Esta é a captura de uma notícia do Jornal I, peca pela formação, a meu ver, porque, como no Douro é quase tudo propriedade de Ingleses, os turistas somos nós portugueses.
Gaia: Investigação de caso de mãe que atirou filho ao rio terminada
Anabela atirou o filho André ao Douro |
Oito meses depois de Anabela Fernandes ter atirado o filho André, de seis anos, ao rio Douro, em Gaia, por achar que aquele tinha uma doença incurável, a Polícia Judiciária do Porto já terminou a investigação. Tudo indica que a mãe venha a ser acusada de um crime de exposição ao perigo, incorrendo, assim, numa pena que pode ir até aos dez anos de prisão.
A investigação da Judiciária revelou que o pequeno André não chegou a morrer afogado. A autópsia diz que a iminência da morte fez com que o menino sofresse um ataque cardíaco ainda antes do seu pequeno e frágil corpo ficar submerso. André morreu de susto.
A Judiciária encontrou ainda várias incoerências no discurso da mãe. Aos inspectores, Anabela garantiu que, a 28 de Outubro do ano passado, atirou--se com o filho ao rio e que permaneceu várias horas na água até ser encontrada por um grupo de remadores. No entanto, a mulher apenas terá ficado no rio alguns minutos. Após o filho morrer, nadou até à margem onde foi resgatada de manhã. Ouvidos pela Polícia Judiciária, os elementos dos bombeiros e os médicos que assistiram a mulher acrescentaram, inclusive, que é impossível permanecer tantas horas dentro de água sem entrar num grave estado de hipotermia.
Tudo leva a crer que a morte de André foi preparada. Por volta das 15h00, a mulher saiu da sua casa em Vilar do Andorinho com o menino e dirigiu-se para o esteiro de Avintes, onde permaneceu até ao anoitecer. Por essa altura pegou no filho de seis anos e atirou-se com ele ao rio.
Numa fase inicial, a mãe contou às autoridades que estava a brincar com o filho no cais e que o menino caiu acidentalmente. Dias depois, mudou a versão e revelou que queria acabar com a sua vida e com a da criança. "O menino agora já não sofre mais", escreveu a mãe, perturbada, nos dois bilhetes que deixou para o marido dentro do carro, no dia em que a criança morreu.
MARIDO E FAMÍLIA PERDOARAM ANABELA POR MATAR O FILHO
José, pai da criança morta, continua casado com Anabela, a quem já perdoou. Ao CM, chegou a confessar que apenas quer esquecer o que aconteceu. "Ele quer salvar o casamento. Isto foi um grande choque, mas ele quer seguir em frente e tem apoiado muito a mulher", disse ao CM, há cerca de dois meses, Mónica, vizinha do casal.
De resto, Anabela tem recebido o apoio de toda a família. Os pais da mulher ficarem em choque ao saber que o neto tinha morrido, mas, mesmo assim, conseguiram perdoar a filha. A mulher já começou, inclusive, a trabalhar e tem ajuda psicológica. "Ainda hoje a mãe dela não entende por que é que ela fez isto. O menino estava saudável. Ela já chorou muitas vezes comigo. Adorava aquele netinho. Mas é filha dela e ela sente que tem que a apoiar neste momento difícil", disse uma amiga da família.
Segundo amigos, desde que André nasceu que a mãe sofria de uma depressão pós-parto.
Querem me convencer que esta mulher sofria à seis anos de depressão pós-parto e ninguém fez nada para que fosse tratada?
A autópsia efectuada ao corpo de Carina Ferreira concluiu que a jovem de Lamego teve morte imediata na sequência de uma fractura da coluna. As lesões detectadas são compatíveis com o acidente que conduziu o carro ao fundo de uma ravina, na A24.
Quando os inspectores de uma equipa especial da Polícia Judiciária (PJ) do Porto encontraram, na passada segunda-feira, o cadáver da desaparecida ainda com o cinto de segurança colocado, no seu Peugeot 106, logo se desenhou a forte possibilidade do acidente.
Só que não estava determinada a concreta causa da morte, pelo que ainda se colocava a possibilidade teórica de intervenção de terceiros.
O exame médico-legal veio a confirmar a morte como consequência do acidente, mas em especial da fractura da coluna, uma zona muito sensível, crucial mesmo quanto ao funcionamento geral do organismo.
Conforme noticiou o JN, presumivelmente, para a ocorrência do acidente no passado dia 1 de Maio, viatura conduzida por Carina Ferreira seguia em velocidade excessiva ou pelo menos o suficiente para embater no talude da A-24, numa zona em que não havia "rails".
Depois, o Peugeot ganhou balanço e voou por cima de uma cerca destinada a impedir o acesso a animais, caindo na ravina. Parou cerca de 30 metros à frente. O automóvel ficou do avesso e já estava coberto por alguns arbustos, estado em que foi encontrado por inspectores da PJ, que andavam, a pé, a pesquisar aquela zona há vários dias.
O local onde foi encontrado o corpo situa-se na estrada Lamego-Peso da Régua e na zona em que, pela última vez, foram activadas as células dos telemóveis de Carina Ferreira, que ia para uma festa cubana no Clube de Caça e Pesca da Régua.
A família da vítima do acidente não quis presenciar as operações de resgate do corpo.
Cerimónia com oito padres
A igreja de Santa Cruz, em Lamego, foi ontem pequena para receber as centenas de pessoas que se associaram às exéquias fúnebres de Carina Ferreira. Universitários, desportistas, militares e gente anónima juntaram-se à família num último adeus.
José Ferreira, o pároco da freguesia da Sé que presidiu à cerimónia litúrgica, ao lado de mais sete sacerdotes, falou da "angústia e incerteza" da família que durante 37 dias não soube o paradeiro da filha.
"Sentimos muito a perda de alguém que é ceifado prematuramente. Mas a vida é muito precária, muito frágil. Está sempre presa por um fio muito ténue que se pode quebrar a qualquer momento".
O sacerdote reconheceu ainda, na homilia, que Lamego "tem sido assolado por uma série de acontecimentos que assombraram a nossa vida quotidiana", numa alusão ao caso do estudante que morreu ao cair de uma varanda em de Mar, Espanha.
Artigo in Jornal de Notícias
Foto in 24Horas n.º 3473
Por: Teresa Cardoso
Despiste e queda em ravina de 30 metros terá sido a causa da morte da jovem de Lamego
foto Leonel de Castro/Global Imagens |
A PJ encontrou o corpo de Carina no fundo de uma ravina com 30 metros |
Carina Ferreira, a jovem que estava desaparecida desde 1 de Maio, em Lamego, foi ontem, segunda-feira, encontrada pela Polícia Judiciária, dentro do carro, no fundo de uma ravina de 30 metros, na A24. Morreu de acidente, a três quilómetros de casa, depois de voar sobre um talude
A jovem não terá andado mais do que três quilómetros desde que saiu de casa, no final do feriado do Dia do Trabalhador, para ir a uma festa cubana no Clube de Caça e Pesca do Alto Douro, na Régua. "Um eventual excesso de velocidade e/ou distracção fizeram o carro de Carina tocar na valeta a seguir ao viaduto da A24, no sentido Lamego/Régua, o que provocou um efeito alavanca. O Peugeot 106 'voou' sobre um talude de 7,5 metros, protegido com rede, que nem tocada foi, e precipitou-se depois na ravina", explicou, ao JN, Manuel Coutinho, vereador da Protecção Civil da Câmara de Lamego.
O facto de não existirem no pavimento sinais de travagem ou quaisquer outras marcas provocados pelo automóvel da jovem dificultou as buscas. No entanto, a equipa especial de investigação criada pela Polícia Judiciária do Porto nunca desistiu e, nos últimos dias, dois inspectores andaram a percorrer todas as ravinas da auto-estrada em rappel. Ontem, viram algo anormal no meio da densa vegetação, acabando por verificar que era o carro da jovem, capotado, dentro do qual estava o corpo, ainda com o cinto de segurança colocado.
Em comunicado, a PJ referiu que "tudo indica tratar-se de um infeliz desfecho derivado de um acidente de viação, mas apenas os resultados da autópsia, a realizar pelo Instituto de Medicina Legal, poderão confirmar, ou não, tal ocorrência, mantendo-se em aberto outras possibilidades da causa da morte".
Durante todo este tempo, a PJ ouviu pessoas que privaram com Carina a fim de tentar detectar alguma pista de investigação. Um trabalho que levou os inspectores a diversas zonas de Lamego e Peso da Régua.
Ao mesmo tempo, foram solicitadas às operadoras de telecomunicações indicações sobre a activação de células de antenas de telemóveis no dia em que desapareceu. Concluiu-se que os últimos sinais de funcionamento dos dois aparelhos ocorreram entre as zonas de Balsemão e Ponte da Varosa. Acontece, porém, que estas localidades se situam algures no percurso Lamego-Régua, que era suposto Carina Ferreira efectuar no dia do desaparecimento, quando se dirigia para a Régua, onde iria ter com a irmã e uma colega de trabalho, para uma festa cubana.
Ontem, antes da remoção do corpo, as autoridades verificaram que junto ao mesmo encontrava-se a carteira de Carina Ferreira com todos os pertences e os dois telemóveis que usava, e cujo sinal de satélite foi determinante para as buscas naquela zona.
O automóvel da jovem aguardava a chegada de uma grua, ao princípio da madrugada de hoje, para ser retirado. A família de Carina Ferreira não presenciou as operações de resgate.
* COM NUNO MIGUEL MAIA E REIS PINTO
Saltou por cima de uma rede de protecção num talude de 7,5 metros e a rede nem tocada foi ?! Hummmm nop, venha outra explicação ......
Ao fim de mais de um mês, o corpo de Carina Ferreira foi encontrado: o CM sabe que o carro da jovem foi descoberto numa ravina ao fim da tarde
desta segunda-feira e, pelas 19h30, a Polícia Judiciária, depois de descer com cordas até ao local, confirmou que se tratava de Carina.
A PJ informou que o carro caiu antes do túnel da A24 e tudo aponta para a tese de acidente. O corpo da jovem estava em avançado estado de decomposição.
in Sábado
Lamego: Amanhã faz um mês que jovem de 21 anos desapareceu
Carina, de 21 anos, saiu de casa apressada para a festa do clube de caça, no Peso da Régua. Despediu-se da mãe e do pai e disse "até já" à irmã Daniela. Nunca mais foi vista desde então. Amanhã faz um mês que está desaparecida de Lamego. "A cada dia que passa, começamos a temer mais pela vida da Carina. Um mês é muito tempo, os pais estão desesperados. Não sabemos mais o que fazer, este pesadelo parece não ter fim. Só queria ter a certeza de que ela está viva", contou ao CM Manuel Catarino, avô da jovem.
Os bombeiros fizeram buscas no rio Douro para encontrar o corpo de Carina |
Para Ernesto e Isabel, pais da rapariga, os dias são de sofrimento. O casal tem estado refugiado em casa, na esperança de, a qualquer momento, receber notícias sobre o paradeiro da filha. "Os pais estão a sofrer muito, mal saem à rua. Eles ficam durante todo o dia fechados em casa à espera de receber notícias da filha. É muito doloroso, nós tentamos apoiá-los, mas nada do que dizemos diminui o sofrimento deles", disse um amigo da família.
As pistas sobre o desaparecimento de Carina são escassas, facto que levou, esta semana, a Polícia Judiciária do Porto a criar uma equipa especial de oito inspectores para investigar o caso. Durante vários dias, as autoridades vão debruçar-se sobre o processo e analisar minuciosamente todos os indícios que possam levar a descobrir a rapariga.
"Tem sido difícil, mesmo a polícia tem poucas pistas. Quem levou a minha neta fez tudo na perfeição", disse Manuel Catarino.
No grupo de apoio do Facebook, que conta com quase 34 mil membros, as mensagens de apoio surgem a todo o instante. "Não temos notícias tuas Carina, mas não vamos perder a fé. Sempre que venho aqui, tento trazer uma luz de esperança. Acredito que estás perto de nós e que te vamos encontrar. Adoro-te hoje, amanhã e sempre amiga", escreveu na página Helena Pinto, uma das melhores amigas da jovem.
CRONOLOGIA
1 de Maio
Carina sai da sua casa em Lamego por volta das 22h00.
8 de Maio
PJ começa a investigar o caso.
9 de Maio
Amigos criam grupo de apoio no Facebook.
10 de Maio
Populares lançam boato de que a rapariga fugiu para a Tunísia com um militar. PJ faz buscas aéreas
15 de Maio
Autoridades afastam a hipótese de Carina ter fugido.
18 de Maio
PJ faz buscas no rio Varosa e diz que a jovem pode estar morta.
20 de Maio
Buscas no Douro. Encontram Peugeot, mas não é de Carina.
21 de Maio
Buscas no rio suspensas.
25 de Maio
PJ cria equipa especial e revê todas as pistas sobre o caso.
BEBÉ JÁ SENTE A FALTA DA TIA
Carina é tia de uma bebé de dois anos, filha da sua irmã, Daniela. A jovem era muito apegada à menina e sempre que podia estava com ela. "Ela adorava a sobrinha, tinha uma paixão doida por ela. A Carina passava horas a brincar com ela, nunca se cansava", explica o avô . Segundo Manuel Catarino, também a bebé já deu conta de que algo se passou com a tia e sente muita falta dela. "Ela ainda é pequena, mas é muito inteligente e percebeu que andamos tristes e que algo não está bem. Ela está sempre a perguntar pela tia", disse Manuel.
PISTAS FALSAS E COMENTÁRIOS
Desde o dia em que Carina desapareceu que muito se tem falado sobre o caso. Amigos e familiares desesperam com todas as pistas falsas criadas em torno do caso e com os comentários negativos que circulam na internet.
"Dizem tanta coisa, todos os dias inventam algo que a viram ali e acolá. A minha neta não fugiu, não tinha nenhum namorado militar como as pessoas inventaram", disse Manuel Catarino. Os pais da jovem decidiram mesmo remeter-se ao silêncio para não prejudicar a investigação.
Forças policiais da região sem elementos que ajudem nas buscas. PJ investiga desentendimento anterior a desaparecimento.
O paradeiro de Carina Ferreira, a jovem de Lamego que desapareceu sem deixar rasto quando se deslocava para a Régua, continua desconhecido. Apesar da atenção que o caso tem tido, nem a fotografia nem a matrícula do carro que conduzia foram distribuídas pelos postos da GNR na região. A investigação da PJ procura localizar o indivíduo que, segundo diz a família e os amigos, terá tido um desentendimento com Carina Ferreira no clube onde trabalhava.
Vários postos da GNR no interior duriense não dispõem da fotografia de Carina Ferreira. Tão- -pouco conhecem os dados da viatura que conduzia quando desapareceu, no dia 1. "Conheço o caso dos jornais, mas não tenho dados oficiais", disse o comandante de um posto da GNR num concelho limítrofe de Lamego. Em toda a linha do rio Douro, e noutros postos da GNR dos distritos de Viseu e Vila Real, a situação é idêntica. Fonte policial explicou ao DN: "Esses dados ficam apenas no processo-base, elaborado pela esquadra da PSP onde foi feita a queixa, e são enviados unicamente à PJ." Já a PJ "faz a difusão pela PSP, GNR, SEF, se entender que não possa vir a prejudicar as investigações, que depois dão conhecimento aos seus departamentos".
Fontes da PJ confirmaram que a fotografia de Carina foi distribuída a todas as forças de segurança, mas justificam as cautelas na distribuição generalizada com o facto de se poder estar perante "um desaparecimento voluntário. Uma hipótese que, apesar da investigação em curso, não pode ser ignorada e que obsta a que a fotografia seja colocada, para já, na lista das pessoas desaparecidas".
Segundo esta fonte, "a hipótese de a jovem ter tido um desentendimento no dia do desaparecimento também está a ser averiguada". Familiares e amigos contaram que, antes de desaparecer, Carina Ferreira terá dado uma bofetada num indivíduo que a interpelou, quando saía de um café. A hipótese "está a ser considerada como uma pista e estamos a tentar localizar o indivíduo, de origem não branca e com quem terá tido esse desentendimento".
A dificuldade em localizar o indivíduo deve-se à existência, na zona do Douro Sul, de "alguns acampamentos de imigrantes e indivíduos de etnia cigana que por vezes cometem pequenos crimes e que por isso se protegem uns aos outros". Esta fonte insistiu na necessidade de "encontrar o veículo Peugeot, a única pista capaz de dar indícios concretos sobre o sucedido", concluiu.
Lamego: Vida da jovem de 21 anos passada a pente-fino
Investigadores procuram indícios no computador que expliquem o desaparecimento.
A Polícia Judiciária está à procura do computador portátil que Carina Isabel Ferreira, de 21 anos, normalmente usava. O objectivo é tentar
Carina está desaparecida há 23 dias. Os bombeiros pararam as buscas e a família desespera |
descobrir indícios que expliquem o desaparecimento da jovem de Lamego, que foi vista pela última vez há 23 dias. O computador, que pertencia ao Clube de Caça e Pesca do Alto Douro, na Régua, local de trabalho da Carina, estava sempre com a jovem.
'Era onde ela fazia todo o trabalho e levava-o sempre para casa. Também não sabemos onde é que o computador está', contou ao CM um colega de trabalho de Carina. O portátil era apenas usado pela jovem e, apesar de ser utilizado no âmbito da sua função como recepcionista do ginásio daquele clube da Régua, acredita-se que ali possa haver informações pessoais.
'Tínhamos plena confiança nela e no trabalho dela, por isso era normal ela andar sempre com o portátil', acrescentou o colega. O facto de poder constar no histórico do computador contactos ou mensagens trocadas entre Carina e outras pessoas, através da internet, é o motivo que leva a PJ a tentar descobrir o aparelho.
Caso seja encontrado o portátil, a informação armazenada pode ser uma pista para se conhecer o paradeiro da jovem e a razão do seu desaparecimento na noite de 1 de Maio. Numa altura em que a PJ afasta a tese de acidente e abandonou as buscas para encontrar o carro e/ou a jovem no rio Douro e afluentes, a investigação centra-se agora na vida de Carina, que está a ser passada a pente-fino.
'Não acredito que alguém lhe quisesse fazer mal nem que se foi embora de livre vontade. Parece que foi um dia errado, porque ela não tinha de trabalhar nesse dia mas comprometeu-se a ajudar a amiga', opinou o colega de trabalho. Os pais de Carina continuam a remeter-se ao silêncio ao longo da investigação.
PORMENORES
DESAPARECIMENTO
A jovem de Lamego foi vista pela última vez na noite de 1 de Maio, quando saía de casa em direcção à A24. Ia ajudar uma amiga numa festa no Clube de Caça da Régua.
MISTÉRIO
Família e amigos são unânimes em descrever Carina como simpática, trabalhadora e bem-disposta. Não terá inimigos nem andava estranha nos últimos dias.
TELEMÓVEIS
No dia em que desapareceu, Carina estava com os dois telemóveis. Um dos aparelhos ficou logo desligado; o outro deixou de dar sinal dois dias depois do desaparecimento.
BUSCAS NO RIO
A Judiciária procurou Carina no rio Douro e afluentes durante dois dias. Foi encontrado, via uma sonda dos bombeiros, um carro no fundo do rio, mas a matrícula não era a mesma da do Peugeot 106 da jovem.
Polícia interrogou ontem à tarde vários amigos e familiares da jovem, o que determinou a mudança de rumo nas investigações
A PJ suspendeu ontem as buscas nos rios onde tentava encontrar o carro de Carina Ferreira, a jovem de Lamego que desapareceu há 20 dias. A investigação adoptou uma nova estratégia de investigação. Segundo apurou o DN, ontem foram ouvidas várias pessoas próximas de Carina, entre amigos e familiares, entre outras, o que pode ter determinado um novo rumo à investigação policial.
Em Lamego terão sido efectuadas assim diligências que podem trazer luz à investigação, mas fonte da PJ não quis adiantar ontem mais pormenores para não comprometer o trabalho em curso.
No rio Douro, ontem a PJ reforçou os meios envolvidos nas buscas, entre a foz do Távora e a bar-ragem de Bagauste. Todos os pontos que dão acesso às águas do Douro, bem como o leito do rio, foram passados a pente fino por mergulhadores e com recurso a uma câmara subaquática que grava os vestígios encontrados.
Os esforços para encontrar Carina Ferreira "concentram-se entre a foz do Távora e Bagauste. Todos os locais que dão acesso, a carros, ao rio estão a ser passados a pente fino", adiantou fonte ligada à investigação. A Autoridade Marítima, que tem jurisdição no Douro navegável, assumiu o comando das buscas e garantiu que as mesmas decorreram "em pontos específicos indicados pela PJ", disse o adjunto da Capitania da Régua. Segundo Matias Calvo "existem vários pontos assinalados ao longo do rio que vão ser alvo de buscas". A indicação dada pela PJ "partiu da triangulação do registo dos telemóveis nas antenas que dão cobertura na zona", adiantou a fonte. Nas buscas foi usada uma câmara subaquática que "desce a profundidades onde os mergulhadores não vão e filma todo o leito do rio", revelou o comandante Pedro Magalhães. As imagens "são gravadas e podem depois ser analisadas ". Ontem a PJ encontrou um carro Peugeot, que se pensava ser o de Carina, mas tal não se confirmou. Era outro modelo.
A PJ assumiu o desaparecimento de Carina Ferreira, que deixou de ser vista a 1 deste mês quando se deslocava para a Régua, como um crime. A jovem não mexeu no dinheiro e continua desaparecida.
por AMADEU ARAÚJO
Mergulhadores e PJ fizeram buscas no rio e em barragem, mas nada foi detectado
Dezanove dias após o desaparecimento de Carina Ferreira, a jovem de Lamego que não é vista desde 1 de Maio, a hipótese de se poder ter tratado de um crime ganha mais consistência. Apesar disso, a PJ assumiu que "acidente ou crime são sempre cenários em aberto", mas solicitou buscas no rio Balsemão, numa zona acessível a carros, para tentar localizar o Peugeot 106 vermelho da jovem. A PJ, sabe o DN, já visionou as imagens de videovigilância da concessionária da A24. O carro de Carina não é visto nas imagens naquela noite de 1 de Maio a percorrer a auto-estrada.
Ontem, os investigadores examinaram ainda o interior da barragem do Varosa. Na A24, no túnel da Varosa, estão várias câmara de videovigilância e nelas não surge o carro de Carina, pelo que se deduz que a jovem não chegou a passar o túnel.
Durante todo o dia de ontem mergulhadores e inspectores da PJ vasculharam todas as imediações da barragem de S. Pedro de Balsemão, por baixo da ponte do Varosa, na A24, num trajecto que Carina Ferreira costumava usar nas suas deslocações para a Régua, onde trabalhava e numa zona que é usada para treino militar.
Os mergulhadores fizeram buscas a uma profundidade de "18 metros, num local facilmente acessível a carros e onde o rio inicialmente tem uma profundidade de poucos centímetros, caindo de forma abrupta para zonas mais fundas", contou um dos mergulhadores que estavam munidos de fotografias dos locais a pesquisar.
No local das buscas foi encontrado um rasto de um automóvel, que desaparece na água, mas nada de palpável foi encontrado.
O interior da barragem, incluindo as turbinas, também foi passado a pente fino pelos inspectores da PJ, que se fizeram acompanhar de técnicos da EDP.
Fonte da PJ confidenciou que as buscas "visam encontrar o carro da jovem" e que "todos os cenários estão em aberto, incluindo crime".
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