Quinta-feira, 24 de Julho de 2008
Operação da PSP
Presidente da Câmara de Loures nega ter sido responsável por tirar famílias ciganas 
O presidente da Câmara Municipal de Loures negou ter sido responsável pela operação que retirou as famílias ciganas do jardim junto à autarquia. As famílias da Quinta da Fonte foram forçadas a sair pela Polícia de Segurança Pública (PSP) numa operação que ocorreu de manhã.
"A PSP fez aquilo que tinha de fazer, uma vez que se tratava de uma concentração ilegal. Os ciganos estavam a ocupar um espaço público impossibilitando a população de usufruir do jardim", disse Carlos Teixeira.
Cerca de 50 famílias ciganas estavam acampadas no jardim em frente à Câmara de Loures e recusavam-se a regressar à Quinta da Fonte. Exigiam a atribuição de casas noutro local, alegando não terem condições de segurança após os confrontos violentos da semana passada entre as comunidades africana e cigana que vivem no bairro.
Quanto à possibilidade da comunidade cigana convocar uma concentração nacional para Loures, Carlos Teixeira respondeu que ficará "satisfeito se esta for com o objectivo de pagar as rendas em atraso ou para se inscreverem num centro de emprego".
"Eles têm dívidas de água no valor de 145 mil euros e vão ter de as pagar", garantiu.
"Sempre defendi os interesses de todos, todos têm direitos e deveres e têm de respeitar a Constituição", disse.
O autarca socialista adiantou ainda que a população de Loures não estava a gostar da presença das famílias ciganas no jardim. "Recebemos centenas de e-mails e faxes a apoiar a decisão da câmara municipal" de não ceder às reivindicações das famílias no sentido de as realojar num novo bairro. Segundo Carlos Teixeira, alguns elementos da comunidade vandalizaram o monumento que se encontra no jardim, em memória dos combatentes da I Guerra Mundial.
O autarca está convicto que as famílias podem regressar em segurança à Quinta da Fonte. Vê isso "nos sinais claros de incentivo expressos pela marcha da Paz", que juntou na segunda-feira cerca de duas centenas de pessoas nas ruas da Apelação.
As famílias retiraram-se do jardim ao fim da madrugada de hoje, na sequência de uma operação policial. Foram escoltados pela polícia até à Quinta da Fonte, mas recusaram-se a permanecer no bairro estando agora junto à ponte de Frielas.
Grande Presidente! Não é que acertou mesmo na "moche" ?! Eis a minha frase preferida:
"Quanto à possibilidade da comunidade cigana convocar uma concentração nacional para Loures, Carlos Teixeira respondeu que ficará "satisfeito se esta for com o objectivo de pagar as rendas em atraso ou para se inscreverem num centro de emprego".
É claro que eles não se vão inscrever! Decerto este debate acabará com um ministro que vive num condomínio fechado a decidir dar tudo o que é reivindidcado pelas famílias ciganas.
De Zé da Burra o Alentejano a 24 de Julho de 2008 às 14:09
Devemos evitar a referência a etnias, raças, nacionalidades, cor da pele sob pena de podermos ser apelidados de racistas ou xenófobos. Mas isso não quer dizer que haja a chamada "discriminação positiva" que desresponsabiliza e desculpabiliza os actos criminosos.
Uma lei muito simples poderia ser implementada, e que NEM SEQUER PODERIA SER CONOTADA COM QUALQUER TIPO DE DISCRIMINAÇÃO RACISTA OU XENÓFOBA: Porque não cria o Governo (ou a própria Câmara Municipal) uma lei que expulse automaticamente dos bairros sociais todos os indivíduos condenados por certo tipo de crimes, como: por tráfico de droga, de armas, assalto à mão armada? Acho, além disso, que o vandalismo contra o património público também deveria ser um motivo para expulsão de bairros sociais.
A medida serviria simultaneamente para melhorar o ambiente dos bairros sociais e reduzir o crime em geral: dentro e fora dos bairros. É indigno que algumas pessoas já recebam a nossa solidariedade e depois se portem como muitas vezes todos nós constatamos.
Há muita gente honesta e trabalhadora nos bairros sociais que está neste momento "refém" dos bandos e grupos de criminosos (não importa referir a etnia ou raça).
Quando acontece um crime no bairro ninguém sabe de nada; ninguém viu nada. Sabem porquê? Será falta de solidariedade? Não! É medo, medo de represálias.
Os criminosos não devem ser premiados com uma habitação social; quanto muito uma cela seria o "prémio".
Zé da Burra o Alentejano
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