Quinta-feira, 12 de Maio de 2011

Aluno agredido recusa voltar à escola com medo de colegas

 

Um menor de 14 anos foi vítima de uma agressão em grupo, cometida por cinco colegas problemáticos dentro da escola básica Febo Moniz, em Almeirim.

Os agressores esperaram-no à saída de uma aula, e enquanto um deles o esmurrou com violência, os restantes fizeram uma roda para que ninguém lhe acudisse.

O menor acabou assistido no hospital de Santarém a uma ferida interna no ouvido esquerdo.

O incidente ocorreu na quinta-feira, 5 de Maio, e desde então a vítima tem-se recusado a regressar às aulas, com medo de represálias.

Para a família, esta situação configura um caso de bullying que os responsáveis do agrupamento estão a desvalorizar.

“Os miúdos que lhe bateram são conhecidos por já terem agredido outros alunos. Todos têm medo deles”, disse ao nosso jornal a mãe, Maria João do Rosário, lamentando a resposta que obteve por parte do director do agrupamento.

“Disse-me que eram coisas de cachopos, como se o meu filho não tivesse ido parar ao hospital”, conta.

Como a escola não participou o caso à GNR, foi a família quem formalizou a queixa, na passada segunda-feira, dia 9.

“Nada justifica a violência, mas foi apenas um desentendimento normal entre miúdos. O agressor já foi ouvido e está a ser alvo de um processo disciplinar”, adiantou ao nosso jornal José Manuel Carreira, director do agrupamento Febo Moniz.

O responsável desmentiu ainda categoricamente que os alunos visados na queixa aterrorizem a escola.

“São crianças com problemas, mas é um claro exagero falar em bullying”, disse, acrescentando que os órgãos da escola “têm a situação perfeitamente controlada”.

Sobre os restantes quatro alunos envolvidos na contenda, José Manuel Caldeira explicou que está à espera do regresso da vítima à escola para conversar com ele e perceber “em concreto quem são e qual o seu grau de participação nos acontecimentos”.

“Só depois podemos decidir quais serão os procedimentos disciplinares a seguir”, afirmou.

A família tem uma opinião diferente, e acusa a escola de passividade.

“Os que ficaram a ver e impediram que alguém acudisse ao meu filho são tão culpados como o que lhe bateu”, considera Maria João do Rosário, acrescentando que “o director sabe muito bem quem são os outros alunos, até porque falou com o meu filho logo na sexta-feira, um dia depois da tareia”.

Para tentar perceber se o processo está a ser bem conduzido, o nosso jornal contactou o coordenador da Equipa de Área Educativa da Lezíria do Tejo, Eduardo Oliveira, que optou por não se pronunciar sobre o assunto.

 

Por João Nuno Pepino

in O Ribatejo

 

 

 

publicado por portuga-coruche às 07:10
link | comentar | favorito
Quarta-feira, 19 de Maio de 2010

“RUMOS DE MUDANÇA” do Agrupamento de Escolas EDUCOR

por Vânia Clemente

 

 

O agrupamento de escolas Educor, de Coruche, está a levar a cabo um conjunto de acções de formação, no âmbito do “Rumos de Mudança”, um projecto que tem carácter preventivo.

Destinado a docentes e a parceiros do agrupamento, o referido plano abrange temas tão diversos, como “metodologia de trabalho autónomo no 1.º ciclo”, “sensibilização sobre intervenção em contextos socioeducativos adversos”, “sensibilização sobre diversidade cultural” e “bullying”.

Como formadoras, este agrupamento conta com a colaboração de quatro especialistas. A saber: Matilde Sirgado, coordenadora-geral do projecto Rua do Instituto de Apoio à Criança, Mirna Montenegro, da Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular, Mélanie Tavares, psicóloga do sector SOS Criança, e a professora Piedade Fernandes.

 

in O Ribatejo

 

 

publicado por portuga-coruche às 07:04
link | comentar | favorito
Terça-feira, 20 de Abril de 2010

“Mês do professor, da criança e da educação” em Santarém

 

O “Mês do Professor, da Criança e da Educação” realiza-se em Santarém, com diversas actividades a acontecerem até ao final do mês de Abril, actividades que incidem sobre a violência escolar, a alimentação e os distúrbios alimentares mais frequentes nos jovens e ainda uma homenagem aos professores.

 

Os “Comportamentos de Bullying em contexto escolar” vão estar em debate, uma vez que falar de violência escolar é também falar de bullying. O termo bullying foi cunhado por Dan Olweus, professor da Universidade da Noruega, numa das suas investigações sobre tendências suicidas em adolescentes e vai estar em debate no workshop “Comportamentos de Bullying em contexto escolar”, no dia 20, às 18 horas, na Casa do Brasil, com o objectivo de  consciencializar os profissionais da educação e o público em geral para um problema que é vivido por um elevado número de crianças e jovens no nosso país.

O workshop “Comportamentos de Bullying em contexto escolar” vai ser proferido por Sónia Raquel, da Escola Superior de Educação de Santarém e está integrado no “Mês do Professor, da Criança e da Educação” que está a decorrer  até ao dia 23 de Abril, em Santarém.

“Somos o que comemos”. Este é o mote para a palestra sobre “Alimentação Saudável e Distúrbios de Comportamento Alimentar”, pelo nutricionista Ricardo Nunes, no dia 21, às 18 horas, também, na Casa do Brasil.  A palestra é dirigido a jovens, profissionais de educação, pais e público em geral.

O “Mês do Professor, da Criança e da Educação” culmina com um jantar de homenagem aos professores, no dia 28 de Abril, na  Casa Campino. A animação vai estar a cargo dos vencedores do concurso “BioSong” e por outros artistas. No local, vai estar também patente uma exposição com os melhores trabalhos do Concurso “BioFlash”.

 

in O Ribatejo

publicado por portuga-coruche às 07:15
link | comentar | favorito
Quinta-feira, 25 de Março de 2010

Funcionária de escola de Coruche agredida por familiares de aluna

Agressão aconteceu dentro da escola de primeiro ciclo de Vale Mansos


foto

Agrupamento Educor abriu processo disciplinar a seis alunos e transporte escolar está suspenso para crianças de comunidade residente na vila.

 

 

 

 

Uma auxiliar de acção educativa da escola de Vale Mansos, em Coruche, foi agredida por familiares de uma aluna e assistida no Hospital de Santarém, de onde teve alta na manhã seguinte. Tudo se passou na quinta-feira, 18 de Março, pelas três da tarde. Maria José Pascoal estava junto ao portão na hora de saída das crianças, quando três mulheres e um homem irromperam pela escola. A funcionária foi alvo de murros, pontapés e puxões de cabelos. A GNR adianta que só uma mulher agrediu a funcionária.

Maria José sofreu escoriações na face e numa perna e ficou com muitos cabelos arrancados. Na altura estavam na escola três outras funcionárias e mais uma estagiária, além de três professoras. A auxiliar de 47 anos trabalha há cinco anos na escola de Vale Mansos sem que tenha alguma vez acontecido algo parecido.

A ira dos pais terá sido espoletada por queixas da aluna de nove anos. No dia anterior a criança fora repreendida pela auxiliar de acção educativa à hora de almoço quando servia refeições. “A menina andava no refeitório a correr, a bater com portas e a atirar coisas ao chão, perturbando o ambiente e os colegas. Por isso foi repreendida. Provavelmente foi para casa dizer que lhe tinham dado uma sova”, conta fonte a O MIRANTE que pediu para não ser identificada.

A mesma criança e outras terão também protagonizado maus comportamentos dentro do autocarro camarário que as costuma transportar, saindo dos lugares e retirando os cintos de segurança, pondo em causa a sua própria segurança. A mesma funcionária costuma dar apoio durante o transporte das crianças ao longo de dois quilómetros de trajecto.

A GNR de Coruche chegou rapidamente ao local e identificou os agressores, que já conhecia, especialmente uma das mulheres. Na manhã seguinte, com a auxiliar em casa de baixa, um segurança contratado pelo Agrupamento Educor fazia vigilância à porta da escola. Um elemento que estava previsto começar a trabalhar na escola no dia da agressão mas que estava à hora dos factos a vigiar a Escola EB 2/3 Dr. Armando Lizardo, informa o Agrupamento Educor.

O MIRANTE apurou que dos 48 alunos da escola e jardim-de-infância de Vale Mansos, 11 são de etnia cigana, alguns dos quais mais problemáticos. Devido ao caso, o transporte escolar assegurado pela autarquia foi suspenso para as crianças ciganas no dia seguinte. Também seis crianças da escola estão a ser alvo de processo disciplinar, o que acontece pela primeira vez no agrupamento Educor para alunos tão novos. “Já tínhamos professores de ensino especial e de apoio na escola, mas tem sido muito difícil lidar com estas crianças e os seus comportamentos”, reconhece a presidente do Agrupamento, Fátima Bento.

Com as agressões ocorridas dentro do recinto escolar o crime é público e o auto de notícia da GNR será encaminhado para o Ministério Público para apuramento de responsabilidades. Segundo o comandante do destacamento de Coruche da GNR, Carlos Botas, tratando-se de crianças menores de 12 anos nada se poderá fazer em relação a estas, nem mesmo ao abrigo da Lei Tutelar Educativa, aplicada a jovens entre os 12 e os 16 anos.

 

in O Mirante

 

 

publicado por portuga-coruche às 07:15
link | comentar | favorito
Domingo, 21 de Março de 2010

Governo "despertou" para a violência nas escolas

Governo acelera combate à violência nas escolas

Ministra anunciou medidas paraconter a violência e Cavaco elogioureposição da distinção das faltas

 

ALEXANDRA INÁCIO, NUNO MIGUEL ROPIO e CARLOS VARELA
 

O Ministério da Educação está a concluir um programa de formação sobre bullying, para directores de escola e de turma, coordenadores de estabelecimento, auxiliares e pais. A ministra confirmou ainda o regresso da distinção entre faltas justificadas e injustificadas.

No debate de urgência, convocado pelo CDS, sobre violência escolar, Isabel Alçada confirmou que voltará a existir distinção entre faltas justificadas e injustificadas. A alteração ao regime de faltas, no âmbito da revisão ao Estatuto do Aluno (que o Governo anunciou para o final do mês) já tinha sido anunciada durante as negociações com os sindicatos, mas ontem a ministra garantiu essa mudança, o que levou as confederações de pais a aplaudir a medida.

Sobre o novo programa de formação, precisou a ministra à saída do Parlamento, falta definir a forma de execução mas vai avançar "muito rapidamente". Aos jornalistas, Isabel Alçada sublinhou que uma equipa de coordenadores definiram princípios científicos e técnicos e que o ME estabeleceu parcerias com diversas instituições, como de Solidariedade Social. Aos deputados, insistiu que o Governo prosseguirá "na linha preventiva e de actuação imediata". "É preciso evitar radicalismos, tanto de permissividade como de autoritarismo. Não queremos uma sociedade de rejeição". Contra os ataques da Oposição, a ministra limitou-se a enumerar os meios que o ME dispõe (como o Gabinete de Segurança e o Observatório de Segurança Escolar) e a recordar, que o Governo anunciou para o final do mês, a revisão do Estatuto do Aluno.

"Bem vinda às ideias do CDS. A sua intervenção acaba por nos dar razão", defendeu José Manuel Rodrigues, referindo-se especificamente à revisão do Estatuto do Aluno. Nenhum dos partidos da Oposição criticou a suspensão preventiva dos alunos aprovada, anteontem, em Conselho de Ministros, mas todos a classificaram de insuficiente. As estratégias de combate à violência escolar dividiram Esquerda e Direita.

"A lei não acaba com as agressões, mas a lei tem de ser firmemente dissuasora das agressões", afirmou Teresa Caeiro. A deputada do CDS acusou o Governo de "estar sempre a desculpar os infractores". Tanto populares como social-democratas insistiram na responsabilização das famílias.

BE, PCP e PEV acusaram o CDS de defender uma estratégia "punitiva e autoritária". Ana Drago, Rita Rato e Heloísa Apolónia insistiram na falta de recursos humanos, nomeadamente de auxiliares de acção educativa e na urgência de se reduzir o número de alunos por turma. Em bloco, a Oposição defende a criação de equipas multidisciplinares nas escolas. A ministra alegou que já existem nas direcções regionais de educação.

Cavaco satisfeito com revisão

O Presidente da República congratulou-se com "o facto de agora se ter chegado à conclusão" que é preciso rever o Estatuto do Aluno, considerando que é preciso aprender com as "experiências negativas" sobre violência nas escolas.

Defendeu que é preciso aprender com as "experiências negativas" que de vez em quando são conhecidas sobre violência nas escolas, nomeadamente entre estudantes e de estudantes em relação a professores. "Eu penso que alguma coisa terá que ser feita para combater esta situação", acrescentou Cavaco Silva, um dia depois de mais uma agressão escolar, em Gondomar, onde uma aluna esmurrou e mordeu uma docente e de um outro caso semelhante, em Coruche (ler textos ao lado).

Incidentes que engrossam as estatísticas do programa "Escola Segura", a cargo da GNR e da PSP. Dados relativos ao ano lectivo de 2008/2009, apenas da responsabilidade da primeira força, apontam para um ligeiro aumento das ocorrências nas escolas. Segundo Rogério Cupeto, responsável da GNR pelo programa, os casos de "índole criminal e outros não criminal" aconteceram tanto dentro dos estabelecimentos, como no percurso escola - casa. "O aumento também se pode dever ao facto dos militares terem mais visibilidade e isso ajudar a que participem as ocorrências", disse.

 

in Jornal de Notícias

 

 

 

 

publicado por portuga-coruche às 15:52
link | comentar | favorito
Sexta-feira, 19 de Março de 2010

Família de criança agride funcionária de escola

 

 


 

Mário Fernandes
A agressão ocorreu dentro do recinto escolar
A agressão ocorreu dentro do recinto escolar

Vítima recebeu tratamento hospitalar

Família de criança agride funcionária de escola

Uma auxiliar de acção educativa da escola de Vale de Mansos, em Coruche, foi quinta-feira agredida por familiares de uma criança. A funcionária precisou de receber tratamento médico no Hospital de Santarém, mas já teve alta.

 

A presidente do agrupamento de escolas de Coruche, Fátima Bento, contou que a agressão ocorreu dentro do perímetro escolar e envolveu quatro familiares da criança, três adultos e um adolescente, residentes numa comunidade da vila.

A funcionária, responsável pelo acompanhamento dos alunos nos transportes escolares, terá sido agredida depois de ter repreendido a criança dentro do autocarro.

Mas "este não é um caso isolado". Segundo Fátima Bento, há outras crianças que têm vindo "a provocar problemas e a demonstrar comportamentos de indisciplina dentro e fora da escola, sobretudo nos transportes escolares".

A presidente do agrupamento de escolas já resolveu mesmo pedir apoio à autarquia e à GNR de Coruche para chamar a atenção das famílias para os casos de indisciplina dos alunos.

A GNR registou a agressão de ontem, mas, nestes casos, apenas os adultos podem ser chamados a responder pelas suas acções. "A maioria destas crianças têm entre seis a oito anos de idade e não podem ser imputadas. Nem mesmo ao abrigo da Lei Tutelar Educativa, que só se aplica a jovens entre os 12 e os 16 anos. Há um vazio legal", explicou o capitão Botas, acrescentando que estes casos de indisciplina têm sido reencaminhados para a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens.

 

in Correio da Manhã

 

 

E pronto! Coruche volta a ser notícia nacional. Desta vez por uma triste situação....

 

publicado por portuga-coruche às 21:58
link | comentar | ver comentários (1) | favorito

Funcionária de escola de Coruche agredida por familiares de aluno

Uma auxiliar de acção educativa da escola de Vale de Mansos em Coruche foi quinta-feira agredida por familiares de uma criança, tendo sido transportada ao Hospital de Santarém, de onde já teve alta, disse fonte da escola.

Segundo a presidente do agrupamento de escolas de Coruche, Fátima Bento, a agressão aconteceu dentro das instalações da própria escola e envolveu quatro familiares da criança, três adultos e um adolescente, que residem numa comunidade dentro da vila.

A funcionária, que acompanha as crianças nos transportes escolares, terá sido o alvo escolhido por ter repreendido a criança quando esta causou distúrbios dentro do autocarro.

“Este não é um caso isolado", disse Fátima Bento, adiantando haver crianças que têm vindo "a provocar problemas e a demonstrar comportamentos de indisciplina dentro e fora da escola, sobretudo nos transportes escolares”.

A professora diz que, após tomar conta destes comportamentos de indisciplina, resolveu pedir o apoio da autarquia e da GNR de Coruche para começar a chamar a atenção das famílias.

O capitão Botas, da GNR de Coruche, disse à Lusa que foi tomado auto de notícia da agressão de quinta-feira, mas que, nestes casos, apenas os adultos poderão ser chamados a responder pelos seus actos.

“A maioria destas crianças têm entre seis a oito anos de idade e não podem ser imputadas. Nem mesmo ao abrigo da Lei Tutelar Educativa, que só se aplica a jovens entre os 12 e os 16 anos. Há um vazio legal”, frisa o militar, acrescentando que estes casos de indisciplina na escola têm sido apenas reencaminhados para a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens local.

 

in O Mirante

 

Quem diria que trabalhar com crianças se iria tornar num trabalho de risco?!

É por esta razão que as crianças "difíceis" e "especiais "continuam a ter um comportamento difícil! Quem se impõe e repreende é logo "posto em sentido" pelos familiares da criança.

Este é um trabalho difícil e não se consegue à força. A mediação e o trabalho de um mediador membro dessa comunidade poderia ajudar. Afinal temos crianças que sem a escola só se afastariam ainda mais da comunidade, de bons exemplos e até de uma alimentação equilibrada.

Mas afinal não foram os adultos que agrediram a auxiliar? Se foram, as autoridades judiciais podiam estabelecer um valor exemplar. Tenho a certeza que o bolso é a parte do ser humano que lhe dá mais depressa juízo e mais abundantemente.

A temática referente a esta "comunidade" já foi aqui abordada várias vezes e continuo a reiterar aquilo que referi na altura: estas atitudes e abordagens comprovam a falta de vontade desta comunidade em alterar a imagem que a sociedade portuguesa tem dela. Comprova até que a imagem corresponde à realidade.

Coruche é uma localidade de gentes pacificas e que recebem bem qualquer etnia que nos respeite. Nas aceitamos que nos chamem "racistas" porque nos queixamos dos abusos constantes de uma etnia que é violenta e não assume os seus erros, demonstrando que não se quer integrar. 

 

O Jornal "O Ribatejo" refere-se a uma aluna de 6 anos:

 

 

 

 

 

Familiares de aluna agridem funcionária dentro de escola básica em Coruche

Uma auxiliar de educação da escola do 1º ciclo de Vale de Mansos, Coruche, foi agredida por familiares de uma criança na quinta-feira, tendo sido transportada ao Hospital de Santarém.

A funcionária, que está em casa de baixa médica, sofreu escoriações na face e no corpo, e teve alta no próprio dia.

Segundo a presidente do agrupamento de escolas de Coruche, Fátima Bento, a agressão aconteceu dentro das instalações da própria escola e envolveu quatro familiares da criança, três adultos e um adolescente, que residem numa comunidade de etnia cigana dentro da vila.

A funcionária, vigilante das crianças nos transportes escolares, terá sido o alvo escolhido por ter repreendido a menina, de seis anos, quando esta causou distúrbios dentro do autocarro.

“Este não é um caso isolado”, disse Fátima Bento, adiantando haver crianças que têm vindo “a provocar problemas e a demonstrar comportamentos de indisciplina dentro e fora da escola, sobretudo nos transportes escolares”.

A professora diz que, após tomar conta destes comportamentos de indisciplina, resolveu pedir o apoio da autarquia e da GNR de Coruche para começar a chamar a atenção das famílias.

O capitão Carlos Botas, da GNR de Coruche, disse que foi levantado um auto de notícia da agressão de quinta-feira, mas que, nestes casos, apenas os adultos poderão ser chamados a responder pelos seus actos.

“A maioria destas crianças têm entre seis a oito anos de idade e não podem ser imputadas. Nem mesmo ao abrigo da Lei Tutelar Educativa, que só se aplica a jovens entre os 12 e os 16 anos. Há um vazio legal”, frisa o militar, acrescentando que estes casos de indisciplina na escola têm sido apenas reencaminhados para a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens local.

 

in O Ribatejo

publicado por portuga-coruche às 18:10
link | comentar | favorito
Quinta-feira, 18 de Março de 2010

Será que é problema meu?

 

 

Jorge Paula 
Fenprof propôs o regresso da plataforma sindical de professores. Guerra na educação pode estar de volta
Fenprof propôs o regresso da plataforma sindical de professores. Guerra na educação pode estar de volta

Educação: Proposta de estatuto da carreira docente indigna sindicatos

Fenprof ameaça voltar para a rua

A paz na educação pode ter os dias contados. Os sindicatos receberam anteontem a proposta final do Ministério da Educação (ME) para o Estatuto da Carreira Docente (ECD) e foram surpreendidos com aspectos que dizem não ter sido negociados. A novidade surgiu na comissão parlamentar de Educação, onde até os deputados do PS foram surpreendidos.

 

'Sem dizer nada a ninguém o Governo acaba com os concursos. Sentimos um misto de indignação e revolta, que foi o que pôs cem mil na rua e se calhar porá outra vez', disse Mário Nogueira, líder da Fenprof, acusando o ME de 'falta de seriedade e ética negocial'. Mas fonte do ME disse à Lusa que são 'totalmente infundadas' as notícias sobre 'qualquer alteração ao regime dos concursos'.

Em questão estaria a aplicação da Lei das Carreiras, Vínculos e Remunerações da Administração Pública aos docentes. João Dias da Silva (FNE) acusou o ME de 'subordinação ao Ministério das Finanças': 'É o fim da carreira especial docente.' Todas as actuais formas de mobilidade acabariam e as transferências definitivas de escola seriam 'compulsivas e por decisão administrativa', disse Nogueira. Fenprof e FNE já pediram audiências com a ministra.




 

Bernardo Esteves

 

in Correio da Manhã

 

Será que é problema meu o facto de achar que com tantos problemas no ensino - alguns dos quais graves e aqui destacados neste blog - é completamente surreal o facto do sindicato dos professores apresentar sempre as mesmas preocupações. Sempre relacionadas com "carreiras" e "ordenados"?

 

Então estas temáticas são as principais preocupações dos professores?! Não admira que o ensino em Portugal esteja como está.  

publicado por portuga-coruche às 07:00
link | comentar | favorito
Terça-feira, 16 de Março de 2010

Professor bate em aluno

 
Edgar Martins
Agressão terá acontecido numa aula na Escola Pêro da Covilhã
Agressão terá acontecido numa aula na Escola Pêro da Covilhã

Covilhã: Pai de criança de 11 anos apresentou queixa na PSP contra o docente

O pai de um aluno de 11 anos da Escola Básica de 2º ciclo Pêro da Covilhã apresentou queixa na PSP contra o professor de Técnicas de Informação e Comunicação (TIC), acusando--o de ter agredido o filho na sala de aula.
 

"O professor dirigiu-se ao meu filho, puxou-lhe os cabelos e bateu-lhe com a cabeça na mesa por três vezes. O teclado do computador ficou cheio de cabelos", contou ontem ao CM Rui Fernandes, pai do estudante.

A agressão descrita pelo menor aconteceu a 19 de Fevereiro, durante a aula da tarde. Ele riu-se depois de o professor ter repreendido um colega de turma e a atitude não terá agradado ao docente.

Na altura, o pai achou que o filho "estava muito estranho", mas a criança não lhe contou o sucedido. "Disse depois à mãe", adiantou Rui Fernandes, que no mesmo dia foi à escola e falou com o professor e com a direcção do estabelecimento de ensino. "Reclamei com eles porque não se pode bater nas crianças, assinei o livro amarelo e fui apresentar queixa na PSP", explicou.

Os pais estão "revoltados" com o sucedido e esperam que o docente "seja punido", na sequência do processo de inquérito que já lhe foi instaurado e de que a família teve ontem conhecimento. O aluno foi assistido no Hospital da Covilhã e recusa participar nas aulas de TIC.

PORMENORES

PROCESSO

Jorge Antunes, director do Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã, limita-se a dizer que a direcção "agiu de acordo com os trâmites legais".

LECCIONAR

O caso motivou a abertura de um processo de averiguações para apurar as circunstâncias em que se verificou a agressão. O docente continua a leccionar.

MINISTÉRIO

O Ministério da Educaçãoj á fez diversass diligênciase aguarda o resultado do processo para tomar uma decisão. O ‘CM’ tentou falar ontem com o professor, mas tal não foi possível.




 

Luís Oliveira
 
in Correio da Manhã

 

 

"Inovadoras e avançadas técnicas de comunicação"!

A comprovar-se esta agressão o professor só deveria voltar após formação e confirmação, por parte do Ministério que possui perfil psicológico e capacidade para lidar com crianças. O professor não pode "descarregar" a sua fúria numa criança desta maneira.
Uma coisa é uma situação pontual de falta de respeito ou desobediência em que um professor possa dar um estalo na cara do aluno (o que também não é permitido mas aceite pacificamente e preferível a uma expulsão do aluno) ou um puxão de orelhas (também não permitido mas que possivelmente resolve as questões e preferível no interesse do aluno à expulsão da aula) outra é agarrar na cabeça e repetidamente bater numa mesa.
Realmente, hoje em dia "não se faz nada" de certas crianças, tirando qualquer um "do sério". Acontece que um professor necessita ter um perfil adequado para o trabalho que desempenha, especialmente necessita de ter capacidade para controlar os seus impulsos e fúrias. Se isso não acontece terá que ser tratado, ajudado a ultrapassar este problema ou afastado deste tipo de trabalho.
Por outro lado o aluno que, com 11 anos tem um comportamento destes também necessita de ajuda e não pode ser com expulsão que ele vai conseguir respeitar os professores. È com trabalho e para conseguir ver noutro anglo a escola e os professores era bom que fossem estabelecidas regras mais apertadas.
 Noutros tempos o pai, em vez de ir à PSP, dava-lhe uma sova que a partir daí ele ficaria tão certinho que não só pedia desculpa ao professor como se empenharia para evitar que tal se repetisse. Nos tempos que correm existem muitos meninos que terão um grande futuro e outros que, por nunca serem corrigidos, de certeza que estragarão o de ambos.
 
publicado por portuga-coruche às 07:10
link | comentar | favorito
Sexta-feira, 12 de Março de 2010

“Custa acreditar em suicídio”

 

Mirandela: Corpo de Leandro, de 12 anos, continua desaparecido

D.R.
Os últimos passos de Leandro levaram-no em direcção ao rio e à morte. Percorreu mais de um quilómetro entre a Escola Básica 2, 3 Luciano Cordeiro até ao rio. Atirou-se e desapareceu. Nada fazia prever este trágico desfecho
Os últimos passos de Leandro levaram-no em direcção ao rio e à morte. Percorreu mais de um quilómetro entre a Escola Básica 2, 3 Luciano Cordeiro até ao rio. Atirou-se e desapareceu. Nada fazia prever este trágico desfecho

Amália Nunes revive passo a passo os últimos dias do filho Leandro Pires, o menino de 12 anos que há 12 dias se atirou ao rio Tua, e não encontra explicação para a tragédia. "Era uma criança alegre, e até andava entusiasmado com a entrada no rancho da aldeia. Não percebo como é que isto aconteceu. Custa-me acreditar que o meu filho tivesse mesmo vontade de morrer, que pensasse em suicídio", disse ao CM a mulher, tomada pela emoção.

 

O facto de o menino ter tirado a roupa antes de entrar na água leva Amália a pensar que talvez o filho quisesse chamar a atenção. "Naquele momento deveria estar muito revoltado pelo que lhe fizeram na escola, mas nada fazia prever que isto fosse acontecer", afirma.

A única certeza que a mãe do menino tem neste momento é que a única culpada do sucedido é a falta de segurança da escola, porque, segundo a mulher, o porteiro "nunca deveria ter deixado Leandro sair em horário escolar", explica Amália, reforçando a vontade que tem de processar o estabelecimento de ensino.

Para já, a atenção da mulher recai sobretudo em Márcio, o irmão gémeo de Leandro que só voltou esta semana à escola. "Nos primeiros dias faziam-lhes muitas perguntas sobre o irmão e ele ficava um bocado incomodado, mas acho que está a reagir bem", disse a mãe.

Apesar das buscas nas margens do rio Tua continuarem, as esperanças de Amália Nunes vão diminuindo com o passar do tempo. O anseio de fazer um funeral digno ao seu filho também se desvanece. No entanto, ao Correio da Manhã o tenente-coronel Melo Gomes, comandante distrital das Operações de Socorro, afirmou que o bom tempo que se tem feito sentir nos últimos dias aumentou as hipóteses de se encontrar o cadáver do menino.

SUSPENSÃO MAIS RÁPIDA

A suspensão dos alunos agressores será mais rápida e eficaz segundo um decreto-lei que o Ministério da Educação está a preparar de forma a reforçar os poderes dos directores das escolas. Trata-se de uma iniciativa do Governo paralela à revisão do Estatuto do Aluno e deverá estar concluída ainda este mês. A Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas concorda com a medida anunciada ontem pela ministra Isabel Alçada, mas diz que deve ser acompanhada de outras, como uma maior autonomia. "O director deve tratar os casos conforme a realidade da sua escola. Os pais devem ser penalizados pela atitude perante a escola e pelo comportamento dos filhos", defende a associação. Os dados sobre a violência escolar, de acordo com o Ministério, são apresentados até ao início de Abril.




 

Eugénia Pires/A.P.
 
in Correio da Manhã

 

 

É realmente estranho que o menino estivesse perturbado ao ponto de se querer suicidar e ao mesmo tempo preocupado em molhar a roupa. Poderia realmente estar a insinuar apenas, a fazer o que chamamos de "bluff" e assim ter havido um acidente fatal!

De qualquer modo a fazer "bluff" ou com verdadeira intenção esta criança tinha um problema que ao ser ignorado, minimizado ou seja lá o que é que tenha acontecido, criou uma oportunidade para o que aconteceu.

Seria bom que tudo não passasse de um pesadelo ou de uma partida para chamar a atenção, infelizmente até se encontrar a criança ou o corpo nunca se saberá o que realmente aconteceu.

publicado por portuga-coruche às 08:45
link | comentar | favorito

.Janeiro 2016

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
26
27
28
29
30
31

.posts recentes

. Aluno agredido recusa vol...

. “RUMOS DE MUDANÇA” do Agr...

. “Mês do professor, da cri...

. Funcionária de escola de ...

. Governo "despertou" para ...

. Família de criança agride...

. Funcionária de escola de ...

. Será que é problema meu?

. Professor bate em aluno

. “Custa acreditar em suicí...

.últ. comentários

Sr José Sá, já confirmou a sua tese? Obrigado
Eu uso os produtos da HerbaLife há anos e são fant...
Tudo é muito aberta e muito clara explicação de qu...
Ė e nāo e pouco....
Subscrevo, já cá temos miséria que nos baste, e ge...
Por ser nutricionista e' que fala assim...
http://www.publico.pt/economia/noticia/herbalife-i...
essa empresa foi vendida a eden , que pelo visto a...
Estou para comprar um carro usado num stand de Sal...
VAI SE FERRAR. .INGERI OS COMPRIMIDOS DE MULTIVITA...

.arquivos

. Janeiro 2016

. Setembro 2015

. Abril 2014

. Março 2014

. Fevereiro 2014

. Novembro 2013

. Outubro 2013

. Setembro 2013

. Julho 2013

. Junho 2013

. Maio 2013

. Abril 2013

. Março 2013

. Fevereiro 2013

. Janeiro 2013

. Dezembro 2012

. Novembro 2012

. Outubro 2012

. Setembro 2012

. Agosto 2012

. Julho 2012

. Junho 2012

. Maio 2012

. Abril 2012

. Março 2012

. Fevereiro 2012

. Janeiro 2012

. Dezembro 2011

. Novembro 2011

. Outubro 2011

. Setembro 2011

. Agosto 2011

. Julho 2011

. Junho 2011

. Maio 2011

. Abril 2011

. Março 2011

. Fevereiro 2011

. Janeiro 2011

. Dezembro 2010

. Novembro 2010

. Outubro 2010

. Setembro 2010

. Agosto 2010

. Julho 2010

. Junho 2010

. Maio 2010

. Abril 2010

. Março 2010

. Fevereiro 2010

. Janeiro 2010

. Dezembro 2009

. Novembro 2009

. Outubro 2009

. Setembro 2009

. Agosto 2009

. Julho 2009

. Junho 2009

. Maio 2009

. Abril 2009

. Março 2009

. Fevereiro 2009

. Janeiro 2009

. Dezembro 2008

. Novembro 2008

. Outubro 2008

. Setembro 2008

. Agosto 2008

. Julho 2008

. Junho 2008

. Maio 2008

. Abril 2008

. Março 2008

.tags

. abel matos santos

. acidente

. água

. águas do ribatejo

. almeirim

. apanhados

. aquecimento global

. assalto

. autarquia

. benavente

. biscainho

. blogosfera

. bombeiros

. burla

. câmara municipal de coruche

. carina

. cdu

. china

. ciência

. cigana

. ciganos

. clima

. climategate

. cobre

. comboio

. copenhaga

. cortiça

. coruche

. couço

. cp

. crianças

. crime

. criminalidade

. crise

. dai

. david megre

. desaparecida

. desaparecidos

. desemprego

. desporto

. dionísio mendes

. dívida

. douro

. droga

. economia

. edp

. educação

. emigração

. emprego

. energia

. ensino

. escola

. espanha

. etnia

. fajarda

. faleceu

. fascismo

. festas

. finanças

. fmi

. fome

. gnr

. humor

. imperialismo

. impostos

. insólito

. internet

. ipcc

. justiça

. ladrões

. lamarosa

. meteorologia

. mic

. miccoruche

. morte

. música

. phil jones

. pobreza

. política

. pontes

. procura-se

. racismo

. roubo

. santarém

. saúde

. segurança

. sociedade

. sub

. tempo

. ticmais

. toiros

. tourada

. touros

. trabalho

. tráfico

. tribunais

. video

. videos

. violência

. xenofobia

. todas as tags

.links

.Enviem Notícias e Comentários

CONTACTO

greenbit@sapo.pt

.pesquisar

 
blogs SAPO

.subscrever feeds