Quarta-feira, 13 de Fevereiro de 2013

Formação na área da cortiça vai arrancar em Coruche

O Observatório do Sobreiro e da Cortiça vai disponibilizar pequenas formações no sector da cortiça para pessoas com idade igual ou superior aos 18 anos que se encontrem activas ou desempregadas. Foi assinado um protocolo entre a Câmara Municipal de Coruche e o Cincork  – Centro de Formação Profissional da Indústria da Cortina na segunda-feira, 4 de Fevereiro, no observatório. O decréscimo da quota de mercado do sector das rolhas e a necessidade de apostar na formação da fileira da cortiça foram algumas das ideias deixadas.

Numa sessão dedicada à "Formação Profissional na Estratégia da Fileira da Cortiça", Joaquim Lima, da Associação Portuguesa de Cortiça, aproveitou para manifestar a sua preocupação com os vedantes de plástico e metal que estão a roubar uma quota de mercado importante às rolhas de cortiça. Neste momento 64 por cento do mercado dos vedantes é assumido pela rolha de cortiça. "Há dez anos era impensável.

Tínhamos uma quota de mercado de 90 por cento dos vedantes", apontou.
Também Conceição Silva, da Associação Produtores Florestais de Coruche, chamou a atenção para a importância da rolha de cortiça que é o elemento que continua assegurar economicamente o montado do sobro.
"Quando se compra uma garrafa de vinho deve comprar-se uma com uma rolha de cortiça. Estamos a a contribuir para uma gestão sustentável do montado", referiu. Uma vez que o sector da cortiça ainda exige muito trabalho manual, a engenheira acredita que a qualificação é cada vez mais importante, até porque o sector agrícola está cada vez mais envelhecido.

 

in Gazeta Rural

Fonte O Mirante

 

 

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Segunda-feira, 6 de Fevereiro de 2012

'Designers' que reinventaram o uso da cortiça

Fevereiro: Mês do Design

Fotografia © Ricardo Junior/Global Imagens

Da casa de banho à sala de jantar, as criações da Simple Forms Design marcam pelo visual arrojado e pelo material de valor singular.

Portugal é responsável por mais de 50% da produção mundial de cortiça, matéria-prima que representa 3% das exportações nacionais. Proveniente da casca do sobreiro, a cortiça é, tradicionalmente, utilizada sobretudo para o fabrico de rolhas ou como material de isolamento. Atualmente, ao entrar numa casa de banho, por exemplo, já é possível lavar as mãos num lavatório de cortiça, iluminado pela luz de um candeeiro feito do mesmo material.

Foi a partir da ideia de combinar o método artesanal com a mais avançada tecnologia e com um visual inovador que os designers Alzira Peixoto e Carlos Mendonça criaram, em 2004, a Simple Forms Design. A cortiça está na base da maioria das criações desta empresa sediada no Porto, que recorre a empresas nacionais para a sua própria produção, mas que foi desenvolvida para o mercado de exportação.

"A cortiça é como uma imagem de marca para Portugal, mas somos o País onde mais se desvaloriza a cortiça. Cá, quando falam em cortiça pensam em rolhas, mas este é um material nobre", começou por explicar Carlos Mendonça. "No mercado, não encontra mais nenhuma peça ou material como o nosso. Se gosta, gosta; se quer, compra; e se compra terá de ser o da Simple Forms Design, porque não há igual em lado nenhum", acrescenta Alzira Peixoto.

É graças à coleção "Cork", lançada em 2004, que Carlos e Alzira são hoje conhecidos como os "designers da cortiça". Esta coleção, composta por objetos de cortiça para casas de banho, é composta por lavatórios, saboneteiras, taças e tapetes, e valeu à Simple Forms Design a distinção com o prémio Red Dot Design Award, em 2008. "Um prémio Red Dot é, basicamente, um certificado de qualidade no mercado de design", explica Alzira Peixoto. "Hoje, fala-se muito da cortiça em Portugal, mas em 2004 já andávamos nós a apresentar peças e a perceber o fantástico que é trabalhar este material", sublinha Carlos Mendonça.

Os lavatórios de cortiça são, talvez, a criação mais arrojada dos dois designers. "Acho muita piada quando nos perguntam se podem ficar coisas espetadas na cortiça. Claro que podem, mas se bater com um martelo num lavatório de vidro aquilo parte. Neste, de cortiça, pode bater à vontade", frisou Alzira Peixoto. "É um material novo, é normal que achem estranho. Só acho incrível como se trabalhou durante tantos anos tão mal a cortiça", completou Carlos Mendonça, antes de acrescentar mais um dos propósitos da Simple Forms: "Vocacionar a cortiça para a questão estética, e não só técnica."

Casas e ninhos de pássaros, candeeiros, tapetes e peças de imobiliário são outras das criações da Simple Forms Design, que também procura combinar materiais que, à primeira vista, sugerem ser opostos. Veja-se o exemplo da coleção de mesa "Porcelain", em que a porcelana está totalmente envolvida por cortiça. "Compramos a melhor matéria-prima e fazemos um jantar gourmet com os melhores ingredientes", ilustrou Carlos Mendonça.

A crise económica na Europa condiciona, naturalmente, a Simple Forms Design, que tinha neste continente o mercado por excelência. Esta empresa portuguesa de sucesso reconhecido internacionalmente aposta agora nos mercados emergentes, sobretudo na Ásia. "Há mercado, mas é preciso encontrar novos tipos de abordagem. Portugal? Não há mercado para isto", lamentou Carlos Mendonça. Tendo como fator diferenciador a exclusividade das peças, a Simple Forms, curiosamente, acaba por sair prejudicada pela falta de concorrência, nomeadamente portuguesa. "Não ganhamos mais por estarmos sozinhos nas feiras internacionais", refere Alzira Peixoto. "As pessoas não vão pensar 'vamos comprar as estes porque são os únicos portugueses'", concluiu.

 

 

por JOÃO RUELA

in Diário de Notícias

 

 

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Sexta-feira, 27 de Maio de 2011

FICOR - Feira Internacional da Cortiça 2011

Coruche, 27 de Maio a 1 de Junho
www.ficor2011.com

 

 

 

 

Mais informações em: www.ficor2011.com

 

 

 

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O que distingue Coruche como marca nacional

 

 

Por: Joaquim Duarte, editorial jornal O Ribatejo

 

Figurações, símbolos e marcas, temos muitas na região. Golegã, capital do cavalo. Cartaxo, capital do vinho. Santarém, capital do Ribatejo (ou capital do gótico, como também se lê em Veríssimo Serrão e no painel da auto-estrada, ou ainda capital da liberdade, no gosto duvidoso dos pórticos de Moita Flores). Rio Maior, capital do desporto. Almeirim, sopa da pedra (cá está uma das poucas que dispensa a designação de capital). Mação, capital do presunto. E “Fátima, altar do mundo”, a exceder-se a tudo. Enfim, todas estas designações, à parte o acidental exagero que possam transportar, são apenas representações simbólicas, marcas criadas a partir de especificidades locais ou regionais que, através de um simples slogan, pretendem diferenciar e promover estas localidades. Pois também Coruche se descobriu agora como capital mundial da cortiça. E, convenhamos, com inteira oportunidade o fez. Pela dimensão do montado de sobro existente no seu território. Pelas fábricas que tem a laborar no concelho e a produzirem cinco mil rolhas de cortiça por dia. E, sobretudo, pela FICOR, uma feira que começou atrevida e sob a reserva habitual dos críticos locais, mas que conseguiu, em apenas três anos, conquistar o estatuto de Feira Internacional da Cortiça. Uma proeza que nasceu da iniciativa corajosa da câmara municipal, em associação com os produtores, e que descortinou neste nicho de mercado da cortiça – em que Portugal é tão só o maior produtor mundial e, também, o maior exportador, como se pode ver pelos gráficos que publicamos nas páginas do Especial FICOR – uma oportunidade de afirmar o município fora de portas e, com inteira justiça, baptizar “Coruche, capital da cortiça”. A Vila do Sorraia vai receber durante a FICOR e pela segunda vez consecutiva, a bolsa da cortiça, o maior mercado desta matéria-prima que permite fixar os preços a nível mundial.

Como se vê, também o marketing, pela sua natureza invasiva, viajou paulatinamente para outras latitudes que não apenas o da promoção das marcas de produtos provenientes das fábricas. As cidades e vilas também se vêm assumindo como marcas, na busca de uma singularidade que as distinga entre as demais. Embora, diga-se de passagem que nem todas com o mesmo sucesso na promoção económica e cultural das suas especificidades territoriais. Dito de outro modo, a economia tornou-se cultura e o cultural penetrou o comércio. Tudo se pensa em termos de competição e de mercado, de maximização de resultados ao melhor custo, de eficácia e de benefícios. Pelo que as nossas cidades e vilas, como as marcas dos produtos que retemos na memória, são forçadas a construir a sua imagem e legitimidade num tempo e num espaço muito competitivo e frenético. Infelizmente, nem todas com o mesmo sucesso que Coruche já alcançou.

 

in O Ribatejo

 

 

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Terça-feira, 3 de Maio de 2011

FORUM MONTIJO RECEBE EXPOSIÇÃO “MONTADO DE SOBRO”

Mostra que promove as potencialidades turísticas e económicas de Coruche

alt="FORUM MONTIJO RECEBE EXPOSIÇÃO “MONTADO DE SOBRO”
Mostra que promove as potencialidades turísticas e económicas de Coruche" align="right" border="2" hspace="10" vspace="5" />Para dar a conhecer a riqueza de Coruche, o Forum Montijo recebe até dia 15 de Maio uma exposição dedicada ao montado de sobro onde os visitantes vão poder ficar a conhecer a relevância do sector corticeiro nas mais variadas áreas de actividade.

O Forum Montijo, centro comercial gerido pela Multi Mall Management, vai receber a exposição “Montado de Sobro”, uma mostra que pretende dar a conhecer ao público a singularidade ambiental da fileira da cortiça e reforçar a imagem de Coruche como capital Mundial da cortiça. Até dia 15 de Maio venha ao Forum Montijo descobrir as potencialidades turísticas, económicas, bem como a história e cultura deste município.

A fileira da cortiça desde sempre representou para o país, e em particular para o Município de Coruche, uma mais-valia considerável, sendo este o maior produtor mundial de cortiça.

Para dar a conhecer a riqueza de Coruche, o Forum Montijo recebe até dia 15 de Maio uma exposição dedicada ao montado de sobro onde os visitantes vão poder ficar a conhecer a relevância do sector corticeiro nas mais variadas áreas de actividade.

Na exposição os visitantes podem ficar a conhecer o montado, o sobreiro, a cortiça e a importância do ecossistema a este associado, nomeadamente no que diz respeito ao impacto do turismo de natureza na sua preservação.

A relação estreita entre o vinho e a cortiça, bem como os benefícios provenientes dessa interacção, é outra das temáticas que pode ser apreciada na exposição. Algumas peças de artesanato feitas em cortiça que retratam o quotidiano do concelho de Coruche são outra das atracções do evento.

A indústria também se encontra representada na exposição “Montado de Sobro” através da mostra de diversos produtos que resultam de novas aplicações de cortiça e que vão desde o vestuário, acessórios, jóias, design ou mobiliário.

Até dia 15 de Maio venha ao Forum Montijo conhecer a riqueza de Coruche!

 

in Rostos.pt

 

 

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Quinta-feira, 27 de Maio de 2010

Feira Internacional da Cortiça em Coruche a partir de sexta-feira

Objectivo é promover o sector na maior região mundial produtora da cortiça

 

A segunda edição da Ficor – Feira Internacional da Cortiça vai decorrer entre sexta-feira e domingo, numa organização da Câmara Municipal de Coruche que tem já a certeza de que a candidatura apresentada pela autarquia ao Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos (Provere), no valor de 500 mil euros, foi aprovada. O que vai permitir dotar o Observatório do Sobreiro e da Cortiça de equipamento científico e tecnológico e também material para o centro de documentação, biblioteca digital e salas de formação.

Inaugurado na primeira edição da Ficor, em 2009, o Observatório é umas das peças essenciais da Feira Internacional da Cortiça que aposta em divulgar e promover a biodiversidade e as vantagens sócio-económicas do montado do sobro. O projecto de funcionamento daquele equipamento é outras das novidades da feira a ser divulgada.

O certame realiza-se em dois locais distintos: numa tenda gigante montada no parque do Sorraia, zona ribeirinha de Coruche, junto à praça de toiros, e no Observatório, na Zona Industrial do Monte da Barca. Novidades são a apresentação do projecto Intercork, campanha internacional de promoção da cortiça, que já decorre com 20 milhões de euros de apoios governamentais, e também a criação de um eco-parque dedicado à cortiça na Herdade Municipal dos Concelhos.

Segundo o presidente da Câmara de Coruche, Dionísio Mendes (PS), será um espaço de valorização da floresta e do montado de sobro, com actividades pedagógicas e didácticas, para dar visibilidade à cortiça e ao sobreiro como ecossistemas integrados.

O presidente da Câmara de Coruche considera que a Ficor justifica plenamente a aposta da autarquia iniciada em 2009 e reconhece que os grandes beneficiários são os produtores e industriais. “Pretendemos ser feira vertical, que chegue a todos os sectores da fileira, mas o principal interesse é para os produtores e a venda da cortiça, numa região produtora e de indústria. É também a aposta nas áreas não tradicionais da cortiça, como na moda, em roupas, componentes automóveis, naves espaciais, mobiliário, sapatos, revestimentos, pavimentos, a par dos apreciadores de vinho darão mais importância à rolha”, defendeu Dionísio Mendes.

Presente na inauguração, António Gonçalves Ferreira, representante da Associação de Produtores Florestais de Coruche (APFC), salientou a boa colaboração existente entre aquela entidade e a autarquia e o trabalho profundo que a edilidade tem desempenhado.

 

Bolsa da Cortiça todas as quartas-feiras

A Ficor promove ainda o arranque da “Bolsa da Cortiça”, no Observatório do Sobreiro, mercado no qual produtores e compradores vão poder fazer negócios. Será, a partir do certame, todas as quartas-feiras. A feira será ainda marcada pela assinatura do protocolo entre a Retecork – Rede Europeia de Territórios Corticeiros e a Associação de Municípios Portugueses do Vinho, que tem como objectivo contribuir para que os restaurantes dos municípios aderentes a esta associação sirvam vinhos com rolhas de cortiça como vedantes.

 

Programa da Ficor

A feira é inaugurada às 10h00 de dia 28, sexta-feira, no parque do Sorraia, com a presença do ministro e do secretário de Estado da Agricultura. Nesse dia destaque para a realização de foto-parade pelas ruas da vila e para as provas de vinhos promovidas pela AMPV. À noite tem lugar o II Coruche Fashion Cork, com passagem de modelos que desfilam com artigos de cortiça, e o Espaço Cork by Night, a partir da meia-noite, na praça da água. Do programa científico, a ter lugar no Observatório, realiza-se o seminário “A relevância da estratégia de eficiência colectiva Provere – O Montado de Sobro e a Cortiça.

No sábado, dia 30, a AMPV e a Retecork – Rede Europeia de Territórios Corticeiros assinam um protocolo de promoção da rolha de cortiça nos vinhos. É apresentado o livro “Mulheres Corticeiras”, da italiana Stefania Mattarello, enquanto à noite há corrida de toiros na praça de Coruche e mais uma Cork by Night. No Observatório, a APFC promove um colóquio em torno da produção e do mercado com diversos oradores.

O último dia da Ficor fica marcado pela realização de diversas actividades de ar livre na Herdade dos Concelhos, que terá visitas guiadas ao montado. À tarde Câmara de Coruche e Fundação de Alter Real formalizam a assinatura do protocolo de Promoção e Valorização do Valor Genético do Cavalo do Sorraia.

 

in O Mirante

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Sexta-feira, 7 de Maio de 2010

Feira Internacional da Cortiça de volta a Coruche

Objectivo é promover o sector na maior região mundial produtora da cortiça

 

Entre as novidades da Ficor, que se realiza de 28 a 30 de Maio, está a garantia do investimento em equipamento para o Observatório do Sobreiro e da Cortiça e o objectivo de criação de um eco-parque temático.

 

A Câmara de Coruche promove de 28 a 30 de Maio a segunda edição da Ficor – Feira Internacional da Cortiça com a certeza de que a candidatura apresentada pela autarquia ao Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos (Provere), no valor de 500 mil euros, foi aprovada e vai permitir dotar o Observatório do Sobreiro e da Cortiça com equipamento científico e tecnológico e também material para o centro de documentação, biblioteca digital e salas de formação.

Inaugurado na primeira edição da Ficor, em 2009, o Observatório é umas das peças essenciais da Feira Internacional da Cortiça que aposta em divulgar e promover a biodiversidade e as vantagens sócio-económicas do montado do sobro. O projecto de funcionamento daquele equipamento é outras das novidades da feira a ser divulgada.

O certame foi apresentado sexta-feira, na Quinta Grande, e realiza-se em dois locais distintos: numa tenda gigante montada no parque do Sorraia, zona ribeirinha de Coruche, junto à praça de toiros, e no Observatório, na Zona Industrial do Monte da Barca.

Novidades na feira de 2010 são a apresentação do projecto Intercork, campanha internacional de promoção da cortiça, que já decorre com 20 milhões de euros de apoios governamentais, e também a criação de um eco-parque dedicado à cortiça na Herdade Municipal dos Concelhos. Segundo o presidente da edilidade, Dionísio Mendes (PS), será um espaço de valorização da floresta e do montado de sobro, com actividades pedagógicas e didácticas, para dar visibilidade à cortiça e ao sobreiro como ecossistemas integrados.

A Ficor promove ainda o arranque da “Bolsa da Cortiça”, no Observatório do Sobreiro, mercado no qual produtores e compradores vão poder fazer negócios. Será, a partir do certame, todas as quartas-feiras. A feira será ainda marcada pela assinatura do protocolo entre a Retecork – Rede Europeia de Territórios Corticeiros e a Associação de Municípios Portugueses do Vinho, que tem como objectivo contribuir para que os restaurantes dos municípios aderentes a esta associação sirvam vinhos com rolhas de cortiça como vedantes.

Com estes ingredientes o presidente da Câmara de Coruche considera que a Ficor justifica plenamente a aposta da autarquia iniciada em 2009 e reconhece que os grandes beneficiários são os produtores e industriais. “Pretendemos ser feira vertical, que chegue a todos os sectores da fileira, mas o principal interesse é para os produtores e a venda da cortiça, numa região produtora e de indústria. É também a aposta nas áreas não tradicionais da cortiça, como na moda, em roupas, componentes automóveis, naves espaciais, mobiliário, sapatos, revestimentos, pavimentos, a par dos apreciadores de vinho darão mais importância à rolha”, defendeu Dionísio Mendes.

Presente na inauguração, António Gonçalves Ferreira, representante da Associação de Produtores Florestais de Coruche (APFC), salientou a boa colaboração existente entre aquela entidade e a autarquia e o trabalho profundo que a edilidade tem desempenhado.

 

Programa da Ficor

 

A feira é inaugurada às 10h00 de dia 28, sexta-feira, no parque do Sorraia, com a presença do ministro e do secretário de Estado da Agricultura. Nesse dia destaque para a realização de foto-parade pelas ruas da vila e para as provas de vinhos promovidas pela AMPV. À noite tem lugar o II Coruche Fashion Cork, com passagem de modelos que desfilam com artigos de cortiça, e o Espaço Cork by Night, a partir da meia-noite, na praça da água. Do programa científico, a ter lugar no Observatório, realiza-se o seminário “A relevância da estratégia de eficiência colectiva Provere – O Montado de Sobro e a Cortiça.

No sábado, dia 30, a AMPV e a Retecork – Rede Europeia de Territórios Corticeiros assinam um protocolo de promoção da rolha de cortiça nos vinhos. É apresentado o livro “Mulheres Corticeiras”, da italiana Stefania Mattarello, enquanto à noite há corrida de toiros na praça de Coruche e mais uma Cork by Night. No Observatório, a APFC promove um colóquio em torno da produção e do mercado com diversos oradores.

O último dia da Ficor fica marcado pela realização de diversas actividades de ar livre na Herdade dos Concelhos, que terá visitas guiadas ao montado. À tarde Câmara de Coruche e Fundação de Alter Real formalizam a assinatura do protocolo de Promoção e Valorização do Valor Genético do Cavalo do Sorraia.

 

in O Mirante

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Segunda-feira, 3 de Maio de 2010

Cortiça: Coruche organiza segunda edição da Feira Internacional

Coruche, Santarém, 30 abr (Lusa) - A Câmara Municipal de Coruche vai organizar a segunda edição da Feira Internacional da Cortiça (FICOR), entre 28 e 30 de Maio.

 

Coruche, Santarém, 30 abr (Lusa) - A Câmara Municipal de Coruche vai organizar a segunda edição da Feira Internacional da Cortiça (FICOR), entre 28 e 30 de Maio.

Durante esta iniciativa será apresentado o projeto de funcionamento do Observatório do Sobreiro e da Cortiça, cujo financiamento foi aprovado no âmbito dos fundos comunitários da CCDR do Alentejo.

Na apresentação da FICOR, o presidente da Câmara, Dionísio Mendes, referiu que a autarquia viu aprovada uma candidatura coletiva ao Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos (Provere) no valor de 500 mil euros.

 

LUSA

 

in Expresso

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Quinta-feira, 1 de Abril de 2010

Corticeira Amorim amiga do ambiente

Corticeira Amorim utilizou 662 toneladas de cortiça reciclada em 2009


A Corticeira Amorim registou uma redução de 16 por cento nas emissões de CO2 no ano passado. A empresa salienta que cerca de 60 por cento das suas necessidades energéticas são satisfeitas com recurso a biomassa, revela o relatório se sustentabilidade relativo a 2009.

No sector da cortiça, o destaque vai para a cortiça reciclada, que totalizou 662 toneladas, valor que conta com a incorporação de 92 toneladas de rolhas, incorporando-as na produção de outros produtos de cortiça «de elevado valor acrescentado».

No âmbito do Programa Green Cork, lançado em Portugal, foram recicladas cerca de cinco milhões de rolhas de cortiça, cujas receitas reverteram para o Programa “Criar Bosques, Conservar a Biodiversidade”, responsável pela plantação de 85 mil árvores.

A nível da certificação, destaque para a implantação do sistema de gestão de cadeia de responsabilidade de acordo com a norma internacional na Amorim France e na Unidade de Coruche da Unidade de Negócios (UN) Rolhas. Actualmente, são 11 as unidades da Corticeira que têm esta certificação.

O relatório reporta ainda o compromisso da Corticeira Amorim com a inovação, com destaque para a submissão de pedidos de três novas patentes (elevando para 17 o número de patentes a registo entre 2007 e 2009), acrescenta a empresa, que foi galardoada nos “The Drinks Business Green Awards 2010” pelo seu contributo para a sustentabilidade.

 

 

in Portal Ambiente Inline

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Quarta-feira, 13 de Janeiro de 2010

Comissão Executiva da Retecork reuniu-se em Silves

 

Foto
d.r.
Retecork em Silves

 A Comissão Executiva da Retecork – Rede Europeia de Territórios Corticeiros reuniu-se no passado dia 9 de Janeiro, entre as 14h00 e as 18h30, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Silves.

Nesta reunião, estiveram presentes todos os elementos que compõem o órgão directivo desta rede, presidido actualmente por Lluís Medir Huerta, do Município de Palafrugell (Catalunha/Espanha).

Esteve presente, ainda, o presidente da Assembleia-geral da Rede, Dionísio Simão Mendes, presidente da Câmara Municipal de Coruche.

Foram discutidos alguns dos assuntos mais prementes relacionados com o sector corticeiro, nomeadamente a abertura dos períodos de candidatura a projectos financiados, como o Interreg Sudoe, a Red Rural Nacional e o Projecto Redecor, tendo sido apresentado o relatório das actividades desenvolvidas pela organização durante o passado semestre e discutidas algumas ideias a implementar no futuro, nomeadamente algumas acções de divulgação/promoção de boas práticas, relacionadas com a recolha e reciclagem de rolhas de cortiça.

Foi, ainda, debatida a organização de um encontro de museus e centros de interpretação relacionados com o sector corticeiro. Nesse contexto, os participantes visitaram o Museu da Cortiça, situado na Fábrica do Inglês, em Silves, tendo manifestado unanimemente o desejo de que se possa encontrar uma solução para que este espaço museológico se mantenha aberto e em funcionamento e tendo ficado expressa em acta essa posição.

Isabel Soares, presidente da Câmara de Silves, aproveitou a ocasião para lançar uma proposta a todos os membros da Retecork, para que se possa realizar, nesta cidade, um festival de gastronomia, que associe as tradições das regiões produtoras de cortiça e o vinho, promovendo as actividades tradicionais e dando a conhecer a identidade de cada um dos participantes.

A cortiça, no concelho de Silves, tem uma importância histórica determinante, já que foi a indústria mais dinâmica neste Município, no início do século XX, tendo sido este concelho o maior produtor de rolhas de cortiça do mundo.

Actualmente, essa importância ainda é significativa, existindo uma Unidade Industrial da Corticeira Amorim a laborar na freguesia de Silves, núcleo esse que produz essencialmente materiais para isolamentos.

A proposta de realização da reunião da Comissão Executiva da Retecork em Silves foi apresentada por Isabel Soares, na anterior reunião deste órgão, que teve lugar em Coruche, por ocasião da Feira Internacional de Cortiça (FICOR) e foi aceite pelo colégio de membros, estando prevista que a próxima reunião terá lugar em Espanha e a próxima Assembleia geral ocorra em Itália.

 

in Barlavento

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