Conforme divulgado pelo Portuga-Coruche em 20 de Maio de 2009
Outflow" intenso
No passado dia 9 de Maio, sábado, foi relatada a ocorrência de um fenómeno pouco reportado e documentado no território nacional, na zona de Coruche, Ribatejo.
Das observações efectuadas com o radar Doppler de Coruche/Cruz do Leão (C/CL), estações de superfície (Coruche e Alvega) e aerológicas (radiossondagem de Lisboa, 12UTC) e dos elementos apurados pela consulta de fotos e filme a que tivémos acesso (fonte: MeteoAlerta) e de uma descrição, foi possível concluir que:
a) parte da Estremadura, Ribatejo e Alto Alentejo foram afectados por uma perturbação convectiva de mesoescala, organizada linearmente, com uma frente de rajada associada, já observável com o radar de C/CL pelas 14:30UTC;
b) a referida frente de rajada intensificou-se pelas 15UTC, provavelmente devido à ocorrência de um microburst entre as 14:50 e as 15:10 UTC;
c) na sequência da sua intensificação, pelo escoamento de outflow imposto pelo referido microburst, a circulação de tipo vórtice de eixo horizontal, habitual neste tipo de fenómenos, tornou-se mais forte e começou a ser suficiente para manter na sua circulação detritos de solo, que a tornaram particularmente visível (ver imagem);
d) observações de superfície evidenciam rajadas da ordem de 75Km/h à passagem da frente de rajada pela estação de Coruche;
e) uma análise do campo Doppler tridimensional obtido com o referido radar, permite observar a progressão do referido outflow, com frente de rajada na dianteira e reconhecimento da estrutura de circulação contornante associada; no entanto, por se tratar de fenómenos de muito reduzida escala espacial, não foi possível identificar com radar a circulação que se tornou observável na zona por algumas pessoas.
f) por vezes, neste tipo de fenómeno, é observada a presença de vórtices de eixo vertical relativamente intensos, de aspecto similar à dos dust devil (embora de génese distinta), habitualmente designados por gustnado. No presente caso, no entanto, as fotos, filme e descrições recolhidas, não permitiram evidenciar esse tipo de fenómeno.
in Site do Instituto de Meteorologia
A instalação de um radar na Madeira não teria resolvido nada em termos de prevenção da catástrofe que se abateu sobre a ilha na manhã do dia 20 de Fevereiro, asseguram vários cientistas ligados à previsão do tempo contactados pelo Expresso.
"O facto de não termos um radar meteorológico na Madeira dificulta a previsão destes fenómenos, que poderiam ser antecipados entre quatro a cinco horas de tudo acontecer, já que este aparelho abrange uma distância de 150 a 200 km", afirmou na altura da catástrofe o presidente do Instituto de Meteorologia.
Adérito Serrão justificou a ausência deste equipamento, que custa dois milhões de euros, "por falta de orçamento" e, numa visita à Madeira três dias antes do desastre, o presidente do Instituto de Meteorologia já tinha falado na necessidade de um radar para a ilha.
"O radar será certamente útil, mas deve ficar liminarmente claro que a falta de aviso à Protecção Civil e às populações não se deveu à sua ausência", explica Delgado Domingos, coordenador do Grupo de Previsão Numérica do Tempo do Instituto Superior Técnico, acrescentando que "o que falta ao Instituto de Meteorologia não é equipamento científico, mas sim conhecimento actualizado e motivação".
Pedro Miranda, coordenador do Grupo de Modelação Atmosférica e Climática do Instituto Dom Luiz (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa), concorda que a existência de um radar na Madeira "não teria resolvido o problema".
O investigador esclarece que o radar só detecta a aproximação da chuva e não as nuvens, ou seja, "só vê o sistema frontal a aproximar-se". Mas o sistema frontal que avançava em direcção à Madeira no dia 20 de Fevereiro "não tinha a intensidade que depois se veio a revelar".
Assim, "foi a topografia, o relevo acentuado da Madeira, que fez com que o sistema frontal se tornasse mais intenso quando estava sobre a ilha, e aí o radar já não iria a tempo de alertar as autoridades antes da catástrofe". Pedro Miranda insiste ainda que "não basta comprar um radar, é preciso formar cientistas e técnicos para trabalharem com ele".
E João Corte-Real, decano dos climatologistas portugueses, critica o Instituto de Meteorologia "por falar na necessidade de um radar aproveitando a calamidade na Madeira", o que levou o ministro da Ciência, Mariano Gago, "a dizer logo que sim porque era politicamente correcto naquele momento".
O professor catedrático da Universidade de Évora reconhece que "Portugal precisa de mais radares, mas qualquer decisão tem de ser planeada e faseada no tempo e não pode funcionar assim", porque "são aparelhos caros que exigem um software muito apurado".
Mas obviamente que têm vantagens. "Não fazem previsões mas observações, só que têm um raio de acção de 200 a 300 km, muito maior que os instrumentos das estações meteorológicas locais".
Actualmente, a Rede de Radares Meteorológicos do Instituto de Meteorologia tem aparelhos nos Açores (Base das Lajes, ilha Terceira) e em dois locais do Continente: Coruche (Ribatejo) e Loulé (Serra do Caldeirão, Algarve).
João Corte-Real defende que "Portugal precisa de mais radares no Norte do território, tanto na costa como nas montanhas do interior". De facto, está prevista a instalação de um radar em Arouca (Área Metropolitana do Porto).
in Expresso
O Instituto de Meteorologia lançou um alerta vermelho para sábado em dez distritos do Norte e Centro do país devido à intensidade do vento. Este é o alerta mais grave de uma escala de cinco níveis.
O mau tempo chega na próxima madrugada, mas o alerta é válido até à meia-noite de sábado. De acordo com o Instituto de Meteorologia (IM), uma depressão que se encontra a oeste da ilha da Madeira vai deslocar-se “rapidamente para Nordeste ao longo da costa, atingindo com maior intensidade as regiões do litoral Norte”.
O IM informa que o Sul do país também será afectado, pelo que os outros distritos de Portugal Continental e a Madeira se encontram em alerta laranja.
Nos distritos afectados pelo alerta vermelho (Leiria, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Viseu, Aveiro, Vila Real, Braga, Porto e Viana do Castelo), prevê-se a possibilidade de rajadas de vento até 150 quilómetros por hora no litoral e terras altas. Existirão períodos de chuva forte, que passarão a aguaceiros na tarde de sábado.
in JN
Acabei de receber por email um aviso do site do Instituto de Metereologia que transcrevo na integra:
Olá Portuga-Coruche
Serve este email para informar que se aproxima da Madeira e de Portugal continental uma depressão extra-tropical que deve ser acompanhada com muita atenção.
Amanhã chegará a Portugal continental e os ventos podem atingir rajadas de 150km/h no litoral e terras altas segundo o último comunicado do Instituto de Meteorologia.
Pode acompanhar em pormenor a situação no nosso fórum: http://www.meteopt.com
Aproveite e reenvie este email aos seus conhecidos para alerta-los para essa situação.
Deixamos-lhes alguns conselhos úteis para os temporais de vento:
- Evite viagens ou andar na rua
- Evite árvores, postes e outras estruturas que possam ser derrubadas
- Evite estaleiros de obras com gruas, chapas e outros objectos que podem ser arremessados
- Salvaguarde objectos das suas propriedades de modo a não causarem danos a outros
Consulte obrigatoriamente os sites das entidades oficiais como o Instituto de Meteorologia e a Protecção Civil para se manter informado dos últimos avisos e alertas :
Instituto de Meteorologia: http://www.meteo.pt
Protecção civil: http://www.proteccaocivil.pt/
Os melhores cumprimentos
Equipa do MeteoPT.com
por PAULA CARMO
Protecção Civil coloca o País em estado de alerta amarelo. Portimão e Reguengo do Alviela sofreram com o mau tempo ontem
O País está em alerta amarelo até ao fim da noite de hoje devido à chuva e ventos fortes, trovoadas, e agitação marítima. A merecer atenção especial estão as bacias do Tejo e Douro, assim como no Alqueva e a bacia do rio Águeda.
De acordo com o comunicado divulgado ontem pela Protecção Civil, são expectáveis "cheias rápidas em meio urbano", "inundações nas zonas historicamente mais vulneráveis", assim como aumenta a probabilidade de ocorrência de "acidentes de viação, devido à existência de piso escorregadio e eventual formação de lençóis de água ou arrastamento de materiais sólidos para a via". O possível "galgamento das margens nos cursos de água" é outra hipóteses avançada.
As previsões de chuva intensa centram-se, sobretudo, nas regiões a norte de Montejunto-Estrela, podendo ocorrer também aguaceiros fortes na zona sul. Segundo o mesmo comunicado, não devem ser descuradas as descargas da barragem espanhola de Alcântara, que nos próximos dois dias poderá debitar "valores de caudal próximos dos 2600 m3 por segundo, sendo que em Almourol se prevê continuar a registar-se valores de caudal próximos dos 3000 m3 por segundo. Face a estas previsões de chuva intensa, a Protecção Civil estará atenta às descargas da barragem de Crestuma.
As consequências do mau tempo eram, ontem, motivo de preocupação, designadamente após a ocorrência do minitornado que atingiu a costa de Portimão. O vento provocou elevados prejuízos em dois restaurantes (na praia do Vau), telhados de habitações e em empreendimentos turísticos. Elementos da autarquia de Portimão e da polícia marítima passaram o dia a remover destroços na praia e nas ruas. Faltava pouco para as 23.00 de terça quando o vendaval quase levava tudo pela frente. A área afectada vai da praia dos Três Imãos (Alvor) à praia da Rocha. Não houve vítimas.
Habituados às cheias, os habitantes de Reguengo do Alviela (Santarém) continuavam isolados. Ontem, várias estradas deste distrito ficaram submersas: na Golegã, Vila Nova da Barquinha, Coruche e Benavente. A protecção civil pede, pois, atenção redobrada.
Entretanto, a resolução do Parlamento a recomendar ao Governo "medidas de apoio extraordinário" para cobrir prejuízos do mau tempo nas regiões do Oeste e Algarve foi publicada ontem em Diário da República.
in DN Portugal
Reproduzo aqui alguns posts do Blog do Mestre Rui Moura onde Luiz Molion fala sobre a polémica em torno do Aquecimento Global.
Considero obrigação e direito de todos nós termos também acesso à opinião, conhecimentos e informação dos especialistas que não se encontram dependentes do poder político e dos interesses internacionais e que, por isso, tem sido sistemáticamente silienciados e ignorados pelos media, nomeadamente as televisões.
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