Segunda-feira, 26 de Setembro de 2011
Defende permanência da Grécia na zona euro
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Merkel alertou para os riscos de contágio de outros países em dificuldades, como Portugal e a Irlanda, caso a Grécia entre em incumprimento |
A chanceler alemã, Angela Merkel, defendeu, no domingo, o agravamento de sanções a países da zona euro que não cumpram os critérios de estabilidade, incluindo a perda de soberania, em entrevista no domingo à televisão pública ARD.
"Quem não cumprir, tem de ser obrigado a cumprir", afirmou a chefe do governo alemão, sugerindo ainda alterações aos tratados europeus para que os países prevaricadores possam ser processados no tribunal europeu de justiça, se necessário.
O Tratado de Maastricht impõe um limite de três por cento para o défice orçamental e um limite máximo de endividamento de 60 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) aos países da União Europeia.
Portugal por exemplo, teve um défice orçamental de 9,1 por cento em 2010, que tenciona baixar para 5,9 por cento este ano, e traçou a meta de voltar a cumprir o limite de três por cento em 2013.
Merkel disse ainda que a crise das dívidas soberanas "é muito séria", advogando a permanência da Grécia na zona euro, pelo menos enquanto a União Europeia e o FMI, através da chamada 'troika', atestarem que Atenas cumpre o programa de ajustamento económico.
A chanceler alemã alertou ainda para os riscos de contágio de outros países em dificuldades, como Portugal e a Irlanda, caso a Grécia entre em incumprimento, apesar de esta solução ser defendida por muitos economistas
Por:CM / Lusa
in Correio da Manhã
Segunda-feira, 18 de Julho de 2011
Desentendimentos na Alemanha

A revista Der Spiegel revelou que Helmuth Kohl afirmou a um amigo que as políticas europeias de Merkel são "muito perigosas".

Helmut Kohl e Angela Merkel
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Merkel perde confiança de Helmut Kohl
(REUTERS/Tobias Schwarz) |
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Angela Merkel perdeu a confiança do homem que a ajudou a crescer politicamente. Helmut Kohl, o antigo chanceler alemão que teve um papel preponderante na construção do actual edifício europeu, queixa-se de que as políticas europeias de Merkel são "muito perigosas".
"Ela [Angela Merkel] está a destruir a minha Europa", terá confidenciado Helmut Kohl a um amigo que o visitou recentemente, segundo a edição de ontem da revista alemã Der Spiegel. O antigo chanceler referia-se, defende a revista, à forma como a Alemanha tem lidado com a corrente crise da dívida soberana na zona euro e ao papel de Merkel no desenvolvimento do projecto europeu e da moeda única.
Não é a primeira vez que Kohl, que adoptou Angela Merkel como delfim política ainda na década de 1990, tem palavras duras em relação à chanceler e às políticas do seu Governo. Há dois meses, quando recebeu o prémio Henry Kissinger, Kohl afirmou que "a Alemanha sempre teve sucesso quando ajudou os outros. Temos que continuar o nosso caminho." Todos viram nestas palavras uma crítica à forma como o Governo alemão estava a lidar com o novo pedido de ajuda financeiro da Grécia - um dossier que ainda não foi decidido.
Continuando, aos 81 anos, um claro entusiasta do projecto europeu, Kohl defendeu que o futuro da Alemanha é "com os seus vizinhos", com os "parceiros na União Europeia".
As críticas do antigo chanceler constituem mais um disparo na forte barreira de fogo político a que Angela Merkel está, actualmente, sujeita. Há poucos dias, Volker Bouffier, destacado dirigente da CDU e chefe do governo do estado do Hesse, dizia que a chanceler corria o risco de estar a destruir a herança pró-europeia do seu partido. E, à revista Der Spiegel, afirmava: "A Europa é um projecto político. É demasiado importante para ser deixada à mercê das agências de rating."
O responsável pelos temas económicos no partido que a chanceler lidera (a CDU), Kurt Lauk, sustentava, na semana passada, que pior para um país exportador como a Alemanha era ter uma população rendida aos valores do eurocepticismo. "O Governo tem que passar à ofensiva, rapidamente."
Cimeira à vista
O endurecimento e, particularmente, a dimensão das críticas à chanceler alemã advêm do facto de Angela Merkel estar a ser vista como o principal obstáculo à libertação de uma segunda ajuda financeira à Grécia. O impasse das últimas semanas fez disparar os juros da dívida pagos pelos países em crise e produziu efeitos de contágio a outros dois - a Espanha e a Itália. O primeiro-ministro Sílvio Berlusconi foi mesmo obrigado a acelerar o processo de aprovação de um orçamento de austeridade para evitar consequências mais graves.
Merkel frustrou a tentativa de convocação de uma cimeira europeia extraordinária para sexta-feira passada, mas depois acabou por aceitar que ela se realize na próxima quinta-feira. Para discutir o novo resgate da Grécia.
Por José Manuel Rocha
in Público
Quarta-feira, 18 de Maio de 2011
Merkel exige menos férias e aumento da idade para reforma na Grécia, Espanha e Portugal
A chanceler alemã, Angela Merkel, exigiu a unificação da idade da reforma e dos períodos de férias na União Europeia, criticando os sistemas vigentes na Grécia, Espanha e Portugal.
«Não se trata só de não contrair dívidas, em países como a Grécia, Espanha e Portugal, as pessoas não devem poder ir para a reforma mais cedo do que na Alemanha», afirmou a chanceler num comício partidário na terça-feira à noite, em Meschede (Renânia).
«Todos temos de fazer um esforço, isso é importante, não podemos ter a mesmo moeda, e uns terem muitas férias e outros poucas», advertiu Merkel.
Na Alemanha, a lei impõe que as empresas concedam aos trabalhadores um mínimo de 20 dias de férias por ano.
No entanto, mercê de acordos colectivos, este período é mais alargado em muitas empresas, quer do sector privado, quer do sector público, chegando a ultrapassar os 30 dias úteis.
Quanto à entrada na idade da reforma na Alemanha, passará gradualmente dos 65 para os 67 anos, entre 2012 e 2029.
Em Portugal, os trabalhadores podem reformar-se aos 65 anos, e o primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou repetidamente que não será necessário aumentar esta idade, devido às medidas de sustentabilidade implementadas na segurança social.
Lusa/SOL
in SOL
Concordo! Também não podemos ter a mesma moeda e não termos os mesmos ordenados. Não podemos ter a mesma moeda e ter diferentes sistemas de saúde, segurança social, apoio escolar, etc.. Venha a uniformização europeia, mas em todos os sentidos, não só nas obrigações mas, principalmente, em todas as vertentes! Que um cidadão português e um alemão paguem o mesmo por uma aspirina e ganhem o mesmo por fazer um muro ou cavar uma batata. Quer obrigações iguais, concordamos! Faça-se justiça e celeridade. Quero que os meus filhos tenham as mesmas oportunidades que qualquer criança alemã! Falo a todos os níveis, desde escolar, acesso à saúde até às oportunidades de emprego e apoio social.
É caso para dizer: "Vêem as quedas que dou mas não vêem o vinho que bebo......"
Sexta-feira, 25 de Março de 2011
JSocrates- Angela, uma coisa eu te digo: Se o meu governo cai então é que vocês não veem gravete nenhum! Olha que até temos lá um que diz que pelas contas dele quem deve aqui dinheiro é a Alemanha e o FMI a Portugal....
AMerkel - Nine! Más quem é esse insolente?!
JSocrates - Vaxzxzx e Azxzxzxz
AMerkel - Quem? Não percebo nada do que diz homem! Endireite-se, encha o peito de ar e fale..
JSocrates - Estava a falar baixinho para não criar pânico na sala: O insolente chama-se V-a-l-e e A-z-e-v-e-d-o
AMerkel - Por Thor, estamos perdidos......