Terça-feira, 17 de Fevereiro de 2009
Ovos falsos» na origem de novo alerta alimentar na China
A China enfrenta um novo escândalo alimentar depois de ter sido descoberto que cidadãos da província de Fujian compraram «ovos falsos» que podem causar problemas mentais, segundo publicou hoje o diário The Standard, de Hong Kong.
Os ovos falsos ressurgem na China quatro anos depois de terem aparecido pela primeira vez na cidade de Cantão.
Estes ovos não só são fáceis de fabricar e muito semelhantes aos verdadeiros, segundo as fontes do diário, mas uma dezena deles custa entre 10 e 50 centavos de Hong Kong (1 a 5 cêntimos), frente aos 2,5 a 3 dólares (25 a 30 cêntimos) de uma dezena de ovos verdadeiros.
No entanto, em lugar de proteínas contêm produtos químicos como alumina, alginato de sódio (E 401), cloreto cálcico (E 509), benzoato sódico (E 211) e gelatina. A «gema» é colorida com tartrazina (E102), enquanto a casca é feita à base de carbonato de cálcio (E170).
Segundo declarações do médico Lo Wing-lok, publicadas pelo Standard, o consumo contínuo de alumínio, um elemento da alumina, pode causar problemas mentais.
O professor Fung Ying-sing assegurou que apesar de ingredientes como estes serem usados para purificar água e como solidificantes e estabilizantes em alguns alimentos; as impurezas dos químicos podem ser nocivas.
As fórmulas para fazer ovos falsos estão espalhadas em várias páginas de Internet da China, enquanto algumas empresas oferecem aulas para ensinar como elaborá-los.
in Diário Digital
Depois disto o que mais faltará para provar que a ganância humana não tem fonteiras ?! Para breve outras falsidades:
- Água falsa
- Pão falso
- Patróleo falso (este aqui não era má ideia, desde que não desse cabo dos carros ao fim de 100 Km....)
- Chuva falsa
Quando chegarem mais notícias, publicarei neste cantinho.
Sábado, 3 de Maio de 2008
Pequim, 03 Mai (Lusa) - O Ministério da Saúde da China lançou hoje um alerta nacional para tentar controlar um vírus que já provocou a morte de 22 crianças num cidade do centro do país e mostra sinais de estar a alastrar.
O alerta nacional constitui uma resposta ao que o Ministério da Saúde classifica de um surto em larga escala do Enterovirus 71 (EV-71) na província de Anhui, no centro do país.
Até hoje, tinham sido registados 3.736 casos de infecção pelo vírus na cidade de Fuyang, em Anhui, um aumento de 415 casos em 24 horas, segundo as autoridades.
Além das 22 mortes, o Ministério da Saúde chinês anunciou que 978 pessoas continuam hospitalizadas, 58 das quais em situação grave ou crítica.
A doença provocada pelo vírus afecta principalmente crianças com menos de dez anos de idade e os doentes apresentam sintomas como febre, feridas na boca e bolhas.
O vírus é transmitido por contacto directo com secreções do nariz ou da boca, saliva, fluídos e bolhas, além das fezes das pessoas infectadas.
Entretanto, testes preliminares mostram que um bebé de 18 meses que morreu sexta-feira na província de Guangdong, adjacente a Macau e Hong Kong, estava infectado com o EV-71.
Uma segunda morte naquela província está a ser investigada, segundo a agência noticiosa chinesa Xinhua.
"Os departamentos de saúde devem reconhecer a importância e a urgência de prevenir o alastramento de doenças infecciosas e têm de dar prioridade à prevenção e controlo destas doenças", afirma o Ministério da Saúde no alerta nacional.
O surto constitui uma preocupação para a China, que se prepara para receber centenas de milhares de estrangeiros para os Jogos Olímpicos de Pequim, que decorrem de 08 a 24 de Agosto.
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Lusa/Fim
in Noticias Sapo / Lusa
Sábado, 19 de Abril de 2008
Dezenas de cidadãos chineses protestaram este sábado diante de supermercados da cadeia francesa «Carrefour» em Pequim e noutras cidades do país, pedindo boicote às suas lojas, após rumores de que a marca apoia financeiramente independentistas tibetanos, noticia a Lusa.
Embora a empresa francesa negue tais rumores, os protestos de cidadãos chineses têm vindo a multiplicar-se, sobretudo através da Internet.
Testemunhas afirmaram que houve incidentes violentos à entrada de um supermercado «Carrefour» de Pequim, onde os manifestantes que boicotavam a empresa francesa se confrontaram com compradores chineses que pretendiam entrar no estabelecimento e foram impedidos pelos manifestantes.
Incidentes semelhantes em supermercados da mesma cadeia de lojas registaram-se também em outras cidades chinesas, como Qingdao (região oriental), onde manifestantes queimaram uma bandeira francesa diante de um dos estabelecimentos.
Em Wuhan (centro do país) também houve protestos, após uma bandeira chinesa existente em frente do supermercado francês ter aparecido a meia haste, o que causou a indignação de algumas pessoas.
Também diante da Embaixada francesa em Pequim se registaram pequenas manifestações esporádicas de cidadãos que, empunhando bandeiras nacionais, passaram em frente da representação diplomática apitando com as buzinas dos seus automóveis.
Os protestos em frente da Embaixada gaulesa obrigaram a polícia a cortar a rua, onde também está instalado o consulado da Espanha em Pequim, além de outras instituições.
in IOL Portugal Diário
Comprem Carrefour
Hé pá! Ainda bem que o dizem. Significa por outro lado que quem compra no Carrefour está a ajudar os tibetanos a serem livres. Todos os povos tem direito à sua liberdade e autodeterminação. Já não temos Carrefour em Portugal infelizmente. Quem ajuda merece ser ajudado.
Sábado, 22 de Março de 2008
A presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, afirmou ontem que o Mundo não pode ficar calado perante a repressão chinesa no Tibete e considerou a situação naquele território como um "desafio à consciência" da comunidade internacional.
"Se as pessoas que amam a liberdade não se insurgiremcontraa opressão chinesa no Tibete, perdemos toda a moral para falar em nome dos direitos humanos em qualquer parte do Mundo", afirmou Pelosi ao lado do Dalai Lama, líder espiritual tibetano, com quem se encontrou na cidade indiana de Dharamsala, onde se encontra sediado o governo tibetano no exílio.
A líder da maioria democrata da Câmara dos Representantes disse ainda que "a situação no Tibete é um desafio à consciência mundial" e defendeu o Dalai Lama contra as acusações de Pequim – que afirma que ele está por detrás da violência dos últimos dias –, considerando o líder tibetano "a personificação da não-violência". Apelou, por isso, à realização de uma "investigação internacional independente" aos tumultos dos últimos dias, de forma a desmentir as acusações chinesas.
Entretanto, a oposição tibetana afirma que "várias pessoas" terão sido mortas nos recentes confrontos na província de Sichuan, vizinha do Tibete, onde a China admitiu que a polícia disparou sobre manifestantes. "Toda a gente aqui diz que pelo menos dez pessoas foram mortas", confirmou um residente. – *com agências l
"PORTUGAL FARIA O MESMO"
Um porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros afirmou ontem que Portugal"faria o mesmo" se tivesse de lidar com protestos idênticos àqueles que têm ocorrido no Tibete.Questionado pelo correspondente da agência Lusa em Pequim sobre as investigações aos tumultos em Lhasa, o porta-voz Qing Gang afirmou de forma brusca: "A China é igual ao seu país, que é governado pelo primado da Lei. A China lidará com a situação da mesma forma que o Governo português lidaria", afirmou o porta-voz, que deu uma resposta idêntica a um jornalista italiano:"Se isto se passasse no seu país, você também falaria de tolerância? A polícia e o Governo ficariam sentados e fechariam os olhlos?", questionou.
Ricardo Ramos com Lusa