A Câmara de Almeirim aprovou por unanimidade na última reunião do executivo o protocolo com a Agrobio, uma organização não governamental, para a constituição das hortas urbanas na cidade. A autarquia vai disponibilizar aos munícipes lotes de terreno perto do circuito de manutenção para que os interessados possam cultivar produtos biológicos. A Agrobio compromete-se a acompanhar as actividades deste projecto a que chamaram “Sachónabo”, em conjunto com técnicos da autarquia e a desenvolver acções de formação para os que tiverem hortas atribuídas.
A Agrobio fica também responsável pela contratação de uma entidade com vista à certificação das hortas biológicas. O acordo vai vigorar pelo prazo de um ano renovando-se automaticamente por iguais períodos, sendo a câmara responsável pela cedência de um abrigo para guardar as alfaias e pelo pagamento de 1.200 euros pela assistência por parte de técnicos da organização, mais 600 euros pela formação dos munícipes que adiram ao projecto. Este projecto, segundo o vice-presidente da autarquia, Pedro Ribeiro (PS), tem um objectivo de fomentar o consumo de alimentos mais saudáveis, mas também é uma forma de ocupar pessoas que não tenham actividade, para além de ajudar na economia familiar.
As normas do projecto referem que o horticultor pode cultivar qualquer conjunto de produtos, de acordo com os princípios da produção biológica e que a produção se destina “preferencialmente ao auto-consumo, podendo no entanto ser vendidos em mercados de produtos biológicos, a realizar no concelho”. Nesse sentido o município aprovou também por unanimidade um protocolo com a mesma entidade para a realização de um mercado semanal de produtos biológicos no espaço da Esplanada das Laranjeiras, perto da câmara.
Este mercado vai funcionar ao sábado e ainda não há uma data para o seu início. Em breve a câmara vai abrir inscrições para quem quiser colocar produtos à venda neste mercado. Segundo Pedro Ribeiro a ideia é depois transferir esta iniciativa para o mercado municipal, como forma também de dinamizar este espaço, depois de algumas obras de beneficiação a que vai ser sujeito.
in O Mirante
.... Curcuito de Manutenção, Hortas Biológicas .....Almeirim dá cartas! Em Coruche tinhamos um Circuito de Manutenção no Açude da Agolada, criado pelos escuteiros que era impecável mas, devido a várias situações, das quais destaco a falta de manutenção da Câmara a essa estrutura e depois a mudança de proprietário da propriedade que agora cobra o acesso consuante se é de Coruche ou de fora ?! e, ainda por cima nem uma sardinha se pode assar.....
Cascais
O Vale dos Gaios surge como uma espécie de oásis no Concelho de Cascais. Até há pouco tempo, era uma mata abandonada, que o gabinete Agenda XXI da Câmara recuperou com a ajuda da população vizinha. Hoje é um espaço verde bem conservado, onde se respira sossego. Junto ao pequeno lago, nasceu também uma zona de hortas biológicas, destinadas à comunidade. A adesão foi espantosa, especialmente por parte dos reformados que habitam nas redondezas. Agora, este quinhão funciona como um ponto de encontro. Depois, cada um trata do seu recanto, conforme os ensinamentos do curso de formação a que assistiram. "Alguns tinham noções de agricultura. Mas estavam a zeros no modo de produção biológica", revela André Miguel, 34 anos, agrónomo que faz parte da equipa.
Ele conhece bem os hortelões do Vale dos Gaios, como Carlos Baptista, de 67 anos, um estreante nas lides do cultivo. Mas agora, virou engenhocas - como não pode usar pesticidas, inventou uns moinhos que, ao fazerem barulho, assustam os pássaros e encheu a horta de garrafas de água para afugentar as borboletas com o seu próprio reflexo. Até sabe que "o sol da manhã é muito mais criador do que o da tarde."
Cada talhão deve ter bom aspeto. Se a horta ficar ao abandono, a Câmara retira-lhes a terra.
Mas ali, não há quem corra esse perigo. Estes novos agricultores até trazem o lixo orgânico de casa para encher o depósito da compostagem, a que juntam caruma e relva.
Para José do Rego, 70 anos, trata-se de voltar às origens. Já teve terras no concelho do Cadaval, mas agora é ali que passa os seus dias, sozinho, a semear. "Dá muito mais trabalho tratar da horta sem usar químicos", desabafa. Mas segue à risca os truques que aprendeu no curso: borrifar as couves com uma mistura de urtigas e água, espalhar ervas de cheiro para afastar as visitas indesejadas, largar borras de café para manter os gatos à distância e convidar as joaninhas para a sua horta. Elas são as melhores amigas da agricultura biológica.
Estes vizinhos andam muito contentes com o que levam para casa - os legumes são saborosos e saudáveis e ainda se aguentam mais tempo sem murchar. Compreendem porque estes produtos isentos de pesticidas são mais caros. Se uma alface, por exemplo, demora apenas um mês a crescer num cultivo convencional, nestas hortas podem ter de esperar três meses para a colher. Nos biológicos valoriza-se a qualidade em vez da quantidade.
Os responsáveis pelo gabinete da Câmara não largam os hortelões, assim que lhes atribuem o seu espaço. Mais ou menos de quinze em quinze dias aparecem por lá, oferecerem-se para ajudar e verificam se tudo está como deve ser. É que existe um contrato a cumprir, renovável ou não ao final de um ano.
Manuel Pedro Andrade, 68 anos, vai querer renová-lo, de certeza: "Aqui estou ocupado, numa atividade ao ar livre. De vez em quando, também trago a minha mulher." A alimentação lá em casa acabou por melhorar com muitas mais verduras da época na ementa. O que sobra, fica para os filhos e os amigos.
Como há fila de espera para seguir os mesmos passos destes agricultores em part time, já estão prometidas, para breve, mais seis hortas para o Vale dos Gaios.
in Visão
Eis algo que aqui em Coruche poderia ajudar algumas famílias a compor mais o prato.....
Já aqui falei do Cabaz da Horta e agora faço novamente um destaque a algo que permite a quem tenha dificuldades financeiras ou gosto pela agricultura, produzir os seus próprios produtos.
Indo um pouco mais longe e admitindo ser possível realizar algo do género em Coruche quem sabe se, periodicamente lhes fosse possível realizar um "mercado especial" onde fosse permitido a troca de vegetais entre agricultores ou a troca de vegetais por outros produtos com o público em geral. Isso iria permitir diversificar os produtos e valorizaria os excedentes e objectos usados.
Sem recorrer a dinheiro poder se ia trocar um carrinho de mão por 20 Kg de melancia ou 3 Kg de Feijão Verde por um pack de 6 garrafas de Litro e meio de Água do Luso.
Isso iria permitir também que quem cultivasse, por exemplo couves, pudesse com seus excedentes obter outros produtos de alguém que não tinha couves mas outro excedente.
O Jardim da República em Santarém recebe no próximo dia 16 de Dezembro, das 11h00 às 17h00, a primeira Feira de Agricultura Biológica, com dez produtores de legumes, frutos, produtos secos, compotas, doces, vinho, azeite e ervas aromáticas. O certame é organizado pelas escolas superiores Agrária e de Educação e pela Câmara Municipal de Santarém e Agrobio.
O objectivo é promover o consumo de produtos de agricultura biológica, criando condições para que esta feira se torne num espaço de venda regular, com periodicidade mensal ou semanal, conforme a adesão dos consumidores, disse à agência Lusa Ana da Silva, professora da Escola de Educação. A feira surge na sequência de um projecto das duas escolas superiores de Santarém, que realizaram em 2008 e 2009 os Encontros Comunitários de Agricultura Biológica, financiados no âmbito do programa Solidariedade Cidadã, inserido na iniciativa comunitária Equal.
Dos 10 produtores presentes, vários são agricultores de Santarém, Almeirim, Chamusca, Alpiarça e Rio Maior. Um dos produtores, Libério Alcobio, apostou neste tipo de produção há cerca de dez anos e diz-se satisfeito com os resultados. Foi fundador do mercado biológico, que se realiza semanalmente no Príncipe Real, em Lisboa, e participa habitualmente noutros mercados pelo país, além de já exportar alguns dos produtos, sobretudo para mercados europeus, e de vender parte da produção a grandes cadeias de distribuição nacional.
Os produtos de Libério Alcobia são usados nas cantinas da Fundação Gulbenkian e em vários restaurantes. Apesar de admitir que são “um pouco mais caros”, o produtor salienta que o consumo de alimentos biológicos traz benefícios a nível da saúde e a nível ambiental, por serem cultivados sem recursos a químicos de síntese.
Ana da Silva frisou que muitas vezes já encontrou produtos biológicos, comprados directamente ao produtor, a preços iguais ou mesmo inferiores aos que são vendidos nas grandes superfícies, sobretudo produtos da época. “Estas feiras podem ajudar a criar hábitos de consumo destes produtos e os preços, quando comprados assim, directamente aos produtores, podem ser mais justos, quer para o consumidor, quer para os próprios produtores”, salientou a docente.
O vereador da Câmara Municipal de Santarém, Vítor Gaspar, destacou o facto da agricultura biológica poder ser uma “solução” para quem está em situação de desemprego, defendendo uma maior aposta neste tipo de agricultura e disponibilizando o apoio da autarquia para tornar Santarém numa “referência” nesta área.
in O Mirante
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