Nem acredito que sábado chova..... caramba......
Verão: Fica só mais uns mesitos pá! Eu quero lá frio e chuva!
Instituto de Meteorologia disponibiliza a partir de hoje, segunda-feira, na sua página na Internet, a informação do estado do tempo em 307 cidades de Portugal para até dez dias.
Anteriormente, o IM disponibilizava apenas informação para as capitais de distrito, podendo o utilizador escolher a previsão para três, cinco ou dez dias, como agora continua a acontecer.
Na informação disponibilizada pelo IM consta o estado do tempo, temperatura, probabilidade de precipitação, vento, estado do mar, temperatura da água, índice ultra violeta e avisos meteorológicos.
O IM alerta que a "previsão é gerada de forma automática a partir dos resultados dos modelos numéricos de previsão e desta forma devem ser interpretadas como tendências prováveis de evolução do estado do tempo".
Pois é, a previsão para Coruche também já aparece no site do IM.
Teresa Abrantes, meteorologista da Instituto de Meteorologia. |
As temperaturas de 40 graus são normais para esta altura do ano?
Não é uma situação normal, pois as temperaturas em Julho costumam ser mais baixas. Por exemplo, em Lisboa, a média da temperatura máxima é de 27 graus, e, ontem, na Amareleja, em Alcácer do Sal e em Coruche passou dos 42 graus. Contudo, também não se pode dizer que é uma situação excepcional, pois já aconteceu noutros anos, por exemplo, em 2003, quando a Amareleja atingiu 47,4 graus.
Nisto do tempo, as pessoas tendem a ter a memória fraca...
Quando vivemos dias como estes, temos tendência para achar que são sempre os mais quentes. Mas para confirmar estas informações, temos de consultar os arquivos se para ver se os valores são ou não normais.
O calor vai continuar?
Sim. Mas na quinta-feira a temperatura já começa a baixar.
Pode considerar-se, então, que estamos perante uma onda de calor?
Tecnicamente não estamos em onda de calor, pois são necessários cinco dias seguidos com temperaturas de cinco graus acima da média. Mas o cidadão comum tem a sensação de que é uma onda de calor, porque a temperatura está muito elevada para esta época do ano. Por exemplo, no domingo à noite, em Portalegre e em Castelo Branco, a temperatura foi tão alta quanto a máxima que, em média, se regista durante o dia nesta altura do ano.
Vamos ter um Verão sempre assim, tão quente?
Neste momento, não temos dados que nos permitam dizer isso. Há muitos cenários, e as várias previsões apontam situações diferentes que não são conclusivas.
As previsões das alterações climáticas para o nosso país apontam para a existência de mais ondas de calor e de mais dias muito quentes. É a isso que já estamos a assistir?
Não podemos dizer com segurança que tal se deve às alterações climáticas, pois estes fenómenos fazem parte da variabilidade do clima, e acontecem tal como no passado já aconteceram.
Apesar dos avisos da meteorologia, as pessoas continuam a ir parar às urgências dos hospitais com problemas devido ao calor. O sistema ainda não é 100% eficaz?
O sistema de avisos e de alertas tem evoluído muito nos últimos tempos devido à coordenação entre as várias entidades. Através da Internet e da comunicação social são difundidos os avisos meteorológicos, devendo a população, as autoridades de saúde e a Protecção Civil depois tomar as devidas precauções. Mas, se calhar, a informação ainda não chega às pessoas mais vulneráveis, como são, por exemplo, os idosos.
A instalação de um radar na Madeira não teria resolvido nada em termos de prevenção da catástrofe que se abateu sobre a ilha na manhã do dia 20 de Fevereiro, asseguram vários cientistas ligados à previsão do tempo contactados pelo Expresso.
"O facto de não termos um radar meteorológico na Madeira dificulta a previsão destes fenómenos, que poderiam ser antecipados entre quatro a cinco horas de tudo acontecer, já que este aparelho abrange uma distância de 150 a 200 km", afirmou na altura da catástrofe o presidente do Instituto de Meteorologia.
Adérito Serrão justificou a ausência deste equipamento, que custa dois milhões de euros, "por falta de orçamento" e, numa visita à Madeira três dias antes do desastre, o presidente do Instituto de Meteorologia já tinha falado na necessidade de um radar para a ilha.
"O radar será certamente útil, mas deve ficar liminarmente claro que a falta de aviso à Protecção Civil e às populações não se deveu à sua ausência", explica Delgado Domingos, coordenador do Grupo de Previsão Numérica do Tempo do Instituto Superior Técnico, acrescentando que "o que falta ao Instituto de Meteorologia não é equipamento científico, mas sim conhecimento actualizado e motivação".
Pedro Miranda, coordenador do Grupo de Modelação Atmosférica e Climática do Instituto Dom Luiz (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa), concorda que a existência de um radar na Madeira "não teria resolvido o problema".
O investigador esclarece que o radar só detecta a aproximação da chuva e não as nuvens, ou seja, "só vê o sistema frontal a aproximar-se". Mas o sistema frontal que avançava em direcção à Madeira no dia 20 de Fevereiro "não tinha a intensidade que depois se veio a revelar".
Assim, "foi a topografia, o relevo acentuado da Madeira, que fez com que o sistema frontal se tornasse mais intenso quando estava sobre a ilha, e aí o radar já não iria a tempo de alertar as autoridades antes da catástrofe". Pedro Miranda insiste ainda que "não basta comprar um radar, é preciso formar cientistas e técnicos para trabalharem com ele".
E João Corte-Real, decano dos climatologistas portugueses, critica o Instituto de Meteorologia "por falar na necessidade de um radar aproveitando a calamidade na Madeira", o que levou o ministro da Ciência, Mariano Gago, "a dizer logo que sim porque era politicamente correcto naquele momento".
O professor catedrático da Universidade de Évora reconhece que "Portugal precisa de mais radares, mas qualquer decisão tem de ser planeada e faseada no tempo e não pode funcionar assim", porque "são aparelhos caros que exigem um software muito apurado".
Mas obviamente que têm vantagens. "Não fazem previsões mas observações, só que têm um raio de acção de 200 a 300 km, muito maior que os instrumentos das estações meteorológicas locais".
Actualmente, a Rede de Radares Meteorológicos do Instituto de Meteorologia tem aparelhos nos Açores (Base das Lajes, ilha Terceira) e em dois locais do Continente: Coruche (Ribatejo) e Loulé (Serra do Caldeirão, Algarve).
João Corte-Real defende que "Portugal precisa de mais radares no Norte do território, tanto na costa como nas montanhas do interior". De facto, está prevista a instalação de um radar em Arouca (Área Metropolitana do Porto).
in Expresso
erome Fouquet/EPA |
Centenas de pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas devido às inundações no norte de França. Vento forte fez cair árvores e derrubou telhados e muros na Alemanha |
França foi o país mais atingido, com 45 mortos confirmados. A região da Vendée (centro-oeste) foi a mais afectada, com pelo menos 29 mortos devido a inundações, deslizamentos de terras, quedas de árvores e acidentes causados pela chuva forte e pelo vento ciclónico, que soprou com rajadas de velocidade próxima dos 200 km/hora.
O número de vítimas mortais poderia ainda aumentar, já que pelo menos uma dezena de pessoas estavam desaparecidas. Havia ainda registo de pelo menos 59 feridos e mais de um milhão de pessoas sem electricidade.
Em Espanha o mau tempo causou a morte a pelo menos três pessoas: duas na cidade de Burgos, quando um carro foi atingido por uma árvores arrancada pelo vento, e uma terceira vítima esmagada pela queda de um muro na Galiza.
Na Alemanha havia a registar pelo menos quatro mortes, e na Bélgica morreu uma pessoa.
A tempestade ‘Xynthia’ deverá ainda fustigar a Bélgica, o Luxemburgo e a Dinamarca, países onde já foi inclusivamente decretado o alerta máximo face à iminente ameaça de chuvas fortes e de ventos ciclónicos.
PORMENORES
Voos cancelados
O mau tempo condicionou o funcionamento do aeroporto de Frankfurt, Alemanha, um dos mais movimentados da Europa, cancelando vários voos.
Um morto em Portugal
A tempestade que se formou no Atlântico causou a morte a uma criança em Portugal, no sábado.
Mau tempo continua
A tempestade está a atravessar a Europa de sudoeste para nordeste e deverá atingir hoje a região da Escandinávia.
por Agência Lusa,
A povoação de Valada (Cartaxo) ficou isolada durante a madrugada de hoje devido à subida do caudal do Tejo, um aumento do nível das águas que se irá continuar a sentir até final da manhã na zona da Lezíria.
Segundo o Centro Distrital de Operações de Socorro, o pico de cheia foi atingido na zona Norte do distrito cerca das 23:00 de sábado, com efeito na zona Sul durante a manhã de hoje, prevendo-se que a estrada nacional 368, entre Tapada (Almeirim) e Alpiarça, fique submersa e que possa haver o galgamento do descarregador da Courela.
Ao princípio da manhã já se sentia o efeito de algum abaixamento dos caudais, devido a um ligeiro abrandamento nas descargas das barragens, na zona Norte do distrito, com a zona do relvado em Rossio ao Sul do Tejo (Abrantes) já a descoberto.
Decretado na passada segunda feira o alerta amarelo do Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo, várias estradas, sobretudo municipais, encontram-se submersas em vários pontos do distrito, estando a povoação de Reguengo do Alviela (Santarém) isolada desde terça feira, devido à inundação da estrada municipal que liga esta aldeia ao Pombalinho e da EN 365, na ligação a Vale de Figueira.
No concelho de Santarém estão ainda submersas a estrada que liga a cidade à aldeia ribeirinha das Caneiras, a estrada municipal que liga Ribeira de Santarém a Vale de Figueira e a nacional 365 nas Assacaias e junto à fonte de Palhais (Ribeira de Santarém).
Entre as estradas submersas contam-se a EN 368-1, entre Chamusca e Vale de Cavalos, a EN 365, entre a Quinta da Broa e a ponte do rio Almonda (Golegã), a municipal 1369 entre Alpiarça e Torrinha (estrada do campo) e as nacionais 114-2, entre Setil e Reguengo (por influência do rio Maior), e a 3-2, entre a Ponte do Reguengo e Valada (com isolamento da povoação de Valada).
Por influência da subida do rio Sorraia, estão ainda submersos os caminhos municipais entre a EN 114-3 (freguesia de Coruche e Fajarda) e a EM 515 (Biscainho) e entre a EN 114-3 e a EN 119 (ambas estradas de campo), além da estrada municipal 1456, entre Benavente e a Reta do Cabo (também estrada do campo).
Continuam inundadas as zonas junto ao rio em Constância (jardim, parque de estacionamento, estrada do campo e via junto à Casa de Camões), Vila Nova da Barquinha (submersão do cais de Tancos e parcialmente da rua de acesso e ainda Avenida dos Plátanos).
Na região influenciada pela bacia hidrográfica do Tejo estão ainda afetados vários caminhos vicinais junto a linhas de água.
A Proteção Civil recomenda cuidado na condução de veículos, evitando passar em zonas submersas, a suspensão de todas as actividades nas margens do Tejo e afluentes e a retirada de bens e animais das zonas potencialmente inundáveis.
in iOnline
por PAULA CARMO
Protecção Civil coloca o País em estado de alerta amarelo. Portimão e Reguengo do Alviela sofreram com o mau tempo ontem
O País está em alerta amarelo até ao fim da noite de hoje devido à chuva e ventos fortes, trovoadas, e agitação marítima. A merecer atenção especial estão as bacias do Tejo e Douro, assim como no Alqueva e a bacia do rio Águeda.
De acordo com o comunicado divulgado ontem pela Protecção Civil, são expectáveis "cheias rápidas em meio urbano", "inundações nas zonas historicamente mais vulneráveis", assim como aumenta a probabilidade de ocorrência de "acidentes de viação, devido à existência de piso escorregadio e eventual formação de lençóis de água ou arrastamento de materiais sólidos para a via". O possível "galgamento das margens nos cursos de água" é outra hipóteses avançada.
As previsões de chuva intensa centram-se, sobretudo, nas regiões a norte de Montejunto-Estrela, podendo ocorrer também aguaceiros fortes na zona sul. Segundo o mesmo comunicado, não devem ser descuradas as descargas da barragem espanhola de Alcântara, que nos próximos dois dias poderá debitar "valores de caudal próximos dos 2600 m3 por segundo, sendo que em Almourol se prevê continuar a registar-se valores de caudal próximos dos 3000 m3 por segundo. Face a estas previsões de chuva intensa, a Protecção Civil estará atenta às descargas da barragem de Crestuma.
As consequências do mau tempo eram, ontem, motivo de preocupação, designadamente após a ocorrência do minitornado que atingiu a costa de Portimão. O vento provocou elevados prejuízos em dois restaurantes (na praia do Vau), telhados de habitações e em empreendimentos turísticos. Elementos da autarquia de Portimão e da polícia marítima passaram o dia a remover destroços na praia e nas ruas. Faltava pouco para as 23.00 de terça quando o vendaval quase levava tudo pela frente. A área afectada vai da praia dos Três Imãos (Alvor) à praia da Rocha. Não houve vítimas.
Habituados às cheias, os habitantes de Reguengo do Alviela (Santarém) continuavam isolados. Ontem, várias estradas deste distrito ficaram submersas: na Golegã, Vila Nova da Barquinha, Coruche e Benavente. A protecção civil pede, pois, atenção redobrada.
Entretanto, a resolução do Parlamento a recomendar ao Governo "medidas de apoio extraordinário" para cobrir prejuízos do mau tempo nas regiões do Oeste e Algarve foi publicada ontem em Diário da República.
in DN Portugal
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