Sexta-feira, 9 de Novembro de 2012

Aqui a caridade faz-se com o bolso alheio

Autarca de Coruche justifica manutenção dos impostos com necessidade de garantir apoios sociais

O presidente da câmara de Coruche justificou hoje a manutenção dos impostos municipais com a necessidade de assegurar uma melhor redistribuição de riqueza e garantir a continuação das políticas sociais do município.

 

Dionísio Mendes reagia a um comunicado da concelhia local do CDS-PP, que critica o executivo socialista por manter as taxas e impostos municipais "pelo máximo que lhes é permitido", numa autarquia que tem "2,5 milhões de euros no banco".

 

O autarca disse à Lusa que o executivo a que preside e a Assembleia Municipal aprovaram a manutenção dos valores da taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) cobrados em 2012, ou seja, de 0,7 por cento para os prédios não avaliados e de 0,4 por cento para os avaliados, quando o valor máximo definido pelo Governo passou para 0,8 e 0,5, respetivamente.


in Expresso

 

Incrível! Deixa lá ver se eu percebi:

 

- Em Coruche, todos os anos e conforme o regulamento das creches municipais, cobram mais 3% relativamente ao ano anterior, tendo em 4 anos passado de 100€ para os actuais cerca de 121€, um aumento de 25% em 4 anos. A vereação referiu que mesmo assim o valor está aquém daquele que é investido por criança, tendo o ano passado dito aos pais que se queixavam dos valores que não podia baixar, mas, este ano 15 famílias carenciadas vêem a sua mensalidade reduzida. Não sou contra os apoios a quem mais necessita mas não é correcto ser irredutível para uns e depois ir fazer boa figura a ajudar 15 famílias. Se não fosse possível baixar não reduziam para metade a mensalidade de 15 famílias, ponto. Ajudam 15 mas retiram a todas as outras. Se para uns é difícil pagar 60€, muito mais difícil será pagar 121€ para as restantes! Chegou a ser dito aos pais que pediam a redução do valor que, se achavam que pagavam muito não eram obrigados a permanecer na Creche Quinta do Lago (?!?) sempre podiam ir para a creche do estado no centro escolar ou ainda tentar outra das duas creches provadas (Canguru ou Lar S: José)!

 

- Em Coruche paga-se 100% da factura da água em resíduos sólidos, contra os cerca de 25-35% que se pagam noutras localidade, como por exemplo Salvaterra, porquê? Somos mais porcos?!. O argumento que me apresentaram alguns vizinhos é que estão a dar emprego a algumas pessoas que separam o lixo e que por isso já nem é necessário separa-lo. Assim tem lógica! Eu e os meus vizinhos e quase toda a gente que conheço e tenho falado sobre este problema decidimos deixar de separar o lixo (sim, separava tudo, juntava montes de embalagens na dispensa, sacadas de vidros e vidrinhos e levava depois tudo para o ecoponto), achamos que já pagamos mais do que o suficiente para que contratem pessoas para o separar, mas acima de tudo achamos que a facilidade com que nos cobram e fazem contas com o nosso bolso se deve à ideia que havendo uma lei já não se pode chamar roubo. Do mesmo modo que, se fosse legal a pena de morte já não seria considerando assassinato. 

 

- Agora é o IMI. É fácil arrebanhar tudo o que se pode quando se tem a lei do seu lado, mesmo quando se sabe face à crise e ao endividamento das famílias, 90% dos coruchenses tem problemas financeiros.

 

Quem tudo quer, tudo perde. Já não temos mais para dar e tudo o que pagamos é em esforço, estando a maioria das famílias em risco de incumprimento nos compromissos que tem, havendo o risco de nos tornarmos todos beneficiários da caridade que forçosamente andamos a sustentar.

 

Faça o que tem a fazer Sr. Presidente, mas não conte com o nosso apoio nem com a nossa simpatia ou compreensão quando estamos fartos de pagar impostos e, chamam-se impostos pela sua natureza de serem exigidos contra a nossa vontade, coercivamente retirados, sobre pena de haver penalizações!  Mais triste é quando tanto nos é exigido por quem elegemos para nos representar. Quem nos representa deveria defender-nos, lutar para que a nossa "carga" fosse mais leve! 

 

 

comentário:

De Neno Vasco a 10 de Novembro de 2012 às 09:54
Podem colocar aí 10% da factura da EDP. 10% do que pagamos é para rendas aos Municípios e Autarquias pela passagem de cabos de alta tensão. Em 2011 foram pagos 250 milhões de euros às autarquias.

O IUC , Imposto Único Automóvel, antigo imposto Municipal sobre Veículos, também reverte para os municípios assim como 70% da verba que advêm a cilindrada dos veículos de categoria B.
Cada cêntimo que estes senhores gastam vem dos nossos bolsos até os ordenados, mas estes senhores, como é patente pelo comportamento, não se vêem como administradores de coisa pública nem nossos zeladores e representantes mas como alguém que ganhou um prémio ao ser eleito. Ganharam o prémio do poder de realizar e mandar, de dizer não. Só discordo da parte do texto em que fala em caridade! Caridade agora chama-se "apoios sociais", chama-se solidariedade, mas caridade é visto como uma esmola e não como o nosso esforço de fazer aos outros aquilo que gostaríamos que nos fizessem a nós.
publicado por portuga-coruche às 07:20
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Sexta-feira, 30 de Dezembro de 2011

Conta da Àgua vai ter mais 3% de Resíduos Sólidos!

Não, não é dia 1 de Abril!

 

Em Coruche vão aumentar novamente a já completamente inflacionada conta da água que inclui os resíduos sólidos.

 

Não bastava já pagarmos 100% e outras localidades pagarem 1/3 (como a parcela de resíduos sólidos é ao critério de cada Câmara Municipal existem localidades em que se a água é 15 euros os resíduos sólidos serão 5 euros, em Coruche é 100%, se a água for 15 euros pagaremos 30 euros no total já com os resíduos sólidos, corrijam-me se me engano que terei todo o prazer em repor os valores correctos!!!), ainda nos carregam mais. Espertos foram todos aqueles que no Cartaxo não baixaram os braços e lutaram até se livrarem desta injusta colecta! Usar um elemento básico e essencial à vida como forma de pressão e incentivo á colecta!

 

A água é um elemento essencial à vida.

A água é essencial para manter a nossa higiene e a higiene dos nosso animais, residências e negócios.

A água não é um luxo.

Sem água não é possível comermos em condições pois ela entra em todos os processos de higienização alimentar. Desde a limpeza dos alimentos à lavagem de todos os instrumentos e utensílios.

 

O Sr. Presidente da Câmara Municipal argumenta, conforme noticia o jornal "O Mirante"(atenção que a versão on-line não contém o texto completo que se pode ler na versão impressa), que " ... a tarifa cobrada não chega para pagar o serviço de recolha de lixo e sua deposição no aterro da Raposa.".  Outro argumento é que "... quem limpa jardins ou espaços relvados costuma depositar esses resíduos em contentores do lixo."

 

O primeiro grande problema é misturar o lixo com a água. O consumo de água nada tem a ver com a produção de lixo. Não existe proporcionalidade! O lixo é uma consequência do consumo moderno. Os espaços comerciais até uma maçã vendem embalada! Agora a água, a água amigos é um elemento essencial à vida e à saúde. Torna-la inacessível ou mistura-la com outras despesas é injusto e inaceitável.

 

O que para uns é pouco ético e imoral para outros é perfeitamente moral e aceitável! Só isso pode explicar o uso desta taxa que foi aprovado por alguém a ser inserida na factura da água supostamente para facilitar a cobrança (também não sei se seria possível cobrar em separado, haveria sempre quem a não pagasse mesmo que visse caixotes a abarrotar) e agora que já lá está é manipulada à vontade pelo município arrastando a água para preços proibitivos.

 

Compreende-se o propósito da política seguida pela presidência Dionísio Mendes, mas a sustentabilidade não é tudo! O propósito tem de ser as pessoas. A CMC existe para as pessoas.

 

Se o lixo é um problema também a factura da Águas do Ribatejo e a falta de alternativas para quem não pode pagar o são!

 

O acesso à água deveria ser um direito universal e constar da carta dos direitos humanos! Cobrar por esse bem precioso para nós tão ou mais importante que o ar que respiramos é injusto. Servirem-se da nossa dependência da água para cobrar o lixo deveria ser ilegal.

 

Sabem quanto se paga na Ilha das Flores? 3,6 Euros por trimestre para os particulares e 6 Euros para empresas, não tem contadores nem exploradores privados, quem capta, trata e distribui à água é a autarquia.

 

Consultem os links do EXPRESSO e do iONLINE.

 

 

Deveriam dar-nos hipótese de nós próprios resolvermos o problema. Fazia-se uma vaquinha entre vizinhos ficava muito mais barato irmos semanalmente à Raposa lá depositar o nosso lixo já com o valor dos combustíveis adicionado. ou então a CMC poderia criar um impresso onde cada um de nós poderia prescindir da recolha do lixo .... a este preço nós próprios levamos o lixo para outro lado!

 

Como muitos de nós ou familiares trabalham fora do concelho podemos até criar uma nova moda,  levar o nosso lixo para outros concelhos ou mesmo distritos! Quem sabe até, convencer alguns emigras que costumam cá vir nas festas e festividades em vez de levar os habituais garrafões e chouriços levar o nosso lixo para França, Luxemburgo, etc.. 

publicado por portuga-coruche às 07:15
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Terça-feira, 8 de Novembro de 2011

Parabens!

Os adversários políticos Ricardo Raposo e Dionísio Mendes já tem algo que os une! Fazem anos no mesmo dia, hoje.

 

Por isso parabéns aos dois.

 

 

in O Mirante

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Quarta-feira, 3 de Agosto de 2011

Dionísio: Ponha os olhos neste Homem!

Após receber queixas de cidadãos de Vilnius

Zuokas destrói carros mal-estancionados com blindado

Autarca lituano destrói carros mal-estacionados com blindado (COM VÍDEO)

Em sequência das inúmeras queixas que vários lituanos apresentaram sobre os estacionamentos ilegais ao presidente da câmara de Vilnius, Arturas Zuokas, este criou uma acção de sensibilização extremista.

 

Trata-se da produção de um vídeo recentemente lançado por Zuokas, que encomendou um blindado, que utilizou na destruição de um luxuoso Mercedes azul que se encontrava estacionado numa ciclovia, como forma de demonstração das consequências que podem surgir a quem estacionar em locais proibidos.

De acordo com a edição online do jornal britânico 'Metro', a acção de sensibilização surgiu após terem sido apresentadas mais de 100 queixas pelos utilizadores da ciclovia.

“Quero colocar um ponto final nisto! O facto das pessoas terem mais dinheiro e um bom carro não lhes dá o direito de estacionarem em qualquer lugar”, afirmou o edil, tendo referido ainda que recentemente apareceu um elevado número de transgressões ao nível de estacionamento ilegal e de violações das regras do código de trânsito.

 

 

 

 

in Correio da Manhã

 

Na Lituânia ninguém brinca com o Presidente da Câmara!

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Segunda-feira, 24 de Janeiro de 2011

Câmara de Coruche gastou 57 mil euros com apoio a telenovela

Os custos que a Câmara de Coruche despendeu até à data com o apoio à gravação da telenovela “Espírito Indomável” no concelho somam 57.042 euros. As contas foram feitas na última reunião do executivo à qual o presidente da autarquia, Dionísio Mendes (PS), levou cópias dos gastos efectuados. As informações foram solicitadas pela CDU, através de requerimento. A coligação estima que o apoio à novela pela câmara se traduza em mais de 200 mil euros, mas não explica como chega a esse montante.

 

Ponto a ponto, Dionísio Mendes enumerou os custos. De 1 de Agosto a 31 de Dezembro de 2010, os veículos da produtora da novela abasteceram 2.450 litros de gasóleo nas instalações municipais da Zona Industrial do Monte da Barca, com um custo de 2892,04 euros.

 

O apoio em combustível às viaturas da produtora surge como contrapartida pelo fim do pagamento de gratificados à GNR, que ocorreu entre Março e Julho (3.113,48 euros). Uma situação não prevista no protocolo assinado pelas partes mas que Dionísio Mendes assumiu como competência sua e que levou à reunião de câmara para ratificação. O PS aprovou a proposta, a CDU votou contra.

 

Nos restantes gastos constam ainda 8.996,67 euros de 1195 refeições em dois restaurantes locais e 1602 refeições no refeitório municipal avaliadas em 4.013 euros. A câmara tem ainda assinado um contrato de publicidade com a Plural Entertainment no valor de 38.027 euros. Tudo somado dá 57.042 euros, já com IVA incluído.

 

Para Dionísio Mendes a descriminação daqueles números exigiria “decoro, decência e bom gosto” por parte dos eleitos da CDU quando se falam em gastos concretos. “É inédito que membros de apoio à novela e actores tenham almoçado num refeitório municipal a 2,5 euros por refeição. E que as refeições em restaurantes locais tiveram custos de 6,60 e 7,89 euros, sem atingirem os 15 euros que tinham de limite. Em breve teremos dados sobre o tempo de antena que Coruche teve na novela. Os 57 mil euros investidos são ridículos face ao retorno que obtivemos”, explanou o autarca.

 

Rodrigo Catarino (CDU) registou que só à posteriori se colocou no protocolo os apoios em combustível quando antes “Dionísio Mendes tinha decidido substituir o pagamento da gratificados pelo apoio em combustível”.

 

Após as explicações do presidente da câmara, Rodrigo Catarino lembrou que há acções do Projecto Coruche Inspira com protagonistas da novela e publicidade em jornal que não estão contabilizados.

 

Na resposta, Dionísio Mendes recordou palavras do vereador comunista na reunião de 3 de Março de 2010. Nessa ocasião Rodrigo Catarino afirmava que deviam estar previstos os custos associados ao projecto no protocolo mas também considerava “ser inequívoco que se trata de uma promoção importante para o concelho de Coruche“, falava o autarca sobre a rodagem da novela no concelho.

 

in O Mirante

 

 

 

 

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Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2011

Cartaxo, Coruche e Salvaterra de Magos exigem definição sobre linha Setil/Coruche

As câmaras municipais de Coruche, Cartaxo e Salvaterra de Magos querem que o secretário de Estado dos Transportes clarifique se a ligação ferroviária entre Setil e Coruche se vai ou não manter a partir de 01 de fevereiro.

Dionísio Mendes, presidente da Câmara de Coruche, disse hoje à agência Lusa que as autarquias não aceitam a decisão da CP de encerrar um serviço que está a funcionar desde setembro de 2009 graças a um protocolo assinado entre a empresa e os três municípios.

De acordo com a Lusa, a CP alega que os municípios não estão a pagar o valor a que se comprometeram aquando da assinatura do protocolo, tendo fonte da empresa dito à Lusa que o valor em dívida ascende atualmente aos 280.000 euros e que têm sido goradas todas as tentativas para uma regularização dos pagamentos.

Dionísio Mendes afirmou que, no caso de Coruche, foi apresentado um plano de pagamentos e que as outras autarquias estarão na disposição de fazer o mesmo e acusou a empresa de também ela não estar a cumprir com o acordado.

Para o autarca, interessa esclarecer se a decisão anunciada pela CP em dezembro, de encerrar o serviço a partir de 01 de fevereiro, tem de facto a ver com as verbas em atraso das autarquias ou se se insere na política de redução de custos anunciada em dezembro e na qual este era um dos serviços na lista dos que serão para suprimir.

“Queremos que a tutela diga claramente se quer ou não este serviço a funcionar”, disse, sublinhando que os três municípios aguardam desde outubro a marcação de uma reunião com o secretário de Estado dos Transportes.

O autarca referiu que o protocolo assinado em 2009 foi uma iniciativa da tutela, então sob a alçada de Ana Paula Vitorino, tendo sido apresentado como um caso exemplar em que as autarquias assumiam parte do custo de um serviço tradicionalmente deficitário e que poderia servir de “pedagogia” para outras situações.

O protocolo, que permite a ligação ferroviária entre Coruche e Setil e a partir daqui para Lisboa, prevê que os custos de exploração não cobertos pela receita sejam repartidos entre a CP (50 por cento) e as três autarquias (os restantes 50 por cento).

O presidente da autarquia do Cartaxo, Paulo Caldas, disse à Lusa que o protocolo previa uma revisão ao fim de dois anos, lamentando uma decisão que classifica de “unilateral” por parte da CP sem que tenha ocorrido essa avaliação.

No seu entender, uma das soluções para o problema seria o alargamento da linha suburbana da Azambuja para o Setil, que tornaria o serviço mais rentável para a empresa e mais vantajoso para os passageiros, lembrando que a autarquia investiu na melhoria do acesso rodoviário àquela estação.

Para Dionísio Mendes, além do alargamento da linha suburbana, é necessário rever a necessidade de os passageiros comprarem dois passes e alguns dos horários, o que tornaria mais atrativo o serviço, situações discutidas numa reunião entre as partes realizada em outubro.

O autarca acusa ainda a CP de não ter investido na promoção da linha, como se comprometeu no protocolo, e a Refer de não ter feito as melhorias nas estações que haviam sido acordadas.

A CP alega ainda a baixa utilização do serviço, com uma média de 14 passageiros por comboio, referindo que desde setembro de 2009 foram transportados um total de 37.000 passageiros (uma média de 3.200/mês em 2010 contra os 3.700/mês em 2009).

 

in Rádio Pernes

 

Comboios entre Coruche e Setil com média diária de 14 passageiros

Os comboios da linha Coruche-Setil transportaram, até Outubro do ano passado, 32.769 passageiros o que dá uma média diária de 14,17 pessoas por composição. A linha foi reactivada para transporte de passageiros em Setembro de 2009 mas nem a novidade inicial contribuiu para aumentar a média diária de passageiros que se registou entre Setembro e Dezembro de 2009, que foi de 16,9 utentes por comboio.

 

De acordo com dados que O MIRANTE obteve junto da CP, a linha apresentou também um défice de exploração mensal de 48.707 euros em 2009 e de 50.406 euros em 2010. No ano passado, e até Outubro, a linha Coruche-Setil acumulou prejuízos de 504.056 euros.

 

Face a esses dados, a CP, no âmbito da contenção e redução de despesas, prevê, em orçamento e plano de actividades para 2011, suprimir a linha pelo facto de a procura não cobrir a oferta disponibilizada.

 

Recorde-se que o serviço de transporte de passageiros entre Coruche e Setil foi reactivado em Setembro de 2009. O trajecto de ida e volta implica passagens pela estação de Coruche, estações de Marinhais e Muge (Salvaterra de Magos), apeadeiro do Morgado (Valada-Cartaxo) e Setil (Cartaxo). Daí os passageiros da linha podem aceder a Lisboa pela Linha do Norte, numa viagem com uma duração de 01h21 desde Coruche. O serviço conta com dez circulações diárias. Cinco em cada sentido nos dias úteis e três em cada sentido, aos sábados.

 

O protocolo para reabertura do transporte de passageiros, cessado em 2004 por falta de rentabilidade, foi assinado em Julho de 2009 entre CP, Refer e as câmaras municipais de Coruche, Salvaterra de Magos e Cartaxo.

 

No acordo a CP comprometeu-se a promover campanhas de utilização daquele serviço e a assegurar 50 por cento do custo de exploração do serviço. O custo total da linha estimado foi de 49 mil euros mensais, o que os dados agora revelados confirmam. A Refer assumiu o compromisso de realizar obras de beneficiação nas estações e espaços envolventes. Os três municípios assumiram no protocolo pagar mensalmente à CP 16,66 por cento do défice de exploração mensal da linha, em partes iguais.

 

in O Mirante

 

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Quarta-feira, 29 de Dezembro de 2010

Produtora de televisão abastece viaturas nas bombas de combustível da câmara de Coruche

As viaturas ao serviço da Plural, produtora de televisão que tem rodado em Coruche a novela da TVI “Espírito Indomável”, têm sido abastecidas de combustível nas instalações da autarquia na Zona Industrial do Monte da Barca desde 30 de Julho deste ano.

 

A informação foi dada pelo presidente da Câmara de Coruche na reunião do executivo de dia 22 de Dezembro, após o vereador da CDU, Rodrigo Catarino, ter questionado em anterior reunião sobre se essa situação era verdadeira.

 

Dionísio Mendes (PS) esclareceu que, de acordo com o contrato assinado entre a Plural e a Câmara de Coruche, a autarquia se responsabilizou pagar os gratificados à GNR durante as gravações na via pública. Desde que esses gratificados deixaram de ser pagos, a autarquia permitiu à produtora que abastecesse as suas viaturas como contrapartida.

 

Os gastos que a autarquia tem dispendido com a produção da novela “Espírito Indomável” no concelho têm sido alvo de várias críticas por parte da CDU, que na assembleia municipal e no executivo já calculou em mais de 200 mil euros todos os apoios dados.

 

Um valor que Dionísio Mendes desmente por completo tendo em conta as informações que deu. Para o autarca, o retorno de visibilidade de concelho a nível nacional através da novela é muito mais importante que os custos associados.

 

NOTÍCIA COMPLETA NA PRÓXIMA EDIÇÃO SEMANAL EM PAPEL

  

in O Mirante

 

 

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Terça-feira, 16 de Novembro de 2010

Câmara de Coruche paga 25% da unidade de cuidados continuados da Misericórdia

 

A Câmara Municipal de Coruche vai suportar 25% dos custos de construção da nova unidade de cuidados continuados (UCC) da Santa Casa da Misericórdia de Coruche, um projecto que ronda os dois milhões de euros de investimento.

O protocolo foi assinado no passado dia 10 de Novembro pelo presidente da autarquia, Dionísio Mendes, e pela provedora da instituição, Maria da Graça Cunha.

Segundo uma nota de imprensa da autarquia, a Câmara decidiu conceder este apoio porque trata-se “é uma obra de inegável interesse municipal e vem dar continuidade à política de saúde levada a cabo pelo município”.

 

O protocolo foi assinado por Maria da Graça Cunha e Dionísio Mendes

 

 

 

A nova UCC vem dar resposta “aos utentes que, não tendo critérios para continuar internados numa unidade hospitalar nem condições para permanecer no seu domicílio, possam usufruir de todos os cuidados médicos e de enfermagem de que necessitem”, assinala a mesma nota.

A unidade vai criar 37 postos de trabalho, 19 dos quais qualificados, terá capacidade para 30 camas, (10 para internamentos de média duração e 20 de longa duração), e será o único equipamento desta natureza no concelho de Coruche.

 

 

 

in O Ribatejo

 

 

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Sexta-feira, 12 de Novembro de 2010

Falta de médicos adia abertura do Serviço de Urgência Básico de Coruche

Última data apontada para abertura da nova valência foi Julho passado 


Presidente da Câmara de Coruche, Dionísio Mendes (PS), exige que ARS ponha o SUB a funcionar e quer também resposta para a falta de médico de família na freguesia do Biscainho.

 

O Serviço de Urgência Básico de Coruche (SUB), que tinha abertura prevista para Julho passado, ainda não entrou em funcionamento devido à falta de médicos. A explicação foi dada a O MIRANTE pela directora do Agrupamento de Centros de Saúde Lezíria II, Luísa Portugal, que diz não poder avançar datas para o problema estar resolvido.

A mesma responsável diz que a Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo “está a tentar resolver o assunto” e informa que as novas instalações, prontas e equipadas há cerca de três meses, estão a acolher actualmente o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Centro de Saúde de Coruche. “Não fazia sentido não serem utilizadas. Trata-se do mesmo serviço que já era prestado, mas em melhores condições”, observa Luísa Portugal.

A indefinição quanto à abertura do Serviço de Urgência Básica de Coruche levou o presidente da Câmara Municipal de Coruche a solicitar uma reunião com carácter de urgência à direcção da Administração Regional de Saúde. “Foram criadas expectativas que não estão a ser cumpridas. A entrada em funcionamento daquele equipamento tem sido constantemente adiada. Penso que é lamentável ter sido feito todo aquele investimento em infra-estruturas e equipamento, para agora não ser utilizado, é outro assunto que pretendo ver esclarecido de uma vez por todas, quando me reunir com a administração da ARS”, diz Dionísio Mendes citado em comunicado emitido pela autarquia.

Na mesma nota recorda-se que a ARS disse no início do Verão passado que o SUB entraria em funcionamento até final de Julho. A notícia foi veiculada por O MIRANTE a 23 de Junho com base nas declarações de Luís Afonso, vice-presidente do conselho directivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. À margem do lançamento da monografia “Centro de Saúde Coruche”, disse que o novo equipamento ia entrar em funcionamento durante o mês de Julho e com dois médicos em permanência, entre as 08h00 e as 20h00. No período nocturno, a urgência seria assegurada apenas por um clínico.

 

Biscainho novamente sem médico

A falta de médico de família na extensão de saúde do Biscainho constitui outra preocupação para a Câmara de Coruche. Dionísio Mendes tem feito também diligências no sentido de resolver o mais rapidamente possível a situação e continua à espera de ser recebido pela ARS. “Têm que me dar respostas objectivas sobre esta inadmissível situação, quero saber o que digo àquela população e quero encontrar soluções para este problema”, declara Dionísio Mendes citado na nota de imprensa.

Luísa Portugal explica que o médico aposentado que ali prestava serviço recusou os novos moldes contratuais propostos e decidiu deixar as funções, pelo que o ACES Lezíria II está a tentar substituí-lo. As pessoas com doença aguda podem recorrer ao Centro de Saúde de Coruche.

Segundo a autarquia, “os utentes dessa freguesia não conseguem marcar consultas no Centro de Saúde de Coruche e para obterem uma simples receita de rotina são obrigados a recorrer a médicos particulares”. A população reuniu-se recentemente e decidiu avançar com manifestações populares, caso não se encontre uma solução rápida para o problema.

  

in O Mirante

 

 

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Quinta-feira, 4 de Novembro de 2010

Presidente da Câmara de Coruche exige respostas da Administração Regional de Saúde

O presidente da Câmara Municipal de Coruche solicitou uma reunião com carácter de urgência à administração da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo. A abertura do SUB – Serviço de Urgência Básica de Coruche, cujas datas anunciadas têm sido sucessivamente incumpridos, e a falta de médico de família na extensão de saúde do Biscainho constituem as principais preocupações para o executivo liderado por Dionísio Mendes (PS).

 

 

Segundo nota de imprensa da Câmara de Coruche, o autarca socialista tem feito diligências no sentido de resolver o mais rapidamente possível a falta de médico na freguesia do Biscainho e continua à espera de ser recebido pela ARS. “Têm que me dar respostas objectivas sobre esta inadmissível situação, quero saber o que digo àquela população e quero encontrar soluções para este problema”, declara Dionísio Mendes citado na nota de imprensa.

 

 

A freguesia do Biscainho voltou a ficar sem serviços médicos, situação que já havia acontecido no início do ano. Segundo a autarquia, “os utentes dessa freguesia não conseguem marcar consultas no Centro de Saúde de Coruche e para obterem uma simples receita de rotina são obrigados a recorrer a médicos particulares”. A população reuniu-se na terça-feira e decidiu avançar com manifestações populares, caso não se encontre uma solução rápida para o problema.

 

 

Quanto ao processo do Serviço de Urgência Básica de Coruche, que servirá o sul do distrito e que continua por abrir, Dionísio Mendes é igualmente bastante crítico: “Foram criadas expectativas que não estão a ser cumpridas. A entrada em funcionamento daquele equipamento tem sido constantemente adiada. Penso que é lamentável ter sido feito todo aquele investimento em infra-estruturas e equipamento, para agora não ser utilizado, é outro assunto que pretendo ver esclarecido de uma vez por todas, quando me reunir com a administração da ARS”.

 

 

A Câmara de Coruche lembra que a ARS disse no início do Verão passado que o SUB entraria em funcionamento até final de Julho. A notícia foi veiculada por O MIRANTE a 23 de Junho com base nas declarações de Luís Afonso, vice-presidente do conselho directivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. À margem do do lançamento da monografia “Centro de Saúde Coruche”, disse que o novo equipamento ia entrar em funcionamento durante o mês de Julho e com dois médicos em permanência, entre as 08h00 e as 20h00. No período nocturno, a urgência seria assegurada apenas por um clínico.

 

in O Mirante

 

 

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