Segunda-feira, 29 de Novembro de 2010

Município de Coruche adere à Semana da Reflorestação Nacional

O Município de Coruche aderiu ao Movimento Plantar Portugal (MPP) e nos dias 25 e 26 de Novembro vai proceder à plantação de árvores em vários pontos do concelho em conjunto com a realização de acções de sensibilização em escolas básicas e associações.

Os locais de plantação definidos são a rua do Observatório, na Zona Industrial do Monte da Barca, Zona Industrial do Couço, largo do loteamento municipal da Erra, Zona Oficinal da Lamarosa, Centro de Dia da Fajarda, zona envolvente ao campo de futebol de Santana do Mato, loteamento os Biscainhos e na Branca, junto ao cemitério. As árvores são cedidas pelo grupo Portucel Soporcel.

 

 

in O Mirante

 

 

publicado por portuga-coruche às 07:20
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GNR apreende 36 toneladas de pinhas

Coruche

 

Pinhas estavam enterradas

A Guarda Nacional Republicana de Santarém anunciou ontem a apreensão de 36 toneladas de pinhas na zona de Coruche. A operação ‘Pinha Segura’ foi realizada pelo Núcleo de Protecção Ambiental de Coruche e permitiu a identificação de um suspeito. Uma das apreensões ocorreu anteontem em Couço, onde foram detectadas 16 toneladas de pinhas enterradas próximo de um acampamento. 
 

 

Na sequência de várias diligências, os militares apreenderam ontem mais 20 toneladas num terreno em Branca. No decorrer da operação, foi ainda apreendido um reboque agrícola no valor de 15 mil euros. O período de colheita, transporte e armazenamento das pinhas é definido por lei, sendo proibida qualquer dessas actividades entre 5 de Abril e 15 de Dezembro.

 

in Correio da Manhã

 

 

É a chamada "pinha subterrânea"!

 

 

publicado por portuga-coruche às 07:10
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Sobreiros abatidos para casas de luxo

Benavente: Empresa imobiliária manda cortar árvores ilegalmente

 

Uma empresa do ramo imobiliário foi identificada pela GNR como autora do abate ilegal de 27 sobreiros na Mata do Duque, em Benavente. Após confirmarem no terreno a infracção, os militares passaram um auto de contra-ordenação à Benim, SA, que está a promover o empreendimento em Santo Estêvão. 

 

Segundo uma equipa do destacamento de Coruche da GNR, as árvores abatidas estavam em bom estado de conservação

A empresa possui uma licença que a habilita para o corte de sobreiros secos, mas uma equipa do Núcleo de Protecção Ambiental do Destacamento de Coruche da GNR apurou que as árvores abatidas estavam em bom estado vegetativo.

A denúncia partiu da Quercus, que confirmou na Mata do Duque "a presença de um tractor com atrelado, carregado de troncos de árvores verdes não cintadas". A associação ambientalista sustenta que o crime está ligado ao negócio de lenha e exige uma maior vigilância e controlo por parte dos organismos do Estado.

"Existem operadores que comercializam madeira provenientes de árvores cujo abate não está autorizado", denuncia a Quercus num comunicado, no qual garante que "tem detectado outras situações idênticas, cuja madeira entra no circuito comercial da venda de lenha".

O tipo de madeira e biomassa envolvidos nestas operações deve ser caracterizado e regulado pelo Ministério da Agricultura, afirmam os ambientalistas, para quem o Governo deve apressar-se na produção de legislação própria.

Este abate de sobreiros foi detectado no empreendimento imobiliário Mata do Duque II, que se destina à construção de vivendas de luxo em pleno meio rural, em lotes de terreno com uma dimensão nunca inferior a dois hectares. O loteamento é composto por um conjunto de ‘quintas’ organizadas numa única propriedade, que funciona como um condomínio fechado, guardado por seguranças e de acesso restrito. O CM solicitou esclarecimentos à Benim, que não os prestou.

 

in Correio da Manhã

 

 

 

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Sexta-feira, 26 de Novembro de 2010

Materiais de apoio para reparação de cobertura da sede da SIC

 

A Sociedade de Instrução Coruchense vai receber 2850 euros da Câmara de Coruche em materiais para a reparação da cobertura da sede da associação, sita na rua da Música. Trata-se de areia, pedra, tijolos e cimento a que a SIC vai dar uso contribuindo com o fornecimento da mão-de-obra. O apoio foi aprovado em reunião de câmara.

  

in O Mirante

  

 

 

 

 

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Quinta-feira, 25 de Novembro de 2010

Conhece os «extras» que paga na factura da electricidade?

DECO lança petição online para alertar consumidores para o que pagam a mais e impedir aumentos previstos

  

  

Por Redacção  VC

 

 

 

A DECO lançou esta quinta-feira uma petição on-line que visa alertar os consumidores para «os extras» que pagam nas facturas de electricidade. Extras que, segundo defende, poderiam ser reduzidos o suficiente para os preços da luz baixarem.

A campanha teve início hoje às 07:00 e visa assim «sensibilizar e alertar os consumidores para aquilo que pagam nas suas facturas de electricidade», nomeadamente os extras.

Mas também pretende «sensibilizar o Governo e a Assembleia da República para a necessidade de introduzir medidas que sejam adequadas a uma formação justa dos preços da electricidade», disse à Lusa a porta-voz da Associação de Defesa de Consumidores.

Pagamos investimento nas energias renováveis

Na factura da electricidade são incluídas três parcelas: 31% relativas aos custos de produção, 27% ao uso das redes de distribuição e 42% a custos de interesse geral, revela um comunicado da DECO.

Esta última (que é a maior) está relacionada com os custos do fomento das energias renováveis - «algumas já estão em velocidade de cruzeiro» -, com as rendas pagas aos municípios e com a amortização do défice tarifário.

Estes custos de interesse geral têm registado um crescimento «constante e exponencial». Prevê-se, em 2011, «algo como 2,5 mil milhões de euros, um aumento de mais de 30% face a 2010». São custos às vezes até «sem relação directa com a produção e a distribuição de energia eléctrica».

Daí que, para a DECO, seja «indispensável e urgente repensar a política de taxas e sobrecustos que recai nas nossas facturas»

Pagamos todos ou só alguns?

Pior ainda: «São os consumidores domésticos que pagam quase exclusivamente [o] fomento às energias renováveis» e «este custo deveria ser partilhado por todos os consumidores».

Se as alterações propostas pela DECO não vierem a realizar-se a estimativa da associação é de que «para o ano que vem, o aumento que está proposto de 3,8% será agravado para um aumento superior a 10%, algo «manifestamente insustentável, uma vez que se trata de um serviço público essencial».

Segundo uma simulação efectuada pela associação, «se estes custos fossem reduzidos em 10%, em vez de termos um aumento de 3,8%, teríamos uma redução de 5%», revela a o mesmo comunicado.

Para conhecer de perto a petição clique aqui

 

in Agencia Financeira

 

 

 

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publicado por portuga-coruche às 22:22
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Oprah distribui 275 carros aos espectadores

Numa acção promocional para o programa "The Oprah Ultimate Favorite Things", a apresentadora norte-americana Oprah Winfrey surpreendeu o auditório entrando no palco dentro de um carro, cujo modelo foi oferecido aos 275 espectadores. Veja o vídeo.

 

 

 

A plateia ficou ao rubro com a atitude da apresentadora que costuma presentear seu público. Este ano, além de levar 200 fãs à Austrália com John Travolta, distribuiu iPad's.

O carro é o novo "Beatle" 2012 (Volkswagen), modelo que ainda não chegou ao mercado, mas será entregue aos participantes em Maio de 2011.

Durante a gravação do programa, as chaves foram entregues aos agraciados.

Não é a primeira vez que Oprah distribui carros. Em 2004 a apresentadora deu de presente 276 carros aos espectadores do seu auditório.

Oprah é considerada a apresentadora mais bem paga da TV americana.

 

Por: Isabel Teixeira da Mota

in Jornal de Notícias

 

 

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Quarta-feira, 24 de Novembro de 2010

Cantona propõe colapso dos bancos

Um vídeo de Eric Cantona está a agitar a Internet. O ex-futebolista francês  propõe que as pessoas retirem o dinheiro dos bancos para causar um colapso no sector. "Uma verdadeira revolução", diz. Veja o vídeo

"Não pegamos em armas para matar pessoas e começar uma revolução. Nos dias de hoje é muito fácil fazer uma revolução. O sistema assenta no poder dos bancos, por isso tem de ser destruído através dos bancos", disse Cantona, numa entrevista a um jornal local francês.

 

 

Temos de ir ao banco. Neste caso haveria uma verdadeira revolução. Não é complicado; em vez de irmos para as ruas, conduzir durante quilómetros, basta ir ao banco levantar o dinheiro. Se houver muita gente a fazer levantamentos o sistema colapsa. Sem armas, sem sangue", acrescentou.

A ideia surgiu quando Eric Cantona respondia a uma questão do "Press Océan", jornal local de Nantes, sobre o trabalho do ex-futebolista na fundação Abbé Pierre, uma das mais conhecidas do mundo na defesa dos pobres e sem-abrigo.

"Não é complicado e depois as pessoas vão ouvir-nos", argumentou Cantona. "Às vezes temos de sugerir umas ideias aos sindicatos", acrescentou.

Milhares já viram o vídeo, que se multiplica no Youtube, e um movimento francês, conhecido como StopBanque, já tomou a iniciativa de liderar a campanha para levar as pessoas a levantar o dinheiro no dia 7 de Dezembro.

 

 

in Jornal de Notícias

 

 

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Faz Hoje anos que morreu Freddie Mercury

 Freddie Mercury - Noticia da morte no Jornal Nacional 25/11/1991 (Globo TV Brazil)

 

 

Queen - I want to break free  

 

 

Freddie Mercury-Imortal 

 

Freddie Mercury Last Interview in video (with subtitles)

 

Freddie Mercury last vocal interview before dying

Freddie Mercury last vocal interview before dying - for those of you asking the title of the songs: first song is just the piano music of "My Melancholy Blues"; second is "In My Defence"

 

Last days of Freddie (1991)

 

 

Queen Freddie Mercury I Was Born To Love You 24 11 1991

 

 

Não foi possivel apresentar alguns videos por que a EMI não permite que "o conteúdo seja disponibilizado" no nosso país.

 

 

 

 

 

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Terça-feira, 23 de Novembro de 2010

Paula Neves: A mulher das mil identidades

O conto do vigário da 'doutora' burlona

 



Paula Neves criou enredos de filme. Drogou, enganou e seduziu dezenas de pessoas tendo a simpatia como arma. Arrecadou dinheiro, mobília, carros.


O veículo que auxiliou a fuga no dia do casamento não se apoiava em quatro patas como dita a cartilha das evasões no grande ecrã. Paula Cristina Nunes da Silva Neves, então com 32 anos, não só optou pelo táxi do futuro marido para abalar, como levou a eito dois vestidos de noiva – carregou tudo o que coube no carro de praça, inclusive peças de mobiliário dos sogros. Para trás, deixou um rasto de palavras começadas pela letra D. Dívidas, desilusão e dor.

 

Filha legítima do Casal Ventoso, em Lisboa, nunca foi uma romântica. Não se prende à televisão para consumir comédias que puxam a lágrima fácil ao domingo à tarde. Isso vale zero para uma mulher capaz de realizar o seu próprio filme – uma película que viria a ter várias sequelas. Na hora da partida, quando um noivo apaixonado e 150  convidados a aguardavam na igreja do Mosteiro da Batalha, a burlona já não tinha que fingir. Só tinha que fugir. Para trás deixou sem pena a distinta ‘Paula Garcia’, natural de Mangualde, personagem que durante oito meses encarnou. Nessa altura, um novo episódio estaria a começar para uma mulher 'que sofreu muito na vida, mas que reagiu e se soube adaptar' – como revelou em Fevereiro ao CM. Um drible ao destino cheio de jogadas e truques. E de novos equipamentos. A adaptação exigiu outro nome, guarda-roupa e pintou-lhe o cabelo de cor diferente, mas manteve idêntica arte. Paula Neves é um camaleão. À semelhança do lagarto, também é pela língua que apanha as presas – gosta muito de falar. 'E de reinar. Quando está de bom humor é uma conversadeira, ao pé dela não havia tristeza', diz-nos quem conviveu com a burlona durante os anos em que esteve casada com o pai de quatro dos seus cinco filhos. 'Podia ter muitos defeitos, mas se um dos meninos estava doente corria os hospitais todos. Claro que também os deixava com o pai e desaparecia meses a fio'. Sabe-se que deixou a mais nova à porta de familiares quando o bebé não tinha sequer um mês de vida. Cumpriu o mito urbano – substitua-se o tabaco pelo pão.

 


Terá dito que ia à padaria mas não mais regressou.

 

O ex-companheiro – estiveram juntos seis anos – 'foi um santinho que nunca lhe levantou um dedo que fosse, adorava--a'. Não seria o único. 'Era daquelas mulheres que fazia os homens voltar a cabeça na rua, deixava-os loucos'. Olhos verdes são traição, chorava a cantiga e lamentam todos os que se cruzaram com 'a mulheraça' de peso que tinha a seu favor 'um olhar doce'. Doçura que estendia à voz, aos gestos e à preocupação para com os outros. Uma prostituta que deitou a vida na Artilharia 1 e na zona do  Técnico, em Lisboa, e se transformou numa 'doutora' de pasta e portátil no braço.
'Não dava para desconfiar', garante Inês, que conheceu Paula em 2005, já a burlona tinha trocado o loiro pelo cabelo escuro com madeixas.
Apresentou-se como ‘Vera Lúcia’, fiscal de obras públicas da Câmara Municipal de Lisboa que queria alugar um apartamento. 'Contactou-nos por causa de um anúncio que pusemos no ‘Ocasião’. Disse que era da Figueira da Foz. Logo à entrada deu-me dois meses adiantados, ainda nem tinha visto a casa. Mas nunca deu os documentos'. Em  menos de um fósforo, a amável ‘Vera’ tornou-se parte da família.


'Como é que não ia acreditar nela? Tinha amigos importantes, milhões de contos no banco e um cargo de prestígio'. A simpatia foi a arma do delito e disparou para todo o lado. 'Acabou por conhecer toda a gente com quem nos relacionávamos e tornou-se amiga dos nossos amigos. Em dois meses ficou a saber tudo sobre nós: o que fazíamos, o que gostávamos, o que receávamos. Conseguiu entrar na nossa vida e virá-la do avesso'. Inês nunca mais se lembrou dos documentos para o contrato de aluguer. 'Passou-me, a ‘Vera’ era uma pessoa espectacular, boa de mais para ser verdade, até ao meu casamento foi'. As qualidades somavam-se e os presentes também. 'Levava-nos de táxi para todo o lado, oferecia telemóveis e até uma máquina de filmar. Prometeu que nos arranjava um emprego na Câmara, ficou com os nossos currículos'.

 

Explicava o saldo generoso com o facto de 'receber por fora para não fiscalizar certas obras'. Convidava frequentemente Inês para ir ao Banco de Portugal e incentivou-a a dar dinheiro para uma instituição de solidariedade com a qual dizia colaborar. Todos se deixaram seduzir pela burlona.

 

'Se nos doía o estômago, fazia uma canjinha e levava a nossa casa, até deu um carro telecomandado ao meu filho e nos anos dele disse-lhe escolher o bolo que quisesse. Só
começámos a desconfiar porque um amigo nosso, que lhe foi arranjar o computador, viu que os ficheiros tinham o nome Paula Neves. Em vésperas de Natal, Inês encostou-a contra a parede. 'Disse que achava tudo muito estranho. Nunca mais a vimos. Quando arrombei o apartamento deparei-me com cuecas e sutiãs no chão e restos de comida com bichos. Deve ter saído à pressa'. Com trezentos euros dos ‘amigos’.

 

Jorge chora ainda um prejuízo de 15 mil euros, provocado pela 'doutora juíza que ela dizia que era'. É taxista, um dos alvos privilegiados da burlona. Com o cabelo mais comprido, fingiu ser ‘Lina Felizardo’ que, a par da carreira nos tribunais, seria ainda dona de 'muitas lojas de telemóveis nos centros comerciais'. No táxi falava muito, o caminho todo. 'Era uma senhora muito educada, não dava para desconfiar que não
era doutora, até falava dos casos que julgava'. Na primeira saída,


Paula cativou Jorge com uma gorjeta generosa que lhe encheu o bolso. 'E convidou-me para jantar. Pedimos uma espetada de lulas e ela espichou as gambas para o meu prato. O que é que eu achei? Que ela não gostava, então comi. Agora sei que foi aí que me começou a experimentar, a ver se eu comia o que ela me dava'. Estavam lançados os dados para a burla que o deixou na miséria. 'Depois disso voltou a ligar-me, a pedir para
a ir buscar às 8h30 ao Hotel da Cartuxa, em Évora, mas ao longo do caminho foi sempre mudando de itinerário. Até fingiu estar ao telemóvel com o gerente do banco para ele arranjar notas de 5 euros para as lojas'. Ao pequeno-almoço lançou a cartada final. 'Eu queria ir fumar um cigarro mas ela disse que eu precisava de comer e já trazia o sumo
que trazia a droga [‘drink spiking’]. A seguir ainda me foi levar ao hospital'.
Jorge sobreviveu. Fernando Conceição, de Lisboa, também, mas o taxista do Montijo, Filipe Barroso, não teve a mesma sorte. Coincidência ou não, sucumbiu a um AVC, um mês depois de Paula ter usado com ele a artimanha. Os homens que burlou engrossaram as noites de urgências no hospital. Nas redes sociais da internet, onde esteve inscrita para angariar vítimas, mudava de máscara depois de cada regresso, depois de cada burla. Trocava o nome. Os gostos. Os vícios. A vida. E esquecia o que ficara para trás. Não se sabe onde está neste momento. 'É um anjo em um terço do corpo'. Um corpo com muitos quilos.



'ATÉ ACEITOU O SENHOR, NA IGREJA EVENGÉLICA'

Em Junho de 2008 as vítimas foram o casal Pacheco, de Lagos, a quem Paula prometeu comprar uma casa que tinham à venda. 'Disse que era neta de uns alemães que tinham vendido uma fábrica e que ia receber um milhão e meio de herança. Ficou quatro dias na nossa casa, cozinhou para nós e para os nossos amigos, fez bolos e pudins'. Drogou os idosos e levou-lhes 15 mil euros. 'Como não íamos acreditar nela? Era doutora,
psicóloga no Curry Cabral, marcou-nos um TAC no hospital e até aceitou e recebeu o Nosso Senhor na Igreja Evangélica.'


'SÃO PERSPICAZES A ENTENDEREM AS FRAGILIDADES':

Catarina Mexia, psicóloga e terapeuta familiar


O que distingue estas pessoas?


Têm uma facilidade muito grande em estabelecer relações, são muito empáticas e são extremamente perspicazes a perceberem as zonas de fragilidade das outras pessoas, não precisam de muito para entender o que precisam.

 
Como escolhem os alvos?


Como conseguem entender as necessidades das pessoas com quem interagem, isso leva-as a escolher pessoas carenciadas a nível afectivo, independentemente da idade.

Como conseguem manter a farsa?


Estas pessoas contam mentiras nas quais elas próprias passam a acreditar. E quando assim é, é relativamente fácil de manter. Quando existe esta personalidade psicopata há uma colagem tão grande à realidade que criam que quem está de fora não encontra  incongruências entre aquilo que a pessoa diz e a forma como ela age.

Paula cresceu no Casal Ventoso, entre a avó e um lar. Isso ajuda a explicar alguma coisa?


Faz todo o sentido. Estas personalidades estruturam-se em situações de muita violência psicológica e quase que para sobreviverem têm de criar realidades alternativas àquela em que existem. Dissociam-se da realidade em que estão de forma constante.


Está relacionado com um QI elevado?


Às vezes não é uma questão de inteligência, é uma questão de esperteza. Essas pessoas, porque estiveram permanentemente em perigo, aprenderam a ler muito bem os sinais do mundo que as rodeia e, principalmente, os sub-sinais, o que lhes permite antecipar os comportamentos dos outros.


CM DEU NOTÍCIA EM 2002


'Raptaram-me a noiva', exclamou o noivo ao CM em Maio de 2002, depois de Paula ter
faltado ao casamento. A peça conta que a festa custou milhares de contos e que a  amília enganada degustou, na mesma, o copo-de-água. Um dia antes, Paula posou para uma sessão de fotos, vestida de noiva, o que muito estranhou os proprietários do estúdio. 'Não é muito usual fazer-se isso'.

 


'DISCURSO COERENTE SEM MEMÓRIA'


Pela ala de psiquiatria do Hospital de São Teotónio, em Viseu, já passaram três vítimas da burlona. Um deles ainda permanece, desde o dia 21 de Janeiro, à espera de que alguém o vá buscar. Foi, então, encontrado na via pública sem qualquer documentação e, três meses volvidos, ainda nãosabe quem é. 'Tem um discurso bastante coerente e fluido mas demonstra grande preocupação com a falta de identidade. Várias vezes pergunta quem é, em outras ocasiões fala das vivências diárias da instituição mas não fala do passado. Anda livremente pelo hospital e tem melhorado imenso, a cada dia se nota', revelou fonte do Hospital.


ATACOU DE NORTE A SUL DO PAÍS


No Hotel da Cartuxa, em Évora, conquistou os funcionários com notas de cinco euros, no início do ano. Método semelhante usou numa pensão em Portimão dois anos antes, em Junho de 2007. Em Santarém, morou na casa de uma divorciada que lhe contou tudo... até o código multibanco. Em Fevereiro apareceu para ajudar as autoridades a identificar o idoso amnésico de Viseu. Como se apresentou de livre vontade – conforme a terá aconselhado um amigo da PJ – saiu em liberdade. Mas teve de cear com os sem-abrigo.

 

Por: Marta Martins Silva

In Vagueando na Notícia

 

publicado por portuga-coruche às 08:55
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Lojas em Beja usam sapos de barro para afastar ciganos

 

Um sapo de barro, anteontem, à porta de uma loja chinesa em Beja (Pedro Martinho)

O sapo é uma figura maldita para os ciganos, que associam o animal ao azar e à infelicidade. E em Beja, onde vivem numerosas famílias ciganas no Bairro das Pedreiras, a figura daquele animal está espalhada por lojas e casas particulares, evidenciando a tensão que continua a existir naquela cidade do Baixo Alentejo.

 

A situação deve ser abordada na 37.ª edição da Pastoral dos Ciganos que hoje se reúne em Beja. Durante três dias, os responsáveis de todas as organizações Cáritas do país vão discutir os problemas das comunidades romani nacionais.

O PÚBLICO encontrou exemplares de sapos em diversos locais, sobretudo lojas comerciais, desde cafés a lojas de produtos chineses, onde também já se terá aprendido que estes objectos decorativos exercem um efeito secundário sobre os ciganos do Bairro das Pedreiras. O presidente da Associação do Comércio, Serviços e Turismo do Distrito de Beja, Francisco Carriço, frisa que "o fenómeno dos sapos de barro não se circunscreve apenas ao comércio". "Estende-se até às casas particulares e, ultimamente, o problema tem assumido alguma dimensão", reconhece o representante dos comerciantes, frisando que se recorre aos sapos "como forma de afastamento dos elementos da etnia cigana, por causa do receio de que possam ser assaltados".

O mesmo dirigente associativo condena, porém, esta atitude dizendo que é sua convicção de que "não podem ser imputados aos ciganos" os assaltos que são praticados na cidade ou na região. "É um mito que não deve ser alimentado, até porque não é um bom exemplo para ninguém", conclui.

Prática vulgarizada

Por Beja, vêem-se batráquios de barro em montras e balcões de lojas comerciais, jardins e portas de acesso a casas particulares. "Temos azar a esse bicho", diz Joaquim Estrela Marques, 94 anos, patriarca da comunidade cigana naquela cidade. "Cada vez que surge um, arrepiamos caminho", acrescenta Vítor Marques, presidente da União Romani Portuguesa.

Não se trata de um exclusivo de Beja. Basta pesquisar os arquivos dos jornais portugueses para encontrar relatos de casos idênticos no passado. Em 2004, alguns diários noticiaram o facto de muitos comerciantes do Campo Grande, em Lisboa, recorrerem aos sapos para afugentar ciganos. Três anos depois, o Jornal de Notícias dava conta de que o retrato se repetia a norte, em Marco de Canaveses.

Nem sequer é preciso recuar no tempo, porque em diversas cidades continua a ver-se as ditas figuras em espaços abertos ao público, com o intuito de repelir a presença de ciganos. No Bairro de Santos (Rego), em Lisboa, por exemplo, há muitos moradores de origem cigana que se deparam com estas figuras bem visíveis em balcões de cafés.

Estigma e estereótipo

Questionada pelo PÚBLICO sobre esta prática em Beja, a alta-comissária para a Imigração e Diálogo Intercultural, Rosário Farmhouse, sublinha que "importa saber qual é o motivo" por que se recorre aos sapos, admitindo que estes "também servem de adorno" nos jardins de casas particulares. Caso contrário, acrescenta, "estamos perante actos discriminatórios", o que reforça a necessidade de se promover "um caminho mútuo para acabar com este tipo de estereótipos", conclui a alta-comissária.

O presidente da União Romani não tem dúvidas de que, no caso de Beja, há uma crescente presença de sapos em espaços comerciais devido à existência de um bairro de famílias ciganas e garante que as figuras de barro estão a ser usadas como "repelentes" desses moradores "para os estigmatizar". Vítor Marques invoca o que aconteceu em 2005, na cidade de Aveiro, onde em 24 horas apareceram muitos sapos de barro - e até vivos - em montras e lojas, depois de o próprio presidente da União Romani ter aludido à superstição que os ciganos têm em relação ao sapo, durante uma entrevista numa rádio local. "Pedimos na altura a intervenção do governador civil e boa parte dos comerciantes reconsiderou, através da associação que os representa, esse gesto" hostil, frisa Vítor Marques.
 

José Velez, vereador da Câmara de Beja, reitera que o problema não é de agora e alude à crença de que a presença de sapos em cafés, restaurantes e outros estabelecimentos terá um "efeito dissuasor". É uma forma de dizer que "o cigano não é bem-vindo", afirma este eleito, que diz não valorizar este "mito". 

 

Por Carlos Dias

in Público

 

 

 

publicado por portuga-coruche às 07:10
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