Defesa pedia pena mais leve por arguido e ofendida serem ciganos
O Tribunal da Relação do Porto confirmou a condenação a três anos de prisão de um homem que abusou de uma adolescente, indeferindo assim o recurso da defesa, que pedia uma pena mais leve por arguido e ofendida serem ciganos.
No recurso, a defesa alegava que, na fixação da medida da pena, e ao contrário do que diz ter acontecido na primeira instância (no caso, o Tribunal da Maia), «não pode de forma alguma ser pura e simplesmente esquecida a circunstância de arguido e ofendida pertencerem à etnia cigana».
«Efetivamente e não querendo de forma alguma, com tal consideração, fazer tábua rasa do princípio da igualdade consagrado na Constituição da República Portuguesa, certo é que existem alguns chamados regimes de exceção, que analogicamente e no caso em concreto não podem deixar de ser chamados à colação», acrescentava o recurso.
Sublinhava que na etnia cigana as pessoas «casam muito cedo» e que, no caso presente, para o arguido não era «minimamente relevante» a idade da ofendida, «já que, para os elementos da comunidade dele, a partir do momento em que uma mulher possa ter filhos, já está em idade de casar».
O recurso sustentava-se ainda no relatório médico-legal junto aos autos, que refere que a adolescente «continua a não se sentir ofendida, a não referir medo do arguido e a não querer nenhum castigo para o mesmo».
A adolescente tem uma debilidade mental de grau moderado.
O arguido foi condenado por dois crimes de atos sexuais com adolescentes, praticados em fevereiro de 2011, uma vez em Ermesinde e outra na Maia, na pena única de três anos de prisão efetiva.
No recurso, a defesa pediu uma pena não superior a 18 meses de prisão, substituída por trabalho a favor da comunidade, ainda que eventualmente sujeita a regras de injunção, nomeadamente, acompanhamento educacional pelo Instituto de Reinserção Social.
No entanto, a Relação manteve a pena da primeira instância, lembrando que, segundo a Constituição da República, «ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual».
Sublinha ainda que a questão dos 14 anos da vítima é, de algum modo, uma falsa questão, considerando que o determinante «é o aproveitamento da inexperiência, via sedução».
«Os costumes da etnia cigana, em termos de idade núbil, até podem estar conformes com o direito justinianeu ou mesmo com o Direito Canónico! Seguramente, porém, já não será conforme aos próprios costumes da etnia cigana, a sedução que explora e aproveita a inexperiência sexual de uma menor de 14 anos para com ela manter cópula», acrescenta o acórdão.
POr TVI24/CM
in IOL TVI 24
No acórdão que exarou a propósito do julgamento de cinco elementos de etnia cigana que agrediram militares da GNR em Felgueiras, a juíza Ana Gabriela Freitas referiu-se de forma surpreendente, para o que é a norma corrente nestes casos, à etnia cigana como «pessoas mal vistas socialmente, marginais, traiçoeiras, integralmente subsídio-dependentes de um Estado a quem pagam desobedecendo e atentando contra a integridade física e moral dos seus agentes».
Ana Gabriela Freitas generalizou ainda os comentários a toda a comunidade ciagana, afirmando que «está em causa o desrespeito da autoridade e, por arrastamento, a própria administração da Justiça» como o demonstram «os recentes acontecimentos da Cova da Moura, Azinhaga do Besouro, Quinta da Fonte e ainda culminando com a agressão selvática dos agentes da PSP em Felgueiras».
A magistrada do Tribunal de Felgueiras condenou os cinco elementos de etnia cigana acusados de agredir militares da GNR , aplicando-lhes penas de prisão efectiva e ao pagamento de indemnizações.
Na sentença, deu como provado que, durante os acontecimentos, os cinco homens agrediram os militares, e «as mulheres e as crianças guincharam selvaticamente, bateram e chamaram nomes» aos guardas. A juíza escreveu no processo que as condições habitacionais dos ciganos «são fracas, não por força do espaço físico em si, mas pelo estilo de vida da sua etnia (pouca higiene)».
O acórdão termina com a juíza a assumir não vislumbrar «a menor razão para acolher a rábula da ‘perseguição e vitimização dos ciganos, coitadinhos!»
Relativamente aos réus que condenou, salientou que são «todos conhecidos dos agentes da GNR de Felgueiras por serem ‘clientes’ do posto e aí se deslocarem em virtude de desacatos, desordens, e ilícitos de variada natureza».
Ao comentar esta inédita sentença, o criminalista e antigo inspector da PJ, Barra da Costa, sublinhou na sua página no facebook :«Não é só um bandalho, bem escudado nas dependências da presidência do conselho de ministros e no bloco, vir dizer/escrever há três ou quatro dias que o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Dr. Paulo Portas, gosta de homens fardados! E que ainda que gostasse!
Perguntem também a essa canalhada, que envergonha não só a raça deles, como a dos outros, aonde é que eles estavam e o que fizeram quando esta juíza «falou» o que acabaram de ler. E já foi no século XXI. Pois, mas é uma juíza! E se calhar é daquelas que até faz a história recuar umas décadas. Cobardes! Vendidos por um prato de lentilhas, quente e a horas!
Na altura eu escrevi e publiquei, mas isso fui eu, que sou racista. Mas eu também sei que é sempre mais fácil atirar a pedra e esconder a mão, colocando-se por detrás de quem os apoia, para depois receberem o dinheirinho que os faz viajar até Israel, por exemplo, para aplaudir abertamente o extermínio dos palestinos e depois, às escondidas, por cá, com Rosário nas mãos, abençoarem a humilhação dos portugueses a que, hipócritas, dizem pertencer. Cobardes, pois claro. Assim como nós, que permitimos isto. Até ver!».
Ass. Com toda a estima do Barra da Costa
Também assinamos por baixo este comentário de Barra da Costa. Já é altura de acabar com a situação privilegiada em que vegetam estes subsídio-dependentes do Estado (sejam ciganos ou outras raças e credos) sugando a sociedade sem nada produzirem de útil… para além de «mamarem» os subsídios sociais, muitos «engordam» à custa da vida marginal, têm bons carros ( basta fazer uma visita a alguns bairros limitrofes de Lisboa), e ainda se permitem agredir agentes da autoridade que os querem pôr na ordem…Aplauda-se a medida do Governo de cortar regalias sociais a quem tenha cometido crimes e obrigar a trabalhar em prol da comunidade quem aufira o Rendimento Social de Inserção…já era tempo de pôr alguma ordem neste sector, que continuava impune porque essa gente dava votos em épocas eleitorais.Uma Justiça fraca,com pruridos ideológicos, incapaz de chamar os «bois pelos nomes» e de actuar em conformidade quando está em causa o desrespeito das autoridades, não é digna de um Estado de Direito.Esta sentença da juíza de Felgueiras não deixa de ser um «grito» no deserto…mas é um caminho que importa relevar.
Por Lucas Carré
Coruche: Desacatos em partida de futebol
O jogo de futebol entre o Coruchense e a União Desportiva Abrantina decorria anteontem em ambiente ameno, em Coruche, até ao momento em que dois jogadores foram expulsos. Da calma à confusão bastaram alguns segundos: após ameaças a um atleta, 30 adeptos invadiram o campo e tentaram agredir os três militares da GNR presentes. Um deles – ao proteger a arma que tinha caído no chão – acabou por ser pontapeado no rosto e foi ontem operado devido aos traumatismos.
Os três guardas, do posto de Coruche, encontravam--se a fazer o policiamento habitual neste tipo de jogos. Com as expulsões, os ânimos exaltaram-se e um jogador da equipa visitante foi ameaçado, já nos balneários. "Anda cá que eu desfaço-te", afirmou um dos adeptos.
Inicialmente, apenas dois homens invadiram o campo. Mas, ao serem imobilizados pelos militares, deu-se a invasão.
Rodeados por cerca de três dezenas de adeptos, um dos guardas acabou por perder o cinturão onde tinha a arma. Ao perceber que um dos agressores se preparava para a agarrar, atirou-se para o chão para o evitar. Foi nesse momento que o agrediram a pontapé, ficando a esvair-se em sangue. O grupo fugiu para parte incerta.
Por:Joana Domingos Sá
Porque não referem a etnia dos agressores? Esta agressão nada teve a ver com adeptos!
Eis o que refere o Jornal O Mirante (Link para a notícia):
"Segundo fonte que presenciou a cena, indivíduos de etnia cigana invadiram o terreno de jogo para agredirem um jogador da equipa visitante. No momento que os guardas presentes tentaram algemar um dos indivíduos, o militar foi agredido na cara tendo fracturado o nariz."
in O Mirante
Segurança: Técnicos vivem em sobressalto com agressões
Em Setúbal cinco associações prestam apoio aos utentes do RSI. Os casos de violência ocorrem em praticamente todos os bairros, sendo o da Bela Vista (na foto) um dos mais inseguros |
Armas, insultos, viaturas e instalações vandalizadas e ameaças à integridade física, tudo vale para ameaçar os técnicos da Segurança Social e tentar manter o Rendimento Social de Inserção (RSI). As equipas que analisam e contactam com as famílias que pedem o subsídio, e de outros serviços de acção social, trabalham sem rede, nos bairros de pior reputação.
Para breve, segundo fonte do Governo, as ameaças a técnicos da Segurança Social vão levar à suspensão da atribuição dos subsídios.
Em Setúbal, por exemplo, nas associações que prestam o serviço de apoio ao RSI o medo é permanente. "Já tivemos técnicos, a quem lhes foi pedido para esperar, e acabaram com uma pistola na mesa", conta um técnico. Muitos dos casos são de beneficiários de RSI que, com a mudança das regras de atribuição do subsídio, acabam por perder o dinheiro. "É uma violência que resulta do desespero. É a sobrevivência de famílias que perdem a única fonte de rendimento", comenta Nuno Oliveira, assistente social da Associação de Professores e Amigos das Crianças do Casal das Figueiras (APACCF), Setúbal. Num trabalho anterior, no bairro das Marianas (Carcavelos, Cascais), Nuno recorda um jovem com uma arma: "Estava desesperado e pediu-me para desaparecer com a arma, pois tinha medo de fazer asneira".
Por:André Pereira / B.E.
Três jovens suspeitos de crime em área de serviço da A23
Emanuel Candeias já havia sido condenado a 18 anos e nove meses de cadeia |
O Tribunal da Relação de Évora deu provimento ao recurso do Ministério Público e remeteu para novo julgamento o processo que envolve três jovens, um condenado e os outros absolvidos, por homicídio qualificado de um camionista na A23.
Fonte judicial adiantou hoje à Agência Lusa que os juízes desembargadores do Tribunal da Relação decidiram, na terça-feira, "negar o recurso do arguido", mas "dar provimento ao recurso do Ministério Público", reenviando o processo para novo julgamento para "reapreciação da prova". O teor do acórdão, com as justificações da decisão do tribunal, ainda não foi divulgado.
A Lusa contactou o advogado do arguido que foi condenado neste caso, e que também tinha apresentado um recurso, mas o causídico remeteu para "mais tarde" eventuais declarações, visto que ainda não conhece o acórdão.
Este caso já foi julgado no Tribunal de Abrantes (distrito de Santarém), que em Abril do ano passado condenou o arguido Emanuel Candeias a 18 anos e nove meses de prisão por homicídio qualificado. Contudo, o mesmo tribunal de primeira instância absolveu os outros dois arguidos, Ulisses e David, do crime de co-autoria de homicídio qualificado.
Os três jovens estavam acusados pelo Ministério Público de homicídio qualificado pelo assassinato de Nelson Ferreira, 41 anos, numa área de serviço da A23, perto de Abrantes, em Junho de 2010.
A vítima, camionista de profissão, parou naquela área de serviço para fazer uma pausa e tomar um café, mas um olhar para a mesa onde estavam os arguidos terá originado uma cena de violência, com murros e bofetadas.
A situação estendeu-se ao exterior do estabelecimento e culminou numa facada no coração, a qual se viria a revelar fatal para o camionista.
Existem duas coisas que me impressionam:
1 - A primeira é o facto de não se poder referir na notícia de que etnia são os agressores. Deviam! Porque situações destas são recorrentes. Isto para muitos elementos da etnia que não pode ser referida é um acto de bravura o que torna o autor digno de respeito! As pessoas necessitam ter conhecimento desta faceta para que estejam prevenidas e para que, numa situação destas evitem contacto com pessoas deste "grau de sensibilidade" que não suportam um olhar!
2 - A segunda é o facto do rosto do réu confirmar exactamente aquilo que é referido. Morreu um Homem, pai de família, a acusação é grave e este jovem parece que vem agora a sair de uma sala de cinema da Lusomundo! Vai ser coroado? Não! Vai a julgamento por ter assassinado um ser humano. Para mais um ser humano indefeso que em momento algum mexeu uma palha que fosse para prejudicar qualquer um dos agressores!
Segundo o Centro Europeu para os Direitos dos Ciganos
Os ciganos residentes em Portugal moram em habitações de baixa qualidade, segundo o Centro Europeu para os Direitos dos Ciganos |
Os ciganos residentes em Portugal moram em habitações de baixa qualidade, possuem habilitações escolares reduzidas e são vítimas de discriminação no mercado de trabalho e de violência policial, segundo o Centro Europeu para os Direitos dos Ciganos (ERRC).
Analisando a situação dos ciganos em Portugal, o ERRC conclui que a maioria não possui o ensino primário e que as crianças são alvo "de atitudes hostis de pais não ciganos que recusam que os seus filhos partilhem as mesmas aulas". Investigações da associação internacional de defesa dos direitos dos ciganos indicam também que a violência policial sobre os ciganos ocorre com frequência no país.
Segundo o ERRC, em Portugal não existe uma política específica de promoção da inclusão, apesar de alguns ciganos beneficiarem da assistência social de programa de realojamento, como o Rendimento Social de Reinserção e o Programa Especial de Realojamento. Cerca de um terço reside mesmo em barracas ou bairros sociais.
Para a ERRC, os ciganos têm merecido em Portugal "menos atenção" do que em outros países europeus, sendo "preocupante" a sua situação em termos de inclusão social e acessos aos direitos fundamentais.
Concluiu ainda que as medidas previstas no Plano Nacional para a Inclusão, criado em 2008 com projectos que visam a integração dos ciganos, ainda não foram implementadas.
No início do mês, o Comité Europeu dos Direitos Sociais considerou que Portugal não garante à comunidade cigana residente no país condições de habitação adequada, violando o direito da protecção contra a pobreza e exclusão social.
A decisão do Comité surge no seguimento de uma queixa apresentada no ano passado pelo ERRC, que considera que os programas de realojamento em Portugal não conseguiram integrar os ciganos e, muitas vezes, resultaram em "segregação espacial" e habitações "inadequadas" com infra-estruturas "pobres", além do acessos aos serviços públicos ser "limitada" ou "nenhum".
De acordo com a Obra Nacional da Pastoral dos Ciganos, que hoje divulgou as conclusões do seu 38º encontro, em Portugal as políticas e estratégias de inclusão dos ciganos "não têm dado grandes resultados, continuando a maioria da população de etnia cigana a viver marginalizada, excluída, sem lhe serem reconhecidos os mesmos direitos de cidadania da restante população portuguesa".
Dica do Blogger "FF"
Interessante seguir o link para a página da notícia no Correio da Manhã para ler todos os comentários, talvéz assim se consiga perceber o "carinho" que nutrem os portugueses por esta etnia. Pode ser racismo mas também pode ser fruto de toda a "diplomacia" que a maioria dos ciganos continuam a fazer, nomeadamente a coberto da continua ladainha da descriminação.
Agradeço a atenção e participação dos ciganos aqui neste blog, mas devo acrescentar que são uma minoria interessada em avançar para uma aproximação. Se querem mesmo compreender porque existem pessoas a falar assim dos ciganos tem de realizar um exercício honesto de análise sobre o comportamento social dos ciganos. A violência, agressividade e ameaça que tolda relações. Enquanto se gritar que é racismo, negar a verdade, que isto que diz muita gente não passa de preconceito, não vamos a lado nenhum. Questionem-se: Existe ou não existe fundamento? A existirem fundamentos algo tem que mudar para que o povo cigano passe a ser aceite. Eu estou de braços abertos para que este meu blog revele os verdadeiros anseios do povo cigano. Este blog sempre estará aberto para um caminho fraterno e pacifico entre todos os povos e etnias quando estas se comportarem nesse sentido.
O caso começou cerca das 18 horas, quando um recluso protestou com outro do clã Monteiro, de Coimbra, por ele se demorar numa cabine telefónica da maior ala do Estabelecimento Prisional de Coimbra (EPC).
Juntaram-se logo vários indivíduos da mesma família cigana, que atingiram outro com um murro no nariz. Aí, surgiram reclusos em auxílio do esmurrado, alguns deles conhecidos por frequentarem o ginásio da cadeia, e "a coisa ficou bastante feia", contou Jorge Ramos, do Sindicato da Guarda Prisional, convencido de que a verdadeira origem do problema está na luta pelo controlo de negócios no interior do EPC.
Segundo Jorge Ramos, àquela hora, só estavam na cadeia dez guardas e um sub-chefe, por causa da greve de cinco dias, que termina na segunda-feira e recomeça no sábado, para mais cinco dias.
O EPC tem 455 reclusos e, naquela ala, estariam mais de 200. Os guardas fecharam a ala e os membros do Clã Monteiro, presos por tráfico de droga, foram violentamente atacados. E foram recuando, até suplicarem aos guardas que os deixassem sair da ala, que entretanto tinham encerrado, por segurança.
Nelson Morais
O Governo está a delinear uma estratégia para integrar a comunidade cigana no país, a única "verdadeira minoria étnica que Portugal tem" e que se estima ser constituída por cerca de 50 mil pessoas.
"Esta estratégia tem a ver com a necessidade de Portugal procurar encontrar as melhores respostas que permitam uma efetiva integração das comunidades ciganas no nosso país", disse o governante.
Em declarações à Lusa, o secretário de Estado referiu ter sido solicitado pela União Europeia para concluir a estratégia até final do ano, para "fazer parte de uma estratégia mais ampla de caráter europeu".
Sublinhando que a comunidade cigana é a "verdadeira minoria étnica que Portugal tem", Feliciano Barreiras Duarte disse que se trata de uma comunidade com "vários problemas associados à sua própria maneira de viver: são muito nómadas, as crianças não vão à escola e há grandes défices de integração derivada da ausência de hábitos de vida associados à educação e ao trabalho".
Segundo o responsável, "Portugal vai associar-se ao que se está a tentar fazer na Europa e procurar dar um contributo para que se retire muitas destas pessoas não só da marginalidade mas, acima de tudo, de alguma deficiência ao nível da sua estrutura económica e social".
O secretário de Estado admitiu que em Portugal ainda existe algum preconceito para com esta comunidade, por razões diversas. "Uma delas tem a ver com o próprio comportamento destas comunidades. São pessoas que muitas vezes estão envolvidas em atos criminosos e em alguns desacatos", apontou.
"O objetivo do Governo é de conduzir uma política que conduza à normalidade da integração destes cidadãos no nosso país", sublinhou Feliciano Barreiras Duarte, ressalvando que tudo será feito numa lógica de respeito pelas suas diferenças.
Segundo o governante, pretende-se que esta comunidade possa, no futuro, "enfrentar um outro estilo de vida, nomadamente ficar mais sedentária, o que lhe permite desenvolver um curso de vida diferente, desde logo apostando em alguns pilares como a educação, o trabalho e a própria habitação, por forma a ter uma vida normal".
Colabora com o Governo na elaboração desta Estratégia Nacional o Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI), representantes das várias comunidades imigrantes em Portugal, em particular da comunidade cigana, e representantes de outras áreas da governação, como os ministérios da Saúde, Administração Interna e Solidariedade Social, entre outros.
por LUSA
in RTP
Um tiroteio no Centro Comercial Colombo, em Benfica, Lisboa, provocou na noite de sexta-feira quatro feridos. Dois dos feridos já tiveram alta, e dos outros dois, um foi sujeito a uma intervenção cirúrgica está estável e no "recobro".
Seriam por volta das 22h30 horas, quando um grupo se envolveu em confrontos utilizando armas de fogo, numa zona concorrida do centro comercial Colombo, o chamado espaço Funcenter. Terá sido, de acordo com fonte da PSP, uma desordem entre indivíduos de etnia cigana.
O alerta terá chegado através de várias chamadas efectuadas para o número de emergência 112, tendo a PSP feito deslocar de imediato para o local as suas patrulhas.
Do incidente resultaram ferimentos de bala em quatro pessoas, que foram transportados para os hospitais São Francisco Xavier, Santa Maria e Amadora Sintra.
Dois dos feridos já tiveram entretanto alta, sendo que no Hospital Francisco Xavier, encontra-se ainda sob observação. No hospital de Santa Maria, outro dos feridos foi sujeito a uma intervenção cirúrgica, encontrando-se de momento no serviço de Observações em recobro, sendo o prognóstico do seu estado de estável.
O porta-voz da PSP revelou que até ao momento não procedeu a nenhuma detenção e que o caso foi entregue à Polícia Judiciária que procederá às investigações necessárias para o apuramento dos factos e identificação dos responsáveis.
Desconhece-se ainda também as razões do desencadear dos confrontos no grupo.
in RTP1
Segundo o i e a TVI24, a troca de tiros ocorreu cerca das 22h30 de sexta-feira no FunCenter, numa altura em que o espaço de diversões estava repleto de crianças e adolescentes, enquanto famílias jantavam no espaço de restauração adjacente. O tiroteio causou uma onda de pânico, lançando os clientes do centro comercial em fuga.
Pelo menos quatro pessoas foram baleadas e transportadas para vários hospitais lisboetas. O caso mais grave é o de um homem de cerca de 40 anos que foi atingido numa artéria femoral.
De acordo com a PSP, o incidente ocorreu entre membros de etnia cigana. Não foram realizadas detenções até ao momento e a PJ investiga o caso.
in SOL
Uma patrulha da GNR de Coruche deteve em flagrante dois indivíduos a furtar num supermercado à entrada da vila, na madrugada de segunda-feira, 18 de Abril.
Os homens, de 33 e 45 anos, já tinham carregado o carro em que se deslocavam e preparavam-se para fugir das instalações do Intermarché quando foram surpreendidos pelos militares, por volta das 00h15.
Dentro da viatura, tinham já várias ferramentas – casos de uma planadora e um compressor – e diversos bens alimentares, cujo total foi avaliado em cerca de 1.000 euros, disse ao nosso jornal fonte do Comando da GNR de Santarém.
Os detidos, de etnia cigana e residentes no concelho de Coruche, já foram presentes a um juiz de instrução criminal, que os constituiu arguidos e mandou o processo baixar a inquérito.
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in O Ribatejo
Ninguém compreende estes senhores que por trabalharem até tão tarde quando chegaram ao marché já estava fechado. Primeiro pensarem ir-se embora, mas depois viram umas coisas desarromadas e entraram para que os funcionários, depois de manhã não tivessem com trabalho.
Segundo consta, quando chegou a GNR, estavam a "arrumar" um compressor, uma extensão para depois quem comprasse o compressor não tivesse de arrancar a tomada da parede, duas caixas de chocos de dez quilos cada, para fazer umas espetadas para o almoço dos empregados do marché e depois seis caixas de bolos para adoçar a boca dos afortunados.
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