Certamente já ouviu falar nos Mercados. Recentemente, o Ministro das Finanças definiu Setembro de 2013 como a altura do regresso aos Mercados. Mas quem são então os Mercados? Onde estão? Para que servem? Como funcionam?
A dívida pública é a base do sistema monetarista em que assenta o capitalismo. A FED (Reserva Federal Americana) e a sua política de reservas fraccionadas é a principal responsável pela existência de dívida. Basicamente começou-se a criar dívida a partir do… nada! O que está subjacente à criação da FED é tema que daria “pano para mangas”. O anterior PM referiu as dívidas como eternas.
Segundo ele, estas não são para pagar mas sim para gerir. Isto é verdade dentro de certos limites até porque praticamente todos os países têm dívida pública, mesmo os mais ricos. A questão é que quando se ultrapassam esses limites (normalmente acima de 60% do PIB) essa gestão torna-se inviável. Entra-se numa situação em que só se consegue satisfazer o serviço da dívida contraindo ainda mais dívida.
E assim entra-se numa espiral que aniquila qualquer crescimento económico, induzindo recessão e consequentemente mais desemprego e miséria por largos e vários anos. O país contrai dívida para… empobrecer! Esta é a razão pela qual Portugal não conseguirá regressar aos Mercados em 2013. Estes, cientes dessa realidade, não acreditam que o país tenha crescimento económico suficiente para cumprir com as suas obrigações. O pior é que a dívida externa de Portugal não se resume só à parte pública. Se lhe somarmos a parte privada esta então é das maiores do Mundo. Não há economia que resista a isso até porque há limites para a própria austeridade.
Então para que serve esta austeridade? Para que Portugal possa continuar a sua escalada de endividamento? A resposta é simples: Portugal na altura em que solicitou ajuda à Troika não dispunha de qualquer outra alternativa. Entretanto o que irá suceder nos próximos tempos será algo do género: Antes de Setembro de 2013 Portugal vai negociar um novo resgate senão entrará em incumprimento. Em paralelo ou quiçá um pouco mais tarde, à semelhança do que aconteceu na Grécia, terá de haver uma renegociação da dívida que passará por um perdão parcial desta na ordem dos 50% (o chamado “hair-cut” correspondente à dívida que poderá ser classificada de odiosa), por um alargamento dos prazos de pagamento e pela descida das taxas de juro da dívida remanescente. Só assim é que Portugal se tornará viável dentro do Euro. A vantagem é que com isto Portugal será “obrigado”, por muito que isso custe à classe política, a efectuar todas as reformas estruturais de que carece. Para o bem ou para o mal, Portugal terá de passar a viver apenas de acordo com as suas possibilidades porque dificilmente, tal como a Grécia, terá condições para voltar aos Mercados em condições vantajosas, especialmente nas obrigações a 10 anos.
Os Mercados são todas as entidades que negoceiam no sistema financeiro e no mercado de capitais, sejam estas Bancos, Fundos Soberanos ou de Investimento e até investidores particulares. Os juros da dívida pública de um país são tanto mais altos quanto o seu risco de incumprimento (default). Mas por vezes esse risco é de tal ordem elevado que nem a ganância dos Mercados está disposta a correr. Excepto em certas situações nas quais algumas dessas entidades que compõem os Mercados se sentem “protegidas”. Estas ao verem que são “imunes” ao risco, graças ao caso BPN, passaram a ser destemidas para não dizer irresponsáveis na sua gula pelo lucro fácil. Os famigerados e malvados Mercados no caso grego incluem a banca… portuguesa! Segundo os dados da imprensa económica, em termos de peso no PIB, o sistema financeiro português é recordista em exposição à dívida grega – sete mil milhões de euros ou 4,2% do PIB (em segundo lugar nesta escala está a França com 2,1% do PIB (Francês) com 40 mil milhões de euros).
Já ouviu falar num esquema Ponzi mais conhecido por esquema em pirâmide? Um esquema Ponzi é uma operação fraudulenta de investimento que envolve o pagamento de altos rendimentos aos investidores à custa do dinheiro pago pelos investidores que chegarem posteriormente, em vez da receita gerada por qualquer negócio real. O nome do esquema refere-se ao criminoso financeiro italo-americano Charles Ponzi (ou Carlo Ponzi).
Mas o que é que isso tem a ver com a nossa situação? Bem, qualquer crise tem a sua origem. O facto de muitos países terem ultrapassado o seu limite razoável de endividamento não aconteceu por acaso. O que aconteceu? Numa palavra: subprime. Consiste no crédito hipotecário concedido em condições de risco muito elevado, maximizado, multiplicado por mil e uma bolhas de especulação. Começou nos Estados Unidos em 2003, levou a uma espectacular subida do preço das casas e foi até 2006, viajando numa tão intensa velocidade de novas e tão complexas aplicações financeiras que só mesmo os grandes especialistas as entendiam - com os reguladores atrás, muito atrás dessa “inovação” financeira. Com essa expansão global, e o seu excesso, percebeu-se que tudo estava assente numa coisa que não existia: o dinheiro não existia; o hipotecado não tinha dinheiro para pagar a hipoteca. A partir daí a enorme “bolha” rebentou e gerou-se um efeito dominó sobre a depreciação do valor das casas.
Mas como é que tudo isto é global? Como é possível que o gesto de permitir o acesso a habitação a quem, noutras condições, nunca poderia ter casa própria se pode transformar neste monstro total? Foi um brasileiro, autor anónimo, a encontrar a melhor das explicações, num exemplo prosaico de linguagem rasa, recta e real. A história chama-se "O Boteco do Seu Biu" e reza assim:
"O Seu Biu tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender cachaça fiada aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados. Porque decide vender fiado, pode aumentar um pouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o valor extra que os clientes pagam pelo crédito).
O gerente do banco do Seu Biu, um ousado administrador, decide que as cadernetas de calotes do bar constituem, afinal, um activo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento, tendo o fiado dos bêbados sempre como garantia.
Uns seis executivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis do banco, e transformam-nos em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrónimo financeiro que ninguém sabe exactamente o que quer dizer.
Esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de capitais e conduzem a operações estruturadas de derivativos, na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), cujo lastro inicial todo mundo desconhece (as tais cadernetas de calotes dos clientes do Seu Biu). Esses derivativos são negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.
Até que alguém descobre o inevitável: que a garrafa tem fundo e que os bêbados da Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas.
A descoberta do vazio arrasta consigo os mercados de 73 países, a bolsa de mercados e futuros, todos os bancos, o ousado administrador e o pobre do Seu Biu, o primeiro a ir à falência".
Conclusão brasileira de humor crocante: "O que aconteceu? Toda a cadeia se f…".
Nada melhor para encerrar este tema dos Mercados do que um vídeo em que 2 humoristas britânicos explicam como estes funcionam com o bom humor que os caracteriza.
in Blog "Bicadinhas"
Só consegui encontrar a versão do vídeo legendado em Espanhol, mas, se forem ao blog Bicadinhas tem a versão legendada em Português.
O autor do Blog refere no fim que autoriza a divulgação ("Se o leitor gosta do blogue ou de algum texto em particular, não hesite em tomá-lo como seu e eventualmente até partilhá-lo. Este só fará sentido se chegar às pessoas.") mas depois, trancou a origem do vídeo, por isso não me foi possível reproduzir aqui.
Apresento-vos um video que se torna um contra-senso daquilo que disse no post anterior (embora continue a defender que a excepção não faz a regra) uma vez que aparece uma criança a explicar aquilo que muitos adultos literados não conseguem
Castro Daire: Criação de aluno
O espantalho enforcado que satiriza Passos Coelho levantou polémica |
Uma exposição de trabalhos feitos por crianças está a gerar polémica em Castro Daire. Um dos alunos da escola básica criou um espantalho que satiriza o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, enforcado e a segurar uma lista de dívidas. Os responsáveis da escola acusam a autarquia de ter, entretanto, mandado retirar o boneco, o que indignou professores e alunos.
A exposição de espantalhos feitos pelos alunos dos 7º e 8º anos da EB 2,3 de Castro Daire, com materiais reciclados, está a enfeitar a praça central da vila. Mas foi o enforcado que atraiu as atenções.
O professor Paulo Carvalho estranha a polémica: "A exposição é uma sátira política normalíssima, qualquer desfile carnavalesco faz sátira aos políticos e não levanta esta polémica."
O docente afirma ainda não perceber porque é que as "pessoas se insurgem" com um trabalho feito por crianças.
A autarquia considerou que não era um bom exemplo, e o boneco desapareceu. Havia quem achasse que era "chocante". O boneco vai voltar à praça, mas sem a corda à volta do pescoço.
Não sou só eu que o defendo, é Piaget, Oliver Reboul (é a família que constitui a moral da criança), Piletti (Essas regras e valores estabelecem-se com base nas experiências infantis, entre as quais sobressaem o clima psicológico que os pais propiciaram à criança e, geralmente, as atitudes básicas em relação a outras pessoas e em relação à vida....), Moreno e Cubero, etc..
"Desmontado" um pouco a situação basta referir que uma criança só tem uma perspectiva da realidade política e social se assim for formada em casa. Normalmente, tem interesses relacionados com brincadeiras e actividades lúdicas nunca a preocupação com o estado do país nem com quem é primeiro ministro.
O enforcamento, mesmo satírico também só entra no imaginário da criança depois desta conhecer a sua existência e utilidade.
Portanto, esta demonstração satírica nada mais é do que o reflexo daquilo que a criança assiste no seu meio famíliar, quer nas preocupações quer nas sugestões.
Os país não dizem abertamente aquilo que falam em casa mas as crianças não tem impedimento de o fazer.
Isto é um exemplo real do momento que vivemos política e economicamente. É também um alerta para outros descontentamentos sociais que poderão ocorrer mais tarde ou mais cedo.
Um pequeno alerta também para os pais: Cuidado com aquilo que dizem em casa. Vocês tem um papel importantíssimo na formação da personalidade de um ser humano, cuidado com o ódio que incutem nos vossos filhos. Ensinem-nos a procurar soluções positivas. Ensinem-nos a viver e procurar o equilíbrio emocional.
A virtude esta em ajudar os mais fracos e em aceitar os outros com os defeitos que eventualmente possam ter. De que vale tentarmos mudar o mundo se nem conseguimos mudar-nos a nós próprios? A mudança tem de começar em nós, a crítica tem de começar em nós, nós somos a solução.
Do mesmo modo as mudanças políticas começam também sempre em nós. Se temos este ministro foi porque o elegemos! Este governo é o reflexo do povo que o elegeu. Se procedermos a uma mudança profunda, uma mudança em cada um de nós, o reflexo governativo também mudará.
Meses atrás assistimos a crianças norte coreanas a chorar pelo seu "querido líder", embora as situações sejam antagónicas no sentido de uns supostamente amarem tanto o líder que choram a sua perda e outros deejarem que o seu seja enforcado, são igualmente demonstrativos de uma alienação nada saudável.
O comandante do posto da GNR de Coruche afastado do cargo na sequência de uma investigação desencadeada pela GNR foi constituído arguido e transferido para o Comando de Santarém.
O comandante do posto de Coruche foi constituído arguido depois de ter sido ouvido, na quinta-feira, pelo procurador do Ministério Público. Além disso, o sargento foi transferido para o Comando Distrital de Santarém da GNR.
«Trata-se de uma medida cautelar tomada na sequência do processo disciplinar aberto pela GNR. Foi transferido para o afastar da zona [Coruche], para o tranquilizar e para que o comandante possa também preparar e formalizar a sua defesa. No final, caso se chegue à conclusão de que tudo isto não passou de um mal-entendido, voltará às suas funções", explicou à Lusa o tenente-coronel Costa Lima.
O porta-voz da GNR manteve a posição de não revelar de que é suspeito o comandante do posto de Coruche.
por Redacção
in TVI
Berlim 13.03.2012
A pouco mais de um mês para a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, o professor Ricardo Augusto Felício é a “água no chope” de qualquer tese ambientalista, a ponto de dizer que o aquecimento global é “história para boi dormir”, que o protocolo de Kyoto “é uma grande besteira” e que Al Gore, o ex-vice-presidente americano que fez o documentário “Uma Verdade Nada Inconveniente”, sobre os perigos da elevação das temperaturas no planeta, não passa de um “sem-vergonha”.
O que mais intriga em Felício, e que serve como contraponto ao espírito de conservação ambiental e de políticas de sustentabilidade tão em voga, é que o seu discurso é muito bem embasado em estudos e, claro, na sua formação específica: é bacharel e mestre em meteorologia da Antártida, onde já esteve para duas temporadas de pesquisas, além de doutor em climatologia da Universidade de São Paulo.
Ele repudia a existência do efeito estufa e afirma, com toda a convicção, que buraco na camada de ozônio é algo equivocado, pois sem a incidência do sol, ela simplesmente não existe, é um estado transitório. Sempre com argumentos fortes. “Não é teoria da conspiração, é mentira mesmo. São vários os interesses. O discurso da mídia está sempre pautado no medo, na morte e no futuro. A gente fica evocando os maiores medos da humanidade”, explica.
Vinte anos após a Eco92, o Brasil, e especificamente o Rio de Janeiro, volta a ser o centro das atenções em temas relacionados ao meio ambiente e suas políticas a partir do mês que vem. Para o professor, porém, tudo não passa de “uma grande mamata”. “A cada 20 dias tem uma reunião num lugar exótico: você não adoraria viajar? Copenhague no Natal? Show!”, afirma.
Confira a seguir a entrevista exclusiva do Terra com o climatólogo da USP.
Terra: Quer dizer que essa história toda de aquecimento global é pura balela?
Ricardo Felício: É história para boi dormir. Primeiramente, pela hipótese que se utiliza: essa história toda de efeito estufa, que aí incrimina o gás CO2, aquele que alimenta toda a nossa vida, e está entre os que absorvem a radiação infravermelha, deixando a Terra ainda mais quente. Mas isso aconteceu sempre em toda a história do planeta. A taxa de CO2 é extremamente pequena, em torno de 0,033% a 0,035%. É tão ridículo! E estamos falando de todo o CO2 do planeta. Para você ter uma noção, a atividade humana é menor que a dos insetos. Não dá para engolir mais essa história. É uma física impossível. Se isso acontecesse os cientistas já teriam montado algum equipamento nesse sentido, justamente para captar essa energia extra, você não acha?
Terra: Sinceramente não sei, mas estou ouvindo sua tese.
Felício: O climatólogo canadense Thimoty Ball (outro famoso por contrariar a tese coletiva do aquecimento global) dizia que nós confundimos essa ideia de green house (casa verde) com glass house (casa de vidro). Porque a energia entra naquela casinha de vidro, esquenta o ar, mas ele não sai lá de dentro. O efeito estufa é um efeito que diminui, ou até anula a dinâmica de fluído de atmosfera. Você está dentro do carro, com vidro fechado: você vai morrer porque você está com calor. Abriu o vidro, caem 20 graus quase que automaticamente.
Terra: E os outros gases, como os CFCs?
Felício: Essa besteira que inventaram que foi o protocolo de Montreal, que antecedeu outra besteira chamada protocolo de Kyoto, fala que não pode ter. Criaram até delegacias no Canadá para não se usar CFC. Você torna o gás um vilão, que quem usa tem que ser preso para não destruir a camada de Ozônio. Chegou-se ao ponto de se confiscar produtos, como desodorantes, que usavam esse gás. Resumidamente, é queda de patentes: é um gás altamente benéfico para a indústria, não reage com nada. Quando ele cai no mar, as próprias bactérias o destroem, segundo o último artigo científico que li. A quantidade de CFC é irrisória.
Terra: Mas não causa buracos na camada de ozônio?
Felício: Mudança climática não é ciência consolidada. Lá na Inglaterra já está saindo do currículo escolar. Mas para nós aqui, que somos país de terceiro mundo, continua se ensinando esta besteira. O que existe na atmosfera é nitrogênio e oxigênio. O tal do ozônio é um estado transitório quando a energia solar incide sobre a atmosfera. O ultravioleta categoria C, por propriedades da molécula, age sobre o O2. É bem simples o que eu vou dizer: ele reage, e gera o ozônio. Ele é transitório. Quando não tem energia, não forma. Sem sol, não tem camada de ozônio. É um ciclismo rápido. Quando não tem luz, não tem ozônio.
Terra: Você já viu, certamente, o documentário “Uma Verdade Nada Inconveniente”, do ex-vice-presidente dos EUA, o Al Gore?
Felício: Ele é um sem-vergonha! Ele é dono da bolsa climática CCX (que cuida de créditos de carbono), que está caindo por chão, porque sua história é irreal. O filme e o livro são proibidos de entrar nas escolas do Reino Unido. A alta corte britânica proibiu, você sabia disso? Porque tem pelo menos 10 inverdades ali. Aqui você vai a qualquer escola e tem gente ensinando e falando do filme daquele desgraçado.
Terra: Quais inverdades são essas?
Felício: Uma é a do próprio efeito estufa, ao mostrar que os efeitos meteorológicos estão ficando severos. Poxa, gente de velha guarda dos Estados Unidos que estuda tornados há décadas mostra que isso não existe. É o processo da desinformação. Colocam um cientista político corrupto por trás, que vai na história que você quer escutar. Eu estudo há anos a Antártida e já estive lá duas vezes. Os anos de 2007 e 2009 foram os mais frios, quebrou-se recorde de 1941. Justamente no ponto em que eles dizem que mais se aquece, que é a península Antártida. O pessoal do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que trabalhava sério com as informações de meteorologia, nos últimos 15 anos mostrou que a temperatura estava baixando. Só que fecharam a estação deles! Quando a informação não convém, fecha-se.
Terra: Acho que algumas pessoas que lerem essa entrevista vão ter a impressão de que você fala de uma teoria da conspiração.
Felício: Não é teoria da conspiração, é mentira mesmo. São vários os interesses. Você vai me desculpar, mas o discurso da mídia está sempre pautado no medo, na morte e no futuro. As pessoas vão morrer! A gente fica evocando os maiores medos da humanidade.
Terra: Você está dizendo, fazendo um comparativo, que a ideia de aquecimento global é igual a dos armamentos de destruição em massa que o ex-presidente americano George W. Bush usou como justificativa para invadir o Iraque? Ou seja, a teoria do medo?
Felício: Exatamente. É o controle das pessoas. Você justifica qualquer ação governamental com isso. Esses caras estão passando por cima de tudo, estão legitimados porque estão salvando o planeta. Você está abrindo precedentes para se salvar o planeta. Passa por cima de lei, de controle de recursos naturais. O medo legitima a implementação de qualquer coisa, e ainda serve de desculpa que não deu para fazer algo que deveria ser feito. Teve enchente? Poxa, desculpa, quem mandou você usar o seu carro? Mudou o clima do planeta: se você não usar a sua lâmpada de led você vai ter um desastre de enormes proporções. Agora inventaram até essa história de proibir sacolinha plástica (a distribuição em supermercados) para obrigar as pessoas a gastar mais dinheiro.
Terra: Você também é contra isso? Mas o plástico demora mais de 100 anos para se degradar no ambiente.
Felício: O planeta é muito mais sofisticado do que a gente acha. Já existem vários mecanismos na espreita aproveitando a oportunidade. Já ouviu falar das leveduras negras? São bactérias que comem até petróleo. Esse papinho que não pode usar plástico é bomba relógio elitista, porque os pobrezinhos não vão poder mais usar. Vai fazer as pessoas gastarem dinheiro para se comprar plástico? É uma sem-vergonhice! Daqui a pouco vão falar que o aquecimento global começou com as sacolinhas. Temos tecnologia para chegar no lixão e eliminar o plástico. Poxa, já temos bactéria que come até petróleo! É a velha máxima: ‘Está com dor de cabeça? Corta a cabeça’.
Terra: Por que não usaram essa tal levedura no derramamento de óleo do golfo do México, então?
Felício: É como eu disse: tudo uma questão de interesse. Sempre é assim. Já estou abstraindo dessas coisas. Não dá, cara.
Terra: O que você acha da Conferência das Nações Unidas para Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que ocorre agora no próximo mês de junho?
Felício: Minha opinião é a pior possível: a (premiê alemã Angela) Merkel não vem, um monte de gente não vem. O que vamos deixar para os filhos? Rio+50, Rio+infinito? Isso é literalmente manter as colônias daqui sob o domínio europeu. Em 1492 vieram com o espelhinho vender para gente, agora vêm com essa mentira. É a ‘mamata’, meu velho. A cada 20 dias tem uma reunião num lugar exótico: você não adoraria viajar? Copenhague no Natal? Show! (sobre o último grande encontro climático mundial na capital dinamarquesa, em dezembro de 2009). Nunca vamos resolver esse problema porque é a ‘mamata’ e não precisa de nenhum cientista para falar isso. O mito tem poder porque as pessoas acreditam. Aí eu quero ver quem é que vai por o nomezinho para se responsabilizar. Em ciência, quem faz afirmação é que tem que provar. Isso é um princípio, o cético não tem que provar, a gente pede a prova. Não tem prova nenhuma, isso que é o pior.
Não tem medo de estar totalmente enganado?
Felício: Nenhum mesmo. Não dá mais. O planeta vai fazer o que quiser e danem-se vocês seres humanos. Quando eu quiser fazer nevasca, vou fazer, e quando tiver tsunami vocês correm com os rabos no meio das pernas. Veja como é curioso: os cientistas sempre têm uma solução desde que você pague por elas. O cético fala para você não fazer nada, e não pagar nada. Não estou falando para você pagar algum produto meu.
Terra: E se daqui a alguns meses você escrever um livro falando sobre tudo isso? Não será também, de certa forma, por interesse?
Felício: A pior coisa para um cientista é ter que fazer isso. Passo o bastão para quem quiser. Queria ficar no meu cantinho, fazendo minha pesquisa, trabalhando sossegado. Mas é muita patifaria. Sou humanista, não um marxista. É o destino da humanidade por outro viés. O planeta vai muito bem, obrigado. Vai continuar por aqui quando nós já tivermos desaparecido. Já tem um monte de livros aí na praça, gente muito melhor do que eu. Procura na internet. São 35 mil oceanógrafos, meteorologistas dos EUA. Muita gente que não aceita essa hipótese. Não tem mais o que falar: tem que encerrar esse assunto. São dois mil anos de assunto, chega! Temos que nos preocupar em resolver os assuntos da humanidade, como os recursos hídricos para resolver a condição das pessoas na seca.
"Eu nunca recebi nenhuma instrução, os grupos parlamentares funcionavam (na Assembleia Constituinte) com inteira liberdade. Ao contrário do que hoje acontece, em que os deputados estão sujeitos a ordens e instruções vindas dos diretórios políticos", afirmou.
Jorge Miranda intervinha como conferencista nas II Jornadas de Ciência Política do ISCTE-IUL, Lisboa, sobre a Assembleia Constituinte e a Constituição
da República Portuguesa.
"Na Assembleia Constituinte não havia nenhuma interferência da Comissão Política (do seu partido, PPD). Nós reuníamos durante o dia para decidir como íamos deliberar nas votações do dia seguinte", disse.
O antigo deputado afirmou que a "falta de liberdade" dos deputados "é um problema fundamental a considerar, muito preocupante" que coloca "o problema da democracia representativa".
"Os deputados são eleitos por milhões de cidadãos, os dirigentes partidários são eleitos por 10 mil ou 20 mil, 30 mil militantes do partido", assinalou.
Por outro lado, observou, "enquanto as eleições parlamentares dão todas as garantias e tem controlo jurisdicional, nas eleições dos partidos a democraticidade nem sempre está totalmente assegurada".
"E depois são esses eleitos por sufrágio dos militantes que vão determinar o voto dos deputados", disse.
A tentativa dos diretórios políticos para condicionar as decisões dos grupos parlamentares, defendeu, "começou a verificar-se em 1976 na véspera da votação da Constituição de 1976" quando "o dr. Sá Carneiro (então líder do PPD) propôs ao grupo parlamentar que se abstivesse".
"Nós dissemos que íamos votar a favor", afirmou o antigo deputado.
Hoje, considerou, "os deputados agora estão totalmente domesticados, obedecem aos ditames dos diretórios partidários".
"Por vezes há declarações de voto que até vão em sentido contrário do que se votou, até não sei se esse voto não deveria ser anulado", sugeriu.
(Artigo parcial)
É por isso que muito do que existe em termos legais está feito para agradar a essa clientela que acabou por formatar o país à sua concepção.
Não é o povo que manda no país e por isso não é o povo que sai beneficiado com os programas e reformas do ensino, saúde, emprego, propriedade, comercial, etc...
Neste momento e constatando-se que a disciplina partidária é regra de todos os partidos, porque não se mantêm a assembleia com apenas um representante de cada partido e depois este votava de acordo com a percentagem conseguida de votos? Temos que manter toda uma cambada de carneiros clones da vontade dos seus partidos?
A lei dos partidos também é outra tentativa de limitar o acesso à assembleia e perpetuar os partidos que lá estão. Se é necessário cada vez mais assinaturas para o surgimento de um partido e depois ainda menos lugares na assembleia serão designados para as novas correntes de opinião e representatividade, vemos goradas as hipóteses de uma nova corrente, com novas ideias e novas direcções, surgir em Portugal. Cada um dos partidos chegou à conclusão que as suas ideias são as mais certas, não são necessárias outras, eles são os auto proclamados idiotas e o espaço que ocupam está mais que garantido!
Resposta do Cacique Seattle ao Governo dos Estados Unidos que tentava comprar as suas terras (1854):
Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa idéia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los?
Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho.
Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas.
Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sulcos úmidos nas campinas, o calor do corpo do potro, e o homem - todos pertencem à mesma família.
Portanto, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, pede muito de nós.
O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra. Mas isso não será fácil. Esta terra é sagrada para nós.
Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar as suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais. Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos e seus também. E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão.
Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção da terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que necessita. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda. Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que possam ser compradas, saqueadas, vendidas como carneiros ou enfeites coloridos. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.
Eu não sei, nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda.
Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos.
E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, à noite? Eu sou um homem vermelho e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.
O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro - o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro. Parece que o homem branco não sente o ar que respira. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro. Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que mantém. O vento que deu a nosso avô seu primeiro inspirar também recebe seu último suspiro. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas flores dos prados.
Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos.
Sou um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir. Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um trem ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecer vivos.
O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem. Há uma ligação em tudo.
Vocês devem ensinar às suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem as suas crianças o que ensinamos as nossas que a terra é nossa mãe. Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.
Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra. Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo.
O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo.
Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum. É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo. Veremos. De uma coisa estamos certos - e o homem branco poderá vir a descobrir um dia: nosso Deus é o mesmo Deus. Vocês podem pensar que O possuem, como desejam possuir nossa terra; mas não é possível. Ele é o Deus do homem, e Sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco. A terra lhe é preciosa, e ferí-la é desprezar seu criador. Os brancos também passarão; talvez mais cedo que todas as outras tribos. Contaminem suas camas, e uma noite serão sufocados pelos próprios dejetos.
Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnadas do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruída por fios que falam.
Onde está o arvoredo?
Desapareceu.
Onde está a águia?
Desapareceu
É o final da vida e o início da sobrevivência.
A 8 de Abril de 2012, José Esteves foi visitar Fernando Farinha Simões no Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus e recebeu uma carta de 18 páginas com a confissão de Farinha Simões sobre o caso Camarate - que provocou a morte do primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro e ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa, a 4 de Dezembro de 1980. Farinha Simões deu depois o aval para que a carta fosse divulgada publicamente. José Esteves e Fernando Farinha Simões esperam agora que a Assembleia da República possa criar a X Comissão de Inquérito Parlamentar de Camarate e concluir assim o trabalho iniciado pela IX Comissão, interrompido pela convocação das eleições antecipadas de 2011. O actual primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, admitiu a criação da X Comissão durante a última evocação de Camarate, no passado dia 4 de Dezembro de 2011.
A ser verdade o que consta do documento, existe o envolvimento da CIA no atentado, curiosamente foi uma comissão americana que investigou os destroços e concluiu ter-se tratado de acidente e não atentado.
Curioso é também o facto de meterem um documento no youtube (!?!) e não num Blog ou outra coisa qualquer, como por exemplo o formato PDF, muito mais fácil de ler do que imagens soltas.... aguardo que o documento apareça e nessa altura meterei aqui o lik.
----> UPDATE <---
O Coruchense Abel Matos Santos enviou-me por email uma transcrição da carta. Obrigado! Graças ao FileFactory disponiblizo o referido ficheiro (Versão Winword), a carta de Farinha Simões o link leva-nos ao site do FileFactory onde podemos fazer o download do ficheiro de Winword no fim da página deve escolher-se a opção "Slow Download". Após preencher a verificação espera-se alguns segundos e voilá....
Nuno Roboredo enviou-nos uma versão em PDF, obrigado Nuno.
Pergunto-me o que mais é necessário para a reabertura do processo.....
Coruche: Desacatos em partida de futebol
O jogo de futebol entre o Coruchense e a União Desportiva Abrantina decorria anteontem em ambiente ameno, em Coruche, até ao momento em que dois jogadores foram expulsos. Da calma à confusão bastaram alguns segundos: após ameaças a um atleta, 30 adeptos invadiram o campo e tentaram agredir os três militares da GNR presentes. Um deles – ao proteger a arma que tinha caído no chão – acabou por ser pontapeado no rosto e foi ontem operado devido aos traumatismos.
Os três guardas, do posto de Coruche, encontravam--se a fazer o policiamento habitual neste tipo de jogos. Com as expulsões, os ânimos exaltaram-se e um jogador da equipa visitante foi ameaçado, já nos balneários. "Anda cá que eu desfaço-te", afirmou um dos adeptos.
Inicialmente, apenas dois homens invadiram o campo. Mas, ao serem imobilizados pelos militares, deu-se a invasão.
Rodeados por cerca de três dezenas de adeptos, um dos guardas acabou por perder o cinturão onde tinha a arma. Ao perceber que um dos agressores se preparava para a agarrar, atirou-se para o chão para o evitar. Foi nesse momento que o agrediram a pontapé, ficando a esvair-se em sangue. O grupo fugiu para parte incerta.
Por:Joana Domingos Sá
Porque não referem a etnia dos agressores? Esta agressão nada teve a ver com adeptos!
Eis o que refere o Jornal O Mirante (Link para a notícia):
"Segundo fonte que presenciou a cena, indivíduos de etnia cigana invadiram o terreno de jogo para agredirem um jogador da equipa visitante. No momento que os guardas presentes tentaram algemar um dos indivíduos, o militar foi agredido na cara tendo fracturado o nariz."
in O Mirante
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