Sexta-feira, 2 de Julho, vai decorrer mais uma campanha de recolha de sangue junto à entrada principal do Hospital Distrital de Santarém. No local estará estacionado um autocarro do Instituto Português do Sangue, onde serão feitas as dádivas. A iniciativa, que se realiza na primeira sexta-feira de cada mês, decorre entre as 15h00 e as 20h00 e conta com a colaboração do Hospital Distrital de Santarém e do Grupo de Dadores de Sangue de Pernes.
in O Mirante
A Recta do Cabo – que liga Vila Franca de Xira a Porto Alto – foi esta segunda-feira, 28 de Junho, palco de dois acidentes quase em simultâneo que provocaram no total seis feridos ligeiros.
O primeiro acidente ocorreu por volta do meio-dia e meio hora e deveu-se a um despiste de um veículo ligeiro, conduzido por uma jovem de 22 anos, que seguia direcção Porto Alto/Vila Franca de Xira. Após ter perdido o controlo do carro, o veiculo embateu num camião, acabando por se imobilizar junto de uma árvore.
Pouco tempo depois os veículos que circulavam em sentido contrário, começaram a parar. O motorista de um camião não se apercebeu que o trânsito estava parado e abalroou os quatro veículos que se encontravam à sua frente.
Os feridos foram transportados para o Hospital de Reynaldo dos Santos em Vila Franca de Xira.
Os acidentes provocaram filas nos dois sentidos e a circulação só ficaria normalizada algumas horas depois.
Luiz Carlos Moilon diz que a terra está passando por um processo de resfriamento
Molion afirma que o aquecimento é uma plataforma política e econômica |
Ao contrário do que afirma a grande maioria dos pesquisadores e meteorologistas, o professor da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Carlos Molion, garante que o homem não é capaz de influenciar no clima global, e que a terra não está esquentando, e sim, passando por um processo de resfriamento.
Molion contraria o argumento principal defendido pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), cujo consenso prega que a ação humana intensifica as mudanças climáticas no planeta.
Além de afirmar que o homem e suas emissões de carbono não causam o aquecimento global, que já serviu de pano de fundo para filmes e documentários, ele vai além e denuncia que as medições dos níveis de carbono são manipuladas para atender a interesses econômicos.
O buraco da camada de ozônio também está na mira do especialista. Para ele, o rombo não passa "de balela".
Representante da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Molion tem mais de 40 anos de experiência em estudos do clima. Paulista, é formado em Física pela Universidade de São Paulo (USP) e com pós-doutorado em Meteorologia na Inglaterra.
O pesquisador conversou com a reportagem do Diário Catarinense sobre a influência do homem no aquecimento global, derretimento das geleiras, entre outros.
Diário Catarinense — Enquanto o mundo tenta frear as emissões de carbono, o senhor diz que o aquecimento global não existe e que a Terra está esfriando. Por quê?
Luiz Carlos Molion — Ao contrário do que se diz, o homem não é capaz de influenciar no clima global. Por isso, as emissões de carbono não influenciam na temperatura da Terra. O Sol, fonte principal de energia do sistema climático, causa as variações repetitivas. A cada 90 anos, o astro alterna períodos de atividade máxima e mínima. Registros apontam que o Sol esteve em baixa atividade, em 1820, no final do século 19 e início do século 20. Desde 2008, entramos nesse pico que deve se estender pelos próximos 22, 24 anos.
DC — Até lá, a temperatura da Terra vai diminuir?
Molion — Sim, a radiação que chega vai diminuir e favorecer a queda da temperatura em até 0,3ºC. O clima global também será afetado pela queda de temperatura da água dos oceanos. Teremos invernos mais rigorosos com muita geada em Santa Catarina. O sistema Argo, 3.200 boias espalhadas pelos oceanos para medir a temperatura e salinidade, mostrou a perda de calor. Como os oceanos fazem parte de 71% da superfície terrestre, eles são fundamentais para o clima do planeta. Só o Pacífico ocupa 35% da superfície e está resfriando desde 2000.
DC — O resfriamento do Pacífico contraria a elevação da temperatura média da Terra divulgada pelos relatórios oficiais do IPCC. Como o senhor explica?
Molion — O problema é que os termômetros estão instalados em cidades muito urbanizadas que registram uma diferença de 3ºC do campo. Outro fator é que os dados colhidos são ajustados para mostrar um falso aquecimento. Manipulam para que os invernos fiquem mais amenos e os verões mais quentes. Hackers invadiram o sistema de um dos braços direitos do IPCC e perceberam as modificações feitas de propósito. O aquecimento, a exemplo do "buraco da camada de ozônio" é balela. Deixaram a ciência de lado para se tornarem um negócio para empresas que querem expandir os lucros.
DC — Qual o interesse em manipular dados sobre a temperatura?
Molion — O aquecimento, agora, é uma plataforma política e econômica. Reduzir as emissões de carbono é reduzir a geração da energia elétrica, base do desenvolvimento em qualquer lugar. Como existem países que têm a sua matriz calcadas nos combustíveis fósseis, não há como diminuir a geração de energia elétrica sem reduzir a produção. Os países em desenvolvimento, como o Brasil, seriam os mais afetados, como sempre. Os ricos, mesmo não tendo mais recursos naturais disponíveis poderiam reduzir. Mas para não morrer de frio precisariam consumir mais energia e também seriam afetados pelo resfriamento.
DC — A redução de CO2 proposta na Conferência de Copenhague é válida para algo?
Molion — O CO2 é o gás da vida! Não é poluente, como é divulgado. Ele é o gás das plantas e está provado que quando se dobra a produção de CO2, se dobra também a produção das plantas. Melhor para a atmosfera e para nós! A redução poderia beneficiar porque os combustíveis fósseis são poluentes por causa do enxofre e de outros elementos. Quando liberados, eles se combinam com a umidade do ar e viram gotículas de enxofre, que atacam o sistema pulmonar das pessoas.
DC — O senhor contesta qualquer influência do homem na mudança de temperatura da Terra?
Molion — Os fluxos naturais dos oceanos, vulcões e vegetação somam 200 bilhões de emissões por ano. A incerteza que temos desse número é de 40 bilhões para cima ou para baixo. O homem coloca apenas 6 bilhões, portanto a emissões humanas representam 3%. Se os países reduzirem pela metade, não vai mudar absolutamente em nada no clima.
DC — Se não há aquecimento global porque as geleiras estão derretendo?
Molion — Essa afirmação é fantasiosa. Na realidade, as geleiras não estão derretendo. Pedaços de gelo flutuante, que ficam na superfície da água, estão se desprendendo do iceberg, corpo de gelo com mais de 90% submerso. Esses pedaços flutuam no mar e não aumentam o nível dele. É mentira dizer que o mar está avançando.
Voto de pesar pela morte de José Saramago chumbado
A maioria dos eleitos na Assembleia Municipal da Chamusca votou desfavoravelmente uma moção do Bloco de Esquerda que propunha a aprovação de um voto de pesar e sugeria a atribuição do nome do escritor José Saramago a uma rua na Chamusca. A moção foi rejeitada com sete votos contra da maioria dos elementos das bancadas do PS e PSD, 12 abstenções, oito da bancada da CDU e quatro elementos das restantes bancadas da oposição. Apenas o eleito do BE votou favoravelmente.
in O Mirante
Tem razão, com tantas "Av. do Brasil", Rua n.º 31, etc.., realmente seria mau gosto nomear de Rua José Saramago uma rua da inesquecível Chamusca que tem nomes de rua muito importantes, como por exemplo "Rua do Barreiro" ou ainda "Rua do Malcozinhado"! Isso iria arruinar toda a equidade dos nomes de rua!
A mim pessoalmente caiam-me todos os parentes na lama! Se algum dia fosse à Chamusca e me deparasse com uma rua chamada "José Saramago".
Eu também não gosto de muito do que escreveu que tive a oportunidade de ler, mas li, li e acho importante reconhecer quer aqueles que gostamos quer os outros de quem alguém gosta.
Para mim tanto devem ser lembrados os bons como os maus exemplos, os certos como os errados. A recusa de lamentar a morte de alguém mesmo um intelectual de "esquerda" ou de "direita", mesmo que ateu, não é nada cristã.
Afinal, crentes ou não, somos todos filhos de Deus.
Acredito que neste momento Saramago, confrontado com a realidade que não só negou como promoveu a sua negação, é uma alma mais tranquila intelectualmente, por constatar aquilo que, obviamente, o incomodava, daí ser temática corrente na sua literatura.
Acredito mesmo que materialista e ateu, Saramago foi uma das expressões de Deus. Como todos nos somos.
Também acredito que no final todos seremos julgados pela nossa própria bitola. Não espere ser perdoado quem não quer perdoar nem espere ser amado quem não quer amar.
O blogger da Chamusca Nuno fez o um comentário interessante em defesa da decisão da Assembleia:
José Silva dedica quase todos os tempos livres às bicicletas e é bombeiro sapador em Lisboa
Coruche tem um campeão nacional de maratonas de BTT e de ciclismo de estrada
Foi sob a orientação do ex-ciclista Vítor Gamito que José Silva chegou ao título nacional de Maratonas de BTT em 2010, provas nacionais que se disputam em trajectos com distâncias entre os 60 e os 100 quilómetros. O corredor de Coruche, que mora na freguesia do Biscainho, perseguia há quatro anos o título nacional de maratonas, tendo ficado com o vice-título em 2009. José Silva está também esta época na frente da Taça de Portugal de Maratonas e ainda quer vencer todas as provas de cross-country em que participa. Como se não bastasse, sagrou-se ainda campeão nacional de ciclismo pelo Clube de Ciclismo de Salvaterra.
O corolário da boa época aproxima-se com a participação no Campeonato da Europa de Maratonas, em Itália, que tem lugar a 27 de Junho. Previsivelmente incluído na categoria Masters A (30 aos 40 anos), José Silva diz que um lugar no top 10 já seria um resultado muito positivo.
Apesar de toda a dedicação às bicicletas, José Silva não é profissional das duas rodas mas gostaria de ser um dia. “Gostava de um dia experimentar, nem que fosse por uma época em Portugal ou no estrangeiro, fosse no BTT ou no ciclismo”, acrescenta.
José Silva corre pelas Bicicletas Lavarinhas Viana CicloClube, é apoiado pela GolgNutritions e pela Câmara de Coruche. Corre com uma bicicleta Trek/RBikes com uma bicicleta que custa 6.500 euros, é integralmente feita de carbono e pesa apenas nove quilos. Só ao fim de vários anos está com apoios suficientes para lhe fornecerem todo o apoio que necessita, sem receber vencimento. Esse, chega do trabalho como bombeiro sapador em Lisboa, desde 2003. José Silva tem horário de 12 horas seguidas que lhe permite descansar 24 horas ou até 48 horas se fizer duas vezes 12 horas. Para se ter uma ideia e apesar da condição de amador, de Março a Agosto, José Silva só tem três fins-de-semana livres. A namorada e agora mulher, Liliana, acompanha-o para todo o lado. Ajuda nos abastecimentos, na logística, verifica se algo falta e todos os pormenores que ajudem o marido a preocupar-se apenas em correr.
Desde sempre que José Silva tem tido uma vida ligada ao desporto. Começou no atletismo, passou pelo duatlo e pelo ciclismo, pelo BTT. Foi júnior em futebol do Grupo Desportivo O Coruchense, jogou futebol no distrital do Inatel e até foi nadador salvador pela Búzios – Associação de Nadadores Salvadores de Coruche. Em terra de toiros, nunca lhe deu para seguir as tradições taurinas. Mas tentou. “Experimentei ir uma vez a um treino dos forcados no qual uma vaca de 250 quilos me deixou algumas marcas e a pensar que não podia ir por aquele caminho”, recorda o atleta com um sorriso, garantindo que agora toiros só mesmo no prato ou na praça. Mesmo falando em refeições, e apesar de ser amador, José Silva não perdoa. Em competição praticamente só come massas, arroz, bifes de peru grelhados e frutas. Doces e fritos estão proibidos na dieta alimentar.
Sede de competir
Começou no atletismo, em 1999 e foi campeão distrital, nacional de estrada e de corta mato em sub-23. Seguiu-se a presença no Skoda Maratona Clube mas os títulos continuaram na categoria de sub-23. José Silva ingressou nos Fuzileiros onde se sagrou bicampeão nacional de corta mato e de duatlo.
Uma lesão grave nos gémeos obrigou a uma paragem forçada. Esteve praticamente seis anos fora das competições oficiais, altura em que ingressou nos Bombeiros Sapadores de Lisboa.
Regressa à competição em 2006, como individual, e repete os primeiros e segundos lugares em diversas maratonas. Em 2007, a correr pelo Centro de Ciclismo de Loulé, em ciclismo de estrada, chega aos primeiros lugares do pódio. Em BTT, José Silva chega ao sexto lugar no campeonato de 2007 e é décimo na Taça de Portugal.
A correr pelo Centro de Ciclismo de Salvaterra prosseguiu os bons resultados na categoria de elites. José Silva sagrou-se ainda campeão nacional Master A em 2010 numa prova de 120 quilómetros disputada na serra da Arrábida.
Para o restante da época de 2010 José Silva aponta para ganhar a Taça de Portugal de Maratonas e o Campeonato nacional de Cross-Country. Espera ainda ter participações positivas no Mundial e Europeus de maratonas e Mundial de Cross-Country.
Ciclismo chegou tarde e ainda
há margem de progressão
Se o atletismo começou por ser a modalidade de eleição de José Silva, em 1999, as bicicletas só chegaram após a lesão sofrida nos gémeos. A convite de um amigo participou nas 24 Horas de BTT da Figueira da Foz. Treinou 15 dias e foi sétimo entre 400 participantes. Numa maratona em Idanha-a-Nova, de 100 quilómetros, foi segundo e o bichinho das corridas estava lançado.
Com 32 anos, José Silva foi nascer a Almeirim mas é natural de Coruche. Começou tarde no ciclismo e talvez por isso, aos 32 anos, Vítor Gamito lhe diga que tem margem de progressão, tala como aconteceu com o ex-ciclista profissional. “Penso que, pelo menos até aos 35 anos, ainda tenho margem para progredir e conseguir ainda melhores resultados”, diz José Silva.
in O Mirante
A empresa Pereira Rouxinol & Cª distribuidora Galp e líder concelhia no sector do gás, inaugurou novas instalações amplas com óptimas condições para atendimento e serviço. Com uma área de aproximadamente 240 m2, ficam situadas na parte baixa de Coruche, no Largo João Felício, nº 23, junto ao Rio Sorraia. Na cerimónia de inauguração, no dia 15 de Junho, estiveram presentes o presidente da Câmara local, Dionísio Mendes, acompanhado de vários elementos do executivo, representantes da Galp, Vulcano, Banca, revendedores, clientes e outros convidados, num total que deveria ultrapassar uma centena. No discurso de inauguração, o gerente, Victor Rouxinol, salientou a importância da empresa para o seu concelho já que é uma empresa com 17 anos que atingiu a estabilidade e maturidade necessárias para prestar bons serviços a todos os Coruchenses. Investiu fortemente na valorização técnica dos seus colaboradores. Está devidamente credenciada na área da instalação e montagem de redes de gás, apostando também actualmente nas energias renováveis, segmento no qual também está credenciada. Possui actualmente oito colaboradores ao seu serviço com a devida qualificação técnica. O gerente agradeceu ainda ao seu pai, principal impulsionador do projecto, e aos clientes que ao longo do tempo lhe deram a preferência. O Padre Elias Serrano procedeu à bênção das instalações. A cerimónia terminou com um pequeno lanche no piso superior que tem uma vista panorâmica sobre o Rio Sorraia e a lezíria ribatejana.
in O Mirante
INÍCIO DO TORNEIO DE FUTSAL
O Olivais goleou ontem o Samouco por 4-1 no arranque do torneio de futsal em juvenis do Grupo Académico Juventude de Alcochete (GAJA). No outro jogo do escalão, o Coruche bateu o Pantufas por 3-0. Nos juniores, o Coruche também goleou o Candelária por 4-2, enquanto o Académico venceu o Samouco por 1-0. Hoje jogam-se: Alcochete B-Samouco (18 h) e Alcochete A-Coruche (19 h) em juvenis; Coruche-Samouco (20h) e Candelária-Académico (21h) em juniores.
in Record
A propósito do Dia Internacional do Cigano, que hoje se assinala, o responsável considerou em declarações à agência Lusa que «os maiores problemas da comunidade continuam a ser os de relacionamento».
«Muitas vezes o cigano não é bem aceite. Por culpa da pessoa ou da comunidade, ele continua a ser excluído», declarou António Pinto Nunes, adiantando que «a comunidade cigana é fechada também como meio de autodefesa».
«Nós sabemos que somos a minoria menos amada em Portugal. Temos amigos que são de cor, conversamos com pessoas dos PALOP [Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa], e apercebemo-nos de que, para o povo português, somos os últimos na escala. Estamos aqui há mais de 500 anos mas 90 por cento das pessoas não nos considera portugueses», lamentou.
Segundo o presidente da Federação Calhim Portuguesa ['calhim' significa 'cigana' em romani, língua falada pela etnia], «qualquer estrangeiro que venha para Portugal conta com uma recetividade totalmente diferente, mesmo que não seja melhor do que os ciganos, pois entre eles também existirão boas e más pessoas, como entre nós».
«Logo ao início, os pais ensinam os filhos a temer e a desprezar os ciganos. Somos uns intrujos, na sua conceção, o que é lamentável», afirmou António Pinto Nunes, exemplificando que «basta ver num dicionário os significados de 'cigano', que ainda não foram apagados: 'vagabundo', 'ladrão', 'ladino'».
Para comprovar a discriminação, o responsável apontou o caso «do Rendimento Social de Inserção e de outros proventos que vêm do Governo».
«O povo diz que só os ciganos é que os auferem, mas a percentagem de ciganos a receber esses subsídios é mínima. Todavia, quando se fala em restringir ou acabar com esses apoios, os holofotes viram-se logo para os ciganos», assegurou, citando o provérbio «todo o pássaro come trigo e só quem paga é o pardal».
De acordo com António Pinto Nunes, a ideia de que os ciganos são geralmente vendedores ambulantes dedicados à contrafação também tem cada vez menos fundamento.
«Um cigano, se há de estar na rua a vender uma porcaria falsificada, agora recorre a um mercado. E há pessoas a trabalhar noutros serviços. Só que muitas vezes não nos apercebemos porque eles não podem denunciar a sua pertença à etnia cigana. Se um patrão ou os colegas souberem, vão excluí-los desse tipo de trabalho», afirmou.
Também a presidir à Associação Cristã de Apoio à Juventude Cigana, Pinto Nunes considera que «o Evangelho tem redimido, transformado a maneira de ser e de viver, de auferir proventos, de muitos elementos da comunidade».
«Muitas vezes os ciganos andavam armados, mas 50 por cento deles deixaram de usar uma arma para usar uma Bíblia», garantiu à Lusa, adiantando que – mesmo com essas mudanças – «na hora H», um cigano é sempre visto como tal, com a carga pejorativa subjacente à frase «é cigano mas é bom rapaz».
«Mas a tendência do cigano é para melhorar. Eu tenho fé nisso. Sobretudo com o Evangelho a apoiá-lo e desde que as pessoas também encarem cada cigano por aquilo que ele é e não pela sua etnia», reiterou.
Lusa / SOL
in SOL
Porque será?!
Gaia: Investigação de caso de mãe que atirou filho ao rio terminada
Anabela atirou o filho André ao Douro |
Oito meses depois de Anabela Fernandes ter atirado o filho André, de seis anos, ao rio Douro, em Gaia, por achar que aquele tinha uma doença incurável, a Polícia Judiciária do Porto já terminou a investigação. Tudo indica que a mãe venha a ser acusada de um crime de exposição ao perigo, incorrendo, assim, numa pena que pode ir até aos dez anos de prisão.
A investigação da Judiciária revelou que o pequeno André não chegou a morrer afogado. A autópsia diz que a iminência da morte fez com que o menino sofresse um ataque cardíaco ainda antes do seu pequeno e frágil corpo ficar submerso. André morreu de susto.
A Judiciária encontrou ainda várias incoerências no discurso da mãe. Aos inspectores, Anabela garantiu que, a 28 de Outubro do ano passado, atirou--se com o filho ao rio e que permaneceu várias horas na água até ser encontrada por um grupo de remadores. No entanto, a mulher apenas terá ficado no rio alguns minutos. Após o filho morrer, nadou até à margem onde foi resgatada de manhã. Ouvidos pela Polícia Judiciária, os elementos dos bombeiros e os médicos que assistiram a mulher acrescentaram, inclusive, que é impossível permanecer tantas horas dentro de água sem entrar num grave estado de hipotermia.
Tudo leva a crer que a morte de André foi preparada. Por volta das 15h00, a mulher saiu da sua casa em Vilar do Andorinho com o menino e dirigiu-se para o esteiro de Avintes, onde permaneceu até ao anoitecer. Por essa altura pegou no filho de seis anos e atirou-se com ele ao rio.
Numa fase inicial, a mãe contou às autoridades que estava a brincar com o filho no cais e que o menino caiu acidentalmente. Dias depois, mudou a versão e revelou que queria acabar com a sua vida e com a da criança. "O menino agora já não sofre mais", escreveu a mãe, perturbada, nos dois bilhetes que deixou para o marido dentro do carro, no dia em que a criança morreu.
MARIDO E FAMÍLIA PERDOARAM ANABELA POR MATAR O FILHO
José, pai da criança morta, continua casado com Anabela, a quem já perdoou. Ao CM, chegou a confessar que apenas quer esquecer o que aconteceu. "Ele quer salvar o casamento. Isto foi um grande choque, mas ele quer seguir em frente e tem apoiado muito a mulher", disse ao CM, há cerca de dois meses, Mónica, vizinha do casal.
De resto, Anabela tem recebido o apoio de toda a família. Os pais da mulher ficarem em choque ao saber que o neto tinha morrido, mas, mesmo assim, conseguiram perdoar a filha. A mulher já começou, inclusive, a trabalhar e tem ajuda psicológica. "Ainda hoje a mãe dela não entende por que é que ela fez isto. O menino estava saudável. Ela já chorou muitas vezes comigo. Adorava aquele netinho. Mas é filha dela e ela sente que tem que a apoiar neste momento difícil", disse uma amiga da família.
Segundo amigos, desde que André nasceu que a mãe sofria de uma depressão pós-parto.
Querem me convencer que esta mulher sofria à seis anos de depressão pós-parto e ninguém fez nada para que fosse tratada?
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