Quinta-feira, 31 de Dezembro de 2009

Lamarosa e Biscainho começam mal o ano

 

Lar da Lamarosa recusado pela 5.ª vez

A construção do lar de idosos de São José da Lamarosa foi novamente adiada.

 

 

in O Mirante

 

 

Lamarosa e Biscainho Sem Médico

Os utentes das extensões de saúde no concelho de Coruche estão sem médico de família.

in O Mirante

 

 

Quando é que se começa a respeitar o povo?

 

publicado por portuga-coruche às 23:34
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Augusto Cury e a Inteligência Multifocal

 

 

Ouvi falar recentemente em Augusto Cury, acerca de como se forma o pensamento à luz da Teoria da Inteligência Multifocal e que problemas poderão surgir caso uma criança esteja sujeita ao medo sob a ira de uma professora que tem pressa e não tem paciência. Confesso que já conhecia Augusto Cury e li algumas das suas obras, mas desconhecia as repercussões que podem advir no futuro e na felicidade das crianças o facto de adquirirem conhecimentos e pensarem sobre a pressão do medo.

 

Leiam aqui uma entrevista da revista brasileira Visão Social a Augusto Cury, desconheço a data em que foi efectuada.

Entre questões coloco alguns videos que encontrei na net.

 

 

 

 

 

“Administrar a emoção é mais difícil que gerenciar uma grande empresa”
 
Martinho Santafé
 

Augusto Cury, médico psiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor, pós-graduado na França, realizou pesquisas na área de Ciências da Educação na Espanha. Pensador e teórico da Educação e Filosofia, produziu uma nova teoria sobre a lógica do pensamento, o processo de interpretação e o processo de formação de pensadores. Diretor da Academia de Inteligência, faz palestras e participa de conferências mundo afora. Pesquisador da Psicologia, desenvolveu ao longo de 20 anos uma das técnicas mais complexas da atualidade sobre o funcionamento da mente e a construção da inteligência, publicada no livro “Inteligência Multifocal – Análise da construção dos pensamentos e da formação de pensadores”. Cury é um dos escritores brasileiros mais publicados e vendidos no País e no exterior.
A teoria da Inteligência Multifocal tem sido usada em teses de mestrado e doutorado em diversos países, nas áreas de psicologia, ciências da educação, sociologia, pedagogia e outras. No Brasil, várias faculdades oferecem pós-graduação “latu sensu” em Inteligência Multifocal. Cury é autor de “Pais Brilhantes, Professores Fascinantes”, “Você é Insubstituível””, “Dez Leis para ser Feliz”, “Revolucione sua Qualidade de Vida”. Uma das obras mais curiosas e conhecidas de Augusto Cury – que há poucos anos se considerava “o maior dos ateus” - é a coleção “Análise da Inteligência de Cristo”, tema da concorrida palestra proferida no I Fórum Macaense de Qualidade de Vida, realizado em setembro no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho. Depois da palestra, o autor concedeu esta entrevista exclusiva à Visão Social.

 

 

 

Visão Social – O que é Inteligência Multifocal ?

 

Augusto Cury – É uma teoria que desenvolvi ao longo de 20 anos e ela tem quatro grandes frentes: número um - estuda o processo de construção de pensamentos; número dois - estuda o processo de formação do Eu como líder do teatro da mente e também da consciência existencial; número três - estuda o processo da formação da energia psíquica, em especial da energia emocional; número quatro - estuda o processo de formação da história intra-psíquica na memória, os papéis da memória. É uma das poucas teorias mundiais da atualidade que estuda como se confecciona o mundo das idéias.
A partir daí, os resultados têm sido fascinantes, aplicados francamente nas escolas com resultados terapêuticos e psicopedagógicos e também na área de Recursos Humanos. No mundo todo as escolas têm aplicado a teoria da Inteligência Multifocal para expandir as funções mais importantes da inteligência dos jovens, tais como aprender a pensar antes de reagir, expor e não impor as idéias, aprender a se colocar no lugar do outro, envolver o leque da criatividade. Na área de recursos humanos, desenvolver o espírito de liderança, a capacidade de gerenciamento dos pensamentos, de encontrar respostas inteligentes nos focos de tensão. Na área terapêutica, resgate da liderança do Eu para a superação de transtornos depressivos, reedição do plano do inconsciente nas crises de pânico, aprender a administrar os pensamentos fixos de conteúdo negativo nas obsessões. Enfim, tem uma aplicação terapêutica importante para psicólogos.

 

 

Visão Social – Haveria algum conflito entre a teoria da Inteligência Multifocal e a teoria da Psicanálise ?

 

Augusto Cury – Não existe conflito nem com a teoria de Freud nem com a de Jung, que são teorias analíticas, e nem com teorias comportamentais cognitivas porque essas teorias foram construídas a partir do pensamento pronto, usado para desenvolver conhecimento sobre os processos de formação da personalidade e de formação de traumas e conflitos, enquanto a teoria da Inteligência Multifocal está na base, ou seja, construímos teoria de como se constrói o pensamento. Então ela pode ser utilizada pela psicanálise e por teorias antagônicas como a teoria comportamental cognitiva.


 

 

Visão Social – Como a educação pode transformar platéia em atores principais ?

 

 

Augusto Cury – A educação no mundo todo está num processo de falência gravíssimo. Os professores, para mim, são os profissionais mais importantes da sociedade, tão ou mais importantes do que psiquiatras, juízes de Direito ou generais, porque os professores trabalham o solo da inteligência para que as crianças e os adolescentes não sejam tratados por psiquiatras, não cometam crimes e sejam julgados por juízes; e que usem a ferramenta do diálogo e não façam guerra e sejam comandados por generais. Assim teríamos mais poetas da vida e não repetidores de informação, jovens sem capacidade crítica de pensar. Por um lado os professores são os profissionais mais importantes da sociedade. Por outro lado, a educação está falida porque enfileira os alunos em salas de aula, o que é ótimo para formar soldados para uma guerra, mas péssimo para formar pensadores porque registra o sistema de hierarquia que bloqueia o pensamento, dificulta a expressão das idéias, o debate das opiniões e, conseqüentemente, gera conflitos como timidez, insegurança e bloqueio da criatividade.
A educação também está falida porque o sistema educacional impõe um ensino fast-food, um conhecimento pronto, sem ensinar a arte da dúvida, os desafios das perguntas, a questionar os conhecimentos, abrir a sua inteligência para se chegar ao mesmo problema por vários ângulos, os alunos fazerem seus questionamentos nas provas e não darem apenas respostas fechadas. É possível do ponto de vista multifocal dar nota 10 para quem errou todas as respostas, mas foi criativo, ousado, conseguiu desenvolver um bom raciocínio temático, em suma, foi inventivo.
No mundo todo está se gerando uma platéia de repetidores de informações e de não pensadores. É importante que a arte da dúvida, a arte da pergunta, a arte da consciência crítica e da contemplação do belo sejam ensinadas no microcosmo da sala de aula, mas estamos vendo que isso não está ocorrendo e os professores estão cada vez mais estressados, assim como os alunos, porque estão desenvolvendo a Síndrome do Pensamento Acelerado e o último lugar que eles querem freqüentar é uma escola. Eles são bombardeados com estímulos ligados ao consumismo, videogames, e isto gerou uma ansiedade sem precedentes na história.

 


Visão Social – Não seria preciso fazer uma profunda revisão dos conceitos e métodos educacionais e reciclar os professores ?

 

 

Augusto Cury – Quanto à reciclagem dos professores, os livros “Pais Brilhantes, Professores Fascinantes” e “Filhos Brilhantes, Alunos Fascinantes” têm sido usados por centenas de milhares de professores e milhares de escolas, expandindo conhecimento para que eles entendam multifocalmente a formação da personalidade, o processo de aprendizado e também ferramentas para gerar pensadores. Além disso, nós temos que mudar a metodologia do processo de aprendizado em sala de aula. Bem, em primeiro lugar deve ter música ambiente na sala de aula porque a música clássica, a música relaxante, vincula-se à informação lógica do professor e isso melhora a concentração, o rendimento intelectual, desacelera o pensamento e, conseqüentemente, alivia a Síndrome do Pensamento Acelerado.
Em segundo lugar, os alunos devem se sentar em círculo para que olhe nos olhos dos demais e, conseqüentemente, haja um debate de idéias, aumentando o rendimento intelectual e aliviando as tensões. Em terceiro, o professor deve fazer dez perguntas e dez intervenções, pelo menos, em cada aula. Em quarto, A sala de aula não pode ser um hospital onde tem um médico e uma platéia de pessoas doentes ou então um gerente e uma platéia de consumidores. Ela tem que ser um teatro onde todos são atores coadjuvantes e todos participam do processo de construção do conhecimento.
Em quinto lugar, o professor tem que aprender a contar um período de sua história, pelo menos uma vez na semana. Deve falar de suas dificuldades, seus problemas, para que os alunos entendam também que só o conhecimento lógico não vai subsidiar a formação de empreendedores. Eles precisam lidar com lágrimas, com perdas, com fracassos, porque ninguém é digno de sua sabedoria e inteligência se não usar suas perdas, suas angústias para nutri-las.
Me preocupo muito para que minhas filhas não me vejam apenas como um dos autores mais vendidos no País e mais publicados lá fora. Quero que elas vejam em mim um pai que tem defeitos, que tem dificuldades e que aprende a escrever nos dias mais tristes da sua vida os capítulos mais importantes da sua história. Quero que minhas filhas não tenham medo da vida, quero que elas tenham medo de não vivê-la. Quero que elas aprendam a lidar com suas frustrações e seus conflitos. Por isso não tenho medo de falar para elas das minhas dificuldades, dos certos percalços que atravesso, pois quero que elas aprendam que a sabedoria só se constrói quando você dá o direito de as pessoas errarem e quando você transforma seus erros numa oportunidade única de crescimento. Essa é a tônica do livro “O Futuro da Humanidade”, que está causando uma revolução nas faculdades de Medicina e de Psicologia, mostrando que pessoas mutiladas, que erraram, sofreram e foram excluídas conseguiram encontrar dignidade no caos, experiência única quando o mundo desabou sobre eles.


 

 

Visão Social – O senhor se considerava o maior dos ateus. Por que a mudança tão radical de opinião, tendo inclusive publicado a conhecida coleção “Análise da Inteligência de Cristo” que é sucesso no mundo inteiro ?

 

 

Augusto Cury – No livro que vou publicar agora, que se chama “O Segredo do Pai Nosso”, cujo subtítulo é “A solidão de Deus”, eu discuto as idéias dos grande ateus, de Marx, de Diderot, de Freud, de Nietsche, de Schopenhauer e alguns outros, e também discuto por que eu, que fui um dos maiores ateus que já pisou nessa terra, mudei meu pensamento. Os leitores vão poder conhecer mais profundamente meu pensamento a esse respeito. Mas vou antecipar aqui, nesta belíssima revista, alguns dados.
Em primeiro lugar, eu achava que no princípio era o nada e o nada fez todas as coisas. Mas aí, depois de muito refletir, de muito analisar filosoficamente, de muito pesquisar, percebi ser impossível o nada ser criativo porque o nada jamais vai ser despertado do seu sono da irrealidade para viver o pesadelo da realidade. Porque o nada é eternamente estéril, o vácuo existencial nunca vai sair da sua condição inextinguível de vazio para gerar o mundo existente. Somente a existência pode gerar a existência. Em qualquer teoria que se use, seja a teoria da Evolução, a teoria do Big-Bang, para a construção do mundo, qualquer teoria biológica, qualquer teoria psicológica, em algum ponto você tem que deduzir a idéia de Deus ou qualquer concepção que se dê a ele, pois do contrário caímos no estágio do nada, o que indica que nós somos o delírio, que a humanidade não existe, o universo não existe, a vida não existe, nada existe, que somos uma fantasia eternamente não concreta. E isso é impossível.

Segunda hipótese do meu pensamento: eu estudei os grandes pensadores, pelo menos o perfil psicológico de alguns importantes como Einstein, Hegel, Kant, Agostinho. Como esses homens saíram do cárcere da rotina e brilharam no mundo das idéias ? O que fez com que eles rompessem o rol dos comuns e expandissem o leque da inteligência para enxergar o que ninguém havia enxergou ? E fui até Jesus, analisei sua personalidade sob a crítica da psicologia e da filosofia. Estudei sua biografia nas suas quatro versões – os quatro Evangelhos – e fiquei fascinado com este homem. Percebi que Jesus não cabe no imaginário humano. Como é que pode, no ato em que ele foi traído por Judas, olhar para Judas e ao invés de agir com agressividade, raiva ou medo, ele abriu o leque da inteligência e com altruísmo sem precedente falar “Amigo, para que vieste ?”. Nunca na história uma pessoa traída concedeu um ato de dignidade ao seu traidor. Cristo deu a Judas, até o último minuto, a oportunidade preciosa para reciclar vida dele. Ele não tinha medo de ser traído, mas de perder um amigo e estava tentando cuidar do sentimento de culpa para que Judas não se suicidasse.
E quando Pedro negou Cristo pela terceira vez, e ele estava totalmente ferido e mutilado, Cristo voltou-se para Pedro, que estava a dezenas de metros, Pedro voltou-se para ele, os olhares se cruzaram – foram os olhares mais lindos da literatura mundial – e, sem conseguir dizer palavras, os olhos de Jesus Cristo gritaram: “Eu te compreendo”. Nunca alguém falou tanto com o olhar, nunca alguém foi tão generoso quando o mundo desabava sobre ele. Então, ao estudar o que os teólogos não estudaram nesses 2 mil anos de história, ao estudar os fundamentos da psicologia de Cristo querendo provar que ele era alguém de menor valor, sem grande inteligência, produzido por alguns heróis da Galiléia, fiquei impressionado ao perceber que esse homem não cabe no imaginário humano, que Jesus Cristo realmente andou e respirou nesta terra, porque nenhum ser humano, por maior criatividade que tivesse, conseguiria produzir um personagem como ele foi. Por isso que hoje eu sou um ser humano sem fronteira, acredito em Deus, me encanto com ele e meus livros são lidos por milhões de pessoas de todas as religiões indistintamente. Aprendi com ele a ser um ser humano sem fronteira porque dezenas de vezes ele dizia que era filho do homem, que era um ser humano sem fronteira, que era apaixonado pela humanidade independente de raça, cor, tamanho, sexo e assim por diante.


 

 

Visão Social – O senhor coloca como importante para que a pessoa possa ser o ator principal, para que possa subir ao palco de sua existência, o controle da emoção. Como isso é possível ?

 

 

Augusto Cury – Administrar a emoção é mais difícil do que gerenciar uma empresa com milhares de funcionários. É por isso que existem muitos miseráveis morando em palácios, muitos miseráveis ganhando milhões de dólares por ano. Eles são líderes do mundo de fora, mas não são líderes do mundo de dentro. Eu já tratei de algumas das pessoas mais ricas desse país e vi muitas delas chorando dramaticamente porque eram escravos dentro de si – o único lugar onde deveriam ser livres – porque não sabiam proteger a emoção, pequenos problemas tinham impacto muito grande, quando alguém os ofendia estragava seu dia, pessoas que não sabiam administrar sua hipersensibilidade, não sabiam administrar seus pensamentos. Eram escravos das idéias pessimistas, negativas e aterradoras produzidas no teatro de sua mente.
Então, quem não aprender a treinar seu eu para criticar cada pensamento negativo, cada idéia perturbadora, cada emoção tensa, registra essas experiências no solo da memória em cinco segundos. Nós temos no máximo cinco segundos para entender e rejeitar cada idéia perturbadora e cada pensamento dramático, pessimista, e nós não percebemos isso. Esses pensamentos são registrados nas janelas tensionais ou nas janelas killers que pouco a pouco contaminam os solos consciente e inconsciente da memória tornando-os ásperos, estéreis. Daí as pessoas acabam perdendo o encanto pela vida, deixando sua criatividade, perdendo sua paciência, se tornando espectadores passíveis nas suas mazelas e misérias, e não atores principais.


 

 

 

Visão Social – Nessa fase crítica, o senhor sugere que a memória seja reeditada. Como é isso ?

 

 

Augusto Cury – Não é possível deletar a memória como se faz nos computadores. De acordo com a Teoria da Inteligência Multifocal, só é possível reeditá-la, sobrepor novas experiências sobre experiências antigas. Por isso, quando alguém passa por uma crise, uma dificuldade, um problema, ele tem que olhar para dentro de si mesmo, desenvolver consciência crítica e duvidar de todo pensamento negativo, de tudo aquilo que o controla, cada idéia perturbadora, criticar o estado de angústia, a passividade do eu para que ele deixe de ser platéia para se tornar ator ou atriz principal do teatro de sua mente.
Viver a vida como ela é, fazer das pequenas coisas um espetáculo para os olhos. As coisas mais ricas e importantes da vida não se compram com o dinheiro. Um olhar solene diante de uma flor, um beijo no filho, uma troca de experiências de um professor com o aluno dizendo um momento importante da história, um elogio para um colega de trabalho, uma contemplação das nuvens que mudam de arquitetura a cada segundo, um mergulho dentro de si mesmo e agradecer a Deus como autor da existência independente de uma religião. Enfim, ricos não são aqueles que têm muito, mas são aqueles que sabem fazer muito do pouco.

 
 

 

 in Blog Saúde Mental e Reintegração

publicado por portuga-coruche às 10:51
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Uma imagem vale por mil palavras

O Blog Ecotretas dá-nos uma dica para o site "Climate Change Fraud" com os melhores cartons sobre  a fraud do aquecimento global, geralmente referida por climategate. 

O titulo do post é "2009's Review of Hysterical Cartoons about Climate Hysteria".. Os cartons são muitas vezes a melhor maneira de expressar a realidade, daí se dizer que "uma imagem vale por mil palavras". Não deixem de visitar os sites referidos porque vale a pena.

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por portuga-coruche às 09:41
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Quarta-feira, 30 de Dezembro de 2009

Comunidade intermunicipal e Águas do Ribatejo dão emprego a filhos de autarcas

O Mirante prometeu e aqui está o desenvolvimento da notícia do dia 28: 

 Presidente das duas entidades considera que esta situação é normal e representa mais responsabilidades


Comunidade intermunicipal e Águas do Ribatejo dão emprego a filhos de autarcas

 

 

 

fotoAlguns presidentes de câmara da Lezíria do Tejo têm filhos a trabalhar na Águas do Ribatejo (AR), empresa intermunicipal de capitais exclusivamente municipais, e na Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT). Nesta situação estão três filhos dos presidentes de câmara de Almeirim, Benavente e Chamusca respectivamente. O presidente da CIMLT, do conselho de administração da Águas do Ribatejo e simultaneamente presidente da Câmara de Almeirim, Sousa Gomes (PS), diz que os filhos de autarcas a trabalhar na AR é uma gota de água no conjunto dos funcionários das entidades.

A filha do presidente da Câmara de Almeirim já trabalha há algum tempo na Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, entidade que liderou o processo de constituição da empresa Águas do Ribatejo. O filho do presidente do município da Chamusca, Sérgio Carrinho (CDU), também trabalhava na CIMLT mas foi transferido para a empresa. O filho do presidente da Câmara de Benavente, António José Ganhão (CDU), que é também vice-presidente do conselho de administração da empresa responsável pela gestão das águas e saneamento públicos em seis municípios, entrou após esta ter entrado em funcionamento.

Sousa Gomes justifica que “os filhos dos presidentes que trabalham na Águas do Ribatejo são apenas dois quando a empresa tem dezenas de funcionários”. “Não são 10 por cento do total”, reforça. O presidente da AR desvaloriza a situação dizendo que as pessoas em causa entraram por concurso público. “Os filhos por serem filhos de presidentes não podem ser penalizados”, sublinha.

O presidente da empresa intermunicipal que serve os municípios de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Chamusca, Coruche e Salvaterra de Magos, considera que o facto de se tratar de filhos de autarcas representa uma responsabilidade acrescida. “Assim têm mais obrigações. Não podem falhar senão põem em causa o bom nome dos pais”, argumenta Sousa Gomes, acrescentando que é bom que seja informado se eles não cumprirem o seu dever.

Miguel Carrinho, filho do autarca da Chamusca, está a trabalhar na área financeira e novas tecnologias da Águas do Ribatejo, enquanto Mafalda Gomes, filha do presidente de Almeirim, tem funções relacionadas com as candidaturas aos fundos comunitários da CIMLT. Já Jorge Ganhão, filho de António José Ganhão, está a trabalhar na parte comercial da empresa.

 

in O Mirante

 

 

publicado por portuga-coruche às 23:01
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“Os primeiros planos directores municipais foram feitos por ignorantes”

Arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles esteve em Coruche numa palestra
 

“Os primeiros planos directores municipais foram feitos por ignorantes”
 

fotoRegressou à terra que o viu nascer para criticar o que tem sido feito em termos de urbanismo e ordenamento do território. “A política que se faz em Portugal não conhece o país no sentido do que é a terra e o território”, diz Gonçalo Ribeiro Telles.
 

 

“Os primeiros planos directores municipais (PDM) foram feitos por ignorantes com a intervenção de responsáveis políticos”. A opinião foi expressa pelo arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles em Coruche durante a conferência “Coruche na perspectiva de Portugal”, promovida pelo MIC – Movimento Independente de Cidadãos por Coruche.

Perante uma plateia com cerca de 20 pessoas, no auditório do museu municipal, entre as quais se encontravam os sobrinhos do palestrante António e João Ribeiro Telles e o seu irmão, David Ribeiro Telles, Gonçalo Ribeiro Telles foi directo ao assunto. Segundo o arquitecto, a par do desconhecimento de quem projecta os planos directores, fez-se e tem-se feito uma campanha contra a reserva agrícola e reserva ecológica catalogando-as erradamente como obstáculos ao desenvolvimento.

“Estes instrumentos de defesa do território devem ser sim aperfeiçoados para nos servirem melhor. Não há coe-são do território, o mais importante é a revisão dos planos directores. E as populações têm que saber o que é, como é e como se faz uma estrutura ecológica municipal”, salientou o arquitecto.

Para o reputado especialista, a consequência da cada vez maior expansão urbana é o incremento da especulação imobiliária e a morte progressiva das aldeias, em vez de se construir em cima do que se demoliu. “A política que se faz em Portugal não conhece o país no sentido do que é a terra e o território”, acrescentou.

Gonçalo Ribeiro Telles identificou ainda o corredor que atravessa Benavente, Coruche, Ponte de Sôr e Mora como sendo de vital importância para o abastecimento alimentar da região da grande Lisboa. Sublinhou que há que aproveitar esse facto para apostar numa agricultura intensiva de abastecimento da área urbana da capital, já que num futuro próximo as cidades vão necessitar de ter a agricultura cada vez mais perto de si, defende.

No que respeita à região de Coruche, o arquitecto paisagista considera que a construção do novo aeroporto de Lisboa é uma oportunidade para não fazer do espaço um dormitório de Lisboa. “Isso seria um desastre”, garante.

 

Margem do Sorraia perdeu

a sua “naturalidade”

Gonçalo Ribeiro Telles confessa que não lhe agrada o que se fez à margem ribeirinha do rio Sorraia em Coruche, sua terra natal. Para o arquitecto as margens criadas em forma de dique de protecção de pedra são margens mortas, que afastam os peixes. “É preciso naturalizar as margens, com os caniços, com uma estrutura arbustiva e árvores de pequeno porte, para se criarem margens elásticas que amorteçam as forças das correntes e criem espaço de vida para os peixes se desenvolverem e a vida se estabelecer” exemplificou.

O arquitecto censurou ainda a construção de edifícios de três e quatro pisos, com elevador e caves para garagens, em terrenos húmidos, que só pode vir a significar inundações nestas estruturas. Mas também não esqueceu a morfologia dos novos parques infantis, inseridos em zonas de lazer, que considera descabidos. “Que pode querer melhor uma criança do que um amplo espaço verde de relva e árvores para brincar?”, questionou.

 

in O Mirante

publicado por portuga-coruche às 22:24
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Jovens Judocas da Casa do Benfica em Santarém participam no Torneio de Natal AJDS

No dia 20 de Dezembro, em Coruche, doze jovens judocas da Casa do Benfica em Santarém participaram no torneio de natal da Associação de Judo do Distrito de Santarém.

Nesta actividade que tinha como principais objectivos o saudável convívio desportivo e a experimentação das aprendizagens adquiridas durante os treinos, João Duarte e Afonso Prata classificaram-se em 1º lugar, João Rabuge, Miguel Veloso, Ruben Dias e Pedro Duarte classificaram-se em 2º lugar, Marco Januário, Jonas Marques e Ana Rita classificaram-se em 3º lugar e Daniela Capucho, Vasco Costa e Filipe Chora classificaram-se em 4ºlugar.

 

Participaram ainda como árbitros Carlos Ricardo, Duarte Duarte, João d´Almeida, Joaquim Nogueira e Pedro Vargas.

 

in O Mirante

publicado por portuga-coruche às 22:15
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José Peseiro em entrevista a O Mirante

“Últimos três treinadores do Sporting eram benfiquistas assumidos”

Treinador português, coruchense de naturalidade e actual seleccionador nacional da Arábia Saudita, José Peseiro foi a Coruche segunda-feira apadrinhar a conferência de imprensa onde se divulgou que “O Coruchense” já nada deve ao fisco e vai retomar a actividade desportiva. Com o “estádio José Peseiro” ao lado, o técnico falou com O MIRANTE do futebol português, da carreira do Sporting, da satisfação por ver um Benfica forte e do futebol distrital.

 

Como é que tem acompanhado o futebol português?

 

Estou na selecção da Arábia Saudita e tenho contrato até 2011. Acompanho os jogos dos três grandes que são transmitidos por um canal do Qatar e mantém-se essa ligação.

 

Quer dizer que está para continuar na Arábia Saudita?

 

Tenho contrato. Infelizmente ficámos fora do Mundial, mas não existe apenas trabalho de campo. Temos estágios por realizar, já que temos as competições da Golfo Cup e a Ásia Cup por disputar. Além disso tenho procurado soluções e propostas para influenciar positivamente o futebol da Arábia Saudita.

 

O que acha de um campeonato tripartido este ano, em que o Sporting trocou protagonismo com o Braga?

 

É sempre bom quando o campeonato apresenta um Braga candidato ao título. É também importante sentir a evolução e a força do Benfica, para não termos sempre o campeonato a uma voz com o Porto a ganhar vários anos. Pena que o Sporting não consiga acompanhar esses clubes mas espero que mostre mais do seu valor na segunda volta.

 

Tem sido um campeonato fraco do Sporting?

 

São situações de menor capacidade por que todos os clubes passam. Mas há cada vez mais qualidade, como é o caso do Braga, e penso que é possível trazer mais qualidade ao nosso campeonato.

 

Recuando ao seu tempo de treinador do Sporting, não acha que a sua condição de benfiquista minou a relação com os adeptos do clube?

 

Não creio. Quando somos profissionais não existe clubismo. Quando estava no Sporting queria que o Sporting vencesse mais vezes que o Benfica. Veja-se que os últimos três treinadores portugueses do Sporting se afirmam benfiquistas e não foi por isso que as coisas se passaram como passaram.

 

Sente-se com vontade de regressar?

 

Tenho tido convites mas não é a altura certa para voltar ao futebol português.

 

“Gostaria de ser presidente do Coruchense”

 

Os clubes portugueses dos diferentes escalões têm vivido acima das suas possibilidades?

 

Não creio. Nos últimos anos pressenti que as pessoas ligadas ao futebol perceberam a tempo as dificuldades que iriam ter e os orçamentos baixaram muito. Comparando com outros clubes internacionais, os nossos orçamentos e dívidas são uma gota de água. Os dirigentes perceberam que têm de reduzir orçamentos e tiveram essa capacidade de enquadrar o futebol ao nível do que é possível fazer.

 

Como comenta a realidade de clubes como “O Coruchense” ou a União de Santarém, que estão sem futebol sénior?

 

É importante dizer que há muita história de vida ligada aos clubes. Em Santarém há tristeza e o mesmo se passa em Coruche. E muitos outros clubes por este país fora também não conseguiram dar a volta. Não viram mais as camisolas dos seus clubes nos campos, na imprensa, não houve capacidade de fazer renascer alguns clubes. É por isso que este renascimento do Coruchense é importante. É o retomar da história da vila, das pessoas e de vidas. Do Sousa, do Carlitos ou do José Tadeia.

 

O futebol distrital tem cada vez menos equipas nos campeonatos nacionais.

 

É uma realidade com 40 anos. O futebol é micro sistema no macro sistema da sociedade. O distrito de Santarém não tem nada a ver com Lisboa. É a realidade empresarial que mais ordena. O Algarve tem maior capacidade económica que nós e só agora tem o Olhanense a destacar-se na Liga.

 

Alguma vez vai deixar de ser apenas sócio do Coruchense e assumir um cargo mais importante?

 

Uma vez disse que gostaria de ser presidente do Coruchense. Não sei se é possível e quando isso poderá acontecer.

 

“Viver o futebol, o Coruchense e o Horta da Nora fez de mim um profissional”

 

Na passagem por Coruche, em gozo de férias, José Peseiro juntou o útil ao agradável ao constatar a nova realidade do Grupo Desportivo O Coruchense. Esse facto fê-lo recuar até ao seu tempo de jovem e à paixão que ganhou pelo futebol.

 

“A minha vida está muito ligada ao Coruchense e ao campo Horta da Nora desde miúdo. Havia as camadas jovens, reservas e seniores e eu saía de casa, via os jogos todos, ia a casa almoçar e voltava para ver tudo o resto. Lembro-me bem do José de Sousa, do José Tadeia e do Carlitos”, referiu, recordando velhas glórias do clube.

 

José Peseiro recordou como foi importante fazer parte de um grupo ligado ao Coruchense, ter uma equipa, cumprir objectivos e actuar como um todo, como acto indispensável para uma sociedade mais humanizada. “O Coruchense é uma história de muita gente, do dia a dia no futebol quando não havia mais nada para fazer. Ficámos marcados por tardes e manhãs no Horta da Nora, com as sandes de couratos e a discussão sobre os árbitros. Eles é que pagavam quando nós descomprimíamos da situação redutora a que Salazar nos levou”, comentou o técnico.

 

José Peseiro disse ainda que a sua convivência com o futebol e com o Coruchense fê-lo ser um profissional de futebol. “Tive sorte de encontrar a actividade que gosto, pagam-me e pagam-me bem, vejam a sorte que tenho”, confessou. O técnico deu os parabéns a todos quantos lutaram pelo clube da terra e aqueles que, sem posses, contribuíram para resolver os problemas fiscais do clube.

 

in O Mirante

publicado por portuga-coruche às 10:42
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GNR detém 16 na semana do Natal

No distrito
GNR detém 16 na semana do Natal
(© Jornal O Templário, por Jornal O Templário)

Apesar de tudo foi uma semana considerada calma

 

De 21 de Dezembro a 27 de Dezembro o Comando Distrital da GNR deteve 16 indivíduos por vários motivos:
Ourém - Um detido por condução de veículo automóvel sob o efeito do álcool.
Mação - Um detido em flagrante delito por crime de violência doméstica.
Santarém - Três detidos por condução de veículo sem habilitação legal; Um detido por cumprimento de mandado judicial.
Almeirim - Um detido por cumprimento de mandado judicial.
Cartaxo - Um detido por condução ilegal de veículo automóvel.
Coruche - Quatro detidos por condução ilegal de veículo automóvel; Um detido por condução de veículo automóvel sob o efeito do álcool.
Salvaterra de Magos - Dois detidos por condução de veículo automóvel sob o efeito do álcool; Um detido por condução ilegal de veículo automóvel.

 

 

in Jornal O Templário

publicado por portuga-coruche às 09:43
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Comunicado do MIC - Regionalização


 
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Somos a favor do Municipalismo, da Descentralização, não da Regionalização

 

Os objectivos da maçonaria ainda não foram todos cumpridos. Falta a regionalização. Desde 1820, que alguns sectores da sociedade buscam a criação da República Federal da Ibéria, que António Sardinha, o Pensador integralista, já havia denunciado em “Na Feira dos Mitos” e “Ao Ritmo da Ampulheta”.
 
A regionalização, recusada pelos Portugueses, no referendo de 1998, implica perda do sentido de coesão nacional, esvaziamento das competências das autarquias e a criação de uma estrutura político-administrativa, que irá aumentar o já enorme peso do Estado na nossa sociedade.
 
Miguel Torga também não compreendia porque motivo estava o mundo a braços com o drama das diversidades e nós que há novecentos anos temos unidade na língua, nos costumes e na religião, a queríamos destruir desmioladamente. Até o socialista Mário Soares classifica a regionalização como um erro colossal, dizendo-se sim, "a favor da descentralização de muitos serviços e da desconcentração de decisões" afirmando ainda que "a regionalização iria criar uma nova classe de políticos, com tendência para retirar poderes às autarquias".
 
Mas José Sócrates já decidiu que o país terá cinco regiões. Não serão quatro ou seis ou qualquer outro número a decidir pelas populações. No fundo esta manobra, trata-se apenas de lançar mais areia para os olhos dos Portugueses, com o intuito de desviar a atenção dos reais problemas do País, como tem sido apanágio desde executivo.
Onde está a descentralização deste PS no contexto da Saúde, da Educação?
Porque querem destruir a unidade nacional que existe desde a nossa fundação?
 
A perda do sentido de coesão nacional será inevitável. Um chefe de um governo regional tem que estar politicamente empenhado com a sua região, não tem que se preocupar com os problemas das outras regiões. Assim, a solidariedade das regiões mais ricas, para com as mais pobres que também deixariam de receber a acção equilibrada do governo central, seria de imediato abolida pelos novos sobas, oriundos das diversas máquinas partidárias.
Com a regionalização, o País sofrerá assimetrias bem maiores.
 
Os políticos tendem a gostar da regionalização porque esta criará mais cargos, muito apetecidos por quem vive da política profissional. Se as regiões vão ter alguma autonomia financeira, em vez de viverem penduradas no Orçamento de Estado, terão de poder elas próprias lançar impostos, de maneira a existir responsabilidade fiscal.
Ora lançar impostos regionais implica, ter um pequeno parlamento em cada região, isso apenas irá aumentar os custos de gestão do Estado, o número de cargos para as máquinas partidárias e o número de guichés a visitar quando se tem um qualquer ofício em mãos. A regionalização irá multiplicar os obstáculos burocráticos às pessoas e às empresas e é disso que a corrupção também se alimenta.
 
O funcionalismo público cresceu nas últimas três décadas, de 200.000 para 750.000 funcionários. Portugal não se pode dar ao luxo de alimentar os 100.000 funcionários políticos que existem actualmente, quanto mais acrescentar os milhares que a regionalização irá criar, para nada produzirem e serem factor de imobilismo.
 
Somos a favor do Municipalismo através da acção descentralizadora do Estado, ao dar autonomia às unidades locais para gerirem os seus recursos, aumentando a sua responsabilização. Somos a favor da Descentralização equilibrada, através da acção governativa conciliadora que deve ser o papel do Estado, assegurando mecanismos de prevenção e de controlo dos caciquismos locais.
 
Há países eficientes onde não existem regiões administrativas, no entanto podemos constatar, citando o exemplo do Brasil, que a adopção do federalismo em 1891, não contribuiu para equilibrar as assimetrias dos seus vários Estados, como ainda os fez divergir ao nível do desenvolvimento.
Actualmente, Portugal é um país litoralizado com um interior entregue ao abandono, entendemos ser emergente uma reorganização e uma verdadeira descentralização e desconcentração dos centros de decisão por parte do poder central, que visem enfrentar os problemas locais, através de uma delegação efectiva de poderes e competências.
 
No entanto, criar regiões à semelhança da Madeira e dos Açores, apenas multiplicaria as dificuldades, as assimetrias, a despesa e o aumento das conflitualidades em detrimento do todo Nacional.

 

Abel Matos Santos e Gonçalo Ramos Ferreira
Deputados Municipais pelo
MIC - Movimento Independente de Cidadãos por Coruche

 

publicado por portuga-coruche às 09:33
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Gonçalo Ribeiro Teles em Coruche


 
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Gonçalo Ribeiro Teles em Coruche

 

Não se sabe para onde se vai, porque não se sabe de onde se vem

 

Foi assim que o Arquitecto Paisagista Gonçalo Ribeiro Teles, iniciou a sua conferência intitulada “Coruche na perspectiva de Portugal”, no passado dia 19 de Dezembro, no auditório do Museu Municipal de Coruche, em iniciativa do MIC – Movimento Independente de Cidadãos por Coruche.

Numa extraordinária palestra, que durou cerca de duas horas, o Arq. Ribeiro Teles continua a mostrar uma vitalidade fora do comum e um pensamento acutilante e esclarecido, preocupado essencialmente com o futuro, nomeadamente com a forma como actuamos sobre o território e as consequências que isso tem na vida das populações.

Ribeiro Teles, fez um enquadramento global e nacional da problemática dos espaços, para se referir a Coruche e ao corredor que enquadra os concelhos de Benavente, Coruche, Mora e Ponte de Sôr, como sendo de vital importância para o abastecimento alimentar da região da grande Lisboa.

Apontou as revisões dos Planos Directores Municipais (PDM) como fundamentais para se corrigirem erros do passado, mas referiu que estes "estão a ser feitos por pessoas sem qualificação e a possibilidade de tudo ficar pior, ainda é bem real", isto se não se tiver em conta a estrutura ecológica municipal e as reservas naturais e agrícolas, disse.
Definiu também a importância de “naturalizar” os espaços verdes e as margens dos rios, de onde salientou o Rio Sorraia, referindo que “o que lá se fez é um desastre”, sendo necessário agora “se quiserem corrigir o erro, não é preciso destruir o que se fez, mas complementar com vegetação adequada às margens dos rios, arbustiva e árvores de pequeno porte, para se criarem margens elásticas que amorteçam as forças das correntes e criem espaço de vida para os peixes se desenvolverem e a vida se estabelecer”.

Esta organização do MIC, por iniciativa do seu grupo autárquico na Assembleia Municipal de Coruche, foi a primeira de outras que se pretendem realizar, sendo que “se lamenta que todas as forças politicas e órgãos autárquicos tenham sido formalmente convidados e nenhum tenha comparecido ou se tenha feito representar, o que seria indispensável para se poder aprender com quem sabe, para ajudar a desenvolver Coruche e a região de forma integrada”, referiu Abel Matos Santos do MIC.

publicado por portuga-coruche às 09:31
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