Publicação defende que a fraude do aquecimento global supostamente causado pelo homem está sendo manipulada para converter a atividade científica em um processo de assembléia de consenso. Histeria aquecimentista é ameaça à humanidade.
O aquecimento global é provocado pela ação humana na terra e ameaça destruir o planeta em poucos anos, certo? Errado! Segundo o livro "A fraude do aquecimento global - Como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial", o aquecimento não passa de uma teoria criada para controlar a sociedade.
Para Geraldo Lino, o aquecimento global não é uma ameaça à humanidade, mas a histeria aquecimentista, sim!. "As mudanças climáticas são fenômenos naturais que ocorrem há centenas de milhões de anos e contra as quais a humanidade pouco pode fazer no seu atual estágio de conhecimento, além de entender melhor a sua dinâmica e adaptar-se adequadamente a elas. O infundado alarmismo aquecimentista é promovido por interesses políticos e econômicos, que transformaram um debate científico em uma obsessão mundial e uma verdadeira indústria", diz o autor.
O livro mostra que o público em geral ignora que não há qualquer evidência científica concreta que vincule os combustíveis fósseis aos aumentos de temperaturas ocorridos desde o final do século XIX. Mostra ainda que as temperaturas mundiais pararam de subir no final da década de 1990 e estão em queda; que os níveis do mar já foram mais altos que os atuais; que as atuais concentrações atmosféricas de CO2 estão entre as mais baixas da história geológica da Terra; e que temperaturas e níveis de CO2 mais altos que os atuais seriam benéficos para a maioria dos seres vivos, inclusive o homem.
"A fraude do aquecimento global supostamente causado pelo homem está sendo manipulada para converter a atividade científica em um processo de "assembléia de consenso", apoiado por uma mídia geralmente acrítica e anestesiada e pelos recursos técnicos de Hollywood. Neste livro, encontram-se argumentos para ajudar a devolver essa discussão crucial ao campo do qual ela jamais deveria ter sido subtraída: o da boa ciência e do bom senso", diz o autor.
Geraldo Luís Lino é geólogo, especializado na aplicação de estudos geológicos a projetos de engenharia civil e avaliações de impactos ambientais. É fundador e diretor do Movimento de Solidariedade Ibero-americana (MSIa) e co-autor dos livros Máfia Verde 2: ambientalismo, novo colonialismo (2005) e A hora das hidrovias: estradas para o futuro do Brasil (2008), ambos publicados pela Capax Dei Editora.
Fonte: Ecoamazônia
in ExpressoMT
PARIS — Após uma série de polêmicas, o Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC) deve reforçar seus procedimentos, evoluir e, inclusive, se transformar profundamente, avaliam vários cientistas que contribuíram com seus trabalhos.
Criado há 20 anos e premiado com um Nobel da Paz, o IPCC publica a cada seis ou sete anos um informe que serve de referência nas negociações internacionais sobre mudança climática.
Em um artigo publicado nesta quarta-feira na revista científica Nature, intitulado "O IPCC, devemos honrá-lo, transformá-lo ou suprimi-lo?" (em tradução livre), cinco cientistas fazem propostas que vão desde uma maior frequência na publicação à criação de um instrumento que permita um "debate aberto" do tipo Wikipedia.
Há três meses, as polêmicas se multiplicaram sobre o organismo criado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Organização Meteorológica Mundial (OMM).
Com ou sem razão, essas polêmicas exercem pressões sobre o Painel, que contribuiu com seus trabalhos para situar o clima no centro do cenário diplomático.
Pouco antes da conferência mundial de Copenhague explodiu um escândalo chamado "Climategate": milhares de mensagens eletrônicas de cientistas prestigiados que colaboraram com o IPCC foram publicadas na internet. Algumas delas deram a entender que os autores ocultaram dados que contradiziam o aquecimento climático.
Mais grave ainda para um organismo encarregado de esclarecer os que tomam as decisões políticas: o IPCC admitiu, em janeiro passado, que cometeu um lamentável erro ao afirmar em seu último informe (de 2007) que as geleiras do Himalaia se derretiam mais rápido que as outras do mundo e podiam "desaparecer até 2035, ou antes disso".
Mike Hulme, da Universidade de East Anglia (Grã-Bretanha), considera que está claro que as estruturas e os procedimentos do IPCC estão "caducos".
O cientista propõe que ele seja dissolvido após a publicação do próximo informe, previsto para 2014, e substituído por três entidades diferentes: a primeira, encarregada dos conhecimentos científicos, publicaria regularmente sínteses sobre o estado das pesquisas; a segunda se dedicaria ao estudo das repercussões regionais; e a terceira às respostas políticas possíveis.
Thomas Stocker, da Universidade de Berna, considera que, em meio a um debate frequentemente apaixonado, o IPCC não deve de nenhuma maneira "ceder à pressão" de publicar cada vez mais rápido, e deve reivindicar sem complexos a elaboração de um informe cujos tempos são diferentes das ONG, das instituições ou dos grupos de pressão.
Eduardo Zorita, do centro de pesquisas GKSS de Hamburgo (Alemanha) estima que o IPCC ocupa hoje "um espaço confuso entre a ciência e a política" e sugere que ele seja transformado em uma agência independente, citando o exemplo da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Na opinião de John Christy, da Universidade do Alabama (EUA), a única maneira de mostrar "a heterogeneidade dos pontos de vista científicos" seria criar uma espécie de "Wikipedia-IPCC". "O resultado seria mais útil que grossos livros e ofereceria uma representação mais honesta" do debate científico, disse.
Finalmente, o presidente do IPCC, o indiano Rajendra Pachauri, que descartou toda idéia de demissão, defende o balanço do IPCC "de avaliações transparentes e objetivas de mais de 21 anos, estabelecidas por dezenas de milhares de cientistas" do mundo.
in Goggle News
por Marta F. Reis
É a terceira polémica em dois meses. Cientistas apontam fragilidades ao documento base das negociações climáticas produzido em 2007
in iOnline
por LUÍS NAVES |
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As previsões feitas em 2007 sobre os glaciares dos Himalaias estão a ser reavaliadas.
A maior autoridade mundial em mudanças climáticas admitiu ontem que foram cometidos erros no cálculo das estimativas sobre um dos principais indicadores de aquecimento global: o desaparecimento dos glaciares nos Himalaias. Em comunicado, o Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas (IPCC) reconheceu que no seu quarto relatório, publicado em 2007, certos "padrões de provas não foram aplicados correctamente".
Esta admissão de erro surge semanas depois do fracasso da Cimeira de Copenhaga e após a polémica que ficou conhecida por Climategate. Esta controvérsia, que começou com a divulgação de e-mails pondo em causa dados científicos, afectou profundamente a posição dos defensores da tese do aquecimento global. A semana já tinha sido marcada por notícias contraditórias sobre os glaciares no Alasca. Embora estes glaciares tenham perdido 42 quilómetros cúbicos de água entre 1962 e 2006, esse valor é um terço inferior ao previsto.
Mas o erro sobre os Himalaias deverá ser politicamente mais sensível. Em 2007, o IPCC divulgou uma relatório onde se afirmava que estes glaciares podiam desaparecer até 2035. A informação foi citada em todo o mundo, incluindo pelo DN. No entanto, segundo o britânico Sunday Times, a previsão sobre 2035 foi baseada numa história publicada na revista New Scientist, que por sua vez citava um cientista indiano que entretanto afirma que tudo não passou de "especulação".
A situação é mais grave tendo em conta o que afirma o autor da peça jornalística da New Scientist. Ele diz ter entrevistado Syed Hasnain após ler um artigo num jornal indiano. O cientista referiu a data de 2035, apesar da não a incluir no relatório científico, na altura (1999) ainda não publicado em revistas especializadas. Nesse relatório, Hasnain mencionava que as suas observações diziam respeito a uma parte dos glaciares, não a toda a região. A parte mais inacreditável desta história é como informação tão pouco sólida se transformou numa posição do IPCC.
O artigo do Times que levou o IPCC a retractar-se cita um cientista britânico que faz contas muito simples em relação aos glaciares da região: alguns têm 300 metros de espessura e se derretessem a uma média de cinco metros por ano, o seu desaparecimento levaria mesmo assim 60 anos. Ora, eles estão a perder gelo a um ritmo de decímetros ou mesmo centímetros por ano. Apesar da data ser irrealista e haver acusações de que se tratava de "ciência vudu", o IPCC ignorou as críticas.
O eventual desaparecimento dos glaciares nos Himalaias teria consequências gravíssimas no abastecimento de rios que servem um sexto da população mundial (ver gráfico). Há 15 mil glaciares na região dos Himalaias e a sua superfície total ronda meio milhão de quilómetros quadrados. O IPCC insiste que se trata apenas de um erro em 3 mil páginas.
O IPCC havia feito a previsão em 2007 em um relatório intitulado AR4, que trazia uma avaliação sobre os impactos do aquecimento global.
"As geleiras no Himalaia estão desaparecendo mais rápido do que em qualquer outra parte do mundo (...) A probabilidade de elas desaparecerem até 2035 ou talvez até antes é muito alta", afirma o documento.
Recentemente, diversos cientistas contestaram os dados divulgados pelo Painel. Em entrevista à BBC Yepersele admitiu o erro e disse que os dados serão revisados.
Apesar disso, o vice-presidente afirmou que o erro não muda a tendência atual do impacto das ações do homem no clima.
A polêmica voltou às discussões de diversos websites dedicados às mudanças climáticas nos últimos dias.
Alguns comentaristas afirmam que o erro pode ameaçar a credibilidade dos dados científicos sobre o clima, e também do próprio IPCC.
Mas Yepersele disse que esse não é o caso.
"Eu não vejo como um erro em um relatório de 3 mil páginas possa prejudicar a credibilidade de todo o conteúdo do documento", disse.
Origem
A afirmação de que as geleiras do Himalaia poderiam desaparecer até 2035 parece ter se originado em uma entrevista com o glaciologista indiano Syed Hasnain, publicada na revista científica New Scientist em 1999.
O dado voltou a aparecer em 2005 em um relatório do grupo ambientalista WWF - documento citado na avaliação de 2007 do IPCC.
Um origem alternativa para a informação sugere que seria um erro de leitura de um estudo de 1996 que teria indicado que a data seria 2350.
Ciência
A polêmica voltou à tona no ano passado, antes da Cúpula da ONU sobre o Clima em Copenhague, na Dinamarca.
Em dezembro, quatro importantes glaciologistas prepararam uma carta para publicação na revista científica Science na qual afirmam que o completo degelo das geleiras até 2035 era "fisicamente impossível".
"Não há como ser feito", disse Jeffrey Kargel, da Universidade do Arizona, à BBC, no período de publicação.
"Se você pensar em uma espessura de 200-300 metros, em alguns casos até de 400 metros - e se perdermos o gelo a uma taxa de um metro por ano, ou dois metros por ano, você não vai se livrar de 200 metros de gelo em meio século", afirmou Kargel.
Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil
PARIS — George Kaser, cientista do Instituto de Glaciologia de Innsbruck, afirmou ter alertado seus colegas do Painel Intergovernamental de Especialistas sobre Mudanças Climáticas (IPCC) sobre um erro a respeito do Himalaia, que hoje obriga os especialistas a corrigirem seu relatório.
O IPCC anunciou nesta segunda-feira uma pesquisa sobre recentes acusações questionando suas previsões sobre o desaparecimento das geleiras do Himalaia em 2035, no segundo capítulo do relatório de 2007, dedicado aos impactos regionais das mudanças climáticas.
"No fim de 2006 (...), me dei conta desse erro e de alguns outros. Foi antes da última revisão, mas antes da publicação, portanto existia a possibilidade de modificar" o texto, disse Kaser, procurado pela AFP.
"Eu disse a eles", insistiu. "Mas, por motivos que desconheço, ninguém reagiu", afirmou, lamentando a atitude de seus colegas.
O professor Kaser confessou temer que este "caso" afete a credibilidade dos especialistas do IPCC.
Em seu quarto relatório, publicado em 2007, o IPCC advertiu que as geleiras da cordilheira do Himalaia estão derretendo mais rápido do que as outras geleiras do mundo, e que "poderia desaparecer até 2035 ou mesmo antes".
Mas o prazo até 2035, de discutível valor científico, pode não estar baseado em nenhuma pesquisa, segundo revelações do Sunday Times, divulgadas no último fim de semana.
Este caso pode trazer um novo revés para os estudiosos do painel do clima da ONU, encarregados de dar sustentação científica às decisões dos políticos, após o caso do "climategate" que veio à tona antes da cúpula de Copenhague.
A polêmica começou quando milhares de e-mails pirateados de especialistas da universidade de East Anglia, no Reino Unido, sugeriram que o aquecimento global não é causado pela atividade humana.
No entanto, os participantes de Copenhague afirmaram que o caso foi usado para semear confusão e desacreditar as evidências científicas da influência do homem nas mudanças climáticas sofridas pelo planeta.
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