Quinta-feira, 18 de Setembro de 2008

IMI - De Imposto em Imposto, até ao Imposto Final

IMI - De Imposto em Imposto, até ao Imposto Final      
 

Num tempo de profunda crise no sector imobiliário (com epicentro no mercado de crédito imobiliário dos Estados Unidos destinado às famílias de menores rendimentos) que se vem propagando a vários países, e que já obrigou os EUA, o mais acérrimo defensor da iniciativa privada, à iminente "nacionalização" dos dois gigantes do crédito imobiliário (Freddie Mac & Fannie Mae), através do seu controlo federal e da injecção de 200 mil milhões de dólares de dinheiros públicos, situação que não era vista desde a "Grande Depressão", há quase um século.

Ainda agora, quando escrevo estas linhas, se anunciava o colapso do quarto maior banco de investimento dos EUA, o Lehman Brothers, com uma dívida total que ultrapassa os 613 mil milhões de dólares, protagonizando a maior falência de sempre nesse país, que poderá criar uma reacção em cadeia com efeitos imprevisíveis na economia mundial, e logo de seguida a Reserva Federal norte-americana é também obrigada a salvar a American International Group (AIG) da bancarrota injectando 60 mil milhões de euros na AIG, numa tentativa de evitar a falência da maior seguradora do Mundo.

Convém não esquecer que grande parte dos líderes das empresas que entraram ou estão em vias de entrar em colapso financeiro nos Estados Unidos recebeu bónus entre 1 e 10,6 milhões de dólares pelos objectivos “alcançados” no ano passado, talvez para premiar o facto de terem provocado uma crise financeira sem precedentes e o crescimento vertiginoso do desemprego.

Num tempo em que até José Sócrates já admitiu, em Julho deste ano, que «o IMI (Imposto Municipal Sobre Imóveis) tornou-se um sorvedouro de recursos familiares», que «as famílias estão ameaçadas e sofreram um enorme impacto nos seus orçamentos pela subida dos juros e combustíveis» e que «é preciso fazer alguma coisa para reduzir os custos com a habitação», tendo para o efeito o Governo aprovado um conjunto de medidas para limitar o aumento do IMI e alargar os prazos de isenção desse imposto (é certo que ainda a carecer de aprovação do Parlamento).

Num tempo em que, em Portugal:

o diagnóstico mais recente confirma uma situação muito preocupante e que configura que a crise que o sector imobiliário atravessa não é transitória mas estrutural;

quase uma em cada três famílias tem encargos com empréstimos para a compra ou reconstrução de habitação própria permanente;

mais de 80% da totalidade do crédito concedido às famílias é para a compra de habitação;

desde que iniciou o seu ciclo de subida, em Setembro de 2005, a Euribor a seis meses já subiu 136%, passando de uma média de 2,16%, o valor mais baixo de sempre, para os actuais 5,202 (em finais de Agosto), o valor mais elevado em oito anos;

muitas famílias, têm no seio do seu agregado, problemas de desemprego, aumentos de salários limitados, acesso nas carreiras condicionados, classificações por atribuir que retiram progressões e prémios.

É neste mesmo tempo, que há municípios do país, designadamente o de Coruche, a aprovar e a manter as Taxas do Imposto Municipal Sobre Imóveis (IMI) em 0,7 – 0,4 (valores máximos de acordo com proposta do Governo), sem ter em linha de conta a conjuntura que vivemos, nem o facto de o Governo já ter aprovado medidas para travar o aumento do IMI, designadamente a redução da taxa máxima, de 0,8% para 0,7% nos prédios não avaliados, e de 0,5% para 0,4% para os prédios já avaliados, e o alargamento do período de isenção: de seis para oito anos nas casas avaliadas até 157.500 euros, de três para quatro anos nas habitações entre 157.500 e 236.250 euros (valores superiores a esse não têm isenção).

É perfeitamente evidente que se nota aqui que é mais fácil ao Governo responsabilizar as autarquias pelo aumento da carga fiscal do que ele próprio dar o exemplo e baixar os impostos da sua responsabilidade, designadamente o IRS ou o ISP (Imposto sobre Produtos Petrolíferos).

No entanto, não posso deixar de concordar que se limite o aumento do IMI, pois acho desajustado o valor cobrado anualmente.

Não será certamente com os municípios a aprovarem, para 2009, taxas máximas de IMI de 0,7-0,4, procurando a todo o custo manter o nível de evolução dessa receita, mesmo que obtida à custa da crise de grande parte das famílias e do sector imobiliário, que se aliviará a pressão sobre as famílias e empresas que estão já altamente endividadas e à beira do abismo.


NOTAS:

1.

Segundo dados fornecidos à Lusa pelo ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais Vasco Valdez, as receitas do Imposto Municipal sobre Imóveis aumentaram perto 50 por cento entre 2003 e 2007, para mil milhões de euros.

2.

Segundo fonte da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), a receita do IMI cresceu 10,8 por cento de 2006 para 2007.

3.

Segundo dados da Câmara Municipal de Coruche, a receita do IMI do município cresceu 9 por cento de 2006 para 2007.

 

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Quarta-feira, 6 de Agosto de 2008

Os donos do Poder e da Razão

 

Os donos do Poder e da Razão      
 


Têm sido vários os documentos que o “TICMAIS” (de viva voz) leu e entregou em várias reuniões da Câmara Municipal de Coruche (o mais recente também entregue em suporte digital).  

No último documento lido e entregue em reunião de Câmara, subordinado ao tema “Município de Coruche “brinda” os seus trabalhadores com um ponto em 2006 e um ponto em 2007”, o Senhor Presidente questionou mesmo “com que moral e legitimidade o munícipe levanta estas questões, de uma forma que considera perfeitamente demagógica”.

Depois do Senhor Presidente e alguns Vereadores questionar e refutar os dados apresentados no documento (cada um com a sua verdade, os seus números e percentagens), o elemento do “TICMAIS”, legitimamente, pediu para esclarecer os dados do documento, ao que o Sr. Presidente respondeu: “o Senhor não fala mais”. E será que falou? É uma questão de ler a acta (no período de intervenção do público) e depois procurar saber sobre o que efectivamente lá se passou.

Tenhamos razão ou não, o que é certo é que, quando acedemos através do site municipal às actas das reuniões de Câmara, continuamos a verificar que não é possível consultar os referidos documentos nem ter acesso ao essencial do seu conteúdo.

Ao nosso pedido para  que os documentos façam parte integrante da acta (uma vez que são lidos de viva voz na reunião) e com um link de acesso nas consultas online, o Sr. Presidente responde "não existir qualquer imposição segundo a qual a opinião dos munícipes deverá constar das actas na página da internet da Câmara Municipal. Essa é uma decisão do Executivo Municipal."

Fernando Pessoa escreveu: “Tenho prazer em ser vencido quando quem me vence é a razão, seja quem for  seu procurador”.

Num tempo em que já há autarquias (poucas é certo) a desenvolver e equacionar a transmissão das suas reuniões de Câmara (via net/videoconferência), aqui estamos assim e parece que com muito orgulho.

Os que tem mais responsabilidades na mediação do debate público e de cidadania não podem mais ignorar o facto de que nada é mais prejudicial - e enganoso - do que limitar o debate com base na obediência e na concordância.

O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que, tendo cercado um terreno, lembrou-se de dizer ‘isto é meu’ e encontrou pessoas suficientemente simples para acreditá-lo.” Rosseau

Nós não acreditamos nem aceitamos isso. Pugnamos por melhores garantias individuais e colectivas, e não nos conformamos frente às dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de outras instituições.

Por muito que isso custe, já não são só alguns que detêm o exclusivo do debate público, cada vez mais é a simbiose entre os diferentes modos de intervir, informar e comunicar (incluindo  os Movimentos de Cidadania, a Internet, os Blogues e Sites) que contam para intervenção na vida democrática, de uma sociedade mais livre e participada.

A cidadania, o direito à opinião, deverá praticar-se sem necessidade de “licenças municipais de legitimidade”, em espaços como as reuniões de Câmara, onde a diferença de pontos de vista não deve provocar a “guerra ou a censura”, mas antes contribuir para um DEBATE franco e aberto, que assegure a pluralidade e diversidade de ideias e opiniões.

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Segunda-feira, 4 de Agosto de 2008

As autarquias, o 'Magalhães', o 'e.escolinha' e...

As autarquias, o 'Magalhães', o 'e.escolinha' e...      
 


O novo programa 'e.escolinha' prevê distribuir, em condições preferenciais, já no início no próximo ano lectivo, 500 mil portáteis 'Magalhães' com acesso à Internet aos alunos do 1.º, 2.º, 3.º e 4.º anos do primeiro ciclo, o que quer dizer que o computador irá fazer parte integrante do material escolar das escolas do ensino básico.

Estão as Autarquias já preparadas para lidar com esta realidade?

Se considerarmos a evolução do parque informático público já instalado por todos os concelhos deste país (serviços municipais, juntas de freguesias,  comunidades educativas e sociais, bibliotecas, bombeiros, museus, etc.), o aumento substancial do número de equipamentos que se verificará com o programa agora anunciado e as responsabilidades no combate a exclusão digital (que também são autárquicas), impõe-se que sejam criadas (quanto antes),  pelos municípios,  estruturas locais que consigam dar resposta, de forma eficiente e célere, a todo esse potencial informático.

Assim como existem os Piquetes de Águas, de Electricidade, etc., também na área das TIC (Tecnologias da Comunicação e Informação)  deverá haver um acompanhamento de qualidade, eficiente e célere (ao nível do hardware, software e redes) com carácter pedagógico e formativo através de Unidades Móveis e Online (é preciso ensinar a pescar), de modo a aproveitar cada vez mais as verdadeiras potencialidades das TICs e impedir paragens frequentes por coisas de nada.
Como é evidente, se o parque informático está a crescer rapidamente, o número de pedidos de ajuda tenderá também a crescer e a ser solicitado de locais diferentes e distantes uns dos outros.

Mas, para além de colocar computadores nas escolas e de cuidar do parque informático (não só resolvendo os problemas mas ensinando a resolver), é preciso capacitar os seus docentes para que eles dêem as suas aulas com a ajuda dos meios digitais, utilizando o computador como um aliado.

Como é evidente, a formação em TIC assume aqui um papel de maior importância tanto para educadores, pais e cidadãos em geral.

Também os prolongamentos de horário no 1.º Ciclo e as actividades de enriquecimento curricular que neles têm lugar, relativamente às áreas das Novas Tecnologias, têm de merecer outra atenção.

"No caso das tecnologias de informação e comunicação, não basta dar o peixe e até dar a cana de pesca, é preciso que os potenciais pescadores saibam como e quando usar a cana de pesca".




Em relação aos acessos Internet de Banda-Larga existentes no concelho de Coruche, é de salientar que decorrido mais de um ano de nós aqui insistentemente tevantarmos o problema, continua a verificar-se bastantes limitações deste tipo de acesso, em zonas muito significativas do Concelho de Coruche e onde existe, as condições e as velocidades ainda são muitos limitadas, o que quer dizer que muitos dos alunos que irão receber computador, terão muitas dificuldades no acesso à Internet.

Para que os benefícios potenciais das TIC possam ser apropriados pelas pessoas no seu dia a dia é necessário que estes tenham meios para aceder em condições de igualdade a essa informação de forma fácil, rápida e a custo acessível.

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Segunda-feira, 21 de Julho de 2008

As Festas, Feiras e Romarias

As Festas, Feiras e Romarias      
 


As Festas, Feiras e Romarias constituem uma forma de afirmação dos concelhos e um veículo privilegiado para a promoção e divulgação das suas potencialidades, das suas tradições, das empresas e dos negócios.

Coruche deveria aproveitar a dinâmica das Festas como via potenciadora noutros domínios!

Para além da programação que apresentam e da projecção inegável que desfrutam, as Festas em Honra de Nossa Senhora do Castelo têm que ajudar, de modo mais significativo, para a promoção do desenvolvimento económico, social, tecnológico, ambiental e turístico do nosso concelho.

Como tal, têm de passar a integrar também a componente de Feira de Actividades Económicas, diversificar e alargar a sua base de financiamento e apoiar-se, como é evidente, nos modernos meios promocionais das Tecnologias da Comunicação e Informação (exemplo: site promocional específico).

Um caminho só possível de percorrer com a participação e envolvimento dos agentes económicos, das instituições e da população.



Entre muitos e bons exemplos que há em Portugal, apresentamos aqui um bom exemplo dessa realidade: EXPOFACIC 2008.

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Quarta-feira, 2 de Julho de 2008

Coruche – as acessibilidades e a mobilidade

Coruche – as acessibilidades e a mobilidade      
 


A importância dum concelho como o de Coruche depende muito da forma qualitativa como se insere no sistema urbano de proximidade e do modo como se relaciona com os outros territórios.

A demora na concretização das principais vias estruturantes para o concelho, já previstas no Plano Rodoviário Nacional de 1985 (há quase um quarto de século), principalmente o IC13 e o IC10, fundamentais para a nossa região, muito em particular a variante a Coruche e a correspondente nova travessia sobre o Vale do Sorraia, continuam a alimentar debates, campanhas eleitorais, muita poeira mediática, mas os Coruchenses (e não só) continuam a pagar bem caro a sua ausência.

A agravar ainda mais esta situação está o facto de, na Lezíria do Tejo, o concelho de Coruche ser o que apresenta a mais baixa taxa de cobertura de transportes colectivos (apenas 55%), o que significa que tem uma população de mais de 10 mil habitantes sem cobertura. Benavente tem 98%, Santarém 90%, enquanto, nos outros concelhos da Lezíria, as percentagens variam entre os 80 e os 95%.

No que se refere ao relançamento das ligações ferroviárias para passageiros no ramal Setil - Vendas Novas, também se tem falado e prometido muito, mas a ausência de respostas das entidades oficiais e da CP a esta justa e urgente pretensão continua a penalizar o desenvolvimento regional, os residentes e as economias locais dos concelhos abrangidos.

Não esquecer que, com a ajuda de soluções complementares modernas, como a ligação por miniautocarro a pontos estratégicos, dotados de bons abrigos de passageiros, com estacionamento de viaturas seguro (nesses locais e nas principais estações), com comparticipação nos custos pelos municípios, se poderá ajudar bastante a revitalizar esse meio de transporte.

Hoje, chegar à Gare do Oriente e a Santa Apolónia, servidas com as ligações de Metro, Rodoviárias (tanto locais como de médio/longo curso), em composições modernas (numa hora aproximadamente), é totalmente diferente do que era aqui há uns anos.

É imperioso manter bem viva esta reivindicação, bem como pugnar pelo já falado corredor ferroviário entre a península de Setúbal e o Oeste, passando pelos vários concelhos da Lezíria, que ganha agora uma nova acuidade, nomeadamente com a opção do novo aeroporto de Alcochete.

Nos tempos que correm, assume cada vez mais importância o aumento dos níveis de mobilidade, nomeadamente uma maior aposta na utilização de meios de transportes públicos (comboios, autocarros) em detrimento do transporte individual, com todos os inconvenientes que ele acarreta.

Relativamente à Vila de Coruche e zonas envolventes, impõe-se, também aqui, uma maior aposta no circuito de transportes urbanos (movidos com energias mais amigas do ambiente) que parem em todos os locais em que sejam solicitados, dentro da sua linha.

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Sexta-feira, 6 de Junho de 2008

Coruche sem Triple Pay

O movimento de cidadania ticMAIS, composto por cidadãos do concelho de Coruche, fez uma pesquisa onde concluiu não existirem de momento serviços Triple Pay (solução integrada de televisão digital, Internet e telefone) na vila de Coruche. Este é um facto que lamentam porque, de um modo geral, este tipo de serviço apresenta «vantagens significativas ao nível do preço».

Na opinião de António Pinheiro, do ticMAIS, este é mais um custo da interioridade, já que é com bastante atraso que famílias e empresas «podem usufruir de determinados serviços relativamente a outras zonas do país, têm de pagar mensalidades mais elevadas (cerca de 30 por cento por mês a mais), tendo acesso a um leque reduzido de opções, a piores serviços e menores velocidades».

 

in iGOV Local

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Segunda-feira, 2 de Junho de 2008

Sugestão da Semana

tic

Sugestão da Semana      
 


São muitas as sugestões que temos a fazer no âmbito da Sociedade do Conhecimento, mas porque sabemos que “Roma e Pavia não se fizeram num dia”, vamos fazer uma sugestão por semana.

A importância dum concelho como o de Coruche depende muito da forma qualitativa como se insere no sistema urbano de proximidade e do modo como se relaciona com os outros territórios em termos qualitativos.

Na Lezíria do Tejo, o concelho de Coruche é o que apresenta a mais baixa taxa de cobertura de transportes colectivos (apenas 55%), o que significa que tem uma população de mais de 10 mil habitantes sem cobertura. Benavente tem 98%, Santarém 90%, enquanto nos outros concelhos da Lezíria, as percentagens variam entre os 80 e os 95%.

Falou-se e prometeu-se muito sobre o relançamento das ligações ferroviárias para passageiros no ramal Setil - Vendas Novas, mas a ausência de respostas das entidades oficiais e da CP, a esta justa e urgente pretensão, continua a penalizar o desenvolvimento regional, os residentes e as economias locais dos concelhos abrangidos.

Sugestão da Semana às Entidades com responsabilidades nessas matérias:


É imperioso o aumento dos níveis de mobilidade, nomeadamente uma maior aposta na utilização de meios de transportes públicos (comboios, autocarros) em detrimento do transporte individual, com todos os inconvenientes que isso acarreta.

Assim, urge:

.

o relançamento das ligações ferroviárias para passageiros no ramal  Setil - Vendas Novas, bem como pugnar pelo já falado corredor ferroviário entre a península de Setúbal e o Oeste, passando pelos vários concelhos da Lezíria, que ganha agora uma nova acuidade, nomeadamente com a opção do novo aeroporto de Alcochete.;

.

 o reforço das carreiras regulares  rodoviárias; 

.

uma maior aposta no circuito de transporte urbano (movidos com energias mais amigas do ambiente) que parem em todos os locais em que sejam solicitados, dentro da sua linha.

Semana de 2 a 8 de Junho de 2008


Notícias relacionadas:
As obras nas pontes de Coruche
O plano estratégico para o município de Coruche até 2020
Desenvolvimento local - novos desafios
O centro histórico da vila de Coruche

 

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Segunda-feira, 26 de Maio de 2008

Sugestão da Semana

Sugestão da Semana      
Domingo, 25 Maio 2008 23:18


São muitas as sugestões que temos a fazer no âmbito da Sociedade do Conhecimento, mas porque sabemos que “Roma e Pavia não se fizeram num dia”, vamos fazer uma sugestão por semana.



Sugestão da Semana à Câmara Municipal de Coruche:

 

Em 2000, à data da Agenda de Lisboa, a União Europeia definiu, como objectivo estratégico para 2010, «tornar-se a economia baseada no conhecimento mais dinâmica e competitiva do mundo, capaz de garantir um crescimento económico sustentável, com mais e melhores empregos, e com maior coesão social e respeito pelo ambiente».

Nessa data, os Serviços a Administração Pública Central apresentavam uma percentagem média de 2% (note-se 2 em 100) de funcionários nas carreiras de Tecnologias de Informação e Comunicação, o que foi considerado bastante insuficiente.

De 2000 a 2008, dum modo geral, essa percentagem tem vindo a aumentar de forma significativa nos serviços da Administração Pública. Contrariamente, na Câmara Municipal de Coruche, decorridos 8 anos, o movimento é de sinal contrário. Continua a não ter nenhum licenciado a exercer funções nessa área e baixou a percentagem de 0,87% para 0,58% (0,58 em 100), o que é manifestamente pouco.

Em 2007 dos 10 estágios aprovados no âmbito do PEPAL (6 para licenciados e 4 para técnico-profissionais, o município não abriu nenhum para as áreas das Tecnologias de Informação e Comunicação.

Em 2008, já foram abertas candidaturas para:

1 lugar - Licenciatura em Arquitectura;
1 lugar - Licenciatura em Engenharia do Território ou, Gestão de Tráfego Rodoviário ou Gestão do Território;
1 lugar - Licenciatura em Educação Básica.

O TICMAIS  sugere que a Câmara Municipal de Coruche dê mais importância às carreiras das Tecnologias de Informação e Comunicação de modo a que seja possível:

.

elevar o patamar de desenvolvimento do eGovernment Municipal;

.

implementar o Simplex a nível local;

.

manter em pleno funcionamento todo o parque informático instalado e elevar o nível de formação dos seus utilizadores;

.

cumprir os objectivos do projecto Lezíria em Rede (aberto aos cidadãos);

.

preparar o concelho de Coruche para a sociedade da informação e criar condições para que o universo daqueles com acesso aos benefícios das TIC seja aumentado drasticamente e a custo acessível, porque a realidade está à vista.

Semana de 26 a 31 de Maio de 2008

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Quarta-feira, 21 de Maio de 2008

A Geração dos "SEM" a QUINHENTOS EUROS

 

Um artigo gentilmente enviado por António Pinheiro do Ticmais

 

A Geração dos "SEM" a QUINHENTOS EUROS      
 


Eu sou daqueles que consideram – analise-se por que prisma se quiser – que Portugal tem hoje, sem dúvida, a geração mais qualificada que porventura já teve (se tivermos em linha de conta a percentagem de jovens licenciados nas mais diversas áreas do saber).

Mas esta é também uma geração cada vez mais dependente (nomeadamente do apoio dos pais, também eles, na sua grande maioria, em dificuldades), sem perspectivas e condições para poder enfrentar o mercado da habitação, para conquistar a sua independência e autonomia, em consequência duma a precarização sistemática e cada vez maior dos vínculos laborais.

É uma geração cujo presente inseguro só pode assegurar-lhe um futuro ainda mais incerto.

A contracção da economia e das contratações da administração pública, está a empurrar cada vez mais jovens para o desemprego (neste segmento anda perto dos 20%) ou para o trabalho temporário (52% da mão-de-obra até aos 24 anos). As poucas oportunidades de emprego que vão surgindo são em call centers, centros comerciais, hotelaria e restauração.

Muitos já passaram há muito os 20 anos, estão na casa dos 30 e à beira dos 40.

O cenário que se lhes apresenta é passarem por jovens, menos jovens e, por fim, já velhos, sempre descartáveis toda uma vida.

A propensão liberalizadora do mercado é notória nos dados relativos ao emprego. Os trabalhadores abrangidos por contratos a termo e em regime de trabalho temporário anda na casa dos 22%, quando na Zona Euro é de 16%.

Muitos têm licenciaturas e mestrados, saltam de emprego em emprego, muitas vezes de acordo com a conveniência das Empresas de Trabalho Temporário (que retiram para si parte do que deveria ser salário) ou de outras modalidades da precariedade juvenil, recibos verdes, estágios e mais estágios (muitos não remunerados), bolsas e contratos a prazo. A história vai-se repetindo mês após mês, ano após ano.

Estão desencantados com a classe política, sentem-se desconsiderados, desperdiçados, desanimados relativamente às perspectivas de futuro

A prosseguir este caminho, Portugal pagará bem caro este rumo.

Quantos jovens desta geração não terão condições necessárias para construir uma vida com um mínimo de estabilidade e compromisso? Qual o custo socioeconómico a pagar pelo envelhecimento da sociedade que resultará destas gerações sem filhos? Quem manterá e assegurará a viabilidade financeira da Segurança Social no futuro?

Enquanto isso, nós os pais, vamos assistindo no nosso casulo (comparticipando do nosso magro orçamento) aos variados atropelos e abusos dirigidos aos nossos filhos e desenvolvidos directa e indirectamente por uma classe confortavelmente instalada que pratica uma série de imoralidades sociais, oferece uma vida de mordomias e plena de oportunidades aos seus ou das suas corporações, e a continuar a achar que isso é normal, que faz parte do quotidiano, que tem de ser assim, que não há outras soluções.

Mudar este panorama passa por uma reestruturação do modo de participação dos jovens e menos jovens (da Sociedade Civil).

Talvez, nunca como hoje, a necessária e urgente utilização das capacidades e da criatividade tenha assumido tanta importância.

Eu sou daqueles que consideram que esta geração vai chegar lá, pois, na grande maioria dos casos, está a ser dominada por uma classe que não tem conhecimentos sustentados e valores duma sociedade moderna ao nível dos conhecimentos e valores daqueles que emprega. (Confirme aqui)

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As obras nas pontes de Coruche

 

Um artigo gentilmente enviado por António Pinheiro do Ticmais

 

As obras nas pontes de Coruche      
 


"Pelo menos durante dois meses a travessia do Sorraia, através da Ponte Teófilo da Trindade, vai estar totalmente encerrada ao trânsito, pelo que vamos ter 60 dias de sacrifício, com enormes contratempos para o dia-a-dia da população"
 

Quem olhar em pormenor para um mapa de estradas de Portugal e verificar a localização estratégica de Coruche, perguntará como podemos estar hoje, em 2007, perante um cenário destes.

Os Itinerários Principais e Complementares parecem ter-se desviado de propósito do concelho.

A resposta é simples, estamos assim, porque os sucessivos governos têm vindo a “encanar a perna à rã" na resolução dos problemas das acessibilidades ao concelho de Coruche (IC10/IC13, A13, A6, PVGama, Ponte da Lezíria) e dos níveis de Mobilidade, designadamente o relançamento da ligação ferroviária.

Assim, os Coruchenses (e não só) vão, mais uma vez, pagar bem caro a ausência dessas vias estruturantes, principalmente o IC13 e o IC10, fundamentais para a região, muito em particular a variante a Coruche e a correspondente nova travessia sobre o Vale do Sorraia.

Em situações como esta, com problemas em pontes, existe quase sempre a possibilidade da alternativa do atravessamento fluvial. Aqui, temos rio, mas não temos essa possibilidade. Temos linha ferroviária, mas não temos transporte de passageiros. É triste!

Razão e visão de futuro tinha o ex-presidente da Câmara de Coruche Carlos Alberto Gomes, quando, há já 23 anos defendia (e nunca mais ninguém o defendeu), para além do IC10 e do IC13, um ramal ferroviário a chegar à Zona Industrial (e não só à DAI) e um heliporto para o mesmo Parque Industrial.

Por falar em linha ferroviária... Não esquecer que ela existe e que, com a ajuda de soluções complementares modernas, como a ligação por mini-autocarro a pontos estratégicos, dotados de bons abrigos de passageiros, com estacionamento de viaturas seguro (nesses locais e nas principais estações), com comparticipação nos custos pelos municípios, poderá ajudar bastante a revitalizar esse meio de transporte.

Hoje, chegar à Gare do Oriente e a Santa Apolónia em composições modernas (em uma hora aproximadamente), com as ligações de Metro, Rodoviárias, Fluviais (tanto locais como de médio/longo curso) é totalmente diferente do que era aqui há uns anos.

Para minorar as consequências do encerramento das pontes para obras, está prevista a montagem de uma ponte militar (que esteve anunciada para Abril de 2008) com capacidade até 20 toneladas o que, além do tráfego de veículos ligeiros, irá permitir a circulação de autocarros de passageiros, de camiões de recolha de lixo e das centenas de pessoas que trabalham na Zona Industrial do Monte da Barca.

Esta estrutura está prevista ser montada a cerca de um quilómetro a montante da ponte Teófilo da Trindade, ligando a estrada de Meias e a estrada da Erra, na zona de Santo André.



LEGENDA:
IC10
- Santarém - Almeirim - Coruche - Montemor-o-Novo
IC13 - Montijo - Coruche - Mora - Ponte de Sor - Alter do Chão - Crato - Portalegre
A6 - Marateca - Caia
A10 - Bucelas - Carregado/IC13
A13 - Almeirim - Marateca


Veja nos Links em baixo o que previa já :

O Plano Rodoviário Nacional 1985
O Plano Rodoviário Nacional 2000


Situação actual mapa VIaMichelin

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