Segunda-feira, 13 de Agosto de 2012

NEOEN vai construir parque fotovoltaico com 70 hectares no concelho de Coruche

 

Franck Woitiez, administrador da empresa NEOEN, revela a O Ribatejo que a construção do parque fotovoltaico com 70 hectares em Coruche vai iniciar-se ainda no primeiro trimestre de 2013, e o início da produção de energia antes do final de 2013.

“A NEOEN ganhou o concurso público de adjudicação de mais de 40% da potencia de injeção de eletricidade na rede, disponibilizada durante o Concurso Publico fotovoltaico de 2010, promovido pela DGEG. Sendo assim, a NEOEN é o maior promotor de projectos fotovoltaicos em desenvolvimento em Portugal hoje em dia”, afirma Franck Woitiez.

Segundo o administrador da empresa, a NEOEN pagou uma contrapartida ao Ministério da Economia de um valor de 42 milhões de euros, para a atribuição definitiva dos direitos de produção de eletricidade no regime bonificado durante 20 anos. Isto para uma quantidade de 58 MegaWatts, que representa varias instalações na área da Grande Lisboa, incluindo um parque fotovoltaico com uma área de 70 hectares na zona de Coruche.

Este parque fotovoltaico terá uma potencia de 16 MW, que permite abastecer quase 10.000 fogos, e evitar a produção de mais de 10400 toneladas de Co2.

Este parque poderá criar até 60 postos de trabalhos durante a fase de construção e alguns postos na fase de exploração (20-25 anos).

As várias etapas do licenciamento estão em via de ser acabadas, a central encontra-se licenciada pela DGEG, e o projecto de Arquitectura foi aprovado em Janeiro de 2012 pela Câmara de Coruche.

“A NEOEN esta neste momento a desenvolver todos os seus esforços para obter um financiamento para iniciar a construção, tarefa muito complicada dado as turbulências na zona Euro”, afima Franck Woitiez, adiantando que a empresa conta poder iniciar as obras no primeiro trimestre de 2013, e o início da produção de energia antes do final de 2013.

O valor total do investimento a realizar pela NEOEN no Parque Fotovoltaico de Coruche ronda os 40 milhões de euros.

A escolha dos equipamentos não esta ainda fechada, pelo que mantém-se em aberto a possibilidade dos equipamentos da central poderem incorporar alguma tecnologia ou componentes de fabrico português.

A NEOEN é uma empresa francesa, criada em 2008, dedicada à produção de electricidade “verde”. A NEOEN é um produtor independente de energia, que desenvolve, financia, constroi e opera centrais de produção de energia renovável (biomassa, eólico, solar e eólico offshore).

A NEOEN terá no final de 2012 mais de 150 MW em operação ou construção, e tem como objetivo atingir os 1000 MW em 2015. Suportado por acionistas robustos, a NEOEN está desenvolver a sua atividade fora de França, tendo aberto a sua primeira subsidiária em Portugal em 2010.

 

Por João Baptista

in O Ribatejo

 

 

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Segunda-feira, 12 de Dezembro de 2011

"Ocupar" EDP afinal até é um favor.....!!! Preparem-se para o "Assalto".

 

Financial Times avança que os dois dirigentes falaram recentemente e que a E.On está disponível para transferir renováveis para Portugal

Merkel alertou Passos para vantagens da entrada da E.On na EDP

A chanceler alemã Angela Merkel falou recentemente com o primeiro ministro português Passos Coelho sobre a proposta da E.On na privatização da EDP, realçando os benefícios e vantagens da entrada da empresa alemã na eléctrica nacional, avança o Financial Times, citando fontes próximas do processo.

De acordo com a mesma publicação, a E.on está disponível para transferir para Portugal os seus negócios de energias renováveis, o que tanto a E.On como o Governo alemão consideram que poderia ajudar o país tendo em conta a situação económica que atravessa.

As parcerias na área das renováveis são uma das apostas da E.on para a EDP e que terá sido incluída na proposta apresentada na sexta-feira à Parpública. 

A holding que gere as participações do Estado terá até terça-feira para apresentar um parecer sobre qual a proposta vencedora. 

 

 

in Dinheiro Vivo

 

"....alertou para vantagens......."!!!!

Vantagem? Que vantagem? Só se for para os imperialistas alemães! Uma empresa estratégica e essencial para a independência portuguesa, construída com o dinheiro de todos nós, ou quem pensam que contribuiu para as barragens, desde território, obras e tudo o mais, até pagamos as eólicas e depois continuamos a pagar a energia que produzem ao dobro do preço do mercado.....

Quer dizer, eles transferem para cá uns gabinetes e passam a fazer na EDP o que fazem na UE, certo? Não queriam mais nada..... a mim é que não me enganam pá, infelizmente quem decide já sabe que será aumentado e ainda o espera um cargo dos grandes quando sair do estado como acontece com todos aqueles que conseguiram trocar o que era dos portugueses para bem do seu próprio futuro.....

 

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Terça-feira, 29 de Março de 2011

Habitantes vão ter serviço de transporte colectivo gratuito

Os habitantes de Ourique vão ter um serviço de transporte colectivo gratuito, que será prestado pela Câmara em parceria com a junta de freguesia para responder às necessidades da população.

O serviço vai "dar resposta a uma necessidade da população e preencher uma lacuna" da freguesia de Ourique, que "não dispõe de um serviço de transporte público regular", porque "não há procura para garantir a viabilidade económica", disse hoje à agência Lusa o presidente do município, Pedro do Carmo.

Por outro lado, frisou, uma "parcela significativa" da população da freguesia, com cerca de três mil habitantes e que abrange a vila de Ourique, três aldeias e vários lugares e montes, é composta por idosos, que não dispõem de transporte próprio e os que vivem fora da vila têm "dificuldades em deslocar-se à sede de concelho".

Segundo o autarca, o novo serviço surge após o "sucesso" do projecto "Serra Acima", através do qual a Câmara disponibiliza um transporte regular colectivo que permite aos residentes nos lugares e montes isolados da freguesia rural de Santana da Serra deslocarem-se à sede de freguesia.

O novo serviço de transporte colectivo gratuito "será semelhante" ao prestado através do projecto "Serra Acima", mas destina-se a "melhorar a mobilidade" dentro da zona urbana da vila e a ligação entre as aldeias e os lugares e montes da freguesia de Ourique e a sede de concelho, explicou.

De acordo com Pedro do Carmo, o serviço vai ser prestado através de um mini-autocarro, de 27 lugares, e de uma carrinha, de nove lugares, que irão cobrir toda a freguesia de Ourique em circuitos regulares, com horários fixos e, no início, uma vez por semana.

A frequência do serviço será depois "adaptada em função da procura e das necessidades da população", previu, referindo que já foi adjudicada a aquisição do mini-autocarro e da carrinha e o serviço começará a funcionar "logo que as viaturas sejam entregues e devidamente adaptadas".

Os circuitos do serviço serão sinalizados através de paragens e divulgados à população através de panfletos informativos, disse Pedro do Carmo, referindo que a carrinha será equipada com uma cadeira elevatória para "garantir o acesso a todos", incluindo pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

O projecto "Transporte Colectivo na Freguesia de Ourique" vai implicar um investimento de quase 207 mil euros e será co-financiado em 70% por fundos comunitários e caberá à Câmara e à Junta de Freguesia de Ourique assegurarem a verba restante.

 

 

in Jornal de Notícias

 

Devia era de ser todos os dias e por todo Portugal, que era para esta escumalha do petróleo baixar a crista....

 

 

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Quarta-feira, 9 de Março de 2011

Os Teóricos

 

 

As pessoas que pensem: em vez de consumirmos electricidade mais barata como fazem países mais desenvolvidos do que nós, pagamos a grandes grupos empresariais, com ligações internacionais, o desenvolvimento de projectos que por si só seriam incapazes de se implantarem no terreno.

 

 

1. Aquecimento global: lembram-se das previsões catastróficas de há uns anos que previam ondas de calor e de frio, de mudanças radicais no clima?


Pois bem, está comprovado que os alegados cientistas e políticos manipulavam os dados para acentuarem a neura mundial em relação ao Aquecimento Global, ao que se chamou “Climategate”, como uma grande farsa, com intuitos obscuros, mas organizados.

 
O que é certo é que o escândalo decorrente da manipulação comprovada de dados pseudo-cientifícos não é transmitida à opinião pública, antes pelo contrário continuamos a ser intoxicados pela teoria do Aquecimento Global.

2. Vem isto a propósito do preço da electricidade que consumimos, e a que propósito é que Portugal, país pobre e periférico, apostou nas chamadas energias renováveis (solar, eólica, entre outras).


Cerca de metade do valor que pagamos pela electricidade destina-se aos cofres do Estado que depois os canaliza para os empresários que se lançaram nessa indústria das energias renováveis.
As pessoas que pensem: em vez de consumirmos electricidade mais barata como fazem países mais desenvolvidos do que nós, pagamos a grandes grupos empresariais, com ligações internacionais, o desenvolvimento de projectos que por si só seriam incapazes de se implantarem no terreno.
Consumimos, pagamos mais caro, metade entra nos cofres das empresas que se dedicam ao negócio das energias renováveis, em vez de termos energia mais barata pagamos mais.


Isto dá para entender?


Eu pergunto porque motivo é que a comunicação social não faz um trabalho isento, dando as várias vertentes da questão, permitindo que uns e outros defendam as suas teses, mas explicando tudo o que se passa por cá e no estrangeiro.


Se somos pobres, a experiência vai ser feita cá e às custas dos portugueses? Porque motivo é que os ricos (EUA, Alemanha, França, etc) não põem os seus cidadãos a pagarem os custos desses investimentos?
Somos sim uns parvos:


- compramos os equipamentos a esses países desenvolvidos que continuam - compramos os equipamentos a esses países desenvolvidos que continuam com a energia barata;


- nós pagamos esses equipamentos com energia cara.


Diria: brilhante.



3. A dita esquerda e aqueles que professam a isenção, a independência e a imparcialidade não aceitam outras opiniões.
É assim e acabou.


Não se assumem politicamente, são do contra, opinam a torto e a direito, mas não dão soluções.
Queixam-se dos políticos pelas opções assumidas, mas a pergunta impõe-se: o que foram, o que são e o que querem?
O que defendem baseia-se em estudos científicos ou limitam-se a disparatar tipo treinador de bancada?
Eu creio que todos nós só ganharíamos se soubéssemos respeitar as opiniões, fossem elas quais fossem, e não nos baseássemos no politicamente correcto, naquilo a que alguma comunicação social quer nos impor como a verdade absoluta.


Pessoalmente tenho as minhas opiniões, mas não posso impô-las, a não ser que esteja convicto delas e só após ter estudado os prós e contras das mesmas. E para chegar a uma resposta, tenho de saber ouvir todas as opiniões.
O que me chateia é ver para aí pseudo-cientistas, fascistas, nazistas, comunistas, socialistas, e outros, todos juntos sem que se lhes conheça soluções, e alguns a darem-lhes abraços e apoios (indirectos) esquecendo-se da palavra gratidão e de uma outra solidariedade que apregoam para os contra, julgando que ganham para o futuro, esquecendo-se de onde vieram e como chegaram aí.


Eu volto a perguntar: vivemos em democracia, temos eleições, quem manda tem legitimidade e baseia-se em estudos e projectos. Então os que não têm coragem de se apresentar a eleições, os que perdem é que vão ditar os nossos destinos?


Há uns anos atrás quando tínhamos que encontrar soluções para os aterros o que diziam? Criar aterros artificiais no mar nem pensar, na serra muito menos, então onde? Nas suas casas?
Agora que veio tudo para cá abaixo, o que querem, levar para cima, mas para aonde, deslocar mas a que custos?
Esqueceram-se das polémicas com o Toco em que a Câmara Municipal se empenhou e que acabou por desistir devido às leis deste País? E agora querem o quê, o Toco de volta, gastando-se fortunas com o transporte marítimo, sem se saber o que aí aconteceria por serem inexistentes quaisquer estudos nessa área?
Não sou ninguém com conhecimentos na matéria, mas sou um dos 249.000 que não deu as mãos por algo que desconheço. E tenho o direito, como esses 1000 cidadãos têm o direito de opinarem pelo nada e pela não solução, de me interrogar sobre essa postura de quererem pôr em causa tudo.


Insisto:
- o que defendiam para os aterros necessários há uns anos? Nada, eram contra os aterros. Mas então quais eram as soluções?


- quem elabora os projectos e faz os estudos para o efeito, não são especialistas? E depois quem deve decidir, os políticos eleitos, ou os especialistas em nada?


- qual a solução que defendem para o aterro? Quanto custa? Deixar lá para se ir tirando como defendeu Costa Neves?
Bem que gostaria de ver o caos que resultaria a acção (ou omissão) desses anarquistas da opinião que dizem respeitar em teoria as dos outros mas que na prática só toleram as suas e as dos que lhes abanam a cabeça.
Lembro-me do discurso de Obama, do “yes, we can”, e do que resultou quando se deu mais do que se devia, com a extrema-direita americana a ganhar força com as facilidades e cedências concedidas.


Há quem se esqueça facilmente do passado e da história, mas seria bom que pelo menos tentassem reflectir.
É isso, reflexão, que lhes falta. Ouvir e respeitar.



Por: COITO PITA (Advogado)

In Jornal da Madeira

 

Ora aí está! O Estado decidiu unilateralmente que deveriam ser as "abastadas" famílias portuguesas a pagar aos fulanos que são donos das ventuinhas que povoam as serras e montes para beneficiar quem se cada vez a energia é mais cara? Sem dúvida que não é quem paga.

Um plano governamental e nacional destes deveria começar por beneficiar quem o Estado representa e não me refiro aos partidos, porque sabemos que os eleitos políticos são eleitos por nós mas depois quem manda são os partidos.

Deveriam começar por beneficiar os Portugueses e isso passa por reduzir os custos das energias, apoiando projectos com feedback real e muitas vezes com projectos que dariam autonomia energética.

O que se passa noutros países que sabem aproveitar o sol?

Vamos ver, por exemplo Israel onde cada disco destes é utilizado para satisfazer plenamente as necessidades de 25 famílias:

 

 

 

 
Disco Solar  - Centro nacional de Energia Ben Gurin, Israel

 

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Segunda-feira, 28 de Fevereiro de 2011

Gasolina sobe para novo máximo histórico: 1,564€

Combustíveis 

 

 

 

Os portugueses nunca pagaram tanto por um litro de gasolina. Os preços voltaram a subir e a gasolina custa agora 1,564 euros.

Tal como o Económico antecipou na última sexta-feira, as gasolineiras voltaram a subir os preços dos combustíveis.

A Galp aumentou o preço do litro da gasolina em 3 cêntimos, enquanto o gasóleo ficou mais caro em 1 cêntimo, avançou fonte da empresa ao Económico. Nos postos da petrolífera nacional um litro de gasolina custa agora 1,564 euros, enquanto o gasóleo vale 1,404 euros o litro.

Também a Cepsa já mexeu nos preços dos combustíveis, com um aumento de 1,3 cêntimos para o gasóleo e de 2,7 cêntimos para a gasolina. Aqui, um litro de gasolina custa agora 1,559 euros enquanto a gasóleo vale 1,407 euros o litro.

BP e Repsol ainda não mexeram nos preços, mas tal como vem sendo hábito devem proceder a actualizações similares durante esta madrugada.

As gasolineiras de marca branca também subiram os preços. No caso d'Os Mosqueteiros, que controla os supermercados Ecomarché e Intermarché, "em média, os aumentos previstos para esta semana deverão rondar um cêntimo por litro no gasóleo e dois cêntimos por cada litro nas gasolinas, acompanhando a tendência internacional", disse ao Diário Económico fonte oficial da empresa.

Com as subidas desta semana, o preço da gasolina avançou para o valor mais elevado de sempre, enquanto o ‘diesel' está a 2,4 cêntimos do máximo histórico registado em 2008.
Desde o início do ano, o preço do gasóleo já subiu mais de 13 cêntimos, enquanto a gasolina encareceu 8 cêntimos. A influenciar a subida da matéria-prima está o aumento do petróleo nos mercados internacionais, que superou já a barreira dos 100 dólares por barril e a subida dos produtos refinados nos mercados internacionais.

Face aos actuais preços, a ANTROP admite novas subidas nas tarifas dos transportes públicos se o Governo não tomar medidas excepcionais devido ao preço dos combustíveis. "Se isto continua assim é uma medida necessária, porque, neste momento, são as empresas que estão a prestar serviço público, a suportar este acréscimo extraordinário de custos", disse Luís Cabaço Martins, o presidente da ANTROP. Em Janeiro houve um aumento dos transportes públicos de 3,5% nas áreas metropolitanas e de 4,5% no resto do País.

Já as associações representativas das transportadoras rodoviárias decidiram sábado dar 10 dias ao Governo para que sejam atendidas as suas reivindicações, nomeadamente a criação do gasóleo profissional e descontos nas portagens das ex-Scuts. Para já, está afastada a realização de uma paralisação, como sucedeu em 2008.

Partidos reclamam explicações

Os partidos são unânimes na necessidade de explicações sobre a fixação do preço dos combustíveis, mas dividem-se relativamente às soluções possíveis, seja ao nível do regulador ou de eventuais alterações legislativas.

Passos Coelho pede mais acção à Autoridade da Concorrência (AdC) para resolver a "divergência" entre os preços praticados nas bombas e as flutuações do petróleo nos mercados internacionais.

Já o líder do CDS-PP, Paulo Portas, defende a realização de um estudo independente que "ponha a nu o fracasso" da AdC, acusando o regulador de "subserviência" relativamente aos interesses instalados.

O deputado do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, anunciou que o partido vai apresentar esta semana um projecto-lei para a adopção de um "mecanismo de transparência" na fixação do preço dos combustíveis, impedindo a especulação e definindo "preços máximos unitários de venda".

 

Por: Rita Paz  

in Económico

 

 

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Quinta-feira, 15 de Abril de 2010

Mentes poluídas opsss, "iluminadas"

Docente da Secundária de Coruche diz que há muita luz mal aproveitada

 
A poluição luminosa existe e é um desperdício

 

 

Se à noite estiver numa zona muito bem iluminada, com candeeiros de iluminação pública que atiram focos de luz para todas as direcções, saiba que é isso é poluição luminosa. A tese foi defendida por Jacinto Castanho, professor de fisico-química da Escola Secundária de Coruche e um estudioso da astronomia, durante a realização da conferência “Sustentabilidade, Ambiente e Saúde”, dia 7, no auditório do Observatório do Sobreiro e da Cortiça, Coruche.

Falando para uma plateia de estudantes e professores, e abordando o tema da poluição luminosa, o docente foi dando exemplos do desperdício que vamos praticando diariamente, principalmente o de consumir energia à noite que é “atirada” para a atmosfera.

Segundo Jacinto Castanho, os candeeiros de iluminação pública são disso exemplo. “Temos casos de candeeiros que iluminam árvores e de outros que mandam luz para todos os lados menos para baixo, desperdiçando energia. Em Coruche, os candeeiros da avenida Luís de Camões, paralela ao rio Sorraia, são um exemplo positivo. Apenas projectam luz para baixo e não são detectados desde cima”, explicava o professor, enquanto ia passando slides dos clarões de luz que diversas vilas e cidades do país “atiram” para o céu durante a noite.

Durante a tarde, a professora de Geologia da Universidade Aberta, Fátima Amador, e Luísa Portugal, médica de saúde pública e directora do Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria II, abordaram, respectivamente, a terra e a saúde e as políticas de educação em saúde.

Noutra vertente, mais direccionada para a evolução da prestação de cuidados de saúde, Luísa Portugal lembrou que o ser humano evoluiu das doenças infecciosas transmissíveis, típicas do século XX, para as doenças crónicas associadas aos comportamentos, da actualidade. Apesar do custo da saúde, Luísa Portugal considera que se deu um grande salto. “O esforço financeiro investido no sector da saúde permitiu por exemplo baixar a taxa de mortalidade infantil em Portugal os níveis dos países desenvolvidos. Quando cheguei a Coruche, em 1979, havia três médicos, face aos 11 de actualmente”, recordou a médica.

Para Luísa Portugal, as escolas devem apostar na visita frequente de dois enfermeiros que interajam com a comunidade escolar, mas não só. “Esperemos que as escolas entendam que vale a pena terem um profissional de saúde no seu sistema interno. É melhor do que ficar à espera”, analisou no final da conferência.

 

in O Mirante

 

Esta conferência e os temas abordados são a prova viva de em Coruche não se usa a cabeça só para usar o boné. Existem preocupações e ideias, estamos no caminho certo .....

publicado por portuga-coruche às 08:15
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Sábado, 31 de Outubro de 2009

EDP registra lucros de 748 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano

EDP regista lucros de 748 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano

 

O resultado corresponde a queda de 20% face ao período homólogo de 2008. No Brasil, a depreciação do Real afectou os resultados.

Da Redação

 

 

 

Lisboa - A Energias de Portugal (EDP), também presente no mercado energético brasileiro, obteve lucros de 748 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. O resultado corresponde a queda de 20% face ao período homólogo de 2008, quando o resultado foi de 940 milhões de euros.

A contribuição do Brasil para os resultados também foi afectada devido à depreciação da moeda brasileira, o Real, face ao euro.

A EDP salienta que excluindo os itens extraordinários, os lucros aumentaram em 9% para os 780 milhões de euros.

De acordo com comunicado enviado nesta quinta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários português, a EDP informa que o EBITDA consolidado subiu 2%, para 2.427 milhões de euros nos nove primeiros meses do ano, "suportado pelas actividades liberalizadas na Península Ibérica e pelas operações eólicas".

Por sua vez, o EBITDA de actividades reguladas e produção contratada foram afectados por menores resultados não-recorrentes, segundo o comunicado.

Os custos operacionais caíram 5%, para 1.252 milhões de euros, reflectindo os ganhos de eficiência alcançados no programa.Os custos com pessoal caíram 6%, fruto do recente esforço de reestruturação, nomeadamente no Brasil e em Portugal, enquanto os custos com benefícios sociais recuaram 18%. Os outros custos operacionais caíram 4%.

Depreciação do Real afecta contribuição do Brasil

Nos primeiros nove meses do ano, a contribuição da Energias do Brasil para o EBITDA consolidado recuou 15% (- 67 milhões de euros), tendo sido negativamente afectada pela depreciação em 10% da taxa cambial média do Real contra o Euro por custos de reestruturação (RH) ( 5 milhões de euros) e por ganhos não recorrentes nos primeiros nove meses de 2008 (30 milhões de euros), em resultado de volumes vendidos acima dos produzidos, segundo o comunicado da empresa.

No relatório, a EDP refere que ainda que "a partir de Setembro de 2008, concluída a operação de troca de activos com o Grupo Rede, a Enersul ( Mato Grosso do Sul) foi excluída do perímetro de consolidação enquanto a central hidroeléctrica do Lajeado
(detida em 73%, contra 27,65% anteriormente) começou a ser consolidada integralmente".

Distribuição regista crescimento

Ainda relativamente ao Brasil, o EBITDA da distribuição (em real, excluindo a Enersul em 2008) cresceu 5% para os R$597 milhões, devido a um aumento de 1% dos volumes vendidos (fruto de uma queda de 8% nos volumes vendidos ao segmento
industrial, compensada por um aumento de 5% nos volumes vendidos aos segmentos residencial e comercial); a uma menor exposição dos proveitos regulados à procura industrial do que a variações na procura comercial/residencial; e aos impactos dos desvios tarfários do período e da recuperação de desvios tarifários de anos anteriores.

De acordo com o comunicado enviado à CMVM, o EBITDA da Energias do Brasil em moeda local retraiu 6% para R$1.103M suportado pelo EBITDA mais baixo na distribuição devido à venda da Enersul e um abrandamento no crescimento do volume de energia vendida a clientes, que não foi compensado pelo crescimento no EBITDA da produção, suportado
pelo aumento de capacidade.

Por outro lado, os custos operacionais da Energias do Brasil diminuíram 13% face aos nove primeiros meses de 2008, reflectindo principalmente o impacto da operação de troca de activos.

As acções próprias da EDP no Brasil aumentaram de 3,5% para 9,9% do capital devido à aquisição de 6,2 milhões de acções num programa de recompra de acções concluído em abril de 2008.

Neste processo, em Outubro de 2008, a Energias do Brasil comunicou o cancelamento de acções detidas (6,2 milhões de acções); também em Outurbo de 2008, a permuta de activos entre a Enersul/Lajeado implicou a compra de acções aos minoritários devido a regras de regulação, que se reflectiram na aquisição de 13,1 milhões de acções pela Energias do Brasil a R$23,82/acção

 

in Portugal Digital

 

Será justo uma empresa que possui o monopólio electrico em Portugal fazer os preços que faz e depois tem estes lucros, sabendo que custa bastante aos portugas pagar e fazer face aos constantes aumentos sob o argumento de que a energia custa mais porque vem do estrangeiro. Não digo que a EDP não deveria ter lucros, digo é que a regra da oferta e da procura não se devia aplicar numa situação de monopólio como esta e ainda mais quando me parece que afinal os lucros se baseiam na necessidade vital que todos temos da energia eléctrica, pois hoje em dia não existe casa que consiga passar sem ela.

Temos os economistas a esfregar as mãos por termos uma empre forte e sólida que tem excelentes resultados, mas, na verdade o que eu vejo é que esta solidez tem uma só origem: A Exploração dos portugueses e brasileiros, dos pobres. Estes lucros cheiram a exploração e transandam a abuso. Possivelmente os directores vão receber chorudos prémios para engrossar os seus já gordos ordenados enquanto muitos clientes levam a sua energia cortada e só reposta após boa cobrança e pagamento de multa. Deiam de ter vergonha.

Os serviços básicos como a luz, a água e o gás deveriam ter um valor menor e toleravel porque são vitais para que as pessoas mantenham a sua dignidade. Pelo que me aperebo a tendência é precisamente ao contrário e até sob o argumento que se fossem baratos as pessoas abusavam, quando sabemos que quem abusa são aqueles que mais dinheiro tem e esses podem pagar qualquer preço. Não é o pobre que tem piscinas e jacuzis, não é o pobre que possui vivendas que consomem mais num dia que uma simples e humilde casa num mês.

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Quinta-feira, 1 de Outubro de 2009

Iluminação pública através de energia solar já chegou a Almeirim

A Câmara de Almeirim deu início na terça-feira, 29 de Setembro, ao projecto de iluminação pública utilizando energia solar. Os primeiros candeeiros foram colocados a título experimental no parque infantil da Qt. de S. Miguel.

 

Além de serem alimentados por painéis foto-voltaicos os cadeeiros dispõem de lâmpadas que utilizam tecnologia LED. Esta tecnologia era até há algum tempo usada apenas em sistemas militares ou espaciais. As lâmpadas não produzem calor ou radiação ultra violeta, o que lhes confere uma maior durabilidade e baixos consumos.

 

Recorde-se que a autarquia utilizou esta tecnologia pela primeira vez no circuito de manutenção, perto do campo de futebol, no ano passado. Segundo o vice-presidente da câmara e vereador do Ambiente, as lâmpadas LED têm uma durabilidade de cerca de 30 mil horas. Pedro Ribeiro (PS) destaca que os novos candeeiros de iluminação pública constituem “o primeiro passo no sentido de dotar alguns espaços públicos de iluminação cem por cento limpa”.

 

Pedro Ribeiro lembra que os painéis foto-voltaicos colocados no cimo das colunas de iluminação agora instaladas “recebem a energia do Sol e transformam-na em electricidade que é armazenada em baterias que posteriormente alimentam as lâmpadas” durante a noite.

 

in O Mirante

 

Almeirim tem motivos de alegria, foi encontrada uma forma barata e ecológica de ter iluminação nocturna. Um grande exemplo de concretização e trabalho em prol das populações e do ambiente..

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Terça-feira, 29 de Setembro de 2009

POUPANÇA: Energia solar em Torres Vedras

A câmara de Torres Vedras vai instalar num bairro social da Boavista/Olheiros cerca de cem painéis solares. Os resultados da poupança energética vão ser monitorizados.
“As pessoas usam esquentadores a gás e vão ter uma poupança porque vão  deixar de pagar a conta do gás, com a instalação de energias renováveis”, disse António Vallera, do Centro de Investigação dos Sistemas de Energias Sustentáveis da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

in Metro n.º 1065 de 24 Setembro 2009

 

 

Para quando uma iniciativa destas cá em Coruche ? Quanto mais não fosse para baixar a factura eléctrica dos coruchenses, como ? Um protocolo com a EDP em que mensalmente a Câmara trocava a energia do seu parque solar pelo desconto nas facturas eléctricas de quem vive no concelho.

 

E porque não alarga-la e, incentivando o "carro eléctrico" instalar em Coruche uma zona com painéis solares onde quem tiver carros eléctricos possa carregar gratuitamente a viatura ?

 

Pode até ser que com a actual legislação não seja possível concretizar estas ideias, mas isso não significa que não as ache justas e que num futuro mais justo não venham a existir.

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Domingo, 13 de Setembro de 2009

Dinamarca transforma por hora 35 toneladas de lixo em energia

por BRUNO ABREU

 

Aproveitando a convenção Nordic Climate Solutions, de preparação para a Cimeira de Copenhaga que se vai realizar em Dezembro, o DN visitou uma das mais inovadoras centrais de produção de energia do mundo: Vestforbraending. Nela são queimadas, por hora, 35 toneladas de lixo, que vão alimentar e aquecer centenas de milhares de casas naquele país nórdico
 

O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse em Abril último, num discurso no estado do Iowa: "Se os EUA querem ver como será a energia do futuro, temos de olhar para a Dinamarca." E a Dinamarca faz por ser esse exemplo. Localizada nos subúrbios de Copenhaga, a 30 minutos do centro, está localizada a maior central de transformação de lixo em energia do país, Vestforbraending, que queima 35 toneladas de resíduos por hora para produzir energia e aquecimento para 865 mil habitantes da capital dinamarquesa, sem descurar a eficiência energética e sem poluir.

Ao chegar a Copenhaga há logo um pormenor que salta à vista: existem vários táxis com o sinal "CO2 neutral". Estes, apesar de trabalharem normalmente a gasóleo, têm as suas emissões compensadas pela compra de créditos de carbono pela empresa. Depois os milhares de bicicletas que se vêem nas ruas e os espaços verdes que se multiplicam por todo o lado dão o atestado de desenvolvimento ambiental da cidade. Até o Bella Center, onde se vai realizar a Cimeira de Copenhaga em Dezembro, tem a sua própria eólica. As renováveis representam 15 por cento do consumo total de energia.

Ao entrar na central de Vestforbraending o calor abrasador e algumas máquinas de refrigerantes espalhadas pela fábrica não enganam: naquele local são queimadas por hora cerca de 35 toneladas de lixo, o que permite abastecer 80 mil casas com energia, assim como aquecer 75 mil. Segundo Soren Skov, que nos guiou pela fábrica, "a central é tão eficiente que trabalha a um nível ambiental superior ao que é exigido pela União Europeia".

Tudo é controlado à maneira nórdica, com uma organização e controlo levados ao limite. Depois de um interminável lanço de escadas, desemboca-se na sala de controlo da central. Lá tem-se uma vista do que são 20 toneladas de lixo por uma parede de vidro. Os monitores controlam os processos de incineração, reciclagem e lavagem dos resíduos sentados nas suas cadeiras, durante oito horas seguidas. Não é pois de admirar que haja uma cadeira de massagens mesmo ao lado. "Como passam tanto tempo sentados, temos o cuidado de colocar uma cadeira de massagens para que possam relaxar após os turnos", conta Skov.

A eficiência energética da central também é considerada prioritária e todos os aparelhos são fiscalizados várias vezes para funcionarem sempre correctamente. A central de Vestforbraending instalou nos motores variadores de velocidade. "A sua função é, como o nome indica, variar a velocidade dos motores conforme a energia necessária. Isto é: antigamente quer o processo que o motor alimentasse precisasse mais ou menos de energia, a energia desse motor seria sempre a mesma. Agora pode-se diminuir o seu gasto conforme necessário", explica Paulo Miguel, engenheiro mecânico da ABB, responsável pela instalação dos variadores.

Quanto aos resíduos do lixo: depois de lavar os desperdícios, a água é usada para aquecer 15 mil lares e até o CO2 do processo é reaproveitado para alimentar as turbinas. Nada se desperdiça em Vestforbraending.

 

in DN

publicado por portuga-coruche às 22:05
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