dos portugueses e culminava com a ajuda que Portugal enviou para a Finlândia em 1940, a mensagem de resposta a defender a honra dos finlandeses também não se fica atrás.

Recordando a resistência da Finlândia aos exércitos de Estaline e de Hitler na Segunda Guerra Mundial, passando pelos títulos de Fórmula 1 e por ser um país com mulheres bonitas, o vídeo que veio do país onde a aprovação do resgate a Portugal está a ser polémica deixa uma mensagem final: "Podíamos gozar com a difícil situação financeira em Portugal. Mas não o fazemos, porque o nosso coração e a nossa mente estão convosco. Com amor, Finlândia"

 

 

in Económico

 

 

 

Outra resposta que vi não é tão "simpática" e faz mesmo contas ao que Portugal emprestou na altura.....

 

(Estes filandeses, uma geração que descobriu petróleo, podem não apreciar sardinhas, mas, na altura que as enviamos decerto que salvaram muitas vidas, essas não contabilizadas neste video, obviamente!)

 

 

publicado por portuga-coruche às 07:05
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Um exercício de memória para os Finlandeses

What the Finns need to know about Portugal

 

 

 

 

 

Durante a II Guerra Mundial, a Finlândia enfrentou a União Soviética em dois principais eventos:

* Guerra de Inverno, de 1939 a 1940, depois de uma incursão soviética;

* Guerra da Continuação, de 1941 a 1944, como consequência da Operação Barbarossa, na qual a Alemanha Nazi invadiu a União Soviética. Durante 872 dias, tropas finlandesas e alemãs sitiaram Leninegrado, uma das principais cidades da URSS. Após a derrota da Alemanha pelas frentes orientais e o subsequente avanço soviético, a Finlândia foi forçada a fazer as pazes com a URSS e aceitar as exigências de reparações e controlo. Esta reparação teve como consequência a Guerra da Lapónia, de 1944 a 1945, na qual o exército finlandês forçou a retirada das tropas alemães do norte do país.

Portugal ajuda FinlândiaOs vários tratados assinados entre 1947 e 1948 incluíam obrigações, restrições, reparações e concessões territoriais por parte da Finlândia.

A Finlândia teria de cerder à URSS uma boa parte do seu território, em consequência do “Tratado de Paz de Moscovo“: cedeu parte da região da Carélia, que forçou o deslocamento de 400 mil pessoas (a maior parte mulheres), e das cidades de Salla e Pechenga, que representavam juntas 10% do seu território. Cedeu também 20% da sua capacidade industrial, que incluíu o Porto de Vyborg.

A Finlândia foi obrigada a rejeitar a ajuda do Plano Marshall, elaborado para reestruturar a Europa, mas foi secretamente amparada pelos Estados Unidos, que ajudaram no desenvolvimento e contribuíram com o partido dos democratas para preservar a independência do país, e por outros países, incluindo Portugal.

A Finlândia passou a estabelecer comércio com o Reino Unido, um aliado eterno de Portugal, e outros países ocidentais, e os finlandeses conseguiram transformar um país agrário numa potência industrial. Wikipédia

 

Uma das maiores campanhas de solidariedade feitas alguma vez em Portugal foi em 1940
Nós recolhemos toneladas de roupa e cereais para ajudar outro país periférico, pobre e com fome
Esse país foi a Finlândia

 

in Lusapress

 

O mesmo video, outra fonte (TVI), legendado em português!

 

 

 

 

 

Veja o vídeo dirigido à Finlândia que está a gerar onda de críticas entre os finlandeses (ACTUALIZADO - LEGENDADO EM PORTUGUÊS)

 

 

Um vídeo que pretende responder às dúvidas da Finlândia foi publicado hoje no portal da televisão pública finlandesa, provocando uma enorme onda de críticas. Integralmente em inglês (mas legendado em português), apresenta uma série de factos (alguns de discutível veracidade) históricos, estatísticos, sociais, culturais e económicos sobre Portugal e a sua relação com o Mundo, terminando a espicaçar os finlandeses.

Veja agora o vídeo que já corre nas redes sociais intitulado 'O que os Finlandeses precisam de saber acerca de Portugal'. Foi feito pela Câmara de Cascais e marcou o encerramento das Conferências do Estoril, onde esteve presente, por exemplo, Larry King.

 

 

Por João Filipe Pestana

in DNOTICIAS

publicado por portuga-coruche às 07:00
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Terça-feira, 26 de Janeiro de 2010

"Importam-se de repetir ?"

Portugal vai emprestar até 140 milhões a Angola

 

Portugal vai emprestar até 140 milhões a Angola

FMI Dívida externa de Portugal passa dos 100% do PIB, mas Governo comprometeu-se a alinhar com o Brasil para ajudar Luanda

Portugal comprometeu-se com o Fundo Monetário Internacional (FMI) a emprestar a Angola até 200 milhões de dólares (cerca de 140 milhões de euros) já em 2010, ao abrigo do megaempréstimo no valor de 2,35 mil milhões de euros organizado pelo Fundo à ex-colónia portuguesa e a entrar nos cofres de Luanda já em Março próximo.

Contactado pelo DN, o Ministério das Finanças, tutelado por Teixeira dos Santos, recusa - desde a semana passada - confirmar o empréstimo de Portugal ao país africano, bem como a certificar os montantes associados ao crédito, mas Luanda e Brasília confirmam a participação de Lisboa no megaempréstimo. O crédito obrigará Portugal a endividar-se ainda mais no exterior, num contexto de aumento das taxas de juro, para, por sua vez, emprestar ao Governo de Eduardo dos Santos.

A dívida externa portuguesa ultrapassa os 100% do produto interno bruto (PIB), de acordo com os dados mais recentes do Banco de Portugal, e deverá aumentar nos próximos dois anos, com as casas de rating a a ameaçar Portugal com o aumento das taxas de juro que remuneram a dívida. Em 2009, o desequilíbrio das contas do País com o estrangeiro (défice externo) deverá situar-se em 8,2% do produto e deverá agravar-se este ano para os 9,8% do PIB, o que por si só é o suficiente para aumentar a dívida acumulada dos portugueses ao estrangeiro. Ou seja, Portugal, neste momento, vive à custa das poupança dos estrangeiros, já que tem de contratar empréstimos para pagar o défice externo.

Mas, apesar disso, de acordo com a ficha técnica do empréstimo a Angola, Portugal, em conjunto com o Brasil, comprometeu-se a participar com 400 milhões de dólares (282 milhões de euros) de um total de 2,35 mil milhões de dólares (1,65 mil milhões de euros) até 2011 concedidos ao abrigo do FMI. Lisboa não "abre o jogo", mas os angolanos afirmam ter "indicações" de que o empréstimo será "dividido" entre Portugal e Brasil.

O crédito a Angola destina-se a fazer face ao elevado défice externo do país, neste momento com uma grave crise na balança de pagamentos, provocada por uma forte queda nas exportações de ramas petrolíferas e dos respectivos preços em finais de 2008 e 2009. Uma crise na balança de pagamento que já estava, desde o ano passado, a causar problemas financeiros a algumas empresas que realizam negócios com angolanos. De acordo com a revista Exame de Angola, em Junho de 2009, as reservas cambiais de Angola davam somente para pagar 2,75 meses de importações, quando o FMI aponta como óptimo um nível de reservas que sustentem entre "três e seis meses de importações".

Do total do empréstimo, o FMI atribuirá a Angola 1,4 mil milhões de dólares por um prazo de 27 meses; o Banco Mundial terá a seu cargo outros 400 milhões e os países doadores deverão apoiar com 600 milhões de dólares.

 

in Diário de Notícias

 

Pensava que Angola já era um país emergente! Não só pela agressividade empresarial que tem mostrado nos últimos anos como pela participação nas grandes empresas portuguesas. O facto de ser um grande produtos de petróleo e diamantes também ajudou a formar essa ideia. Sei que continua a ser um país de 3.º mundo, com um alto nível de corrupção e onde a família mais rica é a do Presidente da Republica.

publicado por portuga-coruche às 12:50
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