Quinta-feira, 30 de Junho de 2011

Mulher colhida nas festas de Benavente morreu

Benavente: Festas marcadas pela tragédia

Morreu mulher que foi colhida por touro

A mulher que ficou gravemente ferida, com perfurações no tronco, ao ser colhida por um touro durante as festas de Benavente, no sábado, faleceu anteontem à tarde no Hospital de São José, em Lisboa. A autópsia realiza-se hoje de manhã.

Por:Joana Nogueira

 

 

 
Gertrudes Lima foi surpreendida pela fúria do touro junto à curva do jardim de Santo António, em Benavente

 

Gertrudes Lima, de 82 anos, foi surpreendida por um touro quando o animal fugiu do grupo de cabrestos e do controlo dos campinos, que o conduziam pelas ruas da vila ribatejana, num percurso de cerca de um quilómetro e numa zona sem protecções. Ao que tudo indica, um homem terá passado pela frente do animal com um capote, ficando o touro sozinho e afastado dos cabrestos.

 

O touro acabou por investir contra os populares, tendo provocado cinco feridos: quatro foram internados no Hospital Reynaldo dos Santos (Vila Franca de Xira) e já tiveram alta.

 

O caso mais grave foi o de Gertrudes Lima, que foi assistida no São José. Um dos filhos da octogenária estava muito perto do local onde tudo aconteceu, mas não pôde evitar o pior.

 

Apesar do seu estado clínico, Gertrudes Lima, que é natural de Benavente, esteve sempre consciente durante o período em que esteve internada na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital de S. José, razão pela qual a família mantinha viva a esperança na sua recuperação. Agora, visivelmente abalada, a família prefere refugiar-se no silêncio e não fazer qualquer declaração sobre o assunto.

 

As festas de Benavente são organizadas por duas comissões independentes (a da Sardinha e a da Picaria). No entanto, a Câmara Municipal de Benavente dispõe de um seguro de responsabilidade civil, que cobre qualquer acidente relacionado com os festejos.

 

Segundo apurou o Correio da Manhã, várias pessoas já solicitaram à autarquia o accionamento do seguro, nomeadamente as que sofreram danos em viaturas e estabelecimentos comerciais. No entanto, o pagamento dos danos materiais está ainda dependente das conclusões das peritagens.

 

Na vila ribatejana, o ambiente é de consternação. A edição deste ano das festas de Benavente, celebradas há mais de 30 anos, com a tradicional entrada do touro nas ruas da vila, não será facilmente esquecida.

 

 

in Correio da Manhã

 

 

 

 

publicado por portuga-coruche às 07:10
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Cavalo de João Moura Jr. morre em arena açoriana

Vídeo dramático divulgado no YouTube

Cavalo de João Moura Jr. morre em arena açoriana (COM VÍDEO)

O cavaleiro tauromáquico João Moura Jr. perdeu o cavalo ‘Belmontim’ em plena praça, vítima de um ataque de coração.

 

 

 
Técnica de reanimação falhou após ataque cardíaco de ‘Belmontim’

 

O episódio ocorreu quando lidava o sexto toiro da Corrida de 24 Junho das festas Sanjoaninas, na Terceira (Açores). O vídeo foi divulgado no YouTube.

"Todos os esforços foram efectuados para tentar reanimar o ‘Belmontim' mas não era esse o seu destino e desta forma triste deixa saudade", refere o cavaleiro no seu site oficial.

 

ATENÇÃO: AS IMAGENS QUE SE SEGUEM PODEM FERIR SUSCEPTIBILIDADES

 

 

 

 

POr P.G.

in Correio da Manhã

 

 

 

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Quarta-feira, 29 de Junho de 2011

Condicionamento de Trânsito na Vila de Coruche

Informamos toda a população que, decorrente da realização do 24H BTT CCH - Coruche Inspira, o trânsito e estacionamento irão estar condicionados no período compreendido entre as 14 horas do dia 2 de Julho de 2011 e as 14.30 horas do dia 3 de Julho de 2011 nos seguintes pontos:

 

  • Parque do Sorraia
  • Rua dos Bombeiros Municipais (junto à creche Bolsa do Canguru)
  • Rua Riba Falcão
  • Rua da Sitaco
  • Quinta do Lago (no acesso à calçadinha)
  • Curvas do Castelo
  • Terreiro do Brito
  • Rua da Calçadinha
  • Rua e Largo de São Pedro
  • Praça da Liberdade
  • Travessa e Largo de Valadares
  • Rua Júlio Maria de Sousa
  • Rua do Lagar
  • Travessa do Salustiano
  • Largo João Felício

O circuito irá estar devidamente sinalizado, com indicação dos desvios e alternativas de circulação.
Os condicionamentos de trânsito têm como excepção a circulação de veículos prioritários e moradores.

Apela-se a todos a melhor compreensão de forma a garantir a segurança de todos os munícipes e dos participantes na prova, respeitando a sinalização provisória e a demais sinalização existente, bem como, os limites de velocidade.

As zonas de trânsito condicionado vão estar vigiadas por militares da GNR, caminheiros da prova e funcionários do município.



Coruche, 28 de Junho de 2011

O Vereador com competência delegada,
(Francisco Silvestre de Oliveira)

 

 

in Site da CMC

 

 

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“Colombo” - Quatro feridos em tiroteio entre ciganos

Quatro feridos em tiroteio entre ciganos
O "funcenter", parque de diversões do Colombo transformou-se ontem à noite no centro do terror com toda a gente a fugir ao tiroteio DR

 

Um tiroteio no Centro Comercial Colombo, em Benfica, Lisboa, provocou na noite de sexta-feira quatro feridos. Dois dos feridos já tiveram alta, e dos outros dois, um foi sujeito a uma intervenção cirúrgica está estável e no "recobro".


Seriam por volta das 22h30 horas, quando um grupo se envolveu em confrontos utilizando armas de fogo, numa zona concorrida do centro comercial Colombo, o chamado espaço Funcenter. Terá sido, de acordo com fonte da PSP, uma desordem entre indivíduos de etnia cigana.

O alerta terá chegado através de várias chamadas efectuadas para o número de emergência 112, tendo a PSP feito deslocar de imediato para o local as suas patrulhas.

 

Do incidente resultaram ferimentos de bala em quatro pessoas, que foram transportados para os hospitais São Francisco Xavier, Santa Maria e Amadora Sintra.

 

Dois dos feridos já tiveram entretanto alta, sendo que no Hospital Francisco Xavier, encontra-se ainda sob observação. No hospital de Santa Maria, outro dos feridos foi sujeito a uma intervenção cirúrgica, encontrando-se de momento no serviço de Observações em recobro, sendo o prognóstico do seu estado de estável.

 

O porta-voz da PSP revelou que até ao momento não procedeu a nenhuma detenção e que o caso foi entregue à Polícia Judiciária que procederá às investigações necessárias para o apuramento dos factos e identificação dos responsáveis.

Desconhece-se ainda também as razões do desencadear dos confrontos no grupo.

 

in RTP1

 

Quatro feridos em tiroteio no Colombo
 
Desacato entre elementos de etnia cigana lançou o pânico no maior centro comercial de Lisboa. Quatro pessoas foram baleadas.

Segundo o i e a TVI24, a troca de tiros ocorreu cerca das 22h30 de sexta-feira no FunCenter, numa altura em que o espaço de diversões estava repleto de crianças e adolescentes, enquanto famílias jantavam no espaço de restauração adjacente. O tiroteio causou uma onda de pânico, lançando os clientes do centro comercial em fuga.

Pelo menos quatro pessoas foram baleadas e transportadas para vários hospitais lisboetas. O caso mais grave é o de um homem de cerca de 40 anos que foi atingido numa artéria femoral.

De acordo com a PSP, o incidente ocorreu entre membros de etnia cigana. Não foram realizadas detenções até ao momento e a PJ investiga o caso.

in SOL

 

 

 

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Terça-feira, 28 de Junho de 2011

Petição contra o "assalto" a Portugal

Petição A Relevância das Agências de Rating e o Risco de Abuso de Posição Dominante

 

Para:Poderes Públicos e Media

 

Apresentamos o texto da denúncia facultativa contra três agências de rating, entregue na Procuradoria-Geral da República.

Se concorda pode tornar-se signatário a partir deste momento.

DENÚNCIA FACULTATIVA


1. INTRODUÇÃO

A complexidade do sector em que se insere a actividade das Denunciadas, assim como a dimensão das consequências dela emergentes, requerem explicações prévias à exposição dos factos que indiciam comportamentos presumivelmente criminais e que são objecto da presente denúncia.
Estamos hoje confrontados com uma crise económica e financeira global, que afecta com particular incidência alguns países e os seus povos. Designadamente a Grécia, Irlanda, Espanha e Portugal têm sido submetidos a planos de austeridade no contexto da crise financeira e que importam custos sociais da perda ou redução de direitos fundamentais como o do trabalho, da habitação e até de recursos para a própria sobrevivência.
Ora, o desencadear destas crises decorre de uma responsabilidade concreta, imputável a pessoas e instituições determinadas, nomeadamente aquelas que têm contribuído e beneficiado com os excessos do mercado financeiro.
E, se há que admitir que há graus distintos de gravidade na actuação dos prevaricadores, é inaceitável que continue a prolongar-se a impunidade existente até aqui.
Neste momento, as três mais importantes agências de notação financeira, precisamente as aqui denunciadas, noticiam e divulgam, diariamente, classificações de rating que, com manifesto exagero e sem bases rigorosamente objectivas, penalizam os interesses portugueses, originando uma subida constante, dos juros da dívida soberana.
Esta situação já provocou reacções como a do Presidente da República de Portugal que, como foi amplamente noticiado no dia 1 de Abril último, se manifestou publicamente contra a classificação anunciada para Portugal, e declarou que a situação portuguesa não a justificava de maneira nenhuma, considerando-a um “exagero muito grande”.

1.1. A relevância das agências de notação e o perigo de abuso de posição dominante

As agências de notação financeira são entidades que avaliam os riscos financeiros, classificando os instrumentos financeiros de países, empresas ou bancos, atribuindo notações (rating) que indiciam, nomeadamente, o grau de risco de que os classificados não paguem atempadamente as suas dívidas. Para tal, classificam o rating que lhes atribuem, recorrendo ao uso de uma escala formada por letras, números e símbolos matemáticos, recorrendo à identificação de certos factores de risco, com o fim de fazer uma previsão sobre a sua capacidade de pagamento pontual, operando a solicitação de Estados ou empresas por quem são remunerados, devendo, em teoria e por obrigação, operar com inteira independência.
Quanto maior for o risco inerente a uma emissão de dívida, maior será o retorno exigido pelos investidores, ou seja, maiores serão os juros por eles impostos. Compreende-se assim a grande importância que revestem as classificações feitas por estas agências: elas servem de referência aos investidores, emissores e administradores públicos para as suas decisões de investimento e financiamento.
Sendo este o papel que reconhecidamente tem sido atribuído no mercado a estas agências, não pode permitir-se que ajam por forma a alterar o preço dos juros, direccionando o mercado para situações em que elas próprias ou os seus clientes tenham interesse e retirem benefícios.
Para mais, as três agências de notação financeira aqui denunciadas contam com 90% de participação no mercado das classificações creditícias, e o FMI reconhece-as como sendo as que maior influência têm a nível global. Por isso mesmo, o FMI tem alertado, como por exemplo na sua informação de 2010 sobre a “Estabilidade Financeira Mundial”, que “estas agências usam e abusam do poder que têm” e “ necessitam de uma supervisão mais estreita porque as suas actividades têm um impacto significativo nos custos de endividamento dos países, podendo afectar a sua estabilidade financeira”. Concluindo, considera o FMI que as decisões das agências podem alterar a estabilidade financeira dos mercados, alterando os preços do financiamento em termos que suscitam problemas jurídico-penais (em http://www.imf.org/external/pubs/ft/gfsr/2010/02/pdf/chap3.pdf).
A idêntica conclusão chegou a investigação realizada pelo Comittee on Homeland Security and Governmental Affairs do Senado dos Estados Unidos sobre o papel das agências de classificação de crédito centradas nas duas agências aqui denunciadas, Moody’s e Standard & Poor’s. (http://hsgac.senate.gov/public/_files/Finantial_Crisis/042310Exhibits.pdf). Precisamente pelos mesmos motivos, estão agora em curso, nos Estados Unidos da América, diversos processos penais, um no Tribunal Superior da Califórnia contra a MOODY’S e a FITCH, outro no Tribunal Distrital de Ohio contra a STANDARD & POOR’S e no Tribunal Superior de Connecticut contra as referidas três agências de notação financeira.
Em Espanha, o Observatório para o Cumprimento dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais apresentou recentemente uma querela criminal contra as mesmas agências, com o fundamento de terem lesado interesses do Estado Espanhol, por divulgarem classificações financeiras de risco baseadas em critérios errados, carecidos de objectividade e motivados por interesses próprios ou de clientes seus.

1.2. A protecção dos interesses da transparência nos mercados financeiros

A protecção dos interesses de transparência nos mercados financeiros obriga as agências de notação a deveres de informação e de responsabilidade. Ora, a actuação destas agências de notação financeira tem configurado violações ao dever de apresentação objectiva e imparcial de recomendações de investimento a que estão obrigadas.
Por isso mesmo, o Foro de Estabilidade Financeira (FSF), na sua informação publicada em 7 de Abril de 2008, registava as deficiências dos modelos e metodologias de classificação destas agências, a inadequada diligência na verificação da qualidade do conjunto de activos em que assentam os valores sobre que se emitiu uma classificação, a pouca transparência sobre os pressupostos, os critérios e as metodologias utilizadas para classificar, a difusão insuficiente sobre o significado e características do risco das classificações e ainda para a insuficiente atenção para o conflito de interesses subjacente ao processo de classificação.
É do conhecimento público, por exemplo, que uma empresa do Grupo Capital Group, a Capital World Investors, é a maior accionista da Standard & Poor’s, além de ter uma das maiores participações na Moody’s, de 11,02%, detendo agora um investimento significativo em títulos de dívidas soberanas dos quais, pelo menos, 370 milhões de euros em dívida da Irlanda, Portugal, Espanha e Grécia. Ou seja, um dos maiores accionistas de duas das três maiores agências de notação do mundo age e beneficia directamente do mercado cuja evolução é condicionada pelas suas próprias agências de notação, intervindo nomeadamente no mercado português.
Daí que haja um conflito de interesses na actividade destas agências de notação financeira, em particular quando baixam os ratings a estes países, fazendo aumentar os juros das suas dívidas.
Entende-se assim que tenham vindo a aumentar as críticas dirigidas às agências e que se questionem os métodos usados e o seu modelo de funcionamento.
Três exemplos, em casos que despoletaram a actual crise, evidenciam a pouca fiabilidade dos instrumentos usados para aferir das classificações que atribuem. A empresa financeira de Bernard Madoff, que se notabilizou pela dimensão da hecatombe financeira que provocou, tinha até então uma classificação das melhores, em AAA, concedida pela STANDARD & POOR’S. O banco Lehman Brothers obteve a classificação máxima até à sua falência. No caso da Enron, uma das maiores empresas mundiais de energia, as três agências apenas baixaram o respectivo rating quatro dias antes da sua falência.
O colapso dos mercados europeus, de que se ressentiu especialmente o sistema financeiro, foi muito influenciada pelas advertências lançadas pelas agências de rating que argumentaram que havia perigo de os riscos dos bancos gregos contagiarem as entidades financeiras de Portugal, Espanha, Itália, Irlanda e Reino Unido.
Acresce que a vertiginosa e constante subida dos juros, acentuada por este procedimento especulativo e em vantagem própria, tem direccionado o mercado para situações em que elas próprias têm interesse e de que retiram benefícios, como adiante se dirá. Contudo, essas agências têm-se abstido de fazer declarações de interesses que tornem claro e transparente o seu trabalho, como lhes cumpria e a que estavam obrigadas pelos requisitos impostos para a sua inscrição no Security Exchange Comittee (SEC).
Ocultando os interesses dos seus clientes, que as suportam financeiramente, e os seus próprios, estas agências de notação financeira ignoram as recomendações constantes da Directiva nº 2003/125/CE, que lhes são dirigidas para que adoptem políticas e procedimentos internos que revelem adequadamente os interesses e conflitos de interesses importantes relacionados com os instrumentos financeiros ou com os emitentes a que se referem as suas notações de risco.
Determina ainda a mesma Directiva que os Estados-Membros assegurem a existência de uma regulamentação adequada para garantir a divulgação de interesses e de conflitos de interesses.
Embora essas agências não pertençam à Comunidade Europeia, enquanto aqui exercem a sua actividade, não poderão eximir-se às suas regras no que respeita ao seu exercício em território comunitário
Para responder a este risco de manipulação, o Fiscal General do Estado Espanhol, Conde-Pompido, advogou, em Maio do ano passado, que fosse criada uma instituição para fiscalizar e combater a criminalidade económica derivada dos ataques especulativos contra a moeda europeia.
Ora, não existindo essa entidade, cabe aos tribunais nacionais de cada país lesado proceder contra os prevaricadores, tanto as pessoas colectivas como as pessoas concretas que actuam violando regras e normas existentes, à falta de outras mais adequadas à dimensão dos ataques e suas consequências altamente lesivas para os interesses dos países atingidos.
Assim como diversos estados dos EUA e a Espanha intervêm, através dos seus aparelhos judiciários, procurando punir os culpados dos crimes económicos que temos vindo a referir, as autoridades portuguesas também podem e devem recorrer aos meios de que dispõem para agir criminalmente a qualquer violação da lei.
Assim, consideramos que os Tribunais portugueses são competentes, por aplicação do artigo 21º do Código Processo Penal, para julgar este tipo de crimes cometidos simultaneamente em diversos lugares e difundidos ao mesmo tempo, por via de formas de comunicação global. É a estes tribunais que compete defender os interesses portugueses violados e punir os ofensores.

2. RELAÇÃO DOS FACTOS OBJECTO DA PARTICIPAÇÃO

I. MOODY’S. 5 DE MAIO 2010: ANUNCIA ALERTA PARA DESCIDA DO RATING DA DIVIDA

No dia 5 de Maio de 2010, Moody’s Investor Service colocou a divida Portuguesa classificada como Aa2 em review para um futuro corte no rating. Segundo a agência, em caso de corte, este poderia ser de dois níveis, a acontecer num horizonte temporal de três meses.
A Moody’s justifica a decisão com a debilidade das contas públicas portuguesas, que reflecte a incapacidade de sucessivos governos para limitar os défices orçamentais, e com o fraco crescimento da economia que, acrescenta, “está mais relacionado com a baixa produtividade do que com os elevados custos de financiamento per se” (nota de imprensa, Moody’s). Admite, no entanto, o objectivo reiterado pelo Governo de cumprir ou mesmo ultrapassar os critérios do défice constantes no Pacto de Estabilidade e Crescimento, que a divida governamental não é insustentável e que o perfil da divida portuguesa implica riscos modestos de financiamento.
Apesar de o outlook da Agência ser já negativo, o anúncio teve como consequência imediata o aumento dos juros e do risco da dívida soberana para níveis máximos. Os juros que os investidores internacionais passaram a exigir para adquirir obrigações portuguesas a 10 anos alcançou os 6.21%, e o spread face às bunds alemãs (a margem face às obrigações da Alemanha) atingiu os 329.7 pontos, o valor mais elevado desde que Portugal aderiu ao euro.
Também o preço dos Credit Default Swap (CDS), os seguros de cobertura do risco de incumprimento da divida portuguesa, subiram para máximos históricos, atingindo os 360.7 pontos base. Nas bolsas, o alerta da Moody’s contribuiu para o aumento da volatilidade. A Bolsa de Lisboa abriu negativa, mas depois do anúncio das perspectivas de crescimento para a zona euro passou para terreno positivo, tendo voltado a cair com o alerta da Moody’s e encerrou com perdas de 1.52% nesse dia.
A espiral de pânico em relação à divida portuguesa prolongou-se depois durante dias, em larga medida devido ao anuncio da Moody’s relativamente ao rating português e também a declarações semelhantes sobre o risco de contágio aos sistemas financeiros de outros países.
No dia 7 de Maio, dois dias depois do alerta, os juros das Obrigações Portuguesas estavam a negociar acima dos 6%, tendo atingido no dia anterior 6.127%, o máximo histórico desde 1997. O ‘spread’ da divida portuguesa face às obrigações alemãs também atingiu um novo máximo, ao superar a barreira dos 300 pontos base, colocando-se nos 343p.b, e o preço dos CDS subiu para um novo máximo de sempre, 443p.b.
O efeito do aumento dos juros da dívida soberana portuguesa no mercado secundário ainda se fez sentir no dia 12 de Maio, embora com menor intensidade, quando o IGCP colocou no mercado mil milhões de Obrigações do Tesouro a uma taxa média ponderada de 4.52%, a mais elevada de 2010.
O caso acima descrito é representativo das graves consequências de um simples aviso de uma Agência de Notação para as condições de financiamento e estabilidade dos mercados financeiros de uma economia.
É de reforçar o facto de este aviso ter sido justificado com base no enfraquecimento das contas públicas e das condições de crescimento do país. Este argumento torna-se pouco robusto na medida em que a própria agência de rating admite que as debilidades do país ao nível do crescimento não se devem ao estado das contas públicas, mas sim a dificuldades relacionadas com a produtividade. Relembre-se, no entanto, que os problemas estruturais da economia portuguesa, como a incapacidade de manter uma taxa de crescimento razoável ou a fraca competitividade externa, não surgiram em Maio de 2010 e lhe são anteriores e constantes.
O tempo do anúncio da Moody’s é também incompreensível se se tiver em consideração as declarações do Ministro das Finanças, em 30 de Abril de 2010, quando afirmava que “faremos tudo o que for preciso para cumprir os nossos objectivos [para o défice]” e anunciava a aceleração da execução do PEC para garantir o cumprimento das metas do défice. A própria agência admitiu este facto, ao afirmar na sua nota explicativa que considerava a divida portuguesa sustentável e o comprometimento do Governo credível.
O que se verificou, no entanto, foi a degradação das condições de financiamento do país, exclusivamente por via do anúncio e não com base em indicadores económicos relevantes, situação que se repetiu quando, em Julho de 2010, a agência Moody’s concretizou a descida do rating da divida portuguesa.

II. MOODY’S. 15 DE MARÇO 2011. REDUÇÃO DO RATING EM DOIS NÍVEIS, DE A1 PARA A3.

No dia 15 de Março de 2011, a Moody’s Investor Service cortou o rating das obrigações portuguesas de longo prazo de A1 para A3 e atribuiu um Outlook negativo. Os motivos que justificam a decisão da agência prenderam-se, mais uma vez, com as perspectivas de crescimento e fraca produtividade do país, com a potencial dificuldade por parte do governo de cumprir as metas do défice e ainda com as “condições de mercado” que conduziram ao aumento dos custos de financiamento do Estado.
O anúncio da Moody’s surgiu na noite anterior ao regresso de Portugal aos mercados financeiros para emitir mil milhões de euros de Bilhetes do Tesouro com a maturidade de 12 meses. Após o corte, os juros exigidos no mercado secundário pelas obrigações a 5 anos subiram para os 7.762% (face aos 7.731 na sessão anterior) e os juros das obrigações a 10 anos avançaram para os 7.546% (face aos 7.411% anteriores). A cotação dos CDS, os seguros dobre a divida portuguesa, avançou também para os 508 pontos base.
Também o leilão de divida ocorrido no dia 16 foi penalizado pelo anúncio. Apesar de ter colocado os 1000 milhões previstos, os juros sobre as obrigações avançaram para os 4.3% (face aos 4% anteriores), e a procura diminuiu em relação à emissão anterior.
O corte de rating a Portugal foi ainda responsável pela inversão da tendência positiva do câmbio da moeda única europeia, que recuava 0.53% para 1.3924 dólares no dia 16 de Março.
A decisão da Moody’s surge na sequência imediata das declarações do Ministro das Finanças, no dia 12 de Março, em que admitia “reforçar as medidas de contenção da despesa que estão a ser implementadas em 2001, no sentido de nos proporcionar uma margem de segurança adicional” e da garantia do Primeiro-ministro à chanceler Alemã “que os primeiros dados da execução orçamental apontavam para um resultado da consolidação deste ano melhor do que os 4,6% previstos” (Público, 12-03-2011).
Perante a recuperação dos valores do défice face a 2009 e a manutenção, por parte do Governo, das metas do défice, que apontam para 2% em 2013, a justificação apresentada para o corte parece perder alguma razoabilidade.
Relativamente ao primeiro argumento apresentado, que referia o fraco crescimento económico, recorde-se, tal como já acima referido, que as condições estruturais que determinam a produtividade e competitividade da economia portuguesa não sofreram uma alteração substancial entre 13 de Julho de 2010, data do anterior downgrading da Moody’s, e 15 de Março de 2011. Não é possível deixar de referir que a possibilidade de recessão, admitida pelo Governo em Março de 2011 e referida também pela agência, é consequência das medidas de austeridade recomendadas pela própria agência Moody’s e outras nos seus vários comunicados sobre a situação económica do país.
Finalmente, no que diz respeito ao terceiro argumento apresentado para o corte, referente à deterioração das condições de financiamento dos mercados, importa frisar que estas não são independentes das acções das agências de rating, pelo contrário. Tal como já aqui foi provado, recorrendo a factos concretos sobre o preço das obrigações soberanas, a escalada dos custos de financiamento do Estado português deve-se, em larga medida, aos alertas e comunicados das agências, que lançam um sentimento de pânico e desconfiança nos mercados financeiros. A utilização deste mesmo argumento para cortes do rating revela uma clara lógica em espiral, em que menores rating conduzem a juros mais elevados, que por sua vez justificam novos cortes do rating.

III. STANDARD & POOR’S E FITCH. 24 MARÇO 2011. REDUÇÃO DO RATING DE A- PARA BBB, E DE A+ PARA A-.

No dia 24 de Março de 2011, a Standard & Poor’s e a Fitch reduziram o rating da divida soberana portuguesa de A- para BBB e de A+ para A-, respectivamente.
A justificação da decisão tomada prende-se, segundo as próprias agências, com a incerteza política que se verificava no país, na sequência da não aprovação do ultimo pacote de austeridade e resignação do Primeiro-Ministro.
O analista de crédito da Standard & Poor’s Eileen Zhang chegou mesmo a referir, relativamente à possibilidade de novas eleições em Portugal, que esperam “que o governo sucessor não tenha escolha a não ser a de adoptar uma versão destas propostas de reforma [PEC], dado o interesse aparentemente reduzido dos investidores pela divida portuguesa (…)”.
Na sequência do corte, os juros das obrigações a 10 anos atingiram um novo máximo histórico nos 7.858 %, em comparação com a taxa dos títulos de divida alemã para o mesmo prazo de 3.249%.
Os juros exigidos no mercado secundário pelas obrigações soberanas portuguesas de curto prazo superaram aqueles exigidos pelas obrigações de longo prazo, o que reflecte o receio dos mercados de que o país possa entrar em default. Desta forma, o preço das obrigações a 5 anos ultrapassou os 8% no dia 25 de Março, ficando nesse momento o juro das obrigações a 3 anos também acima dos 7%. O risco de crédito das Obrigações do Tesouro a 5 anos, aferido pelos CDS atingiu o custo mais elevado de sempre, nos 460.355 pontos base.
A decisão de cortar o rating da divida portuguesa não esteve desta vez directamente relacionada com a necessidade de consolidação das contas públicas, uma vez que as previsões apresentadas mostram uma clara diminuição dos valores do défice em 2011, mas com a situação politica do país.
Desta forma, o corte anunciado representa não apenas uma sanção pela realização de novas eleições como também um “aviso”, bem expresso pelo analista da S&P acima citado, para que Portugal mantenha as orientações de austeridade até aqui apresentadas.
Facilmente se compreende que tal atitude, com graves consequências ao nível da solvabilidade financeira do país, desrespeita os princípios mais básicos de soberania e democracia. Como é amplamente reconhecido, as agências de rating são empresas privadas, com interesses próprios, que não são sujeitas a qualquer tipo de sufrágio ou controlo, não sendo por isso legítima a imposição de modelos de austeridade ou as pressões para um determinado contexto político.
De referir ainda a incoerência verificada entre a decisão tomada pela Fitch a 24 de Março e o seu anúncio, a 22 de Março em como não iria proceder a uma alteração do rating devido à crise politica em Portugal.

IV. FITCH. 1 DE ABRIL DE 2011. CORTE DO RATING EM 2 NÍVEIS, DE A- PARA BBB-

No dia 1 de Abril de 2011, a Fitch cortou o rating da divida soberana portuguesa em três níveis, de A- para BBB-, e manteve as perspectivas negativas para o rating da dívida, o que significa que admite um novo corte no curto prazo. Esta decisão foi classificada pelo Presidente da República como “um exagero muito grande”.
Segundo a agência Fitch, o corte no rating deve-se, em primeiro lugar, à demora em pedir ajuda externa, agravada pela marcação de eleições antecipadas. Ainda segundo a Fitch, a intervenção externa seria a única forma de enfrentar a escalada insustentável dos juros da divida. Em segundo lugar, o corte deve-se aos novos valores avançados para o défice e divida pública, que antecipam uma derrapagem na consolidação esperada.
Na sequência da decisão da Fitch, agravaram-se as condições de financiamento nos mercados, que já se encontrava numa espiral de pânico causada pelo corte da agência Standard & Poor’s. O juro das obrigações a 5 anos aumentou 6 pontos base para 9,68%, o valor mais elevado desde a entrada de Portugal no euro. Os juros das obrigações do Tesouro a 10 anos avançavam também para os 8.47%, tendo fixado um máximo de sempre nos 8.49%.
Para além de colocar os juros da dívida portuguesa em níveis absolutamente incomportáveis, a queda dos ratings da República dificulta em larga medida o acesso dos bancos privados aos empréstimos do BCE, uma vez que ameaça a utilização dos títulos da dívida nacional como garantia no acesso aos empréstimos do Banco Central Europeu.
Uma vez mais, os argumentos utilizados para as decisões de rating prendem-se com questões de ordem política, já acima comentadas, e também com a dificuldade de acesso ao financiamento e de consolidação das contas públicas.
Recorde-se, uma vez mais, que o aumento dos custos do financiamento do Estado português não é independente das notações de rating, muito pelo contrário. A relação circular criada entre a avaliação por parte das agências de rating e os seus efeitos nos juros exigidos pelo mercado tem sido uma das principais responsáveis pelo aumento dos custos de financiamento, que por sua vez têm um impacto ao nível do aumento da dívida pública. É hoje claro, e foi já admitido por vários responsáveis políticos e analistas, que um dos principais problemas da economia portuguesa no curto e médio prazo, mais que as debilidades estruturais, encontra-se precisamente no serviço futuro de divida pública, muito elevado pela escalada dos juros.
Os casos acima apresentados representam um número seleccionado de exemplos concretos dos impactos das decisões, frequentemente injustificadas, das agências de rating nas condições económicas e financeiras do país.
Os factos permitem comprovar que a evolução destes rating, bem como o seu momento de apresentação, não acompanha de forma alguma a realidade das contas públicas e da economia portuguesa. A título de exemplo refira-se ainda a decisão da Standard & Poor’s de reduzir o rating de Portugal em quatro níveis em apenas vinte dias, sem que isso correspondesse de forma alguma a transformações nas previsões da evolução do défice ou das previsões de crescimento económico.


3. FUNDAMENTOS JURÍDICOS

No sistema penal português, o crime de manipulação do mercado vem previsto e punido no nº 1 do artigo 379º do Decreto-Lei nº 486/99, na versão alterada pela Lei nº 28/ 2009.
Dispõe aquela norma que
“Quem divulgue informações falsas, incompletas, exageradas ou tendenciosas, realize operações de natureza fictícia ou execute outras práticas fraudulentas que sejam idóneas para alterar o regular funcionamentos do mercado de valores mobiliários ou de outros instrumentos financeiros é punido com pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa”.
Segundo o nº 2 do mesmo artigo,
“Consideram-se idóneos para alterar artificialmente o regular funcionamento do mercado, nomeadamente, os actos que sejam susceptíveis de modificar as condições de formação dos preços, as condições normais da oferta ou da procura de valores mobiliários ou de outros instrumentos financeiros ou as condições normais de lançamento e de aceitação de uma oferta pública”.

O crime de manipulação do mercado tem como pressupostos a divulgação de informações falsas ou inexactas que conduzam ao engano e tem por objectivo alterar artificialmente o regular financiamento dos mercados. Trata-se de um crime material de resultado, praticado com o fim de obter um benefício ou causa um dano a terceiro.
Na actividade das agências denunciadas encontramos indiciariamente todos estes requisitos.

4. DILIGÊNCIAS COM INTERESSE

Justifica-se, assim, a abertura dum inquérito para descobrir e recolher provas, que, além do mais que doutamente for considerado relevante, se sugerem para apurar:
a) a prática dos actos abusivos que são imputados às Denunciadas;
b) a existência de graves prejuízos produzidos nos interesses do Estado e do povo Português;
c) a identificação dos quadros directivos das ditas agências e os autores dos actos objecto desta denúncia, além das pessoas já indicadas;
d) se os benefícios obtidos pelas agências denunciadas e seus clientes foram de notória importância;
e) quais os contratos celebrados a partir de 1 de Janeiro de 2010 com as entidades participantes no mercado da dívida pública portuguesa;
f) todas as comunicações internas respeitantes às classificações referentes a Portugal, a partir de 1 de Janeiro de 2010.

Lisboa, 7 de Abril de 2011.


Os signatários

 

in Petição Pública  <------- Se queres assinar segue o link

 

Esta petição encontra-se alojada na internet no site Petição Publica que disponibiliza um serviço público gratuito para petições online.
Caso tenha alguma questão para o autor da Petição poderá enviar através desta página: Contactar Autor

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Segunda-feira, 27 de Junho de 2011

"Soberania popular" na Islândia

AS ICELAND'S GREAT REBELLION!: PORTUGAL,THEN IRELAND & GREECE PEOPLE WILL NOT PAY SOVEREIGN DEBT!

ICELANDIC ANTICAPITALIST CHAIN REACTION, CONTRA-CARTELIST PROTEST UNDER TOTAL MEDIA BLACKOUT!WHY?

 

We must withdrawal our support for the financial system. Everyday it exploits our debts, our savings, and our paychecks—to fund speculation, predatory lending, environmental destruction, and corporate expansion. This will be an indefinite strike which will not end until people’s debt is cancelled just as Wall Street has been bailed out. It won’t finish until the current international financial system is abolished and alternatives are created that cover people’s needs and not those of speculators."
Revolutionary Defeatism is a concept made most prominent by Vladimir Lenin in World War I. It is based on the Marxist idea of class struggle. Arguing that the proletariat could not win or gain in a capitalist war, Lenin declared its true enemy is the imperialist leaders who sent their lower classes into battle. Workers would gain more from their own nations’ defeats, he argued, if the war could be turned into civil war and then international revolution.


O parlamento islandês decidiu julgar, num tribunal especial, o ex-primeiro-ministro, que estava em funções quando o país faliu. Segundo a agência «France Press», Geir Haarde será acusado de «negligência» no processo que culminou com o crash... do sistema financeiro do país em Outubro de 2008.

A decisão foi alvo de votação e aprovada por uma curta margem de 33 votos a favor e 30 contra.

Geir Haarde, de 59 anos, tinha chegado ao poder em 2006 e foi reeleito em 2007. Renunciou em Janeiro de 2009, por sofrer de um cancro.

Segundo várias sondagens, a maioria dos islandeses defende que Geir Haarde e vários ex-ministros sejam julgados pelo seu papel na crise que assolou o país, nomeadamente por nacionalizarem «de urgência» os principais bancos do país que tinham falido.
Contudo, a natureza dos acontecimentos em curso na Islândia é espantosa: um povo que corre com a direita do poder sitiando pacificamente o palácio presidencial, uma "esquerda" liberal de substituição igualmente dispensada de "responsabilidades" porque se propunha pôr em prática a mesma política que a direita, um referendo imposto pelo Povo para determinar se se devia reembolsar ou não os bancos capitalistas que, pela sua irresponsabilidade, mergulharam o país na crise, uma vitória de 93% que impôs o não reembolso dos bancos, uma nacionalização dos bancos e, cereja em cima do bolo deste processo a vários títulos "revolucionário": a eleição de uma assembleia constituinte a 27 de Novembro de 2010, incumbida de redigir as novas leis fundamentais que traduzirão doravante a cólera popular contra o capitalismo e as aspirações do povo por outra sociedade. Soberania popular é a doutrina pela qual o Estado é criado e sujeito à vontade das pessoas, que são a fonte de todo o poder político. Está intimamente associada aos filósofos contratualistas, dentre eles Thomas Hobbes, John Locke,Jean-Jacques Rousseau,Voltaire e Barão de Montesquieu.

 

 

 

Alguns comentários:

 

 

PEOPLES OF EUROPE JOIN TOGETHER AGAINS ACTUAL EUROPEAN LEADRES BECAUSE THEY ARE NOT SERVING THE PEOPLES OF EUROPEAN UNION, NOR SOCIAL JUSTICE, BUT THEY ARE SERVENTS OF AMERICAN AND EUROPEAN BANKERS, THAT ARE DESTROYING EURO AND EU WITH THE APPROVAL OF DURÃO BARROSO (PRESIDENT OF THE EUROPEAN COMMISSION, SERVING THE INTERESTS OF THE AMERICANS, AS HE DID IN THE INVASION OF IRAQ, BY GIVING PERMISSION TO THE AMERICANS TO FLY FROM FROM THE MILITARY BASE OF LAGES, AZORES, PORTUGAL) AND ALL THE OTHER COMISSIONERS!!! LET US SEND THEM OUT OF BRUSSELS! LET US SUPPORT NEW EUROPEAN LEADERS THAT HAVE A NEW VISION OF EUROPE! UNION MAKE US STRONG! LET US MAKE A GREAT MANIFESTATION IN BRUSSELS! LET US MAKE A GREAT EUROPEAN MOVEMENT!

Options

Manuel Bernardo Coimbra

 

 

 

It is now time to stop using the acronym P.I.G.S as a form of identification of these 3 countries: Portugal , Ireland and Greece as we all know words are powerful, and people that are leading others should have much more consideration and taste as doing so you have named millions of people pigs as if you think you are treated like pigs and you name yourselves as pigs you will be treated as pigs as thought and words are quintenssential to become manifest in the world. The world is what it is because we chose to think and speak as we do or you think that is only by marching and doing revolutions that you will change the world? The world is what we all are. Think , act, and it will become manifest. Do not only blame or take sides as we are all human beings and we all must treat each other with the most perfect respect. Do to others what you would like others to do to you. Doing so you will meet a new world every minute of your day. Love & Blessings

Options

Graciete De Gil

 

 

 

We are not pigs!

We are the ones that were sold by the original pigs (our governments, our leaders, etc.) the one's that haven’t done any popular referendum just to check if citizens allow the entrance of more loans from the called Troika or Triumvirate (agreement between governments + European Central Bank + International Monetary Fund) or rather if we (the citizens) prefer other measures to be taken instead, for example:
it would be great if justice start doing their job and if human rights organizations wake up perhaps together they can make efforts to begin with such as blaming, condemning the pigs, I mean the one’s that spent improperly for decades up now (since our joining into the euro currency) the amounts that were supposed to be used as structural funds, and to help the development of our countries and to European cohesion as well.

So, as the bad administration and management of the funds has been causing large damages to lots of families and to society in general, we must lay up claim the returning of the money that was not spent for the purposes for which it was intended to, and blame the one’s that must give back the money that never belonged to them, pay with interest, heavy fines and jail if necessary, like that our countries can start once for all paying the real loans and interest to the IMF and ECB.

Francisca Palma

 

In Causes

 

 Alguns links para os interessados* nesta temática:

 

 

http://www.truthcontrol.com/articles/how-crown-rules-world

 

http://www.sustainablemontreal.ca/2010/12/28/holographic-power-structures/

 

http://globalguerrillas.typepad.com/globalguerrillas/

 

 

* A minha dica é para guardarem no HDD ou imprimirem aquilo que achem interessante uma vez que estes sites dentro de algum tempo poderão já não existir.

 

 

 

 

 

publicado por portuga-coruche às 07:20
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Condutor de moto morre em acidente no Couço

O condutor de uma moto morreu ontem(na Sexta-feira, 24 Junho) na sequência de uma colisão entre a viatura de duas rodas que conduzia e um ligeiro de passageiros perto do Couço, concelho de Coruche.

O acidente ocorreu por volta das 18 horas, na Estrada Nacional 251.

No local, esteve uma equipa médica do INEM, que declarou o óbito, os bombeiros municipais de Coruche e a GNR, que está a investigar as causas que provocaram o sinistro.

 

in O Ribatejo

 

 

 

publicado por portuga-coruche às 07:15
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Uma escola como não imaginamos

A Caravana VISÃO foi até Riachos, Torres Novas, e encontrou uma escola como poucos imaginarão em Portugal. Uma escola para onde confluem miúdos surdos de todo distrito de Santarém e onde surdos e ouvintes constroem todos os dias um sítio melhor, como diz a canção que interpretaram na festa de final de ano

 

 Ver o video no site da Visão

 

A Escola EB2,3 dr. António Chora Barroso é uma escola de referência para a educação bilingue de surdos e para a multideficiência, e aqui confluem miúdos de locais longíquos como Coruche, chegados todas as manhãs de táxi e regressados a casa ao final do dia também de táxi. À festa de final de ano, a que a Caravana VISÃO assistiu, juntaram-se os alunos do Jardim de Infância e da Escola Primária de Riachos, no fundo da rua, que estão também de braços abertos a miúdos diferentes. Numa comunidade de quase 900 alunos, existem 18 miúdos surdos.

As diferenças são visíveis mal entrámos no pátio : um rapaz faz gestos depressa, e uma rapariga olha atentamente para as mãos do seu amigo. Quando o rapaz pára, começa ela uma dança de dedos semelhante. Aparece uma senhora, que se junta à conversa sem som. Estão animados. Ao entrar no edifício, descobre-se, numa porta, por baixo da indicação "Casa de Banho", fotografias com gestos - é a tradução da palavra para Língua Gestual, a língua natural dos surdos.

 

Mas as diferenças acabam aí - porque aqui os miúdos surdos são tratados da mesma forma que os ouvintes, tendo acesso exactamente às mesmas actividades. Trabalham todos juntos dentro da sala de aula e fora dela. Dentro da sala de aula, além do professor da disciplina (História, Português ou Matemática), por exemplo, há um intérprete de Língua Gestual Portuguesa, que vai traduzindo o que o professor está a dizer. Estes intérpretes acompanham também os alunos nas actividades extra-curriculares - e esta escola tem recebido distinções em várias áreas, da Dança ao Português -, trabalhando para lá do seu horário. Trabalho dificil o seu: têm de dominar todas as matérias leccionadas no currículo para saberem como explicarem as palavras que não existem em Língua Gestual. Não existe, por exemplo, um gesto para conde ou para nobreza.

 

Os alunos surdos têm a mesma carga horária de Língua Gestual Portuguesa que um ouvinte tem Língua Portuguesa - e isto porque esta é a sua língua natural, aquela que têm de dominar com perícia para conseguirem comunicar e exprimir. O Português é a segunda língua leccionada (a de um aluno ouvinte é o Inglês) e, a partir do 7º ano, frequentam uma terceira língua.

 

À tarde, os alunos surdos têm apoio, para reforçar a aprendizagem das matérias curriculares, com professores de Educação Especial. De uma forma geral, estes alunos lêem muito bem mas têm dificuldade em escrever. Frequentam a terapia da fala uma vez por semana.  Ao todo, trabalham no Gabinete da Escola de Referência quatro professores de Educação Especial, cinco intérpretes de Língua Gestual, três professores de Língua Gestual e uma terapeuta fala.

 

Uma escola como não imaginamos
 
 
Ficha de trabalho
Ficha de trabalho
 
Cartaz na sala da direcção da escola
Cartaz na sala da direcção da escola
 
Sinalética da casa de banho
Sinalética da casa de banho

 

 

Por: José Pinto (vídeo), Cláudia Lobo (texto) e Lucília Monteiro (fotos)

 

in Visão

 

 

 

 

publicado por portuga-coruche às 07:10
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Campo de Férias - Procura-se monitor

  Campos de Férias em Coruche Campos de Férias em Coruche

Abertas candidaturas para monitores e participantes nos Campos de Férias de Coruche 2011.
Turismo e Tempos Livres Data: 11-07-2011 a 05-08-2011 Agenda: Regional Região: Lisboa e Vale do Tejo Distrito: Santarém Município: Coruche Local: Piscinas Municipais de Coruche Promotor: Câmara Municipal de Coruche Contactos: Tel: 243 610 591 | e-mail: henrique.arroiolos@cm-coruche.pt Url:  centro_ferias_2011.htm

Descrição

A Câmara Municipal de Coruche está a promover Campos de Férias entre 11 Junho e 5 de Agosto de 2011, a decorrer nas Piscinas Municipais, de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 16h30.

Os Campos de Férias são divididos em dois turnos:

  1. Turno - 11 a 22 de Julho - para crianças dos 7 aos 10 anos
  2. Turno - 25 Julho a 5 de Agosto - para crianças dos 11 aos 14 anos

Encontram-se abertas inscrições tanto para participantes como para monitores.

Para te inscreveres como monitor deverás:

  • Ter mais de 18 anos de idade
  • Entregar o Formulário de Candidatura
  • Entregar o Curriculum Vitae
  • Entregar 1 foto tua

Obtém aqui os formulários de candidatura para participante e monitor.

 

in Portal da Juventude

 

 

publicado por portuga-coruche às 07:00
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Sexta-feira, 24 de Junho de 2011

Carta Aberta ao Sr. Primeiro Ministro de Portugal

Caro Sr. Primeiro-Ministro.

 

Venho por meio desta comunicação manifestar meu total apoio ao seu esforço de modernização do nosso país. Como cidadão comum, não tenho muito mais a oferecer além do meu trabalho, mas já que o tema da moda é Reforma Tributária, percebi que posso definitivamente contribuir mais.

 

Vou explicar: Na actual legislação, pago na fonte 31% do meu salário (20 para o IRS e 11 para a Segurança Social).

 

Como pode ver, sou um cidadão afortunado.

 

Cada vez que eu, no supermercado, gasto o que o meu patrão me pagou, o Estado, e muito bem, fica com 19% para si (31+19P)

 

Sou obrigado a concordar que é pouco dinheiro para o governo fazer tudo aquilo que promete ao cidadão em tempo de campanha eleitoral.

 

 Mas o meu patrão é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75% daquilo que me paga para a Segurança Social. E ainda 33% para o Estado (50+23,75+336,75).

 

 Além disso quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso.

 

 Minha sugestão, é invertermos os percentuais. A partir do próximo mês autorizo o Governo a ficar com 100% do meu salário.

 

 Funcionaria assim: Eu fico com 6,75% limpinhos, sem qualquer ónus mas o Governo fica com as contas de:

 

 

 

 

- Despesas Escolares,

 

- Portagens,

 

- Seguro de Saúde,

 

- Cultura,

 

- Despesas com médicos,

 

- Contribuição Autárquica,

 

- Medicamentos,

 

- IVA,

 

- Materiais escolares,

 

- IRS,

 

- Condomínio,

 

- IRC,

 

- Água,

 

- Imposto de Circulação

 

- Luz,

 

- Segurança Social,

 

- Telefone,

 

- Seguro do carro,

 

- Energia,

 

- Inspecção Periódica,

 

- Supermercado,

 

- Taxas do Lixo, reciclagem, esgotos e saneamento

 

- Gasolina,

 

- E todas as outras taxas que nos impinge todos os dias.

 

- Vestuário,

 

- Previdência privada e qualquer taxa extra que por ventura seja repentinamente criada por qualquer dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

 

- Lazer,

 

 

 

 

 

 Um abraço Sr. Primeiro-Ministro e muito boa sorte, do fundo do meu coração!

 

 Ass: Um trabalhador que já não mais sabe o que fazer para conseguir sobreviver com dignidade.

 

 PS: Podemos até negociar a percentagem!!!

 

 

Artigo recebido via Internet, s/autoria

 

 

 

publicado por portuga-coruche às 07:59
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