Sábado, 27 de Fevereiro de 2010

O dogma derrete antes das geleiras

Quem duvida do aquecimento global é tratado como inimigo da humanidade. Agora, revelações sobre manipulações e fraudes nos relatórios climáticos mostram que os céticos devem ser levados a sério


Okky de Souza

Bill Stevenson/Corbis/Latinstock
O FRIO CONTINUA
Geleiras do Himalaia: as previsões de que derreteriam até 2035 não tinham base científica


Nos últimos anos, a discussão sobre o aquecimento global e suas consequências se tornou onipresente entre governos, empresas e cidadãos. É louvável que todos queiram salvar o planeta, mas o debate sobre como fazê-lo chegou ao patamar da irracionalidade. Entre cientistas e ambientalistas, estabeleceu-se uma espécie de fervor fanático e doutrinário pelas conclusões pessimistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão da ONU. Segundo elas, ou se tomam providências radicais para cortar as emissões de gases do efeito estufa decorrentes da atividade humana, ou o mundo chegará ao fim do século XXI à beira de uma catástrofe. Nos últimos três meses, numa reviravolta espetacular, a doutrina do aquecimento global vem se desmanchando na esteira de uma série de escândalos. Descobriu-se que muitas das pesquisas que dão sustentação aos relatórios emi-tidos pelo IPCC não passam de especulação sem base científica. Pior que isso: os cientistas que conduzem esses estudos manipularam dados para amparar suas conclusões.

O primeiro abalo na doutrina do aquecimento global se deu no fim do ano passado, quando um grupo de hackers capturou e divulgou mais de 1 000 e-mails trocados entre cientistas ligados à Universidade de East Anglia, na Inglaterra, o principal centro mundial de climatologia. As mensagens revelam que cientistas distorceram gráficos para provar que o planeta nunca esteve tão quente nos últimos 1 000 anos. As trocas de e-mails também mostraram que os climatologistas defensores da tese do aquecimento global boicotam os colegas que divergem de suas opiniões, recusando-se a repassar dados das pesquisas que realizam. Os e-mails deixam claro, ainda, que o grupo dos catastrofistas age para tentar impedir que os céticos (como são chamados os cientistas que divergem das teses do IPCC) publiquem seus trabalhos nas revistas científicas mais prestigiadas.

O climatologista inglês Phil Jones, diretor do Centro de Pesquisas Climáticas da Universidade de East Anglia, sumo sacerdote do dogma da mudança climática e responsável pelos e-mails mais comprometedores, protagonizou o episódio mais dramático de reconhecimento de que muito do que divulga o IPCC não passa de má ciência. Em entrevista concedida depois de se tornar público que ele próprio tinha manipulado dados, Jones admitiu que, em dois períodos (1860-1880 e 1910-1940), o mundo viveu um aquecimento global semelhante ao que ocorre agora, sem que se possa culpar a atividade humana por isso. O climatologista reconheceu também que desde 1995 o mundo não experimenta aquecimento algum.

Universidade East Anglia/divulgação
UM TOM ACIMA
O climatologista Phil Jones: admissão pública
de manipulação nos
relatórios do IPCC


A reputação do IPCC sofreu um abalo tectônico no início do ano, quando se descobriu um erro grosseiro numa das pesquisas que compõem seu último relatório, divulgado em 2007. O texto afirma que as geleiras do Himalaia podem desaparecer até 2035, por causa do aquecimento global. O derretimento teria consequências devastadoras para bilhões de pessoas na Ásia que dependem da água produzida pelo degelo nas montanhas. Os próprios cientistas que compõem o IPCC reconheceram que a previsão não tem o menor fundamento científico e foi elaborada com base em uma especulação. O mais espantoso é que essa bobagem foi tratada como verdade incontestável por três anos, desde a publicação do documento.

Não demorou para que a fraude fosse creditada a interesses pessoais do presidente do IPCC, o climatologista indiano Rajendra Pachauri, cuja renúncia vem sendo pedida com veemência por muitos cientistas. Pachauri é diretor do instituto de pesquisas Teri, de Nova Délhi, agraciado pela Fundação Carnegie, dos Estados Unidos, com um fundo de meio milhão de dólares destinado a realizar pesquisas... nas geleiras do Himalaia. A mentira sobre o Himalaia já havia sido denunciada por um estudo encomendado pelo Ministério do Ambiente da Índia, mas o documento foi desqualificado por Pachauri como sendo "ciência de vodu". Os relatórios do IPCC são elaborados por 3 000 cientistas de todo o mundo e, por enquanto, formam o melhor conjunto de informações disponível para estudar os fenômenos climáticos. O erro está em considerá-lo infalível e, o que é pior, transformar suas conclusões em dogmas.

 in VEJA
publicado por portuga-coruche às 10:12
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Madeira possui historial de aluviões

Em post anterior, coloquei um comentário de um leitor (Francisco Pina do Cacém) do Global Notícias, que referia ter havido noutras alturas problemas semelhantes ao que se passou no Sábado.
O Sr. Francisco fez-nos referência ao Elucidário, fiquei curioso e li-o, indo consultar, obviamente as referências de que nos falou o Sr. Francisco Pina, e lá estavam elas:
 
(Pag.107 ELUCIDÁRIO MADEIRENSE - VOLUME I)
 
Aluviões. Na relação que abaixo publicamos vão indicadas todas as aluviões que tem havido na Madeira e sobre as quais conseguimos obter alguns esclarecimentos. É de advertir, porém, que a aluvião de 1724 não foi a primeira que causou prejuízos, pois que Mouquet que esteve aqui em 1601, diz, embora não precise datas, “que as águas que descem das montanhas algumas vezes destroem pontes e casas em toda a ilha”.
 
18 de Novembro de 1724. Os estragos desta aluvião fizeram-se principalmente sentir na freguesia de Machico, morrendo ali 26 pessoas e abatendo-se mais de 80 habitações. No Anno Histórico, referindo-se o Padre Francisco de Santa Maria á aluvião de 1724, diz que “padeceu a ilha da Madeira uma tormenta e dilúvio tão grande, que destruiu a vila de Machico, parte da de Santa Cruz e muitos outros
logares e sítios da mesma ilha, e também a cidade do Funchal experimentou grande dano e muitas ruínas, assim nas suas muralhas como na povoação, com a enchente da Ribeira do Pinheiro (Santa Luzia) que a divide”
 
18 de Novembro de 1765. Em virtude das grandes chuvas, cresceram muito neste dia as ribeiras que atravessam o Funchal, sendo destruída a Ponte da Praça e sofrendo bastante outras pontes da cidade.
As águas da Ribeira da Praça ou de João Gomes arrastaram para o mar o inglês Moita (?), o qual nunca mais apareceu.
 
 
 
9 de Outubro de 1803. Foi neste dia tristemente memorável que uma grande inundação assolou os campos da Madeira e destruiu uma parte considerável da cidade, causando não somente enormes prejuízos materiais mas também a perda da vida de alguns centenares de pessoas. Pode sem duvida considerar-se a maior calamidade que tem ferido esta ilha no largo período de cinco séculos. Longe iríamos se quiséssemos fazer uma descrição pormenorizada desta tremenda catástrofe e por isso nos limitamos a traçar umas breves notas, rapidamente colhidas nas crónicas do tempo.
Tinham caído algumas chuvas, com várias intermitências, nos dez ou doze dias que precederam o 9 de Outubro de 1803. Neste dia, pelas 8 horas da manhã, começou a cair no Funchal uma chuva não muito copiosa, que se manteve inalteravelmente até ás 8 horas da noite, mas nada fazia recear que estivesse iminente uma tão terrível  inundação. Principiou então a ouvir-se o ribombar do trovão e a chuva, acompanhada de algum vento, caía já em verdadeiras catadupas. Ás 8 horas e meia as águas das ribeiras galgavam as suas margens e espalhavam-se com grande ruído pelas ruas laterais, começando a sua obra de destruição e de morte. Estava-se em pleno dilúvio.
É indescritível o pavor que se apossou dos habitantes, que maior se tornou ainda pelo inopinado do acontecimento, que a um grande numero apanhou de surpresa e sem possibilidade de pôr-se ao abrigo do perigo que a todos ameaçava. A morte surpreendeu a muitos na fuga, arrastados pela violência das correntes ou atingidos pelas derrocadas das casas e paredes que se desmoronavam.
Foi o bairro de Santa Maria Maior o mais sacrificado pela tempestade. A ribeira de João Gomes, com a abundância e violência das águas, rebentou em três diversos pontos, formando outras tantas impetuosas correntes que causaram os maiores estragos e vitimaram algumas dezenas de pessoas. Ruas inteiras e inúmeras casas de habitação e outros prédios foram arrastados para o mar, incluindo a igreja paroquial, conhecida pelo nome de Nossa Senhora do Calhau e que ficava na margem esquerda da ribeira, entre as actuais rua de Santa Maria e rua Nova de Santa Maria. Numa casa desta rua ficaram soterrados 21 indivíduos e num prédio do Pelourinho morreram um súbdito inglês e 15 pessoas de família. Calcula-se que só no bairro de Santa Maria Maior tivessem perecido cerca de 200 pessoas por ocasião da aluvião.
Os prédios marginais da ribeira de Santa Luzia também sofreram bastante. Acima da ponte do Bom Jesus as águas tomaram novo curso por uma e outra margem daquela corrente e, sobretudo na rua dos Ferreiros, causaram estragos consideráveis, tendo-se abatido diversas casas de habitação e lojas de comercio. O mesmo aconteceu na rua dos Tanoeiros e a vários prédios que ficavam na margem esquerda daquela ribeira e que formavam a rua Direita, prédios que foram arrastados pela violência da corrente.
Diz uma relação coeva do acontecimento: "Ruas inteiras desapareceram com seus habitantes e outras inundadas de água e lama deixaram os proprietários e inquilinos reduzidos á extrema indigência. Uma grande parte da freguesia de Santa Maria
Maior, assim como a sua igreja, a mais antiga da cidade, não existem com uma boa porção dos seus infelizes moradores: o resto disperso cá e lá, inundado e abandonado, oferece aos olhos do homem sensível um objecto de dor, de ruína e consternação. As ruas chamadas Direita, Tanoeiros, Valverde, Santa Maria, Hospital Velho e outras foram ao mar com uma incrível multidão de habitantes”.
Fora do Funchal, as povoações que mais sofreram com a horrível inundação foram Machico, Santa Cruz, Campanário, Ribeira Brava e Calheta, tendo sido relativamente pequenos os prejuízos causados nas freguesias do norte da ilha.
Com respeito á vila de Machico, lê-se o seguinte no arquivo da respectiva igreja paroquial: “...demoliu a muralha da ribeira, abateu a ponte e invadiu a vila de tal sorte que chegaram as águas á altura de três côvados na igreja e em todas as ruas. Esta inundacão prometeu a todos a morte; mas um prodígio evidente fez que se salvassem todos, excepto catorze pessoas que pereceram arrastadas pelas águas e aterrados nas casas”. Também demoliu a antiga e histórica capela do Senhor dos Milagres, tendo a respectiva imagem sido encontrada dias depois, no alto mar, por uma galera americana, que a fez depositar na Sé do Funchal.
Foram igualmente consideráveis os estragos que a aluvião produziu nas outras freguesias citadas, onde também houve a perda de muitas vidas.
São bastantes discordes as informações contemporâneas dos acontecimentos, com relação ao numero de pessoas que sucumbiram, vitimas daquelas inundações, chegando uma narrativa do terrível caso a computar em cerca de mil os indivíduos mortos e desaparecidos. Parece não estar muito distanciado da verdade quem fixar em seiscentos o numero aproximado dos que morreram, sendo a maior parte no concelho do Funchal.
Era então governador e capitão general D. José Manuel da Câmara, que fez publicar  em demora um edital adoptando as imediatas e prontas providencias que as  circunstancias de momento aconselhavam. O primeiro cuidado das autoridades foi procurar abrigo para os que tinham ficado sem casa de habitação e que eram em numero muito avultado. Os edifícios públicos, varias repartições de serviço do estado, muitas dependências das igrejas, dos quartéis e das fortalezas e ainda bastantes casas particulares foram destinadas a dar alojamento provisório àqueles indivíduos. Entre as medidas tomadas pelo governador, destaca-se a da absoluta proibição de serem elevados os preços dos géneros de consumo, sob pena de severos castigos infligidos aos transgressores.
A principal causa dos males produzidos pela aluvião foi a falta do encanamento das ribeiras. Embora tardiamente, resolveu o governo da metrópole realizar esse tão desejado melhoramento, enviando á Madeira o brigadeiro Reinaldo Oudinot encarregado de dirigir os respectivos trabalhos e que aqui chegou a 19 de Fevereiro de 1804. Revelou a maior competência no desempenho do cargo em que fora investido e
nele desenvolveu uma pasmosa actividade, conseguindo num período relativamente curto de tempo fazer o encanamento das três ribeiras que atravessam o Funchal. Em Dezembro de 1800, comunicava ele ao governo central que, a pesar dos grandes temporais e fortes invernias que pouco antes houvera, as muralhas tinham resistido ao embate violento das águas e oferecido uma prova evidente da solidez da sua construção.
Oudinot morreu nesta cidade a 11 de Fevereiro de 1807 e em memória dos seus serviços foi dado o seu nome á rua que fica na margem esquerda da ribeira de João Gomes, entre o Campo da Barca e a praça dos Lavradores.
Um pormenor interessante: tendo ficado de pé a capela-mor da igreja de Nossa Senhora do Calhau, mandou a provisão régia de 12 de Março de 1805 que ela se conservasse no mesmo estado em que a deixara a aluvião, como lembrança, para os vindouros, do acontecimento que mais funesto fora para os habitantes desta ilha. Em Dezembro de 1835 foi demolida parte da igreja que a aluvião respeitara e ali se construiu o mercado União, que há pouco se destruiu para o alargamento da rua que ali passa.
 
 
26 de Outubro de 1815. Depois da grande aluvião de 9 de Outubro de 1803 foi talvez a maior que tem assolado esta ilha. Numa representação que, sôbre os estragos causados por esta inundação de 26 de Outubro de 1815, dirigiu a câmara municipal do Funchal ao Príncipe Regente D. João, se afirma que esta foi *incomparavelmente maior do que a aluvião de 1803+, mas, nem pelo numero de vitimas nem pelos prejuízos que causou, atingiu as proporções da outra, a pesar das enormes perdas que acarretou aos habitantes do Funchal.
Como em outras ocasiões aconteceu, foram as correntes impetuosas das ribeiras que ocasionaram os maiores prejuízos. Especialmente nalguns pontos das margens das ribeiras que não tinham muralhas a ampararem e a dirigirem o curso das águas, saíram estas fora do seu leito, galgaram os terrenos marginais e abriram novo caminho, através das ruas e casas, causando não só incalculaveis estragos, como produzindo o maior pânico entre os habitantes, alguns dos quais foram vitimas do ímpeto indomável da corrente. Foi o que aconteceu com as águas da ribeira de S. João que, procurando novo percurso, arrastaram na sua violência cerca de vinte casas desde a ponte de S. Paulo, ao fim da rua da Carreira, até á foz da mesma ribeira.
Nas ruas marginais da ribeira de Santa Luzia, também foram grandes os estragos, ficando danificadas algumas casas e em alguns pontos as muralhas da mesma ribeira.
Por toda a ilha houve prejuízos consideráveis e morreram várias pessoas, arrastadas pela violência das correntes.
Os horrores da grande aluvião de 1803, ainda bem presentes na memória de todos, fizeram aumentar o pânico nos habitantes, que, na sua grande maioria, julgaram que não havia possibilidade de escapar á morte, que para eles parecia inevitável.
 
28 de Outubro de 1842. Havia quinze dias que quasi interruptamente caia um pequeno orvalho.
As 9 horas da manhã do dia 24 de Outubro as chuvas eram já abundantes, e ás 3 horas da tarde as águas pluviais caiam a torrentes. As águas das ribeiras saíram dos seus leitos e espalharam-se impetuosamente pelos terrenos marginais, causando grandes estragos.
Ficaram completamente inundadas as ruas do bairro de Santa Maria Maior, o Pelourinho, a rua dos Medinas e ainda outras, chegando a água a invadir os segundos e terceiros andares das casas. Em muitas ruas da cidade os barcos navegavam para a custo salvarem muitas famílias que imploravam misericórdia dos últimos andares e telhados. Por toda a parte se ouviam gritos de terror. Um dos homens a quem mais se
deveu a salvação de muitos infelizes inundados foi o cidadão Joaquim Dias de Almeida, mas houve muitos outros que se distinguiram, como nessa época fizeram menção o Imparcial e o Defensor, jornais do Funchal.
As calçadas de Santa Clara, do Pico, Bela Vista e Incarnação foram convertidas em caudalosas ribeiras. O bairro do Cemitério dos Inglêses ficou despovoado, sendo todos os seus moradores acolhidos e agasalhados, com todos os confortos, por uma proprietária abastada, que residia no fim da rua da Bela Vista.
Uma grande parte da cidade ficou destruída e as casas arruinadas até aos alicerces.
Muitas famílias remediadas ficaram pobres. Foi um prejuízo de centenares de contos de reis.
No dia 26, dois dias depois, o vento sul fez desencadear no porto do Funchal, uma medonha tempestade.
As ondas embravecidas saltavam as muralhas da Pontinha e por vezes lamberam a esplanada do Ilhéu, vindo durante a tarde despedaçar-se nos rochedos da praia do Funchal, dez ou onze embarcações, sendo os tripulantes e guardas, que se achavam a bordo, salvos milagrosamente pelo guarda da alfândega Carvalho e por uns marítimos arrojadissimos, distinguindo-se sempre nestas catástrofes Joaquim Dias de Almeida.
17,18,19 e 20 de Novembro de 1848. Houve nestes dias grandes inundações, principalmente no concelho de Sant'Ana, sendo arrastadas pelas águas muitas bemfeitorias produtivas e importantes. No Funchal as águas das ribeiras correram com violência, mas, a pesar de copiosissimas, não produziram estragos sensíveis.
 
5 e 6 de Janeiro de 18596. Em virtude de chuvas abundantissimas, trouxe a corrente da Ribeira de João Gomes muito entulho que sobrepujou os mainéis entre a foz e o Campo da Barca. Não podendo as águas correr livremente, foram inundar a R. de Santa Maria, as travessas que a cortam, a R. do Ribeirinho de Baixo e o largo do Pelourinho, fazendo em todos estes pontos grandes destroços. A Ribeira de Santa
Luzia não causou prejuízos, embora ficasse também entulhada, mas a de S. João fez não pequenos estragos, principalmente nas proximidades da capela. Na Ribeira Brava, na Tabua, na Serra de Água, na Ponta do Sol, no Paul do Mar e noutras localidades houve também grandes devastações produzida pelas águas.
1 de Janeiro de 1876. As inundações deste dia só causaram prejuízos notáveis na freguesia da Madalena.
2 e 3 de Outubro de 1895. A aluvião que se deu nestes dois dias produziu grandes estragos nas freguesias de S. Vicente, Faial, Ponta Delgada, Boa Ventura e Seixal. Nesta ultima freguesia morreu o proprietário Manoel Inisio da Costa Lira. As ribeiras do Funchal trouxeram muita água.
 
8 e 9 de Novembro de 1901. As chuvas abundantissimas que nestes dois dias caíram no Funchal, inundaram as ruas e caminhos, danificaram muitos destes e provocaram alguns desmoronamentos, principalmente na Levada de Santa Luzia.
 
25 e 26 de Fevereiro de 1920. Nestes dois dias fez sentir um violento temporal de vento e chuva que causou inúmeros prejuízos em toda a ilha. As ribeiras que atravessam a cidade, embora trouxessem muita água, não chegaram a trasbordar, mas houve inundações em vários sítios, devido á abundância das chuvas e aos ribeiros da Nora, do Til e dos Louros terem ficado obstruidos. No bairro de Santa Maria chegaram a andar barcos nas ruas para conduzir pessoas de uns para outros pontos, e diz-se que e toda a ilha ficaram mais de 500 pessoas sem abrigo, sendo incalculaveis os destroços causados pelo vento N. W. no arvoredo, nos canaviais e em muitas outras culturas. No caminho do Lazareto morreu um indivíduo que se dirigia de noite para sua casa e no molhe da Pontinha morreu um outro que trabalhava no Cabrestante, sendo tal a impetuosidade do vento no dia 25 e parte do dia 26, que era perigoso transitar
mesmo nas ruas da cidade. No dia 25, de tarde, foi suspenso, por causa do vento, o serviço de automóveis no Funchal.
A vila da Ribeira Brava correu grande risco de ser destruída pelas águas, tendo saído a imagem de S. Bento em procissão e havendo depois preces na igreja paroquial. Em Machico, Santa Cruz, S. Vicente e Camacha registaram-se importantíssimos prejuízos, morrendo uma mulher e uma criança nesta ultima freguesia.
Desapareceram, com os respectivos tripulantes, alguns barcos de pesca de Câmara de Lobos, e o barco Arriaga, do Porto Santo, que conduzia 16 passageiros, foi impelido para o sul pelo temporal, sendo encontrado pelo vapor inglês Andorinha, que tomou os passageiros, arribando o barco ás Selvagens.
No dia 28 voltou a chover torrencialmente e no dia 2 de Março soprou de novo com grande violência o vento N. W., havendo também fortes aguaceiros, que duraram até á madrugada do dia 3.
 
5 e 6 de Março de 1921. Caíram nestes dias abundantes chuvas, acompanhadas de trovoada, em toda a ilha, havendo inundações e estragos em Machico, Ribeira Brava, etc., etc.. Em Machico as águas subiram nalguns pontos quasi ao primeiro andar das casas, e na Ribeira Brava morreram quatro crianças, sendo três em virtude do desmoronamento dum prédio e uma arrastada pelas águas.
Além das doze aluviões que ficam mencionadas, colhemos noticia, num antigo manuscrito, que no ano de 1611 houve uma grande enchente no Funchal, que, entre os notáveis estragos que causou, se conta o de ter destruído em grande parte a igreja paroquial da freguesia de Santa Maria Maior que então ficava na rua que hoje tem o nome de Hospital Velho. Procedeu-se depois á construção duma nova igreja nas imediações do actual fontanário chamado do Calhau, e que foi arrastada para o mar pela aluvião de 1803.
Também temos noticia doutra aluvião que se deu no ano de 1707 e que causou consideráveis prejuízos em toda a ilha.
 
 
O Elucidário Madeirense pode ser encontrado na Biblioteca Pública Regional da Madeira.
 
Eis os links directos para download dos volumes em “pdf”:
 
Volume I

 

 

 
Volume II

 

 

 
Volume III

 
Resta saber porque havendo conhecimento de que ciclicamente isto acontece, o engenho humano não se precaveu.
De qualquer modo e posto isto terão que tomar medidas para que tal não se repita e isso terá obrigatoriamente que passar por grande investimento em estruturas de controlo, orientação e contenção de águas.

 

 
 

 

 
 

 

publicado por portuga-coruche às 01:10
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Pirata informático apelidado de «Robin dos Bosques»

Na Letónia
 
Na Letónia um pirata informático revelou à televisão do país detalhes financeiros sobre bancos e empresas estatais, sendo já alcunhado de «Robin dos Bosques»

 

O pirata informático que usa o nome de «Neo», personagem principal do filme Matrix, foi passando detalhes sobre as instituições financeiras e as empresas estatais via Twitter à estação de televisão, referindo que esta acção tem como objectivo desmascarar os responsáveis pela crise financeira que o país atravessa.

Os dados passados à estação de televisão incluem detalhes sobre os pagamentos aos gestores bancários, revelando que as instituições financeiras não efectuaram os cortes nos salários dos seus gestores, que tinham anunciado publicamente ir fazer. No que se refere às empresas estatais os dados mostram que estas pagaram, secretamente, bónus aos seus gestores.

O hacker em causa diz pertencer a um grupo denominado «4º Exército Vigilante do Povo», que conseguiu fazer o download de mais de sete milhões de documentos confidenciais relativos ao pagamento de impostos, proveniente do departamento de impostos da Letónia.
 

 

 

 

in Sol

 

Alguém de coragem e com princípios! Cá em Portugal teria muito com que se ocupar.

 

publicado por portuga-coruche às 01:10
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Sexta-feira, 26 de Fevereiro de 2010

Agravamento das cheias no Ribatejo

 

As barragens espanholas e a de Castelo de Bode aumentaram os caudais lançados no rio Tejo nas últimas horas, o que veio alterar os cenários das cheias, durante o dia de hoje, sexta-feira. O Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo, continua no nível de Alerta Amarelo, depois de ter sido accionado pelo Governo Civil no dia 22.

A evolução meteorológica nos próximos dias será caracterizada pela passagem de superfícies frontais de até ao dia de sábado, altura em que o continente será influenciado pela passagem de uma depressão de forte actividade localizada ao largo do litoral Oeste, que poderá provocar ventos muito fortes.

Perante esta situação, a Protecção Civil aponta como cenário previsível o agravamento da submersão do Cais de Tancos em Vila Nova daBarquinha e a submersão do Cais do Arrepiado na Chamusca; a submersão da zona baixa de Vila Nova Barquinha.

Durante a manhã de hoje, sexta-feira, verifica-se o agravamento da área inundada na zona baixa de Constância, a submersão da EN368-1, Chamusca – Vale de Cavalos.

Durante a tarde de sexta-feira, verifica-se a submersão da estrada municipal entre Santarém – Caneiras, a submersão da EN365 em Assacaias, entre a Ribeira de Santarém e Alcanhões. No início da noite de sexta-feira, deverá veirificar-se o galgamento do descarregador das Ómnias.

No Município de Constância verifica-se a inundação da parte baixa da vila de Constância, parte do jardim junto ao rio e parque de estacionamento, estrada do campo e via junto à Casa de Camões.

No Município de Vila Nova da Barquinha, o cais de Tancos está submerso.

No Município da Golegã, encontra-se submersa a EN365 Quinta da Broa/ ponte do rio Almonda.

No Município de Alpiarça, submersão da EM 1369 Alpiarça/ Torrinha (estrada do campo).

No Município de Santarém, submersão da EM entre Pombalinho e Reguengo do Alviela, submersão da EN365 com isolamento da povoação de Reguengo do Alviela, submersão da EM que liga Ribeira de Santarém e Vale de Figueira, submersão da EN365 na Ribeira de Santarém, junto à fonte de Palhais.

No Município do Cartaxo, submersão da EN114-2 Setil/ Reguengo.

No Município de Coruche, submersão do caminho municipal entre a EN 114-3 (freguesia de Coruche e Fajarda) e a EM 515 (freguesia do Biscainho), estrada de campo, submersão do caminho municipal entre a EN 114-3 (freguesia de Coruche e Fajarda) e a EN 119 (de ligação para Biscainho ou rotunda do Monte da Barca (estrada de campo), ambos por influência do rio Sorraia.

No Município de Benavente, submersão da EM 1456 entre Benavente e a Recta do Cabo (estrada do campo), por influência do rio Sorraia.

 

in O Ribatejo

publicado por portuga-coruche às 18:30
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Norte e Centro do país em alerta vermelho

O Instituto de Meteorologia lançou um alerta vermelho para sábado em dez distritos do Norte e Centro do país devido à intensidade do vento. Este é o alerta mais grave de uma escala de cinco níveis.

O mau tempo chega na próxima madrugada, mas o alerta é válido até à meia-noite de sábado. De acordo com o Instituto de Meteorologia (IM), uma depressão que se encontra a oeste da ilha da Madeira vai deslocar-se “rapidamente para Nordeste ao longo da costa, atingindo com maior intensidade as regiões do litoral Norte”.

O IM informa que o Sul do país também será afectado, pelo que os outros distritos de Portugal Continental e a Madeira se encontram em alerta laranja.

Nos distritos afectados pelo alerta vermelho (Leiria, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Viseu, Aveiro, Vila Real, Braga, Porto e Viana do Castelo), prevê-se a possibilidade de rajadas de vento até 150 quilómetros por hora no litoral e terras altas. Existirão períodos de chuva forte, que passarão a aguaceiros na tarde de sábado.

 

in JN

publicado por portuga-coruche às 17:28
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Situação meteorológica adversa prevista para Sábado 27 de Fevereiro 2010

Acabei de receber por email um aviso do site do Instituto de Metereologia que transcrevo na integra:

 

Olá Portuga-Coruche

 

Serve este email para informar que se aproxima da Madeira e de Portugal continental uma depressão extra-tropical que deve ser acompanhada com muita atenção.
Amanhã chegará a Portugal continental e os ventos podem atingir rajadas de 150km/h no litoral e terras altas segundo o último comunicado do Instituto de Meteorologia.

Pode acompanhar em pormenor a situação no nosso fórum: http://www.meteopt.com

Aproveite e reenvie este email aos seus conhecidos para alerta-los para essa situação.

Deixamos-lhes alguns conselhos úteis para os temporais de vento:

- Evite viagens ou andar na rua
- Evite árvores, postes e outras estruturas que possam ser derrubadas
- Evite estaleiros de obras com gruas, chapas e outros objectos que podem ser arremessados
- Salvaguarde objectos das suas propriedades de modo a não causarem danos a outros

Consulte obrigatoriamente os sites das entidades oficiais como o Instituto de Meteorologia e a Protecção Civil para se manter informado dos últimos avisos e alertas :

Instituto de Meteorologia: http://www.meteo.pt
Protecção civil:
http://www.proteccaocivil.pt/


Os melhores cumprimentos
Equipa do MeteoPT.com

 

publicado por portuga-coruche às 17:05
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Câmara Municipal e Grupo Amorim aliam-se ao projecto LIMPAR PORTUGAL

 
Coruche alia-se ao Projecto Limpar Portugal

 

 
O projecto Limpar Portugal é um movimento cívico que tem como principal objectivo remover, no dia 20 de Março de 2010, todo o lixo depositado indevidamente nos nossos espaços verdes.
Através da participação cívica, pretende-se promover a comunicação e a reflexão sobre a problemática dos resíduos, do desperdício, do ciclo dos materiais e do crescimento sustentável. 

Partindo do relato de um projecto desenvolvido na Estónia em 2008, um grupo de amigos decidiu colocar "Mãos à Obra" e propor: "Vamos limpar a floresta portuguesa num só dia". Em poucos dias estava em marcha um movimento cívico que conta já com dezenas de milhares de voluntários registados.

A Câmara Municipal de Coruche, em parceria com o Grupo Amorim, decidiu apoiar e participar nesta causa com vista a que todos juntos possamos fazer de Coruche um concelho mais limpo.
O município irá disponibilizar os serviços de recolha de resíduos sólidos urbanos, que serão precisos para encaminhar o lixo encontrado e recolhido pelos voluntários, e será também responsável pela campanha de divulgação desta iniciativa.

Quem quiser ajudar como voluntário só tem que consultar o sítio do projecto na internet,
www.limparportugal.org e fazer a respectiva inscrição na página do concelho.
Cada grupo de voluntários será posteriormente dividido por freguesias, consoante o local de residência.

O projecto Limpar Portugal também está aberto a parcerias com instituições e empresas, públicas e/ou privadas, que, através da cedência de meios (humanos e/ou materiais à excepção de dinheiro), estejam interessadas em dar o seu apoio ao movimento.

Esta é uma iniciativa inserida no âmbito da Semana Verde, desenvolvida pelo Serviço de Ambiente da Câmara Municipal de Coruche.

No dia 20 de Março de 2010, por um dia, vamos fazer parte da solução, deixando de ser parte do problema.

"Limpar Portugal? Nós vamos fazê-lo! E tu? Vais ficar em casa?"
 
in Site da Câmara Municipal de Coruche
publicado por portuga-coruche às 08:08
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O espanta ladrões que acabou detido pela GNR

Sou construtor civil. Vivo e tenho a minha actividade profissional em Coruche. Li a notícia sobre os assaltos no Biscainho. Também eu, na zona da Fajarda, tenho sido vítima de frequentes assaltos nas minhas obras. Na noite de 18 de Fevereiro, andava eu a vigiar as obras em vez de estar em casa. Para minha segurança levei comigo uma espingarda que uso para tiro aos pratos e não é que de espanta ladrões passei a detido??!! Fui mandado parar por uma patrulha da GNR. Foi-me pedida a identificação do veículo e pessoal, revistaram-me a carrinha e encontraram a arma no banco de trás. Como não sou caçador nem utilizo a arma a não ser por este desespero de assaltos, a licença de uso e porte de arma encontrava-se caducada. Foi-me dada ordem de detenção. Fui para o posto da GNR como tendo cometido um crime. Ninguém que estava presente sabia o que me havia de fazer. Passadas 4 horas lá ligaram para a senhora procuradora. E foi esta a história do espanta ladrões que acabou detido. Só em Portugal!!!

 

Bruno Coelho

 

 

in O Mirante

publicado por portuga-coruche às 08:01
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Violam cabra e dono quer que casem com o animal

 

Dois jovens apanhados em Moçambique

Violam cabra e são forçados a casar com o animal

DR 

Dois jovens de Matsinho, Gondola, centro de Moçambique, foram apanhados pela polícia a manter relações sexuais com uma cabra e agora os donos do animal exigem indemnização e casamento. O caso está em tribunal.

O caso de "flagrante delito" aconteceu na semana passada, no distrito de Manica, e fonte ligada ao dono da cabra disse à agência Lusa que o mesmo exige que os jovens sejam condenados em tribunal a casar com o animal.  

Os jovens, cuja identidade não foi revelada, terão sido apanhados a manter relações com a cabra no âmbito de uma espécie de ritual satânico.

"Um dos jovens estava nu enquanto segurava a cabeça, e outro a fazer sexo com o animal", contou uma testemunha a propósito da detenção policial.  

Mário Creva, a testemunha, disse que o caso se deu numa pequena mata na zona de Mbucuta, arredores do posto administrativo de Matsinho.  

"Recebi o caso e já remeti ao tribunal. Mas os jovens serão ouvidos em juízo por furto simples qualificado e não necessariamente por prática sexual, pois a nossa Constituição não acomoda este tipo de acto", disse à Agência Lusa Leonides Mapasse. Fora do processo-crime, acrescentou o magistrado, o ofendido (proprietário da cabra) pode intentar processo civil e moral contra os dois jovens pela prática sexual com a cabra.  

 

in Correio da Manhã

 

Afinal, não percebo quem é mais parvo: se o dono do animal se os jovens violadores.

O dono quer que a vítima fique com os abusadores? Para continuar a ser abusada?

Lógico seria impedir e castigar os abusadores. Lógico seria o proprietário pedir uma indemnização por traumas infligidos ao animal.

publicado por portuga-coruche às 07:07
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Quinta-feira, 25 de Fevereiro de 2010

'Hobbit' da Indonésia, o primeiro colonizador?

 

'Hobbit' da Indonésia, o primeiro colonizador?

Estudos recentes apontam o 'Homo florensiensis', espécie descoberta em 2003 na Indonésia, como o primeiro a deixar África para colonizar outros pontos do globo

Cerca de um metro de altura, cérebro do tamanho de uma laranja, pés compridos e chatos. Os cientistas chamam-lhe "hobbit", mas não saiu de nenhum livro de Tolkien. Desde 2003 que a descoberta de ossadas de uma nova espécie está a ameaçar revolucionar a história da raça humana.

Quando um grupo de investigadores australianos começou a escavar o solo de Ling Bua, uma caverna de calcário na ilha das Flores, não podia adivinhar que estavam prestes a fazer uma das mais importantes descobertas arqueológicas de sempre. A ilha indonésia escondia, até há pouco mais de seis anos, a existência de uma espécie humana que não constava nos manuais de antropologia, o Homo florensiensis.

Desde essa altura que a descoberta tem causado uma acesa discussão entre cientistas sobre a origem desta espécie, que no início se pensava serem apenas humanos "modernos" que padeciam de doenças como a microcefalia, uma patologia que conduz a um desenvolvimento reduzido do crânio e do cérebro. Uma outra teoria rejeitava o "hobbit" como sendo uma nova espécie, dizendo que estas ossadas pertenceriam aos nossos antepassados Homo erectus , que teriam encolhido devido às condições de vida na ilha. Mas estudos recentes confirmam que se trata efectivamente de uma nova espécie. Desengane-se quem pensa que a discussão acaba aqui. Um artigo publicado ontem pelo editor de ciência do jornal britânico The Observer revela que as últimas pesquisas chegaram a conclusões no mínimo surpreendentes. A expedição liderada por Mike Morwood pode ter resultado na descoberta de um descendente directo do Homo habilis, espécie que apareceu pouco após a extinção do Australopithecus , correspondente ao primeiro estado de evolução da espécie humana.

A notícia está a deixar perplexa a comunidade científica, já que o Homo habilis viveu há cerca de dois milhões de anos, enquanto o "hobbit" se extinguiu apenas há 17 mil anos. São várias as questões que se levantam. Como poderá o "hobbit" ser descendente de uma espécie tão antiga? Como é possível que tenha migrado de África, onde vivia o Homo habilis, até à Indonésia? Os pés chatos e a pequena estatura tornavam a tarefa praticamente impossível. O que é certo é que as pesquisas mostram que o pequeno ser deixou África para colonizar parte do Sudeste asiático há mais de dois milhões de anos.

Esta teoria pode revolucionar a história da raça humana, já que até agora se acreditava que tinha sido o Homo erectus a primeira espécie a deixar o continente africano e a colonizar outros pontos do globo.

"Encontrámos uma ilha onde uma espécie foi separada do resto da evolução durante mais de um milhão de anos", explicou Morwood ao The Observer. O investigador acredita que, por ser uma região remota, a ilha das Flores concedeu uma protecção especial à espécie, que teve uma duração fora do comum, à semelhança de alguns animais que habitaram a ilha. "Houve , por exemplo, os elefantes-pigmeus e o dragão de Komodo, agora temos o Homo florensiensis."

 

 in DN Ciência

publicado por portuga-coruche às 13:51
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