Segunda-feira, 29 de Março de 2010
Patrícia Rego, aluna do Curso de Restauração da Escola Profissional de Salvaterra de Magos (EPSM), ganhou o 1.º Prémio para o Melhor Cozinheiro, num concurso europeu de cozinha realizado, na passada semana, em Bytom, na Polónia.
A aluna do 12.º ano e o seu colega de equipa, Tiago Ribeiro, ficaram também em primeiro lugar no Concurso de Cozinha com os pratos apresentados ao júri.
Neste concurso, que teve a duração de duas horas e meia, estiveram em prova nove equipas de quatro países (Portugal, Roménia, Dinamarca e Polónia).
A equipa da EPSM, coordenada no local pelo Chefe José Pereirinha, concorreu com um prato de floreado de sardinha marinado com limão e codorniz recheada com sabores do bosque.
Fizeram parte do júri Wieslaw Ambros (presidente da Academia Polaca de Cozinheiros) e Jean Bos (presidente da Sociedade Europeia de Euro-toques da Polónia), para além de chefes de cozinha de hotéis e restaurantes polacos.
Para Patrícia Rego, “o mais importante em todos estes projectos é mostrar o trabalho que conseguimos desenvolver no nosso país e ao mesmo tempo representar a nossa escola”. No entanto, a conquista deste prémio não foi tarefa fácil, pois “muitos dos ingredientes que quisemos utilizar não os conseguimos encontrar com facilidade na Polónia”.
Autor Bruno Oliveira
in O Ribatejo
Quinta-feira, 18 de Março de 2010
Alunos premiados pela Academia das Ciências de Lisboa dizem que o mais importante é «perceber»
A Academia das Ciências das Lisboa (ACL) atribuiu esta, quarta-feira, três prémios aos melhores alunos do ensino secundário em 2009, que relevaram que foi «fácil» obter boas notas, tarefa facilitada pela atenção nas aulas e o apoio de pais e professores, escreve a Lusa.
Lígia Santos, da Escola Secundária Latino Coelho, em Lamego, premiada com o Prémio Pedro Nunes (Matemática), disse aos jornalistas que é «óptimo sentir» que há pessoas que se importam com os percursos académicos passados e «não só com o futuro» que os alunos possam vir a ter.
A atenção nas aulas e «o apoio constante dos pais e professores» foram os segredos maiores para o sucesso escolar, conta a aluna.
Já Maria Teresa das Neves, da Escola Secundária de Coruche, que recebeu o Prémio Padre António Vieira (Português), diz que «não foi o passar horas em casa» a estudar que resultou no alcançar de boas classificações na escola, antes «estar atenta» e «tentar perceber bem as coisas».
Pedro Espírito Santo, da Escola Salesiana de Manique, Alcabideche, contemplado com o Prémio Alexandre Herculano (História), reforça a ideia de que «não foi muito difícil» obter boas notas, mesmo reconhecendo que tal implicou «muito trabalho, organização e motivação».
Os professores, diz o aluno, tiveram um papel importante «e o facto de boa parte deles» ter marcado presença na entrega de prémios na ACL «é demonstrativo e paradigmático» disso.
Pedro terminou o 12.º ano com 20 valores a História, nota idêntica nas restantes disciplinas, à exceção de Educação Física, que concluiu com 19.
Referindo-se à Educação Física como o seu «handicap», Pedro Espírito Santo diz que a sua «versatilidade» de interesses foi «a receita para o sucesso».
Os três alunos, que concluíram o 12.º ano de escolaridade no ano passado, receberam cinco mil euros cada um, bem como um diploma entregue pela ministra da Educação, Isabel Alçada, que aproveitou a presença no Salão Nobre da Academia das Ciências de Lisboa para ler uma passagem de «História do Futuro», do Padre António Vieira.
Referindo-se aos alunos premiados pela ACL, a ministra referiu que são um «exemplo de sucesso no presente e um exemplo» de «uma história de futuro de sucesso», aludindo à obra do Padre António Vieira.
Isabel Alçada descreve os prémios da ACL como uma «excelente oportunidade para valorizar os resultados dos estudos, o esforço, a concentração», referindo que a evolução académica «permite olhar para o futuro com esperança», assinalando que «no âmago» do percurso dos alunos estão os professores.
in TVI24
Terça-feira, 16 de Setembro de 2008
Circular do Governo obriga mães em licença a escolherem entre ficar com os filhos ou fazerem novos contratos de trabalho. CDS-PP chama ministro das Finanças ao Parlamento
As professoras contratadas em licença de maternidade têm de escolher entre gozar a licença ou concorrer a colocação numa escola. O caso foi denunciado por uma mãe numa carta enviada em Agosto ao Grupo Parlamentar do CDS-PP, a que o PortugalDiário teve acesso.
«Sou Professora contratada há cerca de 8 anos, sucessivamente adiei o meu projecto de vida quanto a ter filhos por questões profissionais. Este ano resolvi concretizar, aquilo que mais desejava, ter um filho.
Agora encontro-me em licença de Maternidade, mas só poderei manter a mesma até 1 de Setembro do presente ano, se quiser continuar a trabalhar terei que renunciar à licença de maternidade a que tenho direito (por imposição da Circular), para poder exercer a minha profissão, e não cair na situação de recusa de colocação com todas as implicações que a mesma acarreta.
Caso queira ficar com o meu filho que terá apenas 2 meses, ficarei sem a colocação, e sem poder concorrer durante os próximos 5 anos. Está claro está vai ser a minha opção criar o meu filho, mas o custo, esse é elevado», diz a carta de Anabela (nome fictício).
Na escola informaram-na que tinha duas opções: Renunciar à licença de maternidade e aceitar a colocação ou renunciar à colocação e gozar a licença de maternidade até ao fim.
Veja a circular do Ministério das Finanças e da Administração Pública
CDS pede explicações ao Governo
O deputado do CDS, Pedro Mota Soares explicou ao PortugalDiário que esta foi apenas uma das queixas que o partido recebeu referentes a esta situação que, na prática, se aplica a todos os trabalhadores da Função Pública, «mas é particularmente penalizadora para os docentes que estão em situação de contrato e têm de concorrer todos os anos».
O CDS já enviou uma carta à Comissão Parlamentar de Trabalho a pedir a audição do Ministro das Finanças. «O que nós queremos é que o Governo corrija esta circular com efeitos retroactivos», disse o deputado.
«Esta situação é ilegal. Nenhum cidadão pode ser penalizado por exercer um direito que é seu», adiantou o deputado.
Mota Soares recorda que neste momento o Governo tem «um desafio difícil de aumentar a natalidade», dificultada por «medidas como esta»
in IOL Diário
Isto prova que o Estado não está atento aos números (ver post sobre o facto das mortes em 2007 terem superado o número de nascimentos, coisa que só aconteceu em 1918, por causa da gripe espanhola): "Mortes" superam "Nascimentos"
Quinta-feira, 11 de Setembro de 2008
A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) considera que as crianças e os jovens são expostas diariamente a influências mais violentas e prejudiciais que as touradas. A argumentação consta de uma deliberação relativa a uma queixa sobre a transmissão pela TVI da corrida comemorativa dos 30 anos de alternativa do cavaleiro João Moura, no dia 5 de Junho. Uma posição em sentido contrário à decisão da 12ª Vara Cível de Lisboa que deu provimento a uma providência cautelar interposta pela Associação Animal que proibiu a RTP de transmitir antes das 22h30 a 44ª Corrida TV, realizada em Santarém a 8 de Junho.
Cabe aos pais, pode ler-se no texto da deliberação, evitar que os filhos assistam aos espectáculos tauromáquicos na televisão, se acreditarem que estes prejudicam a sua formação. “As crianças e os jovens são diariamente expostos a influências, desprovidas de arrimo na tradição ou sequer valor cultural, que, de muito longe, são mais violentas e prejudiciais do que as touradas – e nem nesses casos, necessariamente, cede a liberdade de programação”, refere o documento. Por isso a ERC considera que a queixa não é susceptível de qualquer censura por parte do conselho regulador, decidindo-se pelo arquivamento do processo.
Fundamentando a decisão sobre a queixa de Pedro Henrique Assunção Grilo, a ERC diz que se está perante um caso de liberdade de programação, lembrando que a sua posição tem sido a de insistir na defesa dessa liberdade como “expressão fundamental da liberdade de imprensa”. E acrescenta que esta liberdade de programação só deve cessar em casos excepcionais e se houver dúvidas, realça, deve prevalecer a liberdade.
O queixoso alegava que a TVI, ao transmitir a corrida antes das 22h30, tinha tomado uma “atitude indigna, provocatória e de clara indiferença à lei”. Mas a entidade reguladora lembrou que a decisão do tribunal apenas se aplicava à estação pública, que na altura tinha sido também obrigada a colocar um indicativo a dar conta de um programa susceptível de influir de modo negativo a formação da personalidade de crianças e adolescentes.
in O Mirante