Terça-feira, 17 de Abril de 2012

Desemprego, desemprego, desemprego!!!

Em recente artigo do semanário O Mirante (12/04/2012), sobre o desemprego são-nos referidos os números impressionantes de 25 mil desempregados na região, sendo Vila Franca de Xira o concelho da área de abrangência do jornal O Mirante que mais desempregados tem de momento (7546).

Coruche conta com 1194 desempregados, Salvaterra de Magos com 1800, Almeirim com 1585, Benavente com 1849 e Santarém 3131. Incrível!

Prevê-se ainda um grande agravamento destes números dado muitas empresas terem desde o início do ano entrado em insolvência  ou os proprietários demonstradointenções de as encerrar, nomeadamente: Unicer (Santarém), Tegael (Coruche), Citaves (Tomar), Martifer (Benavente) ou o hipermercado Jumbo de Santarém.

 

in O Mirante

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Quinta-feira, 26 de Janeiro de 2012

Se pretendes emigrar isto interessa-te!

 

Os países que estão a contratar portugueses, por profissões (via IEFP).

Há 11 países sedentos de talento e onde há muitas oportunidades de emprego para os profissionais portugueses. Segundo o presidente do IEFP, Octávio Oliveira, os destinos naturais para os talentos portugueses são o Reino Unido, França, Suécia, Finlândia, Noruega, Brasil, Suíça, Bélgica, Holanda, Espanha e Alemanha.

O responsável revela que os profissionais devem procurar empresas que estejam a apostar no mercado da exportação: “Os sectores com um perfil exportador serão aqueles que estarão menos vulneráveis à retracção do mercado interno e onde a geração de postos de trabalho vai acontecer. E que, à partida, apresentarão melhor potencial”, explicou o responsável.

Em relação às áreas de procura, Octávio Oliveira mencionou seis principais: profissionais de Tecnologias de Informação; Enfermeiros; Psicólogos Clínicos; Construção Civil e Obras Públicas; Animação Turística, Desportiva e Hotelaria e Arquitectos e Engenheiros

“Os serviços públicos de emprego dos Estados-membros têm o programa EURES, que, neste momento, tem apresentado interessantes realizações neste domínio. O objectivo é que, nos próximos anos, seja efectivamente um instrumento importante de consagração da mobilidade de trabalhadores em países europeus”, revelou Octávio Oliveira.

Através dos centros de emprego e da rede EURES, o IEFP tem concretizado situações em intercâmbio com outros serviços públicos de outros Estados-membros.

Em entrevista à EVT, e respondendo ao apelo do primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, para os professores emigrarem, o responsável revelou que uma “fatia significativa de inscritos nos ficheiros dos centros de emprego” são professores, e que há hoje um conjunto de países, “como Angola e Moçambique, que podem apresentar oportunidades para essas pessoas”.

“A atitude deve ser de inovação de todos nós. Por parte dos serviços públicos de emprego em encontrar novas soluções que facilitem o ingresso no mercado de emprego. Também da parte das pessoas que estão desempregadas deverá haver uma perspectiva inovadora do confronto dos seus requisitos, um diagnóstico de pontos fortes e fracos e o estabelecimento de uma estratégia de inovação na qual o serviço de emprego pode e deve ajudar.

Octávio Oliveira explicou ainda que terá de haver pró-actividade por parte do desempregado. “Tem que ser o próprio a ter uma atitude activa e a enfrentar a solução, não é só inscrever-se no centro de emprego, isso é pouco”.

Finalmente, o responsável disse que o Brasil “tem um grande conjunto de oportunidades ao nível das arquitecturas e engenharias”, muito por causa dos próximos eventos desportivos que lá se realizarão”.

Haverá ainda uma franja de jovens diplomados que “devem tornar-se empreendedores. A criação de empresas não é uma varinha mágica que resolve os problemas, mas deve resultar de uma avaliação de diagnóstico”.

Leia a entrevista na íntegra.

Para estes, o IEFP tem programas de apoio à criação de empresas. A “muito curto prazo”, por outro lado, haverá mais iniciativas destas

 

Áreas de procura

 

Profissionais de Tecnologias de informação
Reino Unido, França, Suécia, Finlândia, Noruega, Brasil.

 

Enfermeiros
Reino Unido, França, Noruega e Suíça.

 

Psicólogos clínicos
Noruega.

 

Construção civil e obras públicas
Brasil, França, Bélgica e Holanda.

 

Animação Turística, desportiva e Hotelaria
Espanha, França.

 

Arquitectos e Engenheiros
Brasil e Alemanha.

 

 

 

in Greensavers

 

É notório que neste momento a emigração de portugueses é muito diferente das anteriores. Noutras alturas emigrava-se e havia oferta não qualificada, ou seja, havia empregos para os quais não era necessário ter qualquer tipo de formação, bastava que o trabalhador se adaptasse e se sujeitasse a fazer o que lhe apresentavam. Neste momento, mesmo nos países do terceiro mundo as necessidades são de pessoas qualificadas: engenheiros, médicos, enfermeiros. Quem não tiver qualificação está lixado! Nem aqui, nem lá fora!

 

 

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Quarta-feira, 18 de Janeiro de 2012

Prejuízos de três milhões de euros põem em risco 500 postos de trabalho na Tegael

 

A Tegael, maior empregadora no concelho de Coruche, está a planear suspender a actividade, o que poderá pôr em risco cerca de 500 postos de

 trabalho.

 

Em 2010, a empresa de telecomunicações e energia registou prejuízos de praticamente três milhões de euros e as vendas caíram 20%. A decisão foi justificada com a "actual crise económica e financeira" e estará a tentar-se encontrar uma solução que minimize os impactos do encerramento.

De acordo com um relatório a que o PÚBLICO teve acesso, o negócio sofreu uma forte deterioração em 2010 - ano em que registou prejuízos de praticamente três milhões de euros. Um ano antes, a Tegael apresentava lucros de 448 mil euros. Esta viragem é explicada por uma quebra abrupta nas vendas, que passaram de 28,6 para 22,8 milhões de euros. De acordo com as contas da empresa, o passivo situava-se em 30,6 milhões em 2010.

No comunicado que enviou ontem às redacções, a Tegael não escondeu que se encontra numa situação difícil, explicando a decisão de encerrar as portas com "a actual crise económica e financeira" e as suas repercussões no sector onde opera. A empresa dizia mesmo que o negócio das infra-estruturas de energia e telecomunicações "vem apresentando uma contracção acentuada (...), não se prevendo uma inflexão da mesma, traduzindo-se assim numa situação que se antevê de média/longa duração".

De acordo com o relatório, a empresa empregava em 2010 mais de 500 trabalhadores, tratando-se do maior empregador do concelho de Coruche. Nesse ano, os gastos com pessoal alcançaram 11,1 milhões de euros. Teme-se, agora, que estes postos de trabalho possam estar em risco, o que será "um prejuízo brutal", disse ontem à Lusa o presidente da autarquia, Dionísio Mendes.

A Tegael já criou uma "comissão de cessação de actividade", para a qual deverá ser convidado um representante dos trabalhadores. No comunicado enviado ontem, assegurou "o total cumprimento das responsabilidades assumidas", nomeadamente para com os trabalhadores.

De acordo com Dionísio Mendes, a decisão de encerramento estará relacionada com o facto de a Caixa Geral de Depósitos se ter negado a conceder um empréstimo de 500 mil euros à empresa para cobrir as despesas de um despedimento colectivo de 70 pessoas que deveria ter ocorrido em Novembro. O autarca considerou tratar-se de "uma atitude criminosa" por parte do banco estatal.

 

Por Raquel Almeida Correia

in Público

 

 

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Terça-feira, 17 de Janeiro de 2012

Maior empregador do concelho, com 400 postos de trabalho, confirma fim de atividade

A administração da Tegael, Telecomunicações, Gás e Eletricidade, a maior empregadora do concelho de Coruche, com cerca de 400 postos de trabalho, confirmou hoje que decidiu nomear uma Comissão de Cessação de Atividade.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a empresa assegura que, "ao contrário de outros casos, trata-se de uma situação de cessação de atividade programada e não de insolvência, garantindo assim o total cumprimento das responsabilidades assumidas".

A decisão da empresa motivou "grande preocupação" no concelho, disse á Lusa o presidente da Câmara Municipal de Coruche, Dionísio Mendes, para quem é difícil entender que uma empresa "com viabilidade" vá encerrar.

Destak/Lusa | destak@destak.pt
 
 
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Segunda-feira, 21 de Fevereiro de 2011

Desemprego volta a aumentar

Depois de um abrandamento nos últimos meses de 2010, o número de desempregados aumentou no início deste ano

Já são conhecidas as estatísticas oficiais do desemprego referentes a Janeiro de 2011. Em comparação com os últimos meses de 2010 regista-se um aumento do número de desempregados na maior parte dos concelhos da nossa região.
Os números falam por si.

Desempregados em Dezembro 2010 e Janeiro 2011

Abrantes – 2.038 – 2.148
Alcanena – 494 - 502
Almeirim – 1.111 – 1.177
Alpiarça – 340 - 362
Benavente – 1.533 – 1.595
Cartaxo – 970 – 1.023
Chamusca – 408 - 469
Constância – 158 - 158
Coruche – 1.064 – 1.102
Entroncamento – 701 - 748
Ferreira do Zêzere – 212 - 221
Golegã – 176 - 204
Ourém – 1.424 – 1.511
Rio Maior – 631 - 686
Salvaterra de Magos – 1.678 – 1.730
Santarém – 2.080 – 2.267
Sardoal – 201 - 201
Tomar – 1.679 – 1.719
Torres Novas – 1.224 – 1.260
Vila Nova da Barquinha – 232 - 237


Fonte: www.iefp.pt

 

in Jornal O Templário

 

 

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Quinta-feira, 16 de Dezembro de 2010

"Morçelas" aplaudem as 50 "metidas" a Portugal

Bruxelas aplaude as 50 medidas de Portugal

 
Economia
 
A Comissão Europeia congratulou-se hoje, em Bruxelas, com as 50 medidas anunciadas por Lisboa que podem ajudar a "aliviar a tensão dos mercados" e fazer o "mercado laboral funcione de uma forma mais ágil".

 

"A Comissão Europeia saúda o anúncio do Governo português sobre as 50 medidas para apoiar a competitividade da economia portuguesa e um maior emprego", disse à Agência Lusa o porta-voz do executivo comunitário para a Economia.

 

Para Amadeu Altafaj i Tardio "estes esforços são muito importantes", e melhorar a competitividade da economia "é realmente o ponto-chave que deveria ajudar a recuperar a confiança dos mercados na economia portuguesa e aliviar as tensões que conhece actualmente nesses mercados".

 

O porta-voz também defendeu que as medidas anunciadas "vão na boa direcção também em termos de agilizar um pouco mais o mercado do trabalho".

 

O Governo aprovou ontem um conjunto de 50 medidas para melhorar a competitividade e promover o emprego, em torno de cinco eixos essenciais: competitividade da economia e apoio às exportações; simplificação administrativa e redução dos custos de contexto para as empresas; competitividade do mercado de trabalho; reabilitação urbana e dinamização do mercado de arrendamento; e combate à informalidade, fraude e evasão fiscal e contributiva.

 

"Acreditamos que estas medidas podem aumentar o crescimento económico do país e respondem a alguns dos obstáculos maiores que encontrou a economia portuguesa nos últimos anos", resumiu Amadeu Altafaji Tardio.

 

A Comissão Europeia sublinha que "estes esforços são muito importantes", assim como o cumprimento do objectivo "de fazer o que for possível para alcançar o objectivo" de acabar 2011 com um défice orçamental de 4,6% do PIB.

 

O porta-voz é da opinião de que se trata "de um passo na boa direcção" e que Bruxelas irá agora "fazer um estudo mais detalhado de todas estas medidas que acabam de ser anunciadas".

 

in Jornal Oje

 

 

Exacto pá! Aqui nós os portugas estamos preparados man! Se for preciso morre gente de fome e tudo pá, mas o número aí nos papéis vai descer!

 

publicado por portuga-coruche às 07:20
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Viva a política social do Estado Português!

Dizia em em post anterior, que os políticos não servem os interesses de quem os elege, do povo e de Portugal, afinal estava enganado, conforme comprova mais uma grande vitória para o povo de Português.

Qual é a vitória? Vai, a partir de agora ser mais barato ser despedido. Fantástico! Que bom para nós e, especialmente para todos os tansos que votaram no Socrates e que para além do desemprego e incerteza de futuro vão ainda ficar com menos dinheiro para enfrentar a realidade incontornável de uma sociedade que exige quase tudo aos seus membros para depois cada vez os beneficiar menos.

Não interessa tudo aquilo que aquele ser humano fez por aquela empresa durante anos, interessa apenas o hoje, o aqui e o agora....

Desculpem, estou a ser picuinhas, afinal isto é uma grande medida para combater a crise! Os desempregados presentes e futuros vão ficar mais felizes por saber que estão a contribuir para o país.

Pergunto: Se assim é, porque não acabam com as indmenizações, pre-avisos e afins?! Criavam a lei do "pontapé no cu" e pronto! Algum patronato que achasse que estava a ter prejuizo escolhia dois ou três ou meia dúzia de trabalhadores e dizia: "vocês estão despedidos, lamento, mas é a crise! Vocês compreendem não é?"

 

Eis a notícia do Correio da Manhã:

 

Trabalho

José Sócrates recebeu em São Bento os parceiros sociais para discutir as medidas apresentadas momentos antes por Helena André

Despedir vai ficar mais barato

Governo introduz tectos máximos às indemnizações.Portugal deverá seguir exemplo espanhol e cortar 33 por cento no valor das indemnizações e obrigar a desconto de 0,4% para o fundo.

 

in Correio da Manhã

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

no Económico:

 

Futuros despedimentos serão pagos com desconto nos salários

Margarida Peixoto   
  

 

Reduzir os custos dos despedimentos é uma das metas do pacote de medidas que Bruxelas avalia hoje.

O Governo quer as empresas criem um fundo para financiar os despedimentos que será alimentado através de um desconto na massa salarial, anunciou ontem a ministra do Trabalho. No final de uma reunião do Conselho de Ministros especialmente longa - durou cerca de seis horas - o Executivo apresentou um pacote de medidas para tornar a economia mais competitiva, sem deixar para trás o objectivo de cortar o défice orçamental.

Quatro dos ministros responsáveis pelas pastas com mais peso político - Finanças, Trabalho, Economia e Presidência - juntaram-se ontem para anunciar ao país mais dois planos de intenções, que serão apresentados no Conselho Europeu entre hoje e amanhã. Um dos pacotes tem em vista a dinamização do crescimento, a principal dúvida que os mercados levantam em relação a Portugal. O outro visa garantir que, apesar destes incentivos, o buraco das contas públicas será mesmo reduzido para 4,6% do PIB.

A ministra do Trabalho, Helena André, trouxe a solução mais esperada pelos observadores externos: a flexibilização do mercado laboral. Depois de pressões várias (tanto da parte da Comissão Europeia, como do Fundo Monetário Internacional) para agilizar os despedimentos, o Governo apresentou três medidas que vão tornar o processo mais barato.

 

in Económico

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Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2010

Autoridades continuam a dormir na formatura!

RAR DESPEDE FUNCIONÁRIOS OPTANDO POR IMPORTAR…

 

Existe falta de açúcar no mercado internacional. O preço do açúcar tem vindo a aumentar, segundo a RAR, exponencialmente. Objectivamente, seria de esperar que a RAR incrementasse o refinamento de açúcar de forma a dar resposta ao mercado: i) porque há procura adicional, e,  ii) o preço está a subir, logo favorável aos produtores (curva da oferta explica esta nossa dedução).

Constata-se no entanto, que a RAR está num processo oposto, isto é, tem vindo a abandonar o refinamento de açúcar em Portugal (despedindo os trabalhadores excedentários) em prol da sua importação (segundo informações do Sindicato do sector). Para quem leu ontem a notícia do Jornal de Noticias, encontrou uma das razões pelas quais os actuais gestores têm destruído emprego e diminuído a capacidade produtiva no nosso país.

Temos vindo a chamar à atenção para o que consideramos práticas gestoras destruidoras da riqueza em Portugal, não podendo deixar de dar ênfase à opção estratégica da RAR. Como é óbvio e RAR é livre de fazer as suas opções estratégicas e optar pelas soluções que considera serem adequadas aos interesses dos seus legítimos donos.

Em termos de consequências dessa decisão para a nossa actividade económica, e, recorrendo-nos da notícia de ontem do JN (da qual transcrevemos vários excertos), iremos comentar algumas situações que nos parecem nefastas para a economia portuguesa:

1º Excerto:  “…uma vez que os países produtores de rama de cana-de-açúcar qualificados para vender para a UE não conseguiram atingir as quantidades suficientes para fazer face às necessidades de abastecimento estimadas pela Comissão Europeia”-  Isto quer dizer que Portugal poderia estar a produzir internamente açúcar para consumo (interno e externo) – matéria prima com bastante procura a nível mundial.  

 2º Excerto: “…o preço do açúcar no mercado mundial aumentou exponencialmente nos últimos meses para mais do dobro dos seus valores históricos, perdendo o mercado da UE o estatuto de destino preferencial” – parece-nos que existe procura doutros mercado que não a UE para o açúcar, e uma vez que a oferta é insuficiente, o preço tem vindo a aumentar. Então a RAR poderá estar a sacrificar emprego e vendas!

3º Excerto: Questões que explicam o cenário descrito ao JN pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Alimentação do Norte. “Desde finais de Outubro que a RAR não refina açúcar. Tem importado já refinado e só embala”. Esta diminuição da produção é a razão “descrita nas cartas para o despedimento – para já são 15 -, mesmo aos que chegaram a acordo com a empresa”, frisou o sindicato. Esta situação aponta para substituição de mão-de-obra interna por subcontratação externa, prejudicando: emprego, volume de negócios e aumentando as importações. Será este tipo de gestão que o governo português pretende incentivar facilitando ainda mais os despedimentos em Portugal? Nenhuma empresa portuguesa tem actualmente dificuldade em despedir qualquer trabalhador. Mais, as empresas podem apresentar várias razões para justificar os despedimentos colectivos e a formalização é cada vez mais célere, impessoal e até desmaterializada – neste campo Portugal está na linha da frente. Abandonar produção em Portugal de bens que têm procura e preço compatível à manutenção de postos de trabalho, não deveria ser analisado e questionado?

Enfim, os nossos políticos e gestores continuam a tomar as decisões “erradas” apresentando, sem pudor, aos que produzem, a factura do insucesso e perda de oportunidades para o país em termos globais.

Por fim, ressalvamos que tal como a RAR, muitas empresas deslocalizaram na última década capacidade produtiva para o exterior, tendo contribuído para a deterioração das condições económicas do país. São os tais custos da globalização. Embora caiba aos gestores de cada empresa procurar os meios de produção que melhor se coadunam com os objectivos estratégicos preconizados pelos seus detentores de capital, também não podemos deixar de evidenciar os efeitos nocivos que algumas dessas práticas de gestão têm contribuído para a actual crise económica que se instalou no nosso país, cujo maior e preocupante flagelo, é precisamente o desemprego.

Na actual conjuntura, a mão-de-obra portuguesa está concorrencial, sendo difícil de entender a facilidade com que continuamente se destrói a riqueza dum país.

 

 

in Apoios Financeiros

 

 

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Terça-feira, 13 de Abril de 2010

Escola sem condições

■■■ “Encontrei uma oportunidade de trabalho através do Centro de Emprego, que acrescenta 200 euros ao meu subsídio de desemprego. Estou a trabalhar num jardim de infância, uma vaga que veio da Câmara, e estou a adorar!
Só me entristece que o espaço físico exterior não tenha condições. Quando há chuva,o jardim fica um lodaçal; e quando há sol não existem sombras senão de umas árvores magrinhas. O chão transforma-se num inimigo das crianças, furando as bolas de futebol, os ténis e os joelhos em qualquer queda, por pequena que seja. É pena as entidades responsáveis não verem o sorriso que transborda em cada criança. É que apesar destas condições e dos seus poucos recursos, ainda inventam um castelo feito com pedrinhas do recreio, com montes de janelinhas que um dia gostariam de poder abrir para verem coisas diferentes, sobretudo um mundo melhor! Quem me dera que esta escola com crianças tão bonitas tivesse um chão decente, uma dezena de sobreiros e um par de pneus para balouçarem ao vento! O resto deixem comigo! Sei que esta escolinha um dia vai estar tão linda como as crianças que aqui habitam!”
CLÁUDIA MARQUEZ
TIRES

 

 

in "Cartas dos Leitores"  do GlobalNotícias n.º 590 

 

 

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Quinta-feira, 11 de Março de 2010

Desempregados do concelho de Coruche têm baixas qualificações

Mais de metade dos desempregados do concelho de Coruche tem o primeiro ciclo ou ainda menos como habilitações literárias, enquanto 50 licenciados estão também sem emprego. Os dados foram revelados pelo presidente da Câmara de Coruche, Dionísio Mendes, durante o 2º Encontro de Centros Novas Oportunidades, dedicado ao tema “Factores de Qualidade e Credibilidade no Processo RVCC, realizado na Escola Secundária de Coruche.

Socorrendo-se de dados do Centro de Emprego de Salvaterra de Magos, o autarca quis com aqueles números sublinhar a importância do CNO de Coruche para o elevar de qualificações dos trabalhadores. “São razões mais que necessárias para justificar o trabalho do CNO. Quem tem menor formação tem menos oportunidades de emprego”, constatou.

Do total de 1.250 desempregados do concelho de Coruche, 166 têm uma habilitação inferior ao primeiro ciclo, 502 apenas o primeiro ciclo do ensino básico e 50 são licenciados. A grande maioria dos desempregados (529) tem entre 35 e 54 anos.

O 2.º Encontro do CNO de Coruche, entidade com base na escola secundária, reflectiu e debateu os factores de qualidade e o enquadramento do processo RVCC com a presença de formandos, formadores e avaliadores, autarcas e empresários. O CNO Coruche abrange todo o concelho e também áreas do Alentejo. Segundo o seu coordenador, José Gonilha, o processo de certificação de competências ao nível do 9.º e 12.º ano conta com 900 inscritos maiores de 23 anos e 16 orientadores.

O grande desafio para o CNO de Coruche, referiu a O MIRANTE, continua a ser o reconhecimento cada vez mais necessário da validação e certificação de competências, não apenas como um passo burocrático mas de importância para os trabalhadores e o mercado de trabalho.

 

in O Mirante

 

 

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