Sexta-feira, 14 de Outubro de 2011

Aviso da CP

 

 

 

Foto obtida em: A Nossa Terrinha

 

 

publicado por portuga-coruche às 07:07
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Quinta-feira, 8 de Setembro de 2011

Falta de rentabilidade encerra linha ferroviária Coruche – Setil

 

Utentes de Coruche, Salvaterra de Magos e Cartaxo vão ficar sem este serviço a partir do dia 1 de Outubro

 

 

A falta de rentabilidade económica do serviço ferroviário de passageiros entre Coruche e o Setil, no concelho do Cartaxo, levou a CP a decidir-se pela sua supressão, a partir do dia 1 de Outubro.

Em comunicado, a empresa explica que a procura é muito reduzida, “cerca de 12 passageiros por circulação”, com um “custo unitário por passageiro transportado superior a 16 euros, para uma receita gerada de 1,5 euros”.

“Está assim muito longe de atingir os níveis mínimos de sustentabilidade necessários à manutenção da oferta”, esclarece a empresa no mesmo comunicado.

O serviço de passageiros neste troço da Linha de Vendas Novas entrou em funcionamento há precisamente dois anos, em Setembro de 2009, depois de, a 22 de Julho do mesmo ano, a CP, a REFER e as Câmaras Municipais de Coruche, Salvaterra de Magos e Cartaxo terem assinado um protocolo para a circulação de composições de passageiros.

O período experimental definido no acordo termina no final deste mês.

“Consideramos profundamente lamentável esta decisão unilateral da CP, sem qualquer negociação com as autarquias, tendo em conta o investimento até ao momento realizado e a convicçãode que apenasdecorridos quatro meses da alteração de horários seja precoce encerrar definitivamente a linha”, afirmou o presidente da Câmara de Coruche, Dionísio Mendes, sublinhando a posição da empresa “é contrária aos interesses das populações” dos três concelhos ribatejanos afectados.

“Consideramos que foi e é determinante a importância do transporte ferroviário para diminuir as assimetrias e encurtar as distâncias entre o interior e Lisboa”, considerou Dionísio Mendes, lembrando que se trata de um meio “mais confortável, económico e ecologicamente vantajoso”.

Para o autarca, estes argumentos justificam “o empenho em torno da prossecução do serviço e da renovação do protocolo”.

Segundo a Câmara de Salvaterra de Magos, os municípios foram apanhados de surpresa pela decisão da CP, uma vez que, numa reunião realizada no dia 14 de Julho, o conselho de administração da empresa demonstrou “interesse na renovação deste protocolo e na consequente continuidade deste serviço à população”.

A autarquia “lamenta esta decisão, pois cumpriu todos os compromissos que assumiu com a CP, financeiros e não-financeiros, no âmbito deste protocolo”, salientou a presidente Ana Cristina Ribeiro.

 

 

Paulo Caldas, Ana Cristina Ribeiro e Dionísio Mendes, com a então secretária de Estado dos Transportes Ana Paula Vitorino

 

“Honrámos os nossos pagamentos, criámos redes complementares de circuitos rodoviários de acesso às estações de Muge e de Marinhais através da rede «Magos Bus», e, dentro das nossas possibilidades, incentivámos à utilização deste meio de transporte por parte da população”, acrescentou Ana Cristina Ribeiro, lamentando “os transtornos que o fim deste serviço trará aos munícipes do concelho que maior número de passageiros diários tem a utilizar este transporte público”.

A Câmara já fez chegar o seu descontentamento à CP, lembrando que, “pela sua importância e dimensão, o protocolo foi na altura considerado pela própria tutela como inovador a nível nacional”, e que é do conhecimento público que existem diversas linhas a nível nacional com perdas na sua exploração, mas que permanecem activas.

 

Por João Nuno Pepino

in O Ribatejo

 

 

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Segunda-feira, 7 de Março de 2011

Troço escapa à greve na CP

Sindicato dos Maquinistas decide

Nuno Fernandes Veiga

O Sindicato dos Maquinistas suspendeu a greve, às horas extraordinárias, no troço Coruche-Setil, devido aos danos provocados nas populações dos concelhos de Coruche, Cartaxo e Salvaterra de Magos.

A administração da CP lamenta, em comunicado ”que esta postura não seja alargada a todas as ligações ferroviárias a nível nacional e que se insista em continuar a prejudicar gravemente as populações de outras regiões do país”. Ao Correio da Manhã, fonte do Sindicato dos Maquinistas explicou que esta decisão se prende com o facto da empresa estar “a usar a greve para suspender todo o serviço (naquele troço), quando o podia realizar à semelhança do que está a fazer no resto do País”.

 

in Correio da Manhã

 

 

 

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Terça-feira, 25 de Janeiro de 2011

Linha Setil/Coruche não será suspensa a 1 de Fevereiro

A circulação de comboios entre Coruche e Setil já não será suspensa a 1 de Fevereiro, tendo sido acordado segunda-feira, numa reunião entre a CP e as autarquias, que ao longo do próximo mês serão estudadas formas para reduzir custos.

Os presidentes das câmaras municipais de Coruche e do Cartaxo disseram à agência Lusa que, na reunião ficou decidido que a circulação nesta linha se vai manter até ao fim do período experimental estabelecido no protocolo celebrado entre as partes em 2009 e que termina em Setembro.

Dionísio Mendes, presidente da câmara de Coruche, disse que durante o mês de Fevereiro serão “estudadas várias hipóteses para ajustar alguns horários, reduzir algumas composições, com menos circulação de passageiros, e reduzir custos fixos associados”, como, por exemplo, a alteração de horários de forma a não terem que pernoitar equipas em Coruche.

O autarca do Cartaxo, Paulo Caldas, adiantou que os custos operacionais deverão ser reduzidos entre 20 a 30 por cento. A CP anunciou oficialmente a suspensão da circulação a partir de 1 de Fevereiro, invocando, nomeadamente, o incumprimento por parte das autarquias do pagamento acordado no protocolo, havendo uma dívida acumulada de 280 mil euros.

O protocolo estabelecia que os custos de exploração não cobertos pela receita seriam repartidos entre a CP (50 por cento) e as três autarquias envolvidas: Coruche, Cartaxo e Salvaterra de Magos (50 por cento).

Paulo Caldas disse que o seu município se comprometeu a saldar todo o valor em dívida até ao final de Fevereiro e a cumprir com todos os pagamentos até Setembro.

Dionísio Mendes afirmou que o seu município foi o primeiro a apresentar um plano de pagamentos, tendo Salvaterra de Magos feito o mesmo na semana passada, inclusive fazendo alguns pagamentos.

Paulo Caldas disse ainda que vai ser estudada a possibilidade de haver mais paragens na estação do Setil, nomeadamente do inter-regional de Tomar, sublinhando a valorização em curso das acessibilidades a esta estação.

Segundo disse, se em Setembro se concluir que a parceria estabelecida não traz vantagens, a autarquia vai tentar encontrar alternativas, nomeadamente por transporte rodoviário, para garantir aos munícipes a ligação das estações do Setil e de Santana até Azambuja, já que esta beneficia do passe social das linhas urbanas de Lisboa.

 

in O Mirante

 

 

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BE exige que serviço regional Coruche – Setil se mantenha em funcionamento

 

 

“A CP não pode passar uma certidão de óbito ao serviço regional de transporte de passageiros, com a desculpa de que não é rentável”, defendeu João Heitor, do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, durante uma conferência de imprensa realizada na estação ferroviária de Marinhais, na segunda-feira, 24 de Janeiro.

Além de exigir a manutenção do transporte de passageiros entre Coruche e o Setil depois do dia 1 de Fevereiro, data já anunciada para a suspensão do serviço, o Bloco quer que o governo, através do Ministério das Obras Públicas, tenha uma palavra a dizer sobre a as linhas que a CP quer encerrar.

“Estes modelos de gestão em que empresas públicas agem como se não tivessem que prestar contas a ninguém são totalmente inaceitáveis”, frisou o deputado, salientando que estas decisões “vão contra o direito dos cidadãos ao transporte e à mobilidade”.

Foi neste sentido que João Heitor e José Gusmão entregaram na Assembleia da República um requerimento dirigido ao ministério de Mário Lino, em relação ao qual esperam uma resposta antes da data já anunciada para a supressão do serviço de passageiros na linha Vendas Novas – Setil, reactivado em Setembro de 2009 após um protocolo entre a CP e as Câmaras de Coruche, Salvaterra de Magos e Cartaxo.

Além da reduzida utilização do serviço, que registou uma média diária de 14 passageiros por composição, a CP alega que o défice de exploração ascende aos 500 mil euros, e que as autarquias estão em dívida no que se refere à sua comparticipação no prejuízos do serviço.

“Parece-nos imprescindível que o encerramento da linha seja adiado, até porque duas das três autarquias já se comprometeram a regularizar os seus pagamentos”, referiu o deputado José Gusmão, chamando a atenção para o facto dos municípios também terem queixas em relação ao cumprimento do protocolo por parte da CP.

Para o BE, “a cobertura da rede ferroviária nem sequer devia depender da comparticipação de autarquias”, frisou José Gusmão, defendendo que “o Estado e a CP, enquanto empresa pública, deveriam garantir o acesso ao transporte em todo o território nacional”.

Os responsáveis do Bloco criticaram ainda a política de gestão da CP, que se tem “orientado apenas por critérios de rentabilidade”.

Isso “tem duas consequências”, alertou o deputado eleito pelo círculo de Santarém, “a privatização de linhas consideradas rentáveis e o encerramento ou a degradação do serviço em linhas menos rentáveis”.

“É uma lógica muito negativa nos impactos que tem para uma lógica de mobilidade sustentada para o país”, concluiu.

 

in O Ribatejo

 

 

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Segunda-feira, 24 de Janeiro de 2011

Sindicato tem proposta para manter comboios no ramal do Setil

Por Jorge Talixa

  

Alternativa admite que três ligações diárias para cada sentido corresponderiam minimamente às necessidades dos utentes

 

CP alega que autarquias se atrasaram nas compensações joao gaspar

O Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante apresentou uma proposta de redução de custos que permitiria manter a circulação de comboios de passageiros no ramal Setil-Vendas Novas. O objectivo passa por evitar a suspensão que a CP quer aplicar já a partir de 1 de Fevereiro.

O documento, enviado ao conselho de gerência da CP e ao Ministério das Obras Públicas, sustenta que, com uma redução de dez para seis comboios diários entre Coruche e o Setil será possível baixar os custos operacionais em 40 por cento. A CP alega que os prejuízos do relançamento deste serviço de passageiros já ultrapassaram os 500 mil euros entre Setembro de 2009 e Outubro de 2010.


O sindicato alerta para as consequências sociais e laborais desta nova supressão dos comboios de passageiros no ramal Setil-Vendas Novas. A medida tem sido muito contestada pelas Câmaras de Coruche, Cartaxo e Salvaterra de Magos e por vários deputados. Mas a CP já distribuiu pelos utentes deste ramal uma comunicação onde explica que, "por não estarem reunidas as condições necessárias à continuidade da exploração do serviço ferroviário, o trajecto Setil-Coruche-Setil será suspenso a partir de 1 de Fevereiro". O mesmo documento sublinha que a procura "não tem justificado a manutenção" dos serviços. A CP explicou que também estão em causa os atrasos daqueles três municípios no pagamento das parcelas de prejuízos que lhes cabem.

O sindicato defende que é nos momentos de maiores necessidades para as populações que "o transporte ferroviário público, com tarifas sociais, deve estar presente e não o contrário" e salienta que a ausência de comboios no interior do país "vai acentuar ainda mais o isolamento, a desertificação e o empobrecimento das populações".

 

in Público

 

 

 

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Sexta-feira, 21 de Janeiro de 2011

CP confirma suspensão de comboios de passageiros entre Coruche e Setil

Circulação vai ser suprimida no primeiro dia de Fevereiro anunciou a empresa

 
Câmara de Coruche garante que vai continuar a lutar pela manutenção do transporte de passageiros enquanto o presidente da Câmara do Cartaxo quer passe interurbano até ao Setil.

  

É oficial. A 1 de Fevereiro a CP suspende o serviço de transporte de passageiros entre Coruche e Setil da linha de Vendas Novas, reactivado em Setembro de 2009, após cinco anos de interregno. Falta de procura e incumprimento do protocolo por parte dos municípios de Coruche, Cartaxo e Salvaterra de Magos, que têm em atraso os pagamentos para atenuar os prejuízos de exploração da linha, são as razões apontadas pela CP. Desde sexta-feira, 14 de Janeiro, que a informação está disponível tanto no site da CP como nas estações e comboios daquele serviço. Adianta-se que não estão reunidas condições para a continuidade da exploração do serviço.

 

A dívida dos três municípios à CP ascende a 280 mil euros. Sem plano de pagamentos credível por parte das autarquias, a CP não admite a continuidade do serviço, informação dada por um administrador da CP Regional e Longo Curso durante um debate realizado a semana passada na Antena 1.

 

Das três câmaras, apenas a de Coruche apresentou um plano de pagamentos que previa que, a partir de Janeiro de 2011, a autarquia pagasse, por cada mês correspondente, mais dois de atraso. Cada autarquia responsabilizou-se por pagar sete mil euros mensais. À CP cabia assegurar a restante verba de um prejuízo de exploração mensal na ordem dos 50 mil euros.

 

Câmara de Coruche não desiste

Com as posições extremadas e acusações de ambos os lados, chegou-se a um impasse desfeito dia 14. Do lado de Coruche, em comunicado emitido segunda-feira, o município garante que continua a ser a “locomotiva” que puxa pela ligação de comboio até Lisboa. Recorda que já em Outubro de 2010 reclamou junto das restantes entidades e da tutela que deveria haver por parte da CP e Refer novos horários, melhores condições na estação do Setil, novos tarifários, mais promoção e publicidade do serviço, potenciação de outras áreas de negócio, entre outros desígnios.

 

“Somos da opinião que a decisão de manter activo ou não este serviço, é uma decisão política. Como tal, é para a Câmara Municipal de Coruche primordial saber se há efectivamente essa vontade política por parte da tutela”, pode ler-se no comunicado, ainda que admita que, isoladamente, pouco pode fazer para contrariar a suspensão do serviço.

 

Para o presidente da Câmara do Cartaxo a decisão da CP é “lamentável”, mesmo tendo em consideração que no Cartaxo dez utentes fazem uso regular do serviço a partir do Setil. Paulo Caldas admite que o Cartaxo pouco ou nada pagou das prestações mensais e que o mesmo aconteceu com os restantes municípios, por não estarem a ser bem servidos.

 

“Se é para pôr em causa o serviço, que pelo menos a CP prolongue o passe interurbano até ao Setil em vez de ser apenas até Azambuja. Arranjámos autocarro gratuito até ao Setil, vamos arranjar a estrada. Haja quem mande e concerte posições”, sublinha o autarca.

Contactada em várias ocasiões a dar opinião sobre a matéria, a Câmara de Salvaterra de Magos nunca esclareceu a sua posição.

 

Do lado dos utentes do comboio existe insatisfação pela anunciada supressão do serviço. Susana Alberto, moradora em Marinhais que trabalha na zona de Lisboa, lembra a reunião recente em que a presidente da Câmara de Salvaterra de Magos disse que se iria tentar resolver rapidamente a situação. Para a utente há que apelar ao bom senso das três câmaras municipais, já que a CP pode reconsiderar a continuação do serviço se as câmaras apresentarem planos de pagamentos

 

in O Mirante.

 

 

Como é possível que um transporte colectivo seja suprimido por não ter utilizadores numa altura em que toda a gente se queixa que existe crise?! São tão poucas assim as pessoas que habitam em Coruche e que diariamente se deslocam para os destinos do comboio?

Possivelmente existem outros factores, como o tempo que leva a viagem e o conforto de um comboio.

Antes de terem retomado as viagens a CMC deveria ter mobilizado as pessoas e proceder a um levantamento dos interessados diáriamente, com a ajuda da RVS e de comunicados afixados, feito esse levantamento/inscrições ficariam com uma ideia de quando se poderia gastar e da viabilidade do transporte. Evitariam uma dívida galopante e este desfecho.

 

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Quinta-feira, 20 de Janeiro de 2011

UMA LUZ AO FUNDO DO TÚNEL?!...

 

 

 

Ainda sobre o tema do encerramento a 1 de Fevereiro do transporte ferroviário de passageiros na Linha de Vendas Novas (Setil/Coruche) fui confrontado, ontem, com o pedido de entrevistas por parte da Rádio Cartaxo e da Rádio Marinhais, pedindo-me ambas comentasse a situação e os últimos desenvolvimentos. Deixo-vos seguidamente o texto que resume aquelas intervenções.

 

 

 

 

Ontem, já depois das 16 horas, recebi da CP a seguinte correcção ao teor da comunicação que ontem publiquei no post.

 

 

 

 

Da leitura deste documento resulta como mais preocupante, para mim, o facto de a CP estar a ser gerida de modo aparentemente pouco profissional, pois de outra forma é difícil compreender um lapso como este!
Naquilo que verdadeiramente importa aos munícipes do concelho de Salvaterra de Magos, o que podemos perceber é que a nossa Câmara Municipal em vez de dever um ano e tal de facturas deve quase um ano.
A boa notícia é que se confirma o que dissemos no post anterior. Perante a busca da verdade e a sua exposição pública, a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos lá resolveu finalmente enviar um plano de regularização da dívida, que lhe tinha sido pedido no dia 1 de Outubro, assumindo o pagamento gradual das facturas em atraso.
Esperemos que estas movimentações que a nossa acção motivou sejam o suficiente para permitir a continuidade do transporte e que, entretanto, sejam identificadas as medidas a adoptar para permitir reduzir o défice de exploração e continuar este serviço público.

 

 in Blog Fazer por Salvaterra, Fazer por Todos Nós

publicado por portuga-coruche às 07:05
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SETIL/CORUCHE - A BUSCA DA VERDADE

 

 

 

 

Em face das notícias vindas na comunicação social dando nota de que a CP pretendia o encerramento do transporte de passageiros na linha de Vendas Novas - ligação Setil/Coruche - os vereadores socialistas manifestaram, na última reunião de Câmara (ver post de 6 de Janeiro) a sua preocupação, solicitaram a indicação dos números de pessoas transportadas por cada horário do comboio e pediram à Câmara que tudo fizesse para evitar o encerramento puro e simples daquele serviço ferroviário.
Infelizmente os acontecimentos precipitaram-se e a Srª Presidente da Junta de Freguesia de Marinhais informou-nos, na passada 6ª feira, dia 14 de Janeiro, que a CP já tinha confirmado por escrito que o encerramento se daria a 1 de Fevereiro.
Intrigado com aquela decisão, logo no início da tarde desse mesmo dia, contactei o Sr. Presidente do Conselho de Administração da CP questionando-o quanto à legalidade da decisão. O que está protocolado é que o serviço - no mínimo - tenha a duração de dois anos, logo tem que chegar a Setembro de 2011. Reproduzo seguidamente o texto do email que enviei.

 

 

 

 

Em resposta, o Conselho de Administração fez-me uma longa resenha do desenvolvimento dos factos, onde deixa inequívoco que foi o incumprimento por parte das Câmaras Municipais dos pagamentos das facturas mensais devidas à CP (e que de acordo com o Protocolo deviam ser pagas com o atraso máximo de 2 meses), que justificou a decisão de SUSPENDER o serviço de transporte. Não é invocada qualquer outra razão.
Em síntese, as Câmaras têm meses e meses de atraso, e até à passada 6ª feira só a Câmara Municipal de Coruche tinha deixado claro qual o Plano que assumia para regularizar as facturas em falta. As Câmaras Municipais do Cartaxo e de Salvaterra de Magos desde 1 de Outubro nada tinham respondido. Curioso é também poderem ler que desde 7 DE DEZEMBRO que as Câmaras Municipais sabiam do encerramento e aquelas duas Câmaras faltosas nada fizeram para evitar o problema.

 

 

 

 

 

 

 

NOTÍCIAS DE ÚLTIMA HORA dão conta de que a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, depois de saber o conteúdo do ofício que acabaram de ler, enviou, alegadamente, na passada 2ª feira, dia 17 de Janeiro, o tal Plano de Regularização da dívida e procedeu ao pagamento de algumas das muitas facturas em atraso.

 

 

Creio que todos lamentamos que a maioria BE tenha escondido estes factos da população, instigando-a até contra a CP, mas quero crer que devido à acção que desenvolvemos de busca da verdade e da subsequente denúncia da situação, a maioria no executivo foi "empurrada" para começar a honrar os compromissos que assumiu e assinou e que, desta forma, será possível renegociar com a CP, evitando a suspensão do serviço no próximo dia 1.

Se assim for, valeu a pena o empenhamento dos autarcas socialistas na resolução de mais um problema que afectaria a nossa população! 

 

 

in Blog Fazer por Salvaterra, Fazer por Todos Nós

 

 

 

 

 

 

 

 

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Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2011

Cartaxo, Coruche e Salvaterra de Magos exigem definição sobre linha Setil/Coruche

As câmaras municipais de Coruche, Cartaxo e Salvaterra de Magos querem que o secretário de Estado dos Transportes clarifique se a ligação ferroviária entre Setil e Coruche se vai ou não manter a partir de 01 de fevereiro.

Dionísio Mendes, presidente da Câmara de Coruche, disse hoje à agência Lusa que as autarquias não aceitam a decisão da CP de encerrar um serviço que está a funcionar desde setembro de 2009 graças a um protocolo assinado entre a empresa e os três municípios.

De acordo com a Lusa, a CP alega que os municípios não estão a pagar o valor a que se comprometeram aquando da assinatura do protocolo, tendo fonte da empresa dito à Lusa que o valor em dívida ascende atualmente aos 280.000 euros e que têm sido goradas todas as tentativas para uma regularização dos pagamentos.

Dionísio Mendes afirmou que, no caso de Coruche, foi apresentado um plano de pagamentos e que as outras autarquias estarão na disposição de fazer o mesmo e acusou a empresa de também ela não estar a cumprir com o acordado.

Para o autarca, interessa esclarecer se a decisão anunciada pela CP em dezembro, de encerrar o serviço a partir de 01 de fevereiro, tem de facto a ver com as verbas em atraso das autarquias ou se se insere na política de redução de custos anunciada em dezembro e na qual este era um dos serviços na lista dos que serão para suprimir.

“Queremos que a tutela diga claramente se quer ou não este serviço a funcionar”, disse, sublinhando que os três municípios aguardam desde outubro a marcação de uma reunião com o secretário de Estado dos Transportes.

O autarca referiu que o protocolo assinado em 2009 foi uma iniciativa da tutela, então sob a alçada de Ana Paula Vitorino, tendo sido apresentado como um caso exemplar em que as autarquias assumiam parte do custo de um serviço tradicionalmente deficitário e que poderia servir de “pedagogia” para outras situações.

O protocolo, que permite a ligação ferroviária entre Coruche e Setil e a partir daqui para Lisboa, prevê que os custos de exploração não cobertos pela receita sejam repartidos entre a CP (50 por cento) e as três autarquias (os restantes 50 por cento).

O presidente da autarquia do Cartaxo, Paulo Caldas, disse à Lusa que o protocolo previa uma revisão ao fim de dois anos, lamentando uma decisão que classifica de “unilateral” por parte da CP sem que tenha ocorrido essa avaliação.

No seu entender, uma das soluções para o problema seria o alargamento da linha suburbana da Azambuja para o Setil, que tornaria o serviço mais rentável para a empresa e mais vantajoso para os passageiros, lembrando que a autarquia investiu na melhoria do acesso rodoviário àquela estação.

Para Dionísio Mendes, além do alargamento da linha suburbana, é necessário rever a necessidade de os passageiros comprarem dois passes e alguns dos horários, o que tornaria mais atrativo o serviço, situações discutidas numa reunião entre as partes realizada em outubro.

O autarca acusa ainda a CP de não ter investido na promoção da linha, como se comprometeu no protocolo, e a Refer de não ter feito as melhorias nas estações que haviam sido acordadas.

A CP alega ainda a baixa utilização do serviço, com uma média de 14 passageiros por comboio, referindo que desde setembro de 2009 foram transportados um total de 37.000 passageiros (uma média de 3.200/mês em 2010 contra os 3.700/mês em 2009).

 

in Rádio Pernes

 

Comboios entre Coruche e Setil com média diária de 14 passageiros

Os comboios da linha Coruche-Setil transportaram, até Outubro do ano passado, 32.769 passageiros o que dá uma média diária de 14,17 pessoas por composição. A linha foi reactivada para transporte de passageiros em Setembro de 2009 mas nem a novidade inicial contribuiu para aumentar a média diária de passageiros que se registou entre Setembro e Dezembro de 2009, que foi de 16,9 utentes por comboio.

 

De acordo com dados que O MIRANTE obteve junto da CP, a linha apresentou também um défice de exploração mensal de 48.707 euros em 2009 e de 50.406 euros em 2010. No ano passado, e até Outubro, a linha Coruche-Setil acumulou prejuízos de 504.056 euros.

 

Face a esses dados, a CP, no âmbito da contenção e redução de despesas, prevê, em orçamento e plano de actividades para 2011, suprimir a linha pelo facto de a procura não cobrir a oferta disponibilizada.

 

Recorde-se que o serviço de transporte de passageiros entre Coruche e Setil foi reactivado em Setembro de 2009. O trajecto de ida e volta implica passagens pela estação de Coruche, estações de Marinhais e Muge (Salvaterra de Magos), apeadeiro do Morgado (Valada-Cartaxo) e Setil (Cartaxo). Daí os passageiros da linha podem aceder a Lisboa pela Linha do Norte, numa viagem com uma duração de 01h21 desde Coruche. O serviço conta com dez circulações diárias. Cinco em cada sentido nos dias úteis e três em cada sentido, aos sábados.

 

O protocolo para reabertura do transporte de passageiros, cessado em 2004 por falta de rentabilidade, foi assinado em Julho de 2009 entre CP, Refer e as câmaras municipais de Coruche, Salvaterra de Magos e Cartaxo.

 

No acordo a CP comprometeu-se a promover campanhas de utilização daquele serviço e a assegurar 50 por cento do custo de exploração do serviço. O custo total da linha estimado foi de 49 mil euros mensais, o que os dados agora revelados confirmam. A Refer assumiu o compromisso de realizar obras de beneficiação nas estações e espaços envolventes. Os três municípios assumiram no protocolo pagar mensalmente à CP 16,66 por cento do défice de exploração mensal da linha, em partes iguais.

 

in O Mirante

 

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